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História da Segurança Privada!

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A necessidade de protecção, existe desde que o homem surgiu no planeta. Machados de pedra, lanças, arcos, e esconderijos em cavernas, eram os métodos utilizados por nossos ancestrais. Eles formavam grupos compostos pelos mais dotados fisicamente, para protecção das suas famílias, sempre ameaçadas por grupos rivais que tentavam conquistar seus territórios, saquear seus bens, roubar suas mulheres e filhos, escravizar ou exterminar seu povo. Com a evolução do mundo, os riscos foram aumentando e já no século XVI, na Inglaterra, surgiam os primeiros “vigilantes”. Eram pessoas escolhidas por serem hábeis na luta e no uso da espada, remuneradas por senhores feudais, com os recursos dos impostos cobrados aos cidadãos. Mas foi no século XIX, em 1852, que, devido às deficiências naturais do poder público, os americanos Henry Wells e Willian Fargo, criaram a primeira empresa de segurança privada do mundo. A WELLFARGO. Essa empresa tinha como objetivo, escoltar diligências de cargas ao longo do rio Mississipi. Já em 1855, o detetive policial de Chicago, Allan Pinkerton, fundou a PINKERTON´S, que fazia o serviço de proteção das estradas de ferro. Na época, as instituições bancárias já estavam em pleno desenvolvimento e Perry Brink, fundou em Washington no ano de 1859, a BRINK´S , que, inicialmente fazia a proteção de transportes de cargas, e, em 1891, fez o primeiro serviços de segurança de transporte de valores.
 
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Pinkerton!

A Agência Nacional de Detetives Pinkerton foi uma agência investigação e segurança particular fundada nos Estados Unidos da América em 1850 por Allan Pinkerton, detective que ficou famoso ao frustrar uma conspiração para o assassinato do presidente Abraham Lincoln. A maior parte dos contratos da Pinkerton girava em torno de evitar que grevistas (principalmente líderes sindicais) ocupassem ou se aproximassem das fábricas em que trabalhavam. O incidente mais famoso da agência nessa área de actuação foi o da greve de Homestead de 1892, quando centenas de agentes da Pinkerton forçaram truculentamente o fim de uma greve, matando 11 pessoas. Também participou de muitas ações famosas nas greves das indústrias metalúrgicas e de carvão nas regiões leste e central dos E.U.A, e nas greves das ferrovias no sul e no meio-oeste.
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O logotipo da agência era um olho circundado pela frase We never sleep (em português, "nós nunca dormimos") e inspirou o termo «private eye», sinónimo de detective particular. Na década de 1870, a agência foi contratada para investigar sindicalistas que trabalham em minas da companhia Philadelphia and Reading. Enviaram o agente James McParland para se infiltrar numa sociedade secreta dos trabalhadores, a Molly Maguires. Usando o pseudónimo James McKenna, o agente conseguiu adentrar e desmantelar a sociedade. A notícia do facto inspirou o conto "O Vale do Medo", escrito pelo romancista Sir Arthur Conan Doyle. Agentes da Pinkerton também foram contratados para perseguir foras-da-lei famosos do Oeste americano, tais como Jesse James, Reno Brothers e a Wild Bunch (gangue formada por Butch Cassidy e Sundance Kid, entre outros).

Actualmente o nome Pinkerton é uma marca registada da Companhia Securitas AB, que possui uma subsidiária chamada Pinkerton Consulting & Investigations Inc.
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Segurança Privada na Europa!

Na Europa, a vigilância é um subproduto da revolução industrial e aparece na segunda metade do século XIX, um pouco por toda a parte, mas com grande incidência em Inglaterra e França, principalmente. Nesta época será necessário entender que a industrialização levou à feitura de bens em larga escala, sua armazenagem em condições menos boas ou precárias, e para além dos furtos, que sempre existiram, havia ainda o perigo maior dos incêndios. A necessidade de vigilância enquanto trabalho específico nasce exactamente destes pressupostos. A partir do início de 1900 a vigilância cresce nos E.U.A. com outras empresas e estende-se por toda a América do Norte e desta, para a América Latina. Só muito mais tarde, passados quase 100 anos (em 1996) é que uma empresa Americana, a Pinkerton aposta na Europa, havendo já nessa altura muitas empresas de vigilância activas. Portanto, a vigilância como protecção de pessoas e bens na Europa, tem início por volta do ano de 1920, alargando os seus horizontes para o Norte e Sul, nos anos seguintes.
 
