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Dezoito companhias de teatro do Porto sobem ao palco do São Luiz

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Out 11, 2006
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Para mostrar o teatro que se faz a norte, 18 companhias do Porto apresentam-se nas próximas seis semanas no Teatro São Luiz, em Lisboa, no âmbito de um dos projectos centrais desta temporada, 'Ciclo de Teatro do Porto?'.

Desta sexta-feira, 18 de Fevereiro, até 27 de Março, serão seis os fins-de-semana de espectáculos e debates nos vários espaços do teatro municipal lisboeta, que abrem logo às 18h30, no Jardim de Inverno, com a exibição do documentário de Margarida Cardoso Como Fazer as Coisas, apresentado no DOCLisboa em 2007 e que constitui um tratado dos medos e das fragilidades dos actores de Tio Vânia, de Anton Tchekhov, uma peça encenada por Nuno Carinhas (Assédio/Ensemble), cuja construção a cineasta acompanhou.

Comissariado por João Pedro Vaz - depois da inesperada morte de Isabel Alves Costa, a quem o então director do São Luiz, Jorge Salavisa, tinha inicialmente colocado o desafio - este ciclo pretende ser, nas palavras do actor e encenador, «um especulativo arco histórico».

Inicia-se, sábado e domingo, com um espectáculo do Teatro Experimental do Porto inserido numa homenagem ao seu primeiro director artístico, António, A Morte de Um Caixeiro-Viajante, de Arthur Miller, numa encenação de Gonçalo Amorim.

Entre 24 e 27 de Fevereiro, será a vez de o Teatro de Marionetas do Porto apresentar uma mini-retrospetiva do seu trabalho, com três espectáculos criados por João Paulo Seara Cardoso entre 1997 e 2006: Nada ou o Silêncio de Beckett, Os 3 Porquinhos e Cabaret Molotov.

Seguir-se-á, a 4 e 5 de Março, no Teatro-Estúdio Mário Viegas, a peça Ossário, de Mark Rowe, pela Assédio, que apresenta três mulheres, com três monólogos que se cruzam para contar uma história passada num território entre o pesadelo e a realidade, uma cidade na Irlanda onde a bondade não existe.

A 5 e 6 de Março, sobe ao palco do São Luiz Dueto Para Um, de Tom Kempinsky, pelo Ensemble, e entre 9 e 13, o Circolando encena dois projectos diferentes: Areia e Mansarda, o espectáculo final do ciclo Poética da Casa.

As Visões Úteis apresentam nos dias 18 e 19 o espectáculo A Comissão, de Ana Vitorino e Carlos Costa, no foyer do Jardim de Inverno, ao passo que nos mesmos dias, As Boas Raparigas Vão Para o Céu, As Más Vão Para Todo o Lado propõem Libração, de Lluïsa Cunillé, no Teatro-Estúdio Mário Viegas.

Mão na Boca, de Joana Providência, sobe ao palco da sala principal do São Luiz a 19 e 20 de Março, numa produção do Teatro do Bolhão.

No dia 27 de Março, comemora-se a Tarde Mundial do Teatro, com A Fábrica da Rua da Alegria - Os Emergentes do Porto?, as mais jovens companhias do Porto, que apresentarão espectáculos simultâneos em vários espaços do São Luiz. Participam o Teatro do Ferro, Teatro Meia Volta e Depois à Esquerda Quando eu Disser, Teatro do Frio, Palmilha Dentada, Companhia Erva Daninha, Radar 360º, Tenda de Saias e Pele.

Aos sábados à tarde, haverá conversas sobre o teatro que se faz no norte do país, nas sessões da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, que decorrem no Jardim de Inverno.

E a concluir o ciclo, uma festa: Lie Act - Theatre For the Ear, dos Noise R Us, também no Jardim de Inverno. Trata-se de um concerto-performance de música electrónica, experimental, pop e electroacústica.

Lusa /SOL
 
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