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Casei com Um Massai

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Casei com Um Massai
Livro de Bolso
de Corinne Hofmann
Edição/reimpressão: 2008
Páginas: 448
Editor: 11 X 17
ISBN: 9789722518123
Colecção: Best-sellers

Este livro relata a história da autora (Corinne Hofmann) que abandonou tudo para procurar um guerreiro Massai, membro de uma tribo Samburu, por quem se apaixonou. Tudo começou numas férias ao Quénia, com o seu namorado da altura, e onde, desde a primeira vez que viu o guerreiro Massai, “praticamente nu e carregado de jóias”, se apaixonou loucamente por ele.
Este amor à primeira vista fez com que Corinne (uma empresária suiça com sucesso) abandonasse toda a sua vida de luxo e cheia de comodidades por uma vida simples na tribo Samburu e fosse viver com um homem “que nunca tinha ido à escola, não sabia ler nem escrever e mal falava inglês”. Depois de muitas peripécias para encontrar o seu homem, acabou por casar (com todos os rituais dos Samburu) e ficou a viver numa «manyatta», uma cabana feita de madeira e de excrementos de vaca, e a alimentação baseava-se em carne de cabra, chá (com muito açúcar) e leite.

Apesar de todas as diferenças (principalmente culturais) entre ela e o marido, conseguiu adaptar-se muito bem à vida na selva queniana. As dificuldades eram muitas, era uma luta diária pela sobrevivência (mesmo que quisessem não podiam comprar alimentos, porque simplesmente não existiam e a falta de água era uma constante), mas o seu amor por aquele guerreiro ultrapassava tudo isso. Lutou contra várias doenças (malária, hepatite, sarna) e sobreviveu: tinha consigo o que queria, o seu grande amor. Engravidou, esteve prestes a perder a filha (entre outras razões, já se encontrava subnutrida), mas venceu mais este obstáculo. Tinha o que precisava para ser feliz: Lketinga (o seu marido). Estava a viver o que toda a gente sonha: "um conto de fadas". Aplicava-se perfeitamente a velha frase: "amor e uma cabana".

Entretanto, a pouco e pouco, as dificuldades de relacionamento começaram a surgir. Os ciúmes daquele homem surgiram e aumentaram de tal maneira que se tornaram insuportáveis. Ele via amantes em tudo o que era sítio. A vida de Corinne tornou-se insustentável. Ela não podia dar um passo ou falar com quem quer que fosse que o marido acreditava que tinha amantes. Aquela situação tornou-se numa verdadeira obcessão, aquele homem estava realmente doente de ciúmes.

Corinne não teve alternativa senão fugir do Quénia, com a sua filha, Napirai. E terminou assim o conto de fadas.

À primeira vista estamos certos de que o desfecho seria este, afinal cada um pertencia à sua cultura, tão diferentes uma da outra. Na verdade, Corinne adaptou-se muito bem àquleles hábitos tão simples e tão desprovidos de consumismo. Preferiu, até, aquele sítio onde se dava importância a outro tipo de coisas, em vez de luxos, futilidades e afins.

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