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Segurança Privada em Portugal!

Em Portugal, a primeira empresa de vigilância que se conhece em actividade, dá pelo nome de Custódia - Organização de Vigilância e Prevenção, lda., com escritura feita no cartório de Sintra, em 17 de Maio de 1965. (Ver DR nº147 – III Série de 24 de Junho de 1965). Foi fundada por suecos que eram na época, (alguns ainda o serão) accionistas da Securitas BV da Suécia. Durante os seus dois primeiros anos manteve o nome, depois chamou-se Custódia/Securitas ainda durante um ano e depois, veio a chamar-se, já em 1975/76, Securitas-Vigilância e Alarmes, SARL. Hoje, como se sabe é Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança, SA.

Por volta dos anos 80 dá-se a proliferação das empresas de vigilância, e tudo leva a crer que o motivo para tal crescimento tenha sido a criminalidade do pós 25 de Abril. Algumas dessas empresas eram formadas por ex-empregados da Securitas, umas maiores e outras menores, ficando na nossa memória nomes como a Ronda, a Sonasa, Grupo 8, Transegur, e outras mais. Na década de 90 aparecem no mercado empresas de vigilância que nada têm a ver com a Securitas, e apenas para citar alguns nomes conhecidos, a Prossegur espanhola, a Charon da Sonae (ou a ela ligada), a 2045 relacionada com ex-comandos, etc. A falta de disciplina e de ética profissional sobre as leis do mercado, que se manifestaram em muitas empresas, levaram ao aparecimento da figura do Estado como entidade reguladora, através do MAI-Ministério da Administração Interna e de associações de empresas de vigilância como a AESIRF e a AES. Por outro lado, a competitividade agressiva do mercado da vigilância tem levado a que, algumas empresas tenham adquirido outras para manterem determinadas carteiras de clientes, e com isso, tenham igualmente dispensado muitos colaboradores, que é o mesmo que dizer, deitado fora muito investimento, muito conhecimento e experiência adquirida. Nota-se principalmente nas empresas grandes uma lacuna no que respeita à cultura empresarial, ao amor à camisola, que será por outras palavras, a perca da alma que fazia vibrar as empresas por dentro e igualmente, dentro de cada colaborador, levando-as ao sucesso. Cada vez é mais difícil entrar para uma empresa de vigilância pois exige-se tudo aos candidatos. Algumas coisas será por força do MAI outras, por exigência da empresa e enquanto isto, a empresa é cada vez mais despersonalizada, e um empregado, ao qual se exige a melhor colaboração, é apenas um número para a sua chefia. É pena.

Voltando ao contexto português a vigilância torna-se necessária nos anos 60 por questões da prevenção do fogo, algum furto interno, desperdício de recursos de energia eléctrica e de água, para além da presença humana sempre permanente. Por volta dos anos 70 aparecem no mercado os alarmes que propõem aos clientes em geral o binómio homem/tecnologia, muito útil e eficaz quando é de facto pensado para a prevenção efectiva, ou seja, alguém está no terreno para acudir de imediato. Nos anos 70 ainda, por força igualmente do crime generalizado, começa a florescer o serviço de transporte de valores. O mercado da segurança em Portugal tem vindo a conhecer uma expansão sem precedentes, permitindo às empresas mais apetrechadas, e com maior variedade de serviços e produtos, tomar a liderança, do mercado.

Actualmente, os serviços de vigilância se dividem em duas grandes áreas: A humana e a técnica:
- A humana, com a vigilância em geral e os transportes de valores; a protecção e acompanhamento de pessoas; a protecção de recintos desportivos; a protecção de bares e discotecas e/ou recintos com pista de dança.
- A técnica, com os sistemas de detecção de intrusão; detecção e extinção do fogo; circuitos fechados de TV e controlo de acessos.
 
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Securitas!

