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A cotação da gasolina refinada nos mercados internacionais caiu, esta semana, 47 euros por cada tonelada métrica o que deverá trazer uma descida nos preços em bomba em Portugal, isto se a Galp reflectir esta descida na refinação nacional.
Quando a 7 de Março a Galp subiu o preço da gasolina em dois cêntimos, estava a reflectir uma subida de cerca de 18 euros na cotação internacional da gasolina (ou seja a diferença entre os 688,3 euros de média da semana de 21 a 25 de Fevereiro e os 706,2 euros de média da semana de 28 de Fevereiro a 4 de Março).
Ou seja, se a Galp descer o preço na mesma proporção com que subiu o preço do litro de gasolina deverá descer 5 cêntimos.
A cotação média da gasolina 95 nos mercados serve de referência à única empresa que refina em Portugal - a Galp - e nesta semana foi de cerca 670 euros cada tonelada métrica, menos 47 euros que a média de 717,8 euros da semana passada.
O preço do gasóleo também poderá descer, já que a cotação média do gasóleo esta semana foi de 706,4 euros por tonelada métrica, abaixo dos dos 711,2 euros da semana anterior. Tal como na gasolina, quando a Galp subiu em 3 cêntimos o preço do litro de gasóleo, fê-lo a 7 de Março a reflectir uma subida da 705 para 711 euros.
A média nacional do preço da gasolina 95 foi nesta semana a mais alta de sempre: 1,558 euros, acima da média da semana de 18 de Julho de 2008.
No gasóleo, a média do preço do litro foi de 1,406 euros, ainda abaixo do máximo histórico de 1,428 de 11 de Julho de 2008.
Desde o mês de Novembro, o litro de gasolina já subiu em média 19 cêntimos, enquanto o litro de gasóleo já subiu em média 24,1 cêntimos.
Esta semana, o antigo presidente da Autoridade da Concorrência considerou que em Portugal os preços dos combustíveis "sobem como um foguetão e descem como uma pena", um cenário típico "de mercados oligopólicos em que há barreiras à importação".
Num período de 17 semanas analisado pela Lusa a partir de Setembro do ano passado, os preços da gasolina 95 subiram na bomba todas as semanas à excepção de quatro vezes, enquanto nos mercados internacionais as cotações deste combustível desceram sete vezes.
Jornal de Notícias