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O gerente do Millenium BCP de Gandarela de Basto envolveu-se em confrontos físicos com o dono de um café vizinho, individuo que trava com ele uma batalha jurídica por alegados desvios de dinheiro e cliente daquele banco. GNR apreendeu um taco de basebol.
Domingos Sousa tem batalha jurídica com gerente do BCP
Os dois indivíduos deverão ser, hoje, observados no Gabinete Médico-Legal de Guimarães mas a história não está de todo esclarecida. Ontem, cerca das 8.30 horas, o gerente da agência do Millienium BCP de Gandarela, envolveu-se com Domingos Sousa, 65 anos, conhecido por "Espanhol", dono do café com o mesmo nome que fica paredes meias com o banco.
Entre os dois há um diferendo que foi julgado em tribunal e em que o comerciante acusa o bancário de extorquir dinheiro durante vários anos. Conta Domingos que, fruto do bom relacionamento, e pelo facto de ser um bom cliente do banco, o gerente lhe terá pedido dinheiro.
"Pediu-me 6 mil euros para emprestar a uma senhora que ele conhecia. Assinei papéis de acções e de seguros e ele, sem que eu me apercebesse, começou a tirar-me dinheiro da conta", diz Domingos.
Houve um processo em tribunal mas tanto na primeira instância como no recurso para a Relação de Guimarães, a Domingos Sousa não foi dada razão. O ambiente entre ambos está tão extremado ao ponto de o comerciante acusar o gerente de "se rir" quando passa pelo café. "Enerva porque está a gozar comigo", acusa.
Há dias recebeu o acórdão e leu, a certa altura, que o gerente se teria aproveitado da sua debilidade devido à morte de um dos filhos num acidente. Essa situação terá pesado no seu sentimento e, ontem, abeirou-se do gerente, que chegava à agência. "Eu disse-lhe: ó ladrão, aproveitaste-te do meu falecido filho para me roubar?". Nessa altura, e quando já estavam muito próximos, o gerente terá ripostado e perguntado se ele tinha provas.
Domingos diz que ele lhe deu um murro na cara que lhe partiu os óculos. "Eu dei-lhe um estalo e amarrei-lhe a gravata. Ele foi ao banco do carro pegar num pau castanho e depois surgiu a minha mulher e o meu filho para separar".
O bancário, que não quis falar ao JN, apresentou queixa na GNR de Celorico de Basto com uma versão diferente. Diz que foi agredido pelo comerciante com um taco de basebol. A GNR apreendeu esse objecto que lhe foi entregue pelo gerente.
Jornal de Notícias
Domingos Sousa tem batalha jurídica com gerente do BCP
Os dois indivíduos deverão ser, hoje, observados no Gabinete Médico-Legal de Guimarães mas a história não está de todo esclarecida. Ontem, cerca das 8.30 horas, o gerente da agência do Millienium BCP de Gandarela, envolveu-se com Domingos Sousa, 65 anos, conhecido por "Espanhol", dono do café com o mesmo nome que fica paredes meias com o banco.
Entre os dois há um diferendo que foi julgado em tribunal e em que o comerciante acusa o bancário de extorquir dinheiro durante vários anos. Conta Domingos que, fruto do bom relacionamento, e pelo facto de ser um bom cliente do banco, o gerente lhe terá pedido dinheiro.
"Pediu-me 6 mil euros para emprestar a uma senhora que ele conhecia. Assinei papéis de acções e de seguros e ele, sem que eu me apercebesse, começou a tirar-me dinheiro da conta", diz Domingos.
Houve um processo em tribunal mas tanto na primeira instância como no recurso para a Relação de Guimarães, a Domingos Sousa não foi dada razão. O ambiente entre ambos está tão extremado ao ponto de o comerciante acusar o gerente de "se rir" quando passa pelo café. "Enerva porque está a gozar comigo", acusa.
Há dias recebeu o acórdão e leu, a certa altura, que o gerente se teria aproveitado da sua debilidade devido à morte de um dos filhos num acidente. Essa situação terá pesado no seu sentimento e, ontem, abeirou-se do gerente, que chegava à agência. "Eu disse-lhe: ó ladrão, aproveitaste-te do meu falecido filho para me roubar?". Nessa altura, e quando já estavam muito próximos, o gerente terá ripostado e perguntado se ele tinha provas.
Domingos diz que ele lhe deu um murro na cara que lhe partiu os óculos. "Eu dei-lhe um estalo e amarrei-lhe a gravata. Ele foi ao banco do carro pegar num pau castanho e depois surgiu a minha mulher e o meu filho para separar".
O bancário, que não quis falar ao JN, apresentou queixa na GNR de Celorico de Basto com uma versão diferente. Diz que foi agredido pelo comerciante com um taco de basebol. A GNR apreendeu esse objecto que lhe foi entregue pelo gerente.
Jornal de Notícias