A Securitas é um líder com conhecimento aprofundado, na área da Segurança. Contam com aproximada-
mente 280.000 Colaboradores em 45 países: América do Norte, América do Sul, Europa, África, Médio Oriente e Ásia. Focam a sua actividade na prestação de soluções de segurança que se enquadrem nas necessidades específicas de cada Cliente. A chave de sucesso da sua filosofia é o Conhecimento. A Securitas protege residências, locais de trabalho e a sociedade. Podem responder a desafios de segurança únicos e específicos com que os Clientes se deparem, adequando a oferta de acordo com as suas exigências específicas. Os serviços prestados são Vigilância Especializada, Vigilância Mobile, Monitorização e Consultoria e Investigação:
- Serviços de Vigilância Especializada:
- Soluções de Segurança para um leque de áreas de negócio, tais como Banca e Seguros, Retail, Energia, Saúde, Administração Pública, Educação e Serviços, Indústria, Multinacionais, Segurança Marítima e Logística, Transportes Públicos e Hotelaria e Turismo. As soluções e serviços são definidos à medida de cada local e situação, tendo em conta as necessidades individuais de cada Cliente.
- Serviços de Vigilância Mobile: Soluções a um preço acessível, direccionadas para negócios de dimensão pequena/média que necessitam de segurança prestada geralmente no período pós-laboral, a um custo inferior ao de uma solução de segurança especializada (permanente).
- Monitorização de Alarmes: A Securitas presta serviços de monitorização a empresas, residências e a particulares. Os serviços incluem monitorização de alarmes, verificação de ocorrências e serviço de piquete de intervenção.
- Consultadoria e Investigação: A prestação de serviços de Consultadoria e Investigação é efectuada pela Pinkerton, uma Empresa subsidiária do Grupo Securitas.
Dados adicionais:
Dimensão: Empregam cerca de 280.000 pessoas em 45 países. Em 2009, as vendas totais do Grupo Securitas ascenderam a 6.4 mil milhões de €. A sua quota de mercado mundial nos serviços de Segurança Privada (em outsourcing) é de aproximadamente 11 %. Os Serviços de Vigilância Especializada, a nível Europeu, apresentam uma quota de mercado de 18%, enquanto que os Serviços de Vigilância Mobile e Alert Services apresentam uma quota de mercado de 16%.
Mercados e organização: A Securitas opera na América do Norte, América Latina, Europa, Médio Oriente, África e Ásia. Organizam as suas operações, por meio de uma estrutura horizontal e descentralizada através das seguintes áreas:
- Serviços de Segurança - América do Norte;
- Serviços de Segurança - Europa;
- Serviços de Vigilância Mobile e de Monitorização;
A Securitas AB na Bolsa: As acções da Securitas AB estão cotadas na Bolsa de Valores de Estocolmo, desde 1991, actualmente designada NASDAQ OMX Estocolmo.
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Securitas a Nível Nacional e Internacional!

A Securitas – Serviços e Tecnologia de Segurança S.A, está presente em Portugal, bem como nas Regiões Autónomas, através de 9 Filiais que, ao nível local, são responsáveis por assegurar uma eficaz prestação de serviços aos Clientes da Empresa. A Securitas Portugal é, desde 1970, membro da LIGUE INTERNACIONALE DES SOCIÉTES DE SURVEILLANCE, com sede em Berna, Suíça. Para o cumprimento das suas actividades, a Securitas dispõe dos Alvarás MAI N.º 22 A (2004.11.25); N.º 22 B e C (1999.03.04) ; n.º 22 D (2001.02.07).
1966
- Securitas - 1ª empresa de segurança privada em Portugal.
- Prestação de Serv. Vigilância tem início em Lisboa.
1970
- Início de actividade da Filial do Porto.
- Securitas torna-se membro da “Ligue Internationale des Societés de Surveillance” (Suiça).
1976
- Início da comercialização e instalação de Sistemas de Alarme.
- Estabelecimento de várias Filiais no País.
1978
- Início das operações de Transporte de Valores.
1982
- Criação do primeiro Centro de Formação, em Lisboa.
1988
- Início - Serv. Tratamento de Valores e Apoio a ATM’S.
1994
- Aquisição da Ronda
1996
- Aquisição da Sonasa / Sotecnasa
1998
- Aquisição da Activa
1999
- Incorporação da Pinkerton, após aquisição deste Grupo, nos EUA.
- Aquisição da Sonasa MA (Madeira e Açores)
2001
- Focalização específica nas três áreas de negócio – Vigilância Humana, Segurança Electrónica, Transporte e Tratamento de Valores.
- Obtenção da Certificação do Sistema da Qualidade em conformidade com a Norma NP EN ISO 9002.
2003
- Especialização e segmentação na prestação de Serviços. Formação específica para os diferentes segmentos.
- Sistema de Gestão da Qualidade - Transição da Norma NP EN ISO 9002 para a Norma NP EN ISO 9001.
2006
- Projecto “Sunflower” – Cotação de três Empresas do Grupo separadamente
na Bolsa de Estocolmo: Securitas Services, Securitas Systems e Securitas Direct.
2007
- Criação, a nível Europeu, de Centros de Competência para o desenvolvimento do processo de segmentação, Centros de I&D tecnológicos vocacionados para o suporte à actividade dos Vigilantes, e da Direcção Europeia de Recursos Humanos com o objectivo de aprofundar os processos de selecção, recrutamento, formação e avaliação dos Colaboradores.
2008
– Lançamento do novo site do Grupo e das Subsidiárias, a nível Internacional.(www.securitas.com - Securitas AB (publ) / www.securitas.pt - Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança, S.A).
- Expansão internacional, para mercados emergentes: América Latina, Índia, China, Europa de Leste e África do Sul.
- Sistema de Gestão Integrado em conformidade com as Normas NP EN ISO 9001 e NP EN ISO 14001 (Obtenção da Certificação de Gestão Ambiental).
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Historial Internacional da Empresa de Segurança Privada Securitas.
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No início de 1900, as Empresas de Segurança Privada tornaram-se cada vez mais comuns.
O serviço que estas empresas ofereciam, na altura, era essencialmente a prevenção de incêndios, a vigilância de entradas e portões. Hoje, em dia, as soluções de segurança estão definidas para ir de encontro às necessidades específicas dos Clientes. A indústria de Segurança Privada é actualmente liderada por poucas empresas de segurança, entre as quais se encontra a Securitas.
1934
- Erik Philip-Sörensen fundou a Empresa Hälsingborgs Nattvakt em Helsingborg, Suécia. A sua expansão é rápida, através da aquisição de outras empresas de segurança no sudoeste da Suécia.
1949
- A Securitas Alarm foi fundada na Suécia para ir ao encontro da procura de tecnologia de Alarmes, como complemento dos serviços de Vigilância.
1972
- Todas as empresas de Erik Philip-Sörensen são aglomeradas sob uma única designação- Securitas. O logótipo de 3 círculos vermelhos – significando Integridade, Vigilância, Serviço – rapidamente se torna num símbolo conhecido, primeiramente na Suécia, depois internacionalmente.
1981
- A Securitas é dividida entre os 2 filhos de Erik Philip-Sörensen. As operações internacionais desenvolvem-se e, hoje em dia, constituem o Group 4 Securicor, enquanto que o negócio sueco se tornou no actual Grupo Securitas.
1983
- A Securitas na Suécia é vendida à Skrinet.
1985
- Investment AB Latour torna-se o novo proprietário da Securitas. Com focalização na Segurança – uma nova estratégia é delineada e o conceito de múltiplo serviço é deixado para trás.
1989-1991
- A Securitas inicia a sua expansão internacional sob orientação de Melker Schörling, na altura, Presidente Executivo do Grupo. A Securitas passa a ser registada na Bolsa de Valores de Estolcolmo.
1992-1993
- Em 1992 a Securitas adquire a Empresa Protectas com operações em França, Suíça, Áustria e Alemanha. Em Espanha, adquire a Esabe. Simultaneamente, a Securitas adquire negócios na Finlândia.
1994
- Assa Abloy é distribuída aos Accionistas e torna-se uma das Empresas líderes a nível Mundial, na área das Fechaduras.
1997
- A Securitas Direct é estabelecida como uma divisão internacional. O Serviço de Transporte e Tratamento de Valores é estabelecido como uma unidade individualizada, no contexto da Securitas.
1998
- Em 1998 as Empresas Proteg, em França, e Raab-Karcher, na Alemanha, são adquiridas.
1999-2000
- O estabelecimento da Securitas nos EUA tem o seu início em 1999, mediante a aquisição da Pinkerton – A Empresa de Serviços de Segurança número 1 dos EUA. Em 2000, a segunda maior empresa de serviços de segurança nos EUA – Burns – é adquirida.
2001-2003
- A Securitas passa a ser organizada em 5 Divisões Especializadas em 2001, de forma a garantir uma melhor focalização no negócio. Nesse mesmo ano a Securitas adquire a Loomis, Fargo & Co., tornando-se uma das maiores empresas no serviço de Transporte e Tratamento de Valores, nos EUA.
2004
- A Divisão Securitas Systems adquire o Grupo Bell plc, no Reino Unido, e a Eurotelis em França, tornando-se líder de mercado em Clientes como Bancos e outros que exijam um nível de segurança elevado.
2005
- Com uma boa organização local e com o resultante melhoramento na retenção de Clientes, a Security Services USA, apresenta de novo um crescimento orgânico positivo e um desenvolvimento financeiro estável.
2006
- As Divisões Securitas Systems e Securitas Direct foram distribuídas aos Accionistas a 29 de Setembro de 2006 e registadas, como empresas independentes, na Bolsa de Valores de Estocolmo.
2007
- No dia 1 de Janeiro de 2007, a Securitas é reorganizada em Serviços de Segurança da América do Norte (EUA, Canadá, México e Pinkerton Consulting & Investigations), Serviços de Segurança da Europa, Serviços de Vigilância Mobile e Alert Services. São estabelecidos planos para que a Loomis, componente de Transporte e Tratamento de Valores da Securitas, possa vir a ser cotada em bolsa em finais de 2008.
2008
- A anterior Divisão Loomis foi distribuída aos Accionistas a 3 de Dezembro de 2008 e registada como empresa independente na Bolsa de Valores de Estocolmo.
2009
- Foi um ano que constituiu um desafio, mas simultaneamente um ano de sucesso. Apesar da recessão financeira, continuam a prosseguir com a sua estratégia de longo prazo, focalizada no incremento dos serviços de Vigilância Especializada. Aproximadamente um terço do volume de vendas dos Serviços de Segurança na Europa é, hoje em dia, gerado por Filiais especializadas. Também nos EUA, aproximadamente 1/3 das operações são geridas com a segmentação por tipo de Cliente.
 
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Prosegur!

O Grupo Prosegur é líder em Segurança Privada em todos os países em que se encontra a operar. Com mais de 6000 delegações no mundo, quase 90.000 funcionários e uma frota de 4700 veículos, a Prosegur, através de contínuos avanços tecnológicos, permite oferecer soluções globais de segurança.

Líder de mercado: A facturação de 2008 foi de 153.000 milhões de euros, o que representa um crescimento superior a 10% em relação a 2007.

6º maior empregador em Portugal: O número de Colaboradores passou de 7500 em 2007 para os actuais 8200.

Cobertura Nacional: Com 12 delegações em Portugal Continental e Ilhas.

Prestigiada e diversificada carteira de Clientes com cerca de 1000 empresariais e 45.000 PME’s e Residenciais.

No estrangeiro, a Prosegur opera em vários países: Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Espanha, França, México, Paraguai, Peru, Uruguai, etc.

A Fundação Prosegur é uma entidade sem fins lucrativos que canaliza a Acção Social e Cultural do Grupo Prosegur, com a finalidade de ajudar a construir uma sociedade mais solidária e com menos desigualdades. Sensível às necessidades locais de cada comunidade, a instituição desenvolve projectos próprios nos países onde a empresa está presente, centrando a sua actuação nos campos da educação, da infância desfavorecida, da integração profissional de pessoas com descapacidade intelectual e do acesso a uma casa digna. A par com os projectos sociais, a Fundação Prosegur procura, também, apoiar e promover a cultura. Um objectivo que se concretiza tanto em acções concretas, como através do apoio a instituições culturais, artísticas e científicas destacadas.
Para obter mais informação sobre os projectos sociais e culturais, visite a página web: Fundación Prosegur
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Grupo 8!

O Grupo 8 - Vigilância e Prevenção Electrónica, Lda, é uma empresa 100% nacional, com sede em Lisboa e delegação no Porto. Trabalha no mercado Português desde 1972, quer em segurança humana (vigilância), quer em segurança electrónica de instalações. Operam nos seguintes serviços: segurança privada, alarmes, circuitos fechados de televisão e transportes de valores. O Grupo 8 é a maior empresa de segurança privada portuguesa, e a mais antiga do mercado nacional, a seguir as Securitas.
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SOV - Serviços de Operação e Vigilância S.A.

A SOV-Serviços de Operação e Vigilância SA, surge há mais de 20 anos como um projecto de segurança alternativo ao existente no mercado, evidenciando-se pelo tipo de serviços prestados. Ao longo dos anos, tem vindo a alargar o âmbito de sua actuação, passando para além da vigilância humana, a incluir segurança electrónica e o transporte de valores, bem como o serviço de estafetas. Este crescimento tem expressão em todo o território continental com particular incidência nos grandes centros urbanos. A recente incorporação nas áreas de consultoria, formação e soluções tecnológicas, têm permitido dar um passo importante na direcção de soluções integradas que melhor servem as necessidades e interesses dos seus parceiros e clientes. Associada ao evento "XVII Exposição Europeia de Cultura e Arte", em Lisboa, rapidamente alargou o seu âmbito de actuação passando, para além da vigilância humana, a incluir a segurança electrónica e o transporte de valores. O crescimento sustentado da S.O.V. ao longo destes anos tem expressão em todo o território continental com particular incidência nos grandes centros urbanos, permitindo a manutenção de mais de 1500 postos de trabalho e uma facturação anual superior a 20.000.000 de Euros.
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Prestibel!

Uma importante Empresa de Segurança surgida nos anos 80, com mais de 25 anos de presença no mercado nacional, a Prestibel, foi a primeira Empresa de Segurança Privada a ser seleccionada para prestação de serviço de vigilância no "Parque EXPO 98" e à "Exposição Mundial de Lisboa", onde se manteve e mantém, tendo merecido da parte dos dirigentes daquela organização um louvor, só possível devido ao empenhamento e profissionalismo demonstrado por todos os Quadros envolvidos em ordem a ultrapassar e resolver as situações que se lhe depararam.
Prestam serviços nas seguintes áreas:
- Estudos, auditorias e concepção de serviços de segurança;
- Instalação e assistência a sistemas de segurança, nomeadamente de detecção de intrusão e incêndios, circuito fechado de televisão (CCTV), controlo de acessos, etc.;
- Gestão de centrais de alarmes (recepção, monitorização e reacção a alarmes reais com piquete de intervenção, monitorização remota de sistemas de CCTV - televigilância);
- Vigilância Estática e de Acompanhamento, Defesa e Protecção de Pessoas.
A Prestibel tem uma larga experiência em:
- Centros Comerciais;
- Câmaras Municipais;
- Estabelecimentos de Ensino Superior;
- Ministérios e diversos Organismos Públicos;
- Diversas Entidades Privadas;
- Entidades Bancárias;
- Centros de Saúde e Organismos Hospitalares;
- Condomínios;
- Parques de Estacionamento, entre outros.
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Charon!

A Charon é uma das empresas líder no mercado nacional da Segurança Privada e na prestação de serviços de Vigilância Humana, Segurança Electrónica e Consultoria de Segurança. Contam actualmente com cerca de 5000 colaboradores por todo o país. A Charon está atenta às exigências do mercado oferecendo serviços de qualidade superior, apostando fortemente na formação e especialização de quadros técnicos.

A Charon – Prestação de Serviços de Segurança e Vigilância, S.A. (CHARON) desenvolve as suas actividades nas áreas da Segurança e Vigilância Privada desde 1987, actuando em todo o território nacional e conta com instalações próprias em Lisboa, no Porto, em Boliqueime e no Funchal. Sendo uma referência no sector da Segurança, a CHARON iniciou em 2007 um processo de investimento em empresas estratégicas, de maneira a satisfazer as necessidades dos seus clientes. Para soluções de Vigilância Electrónica, com reconhecida notoriedade na região do sul de Portugal, as soluções Prosecom Systems são a resposta ideal para clientes particulares e para pequenas e médias empresas. Com grande presença no Norte do País, na Área de Vigilância Humana, a 4Esse, Serviços de Vigilância S.A., foi a mais uma empresa a incorporar oficialmente a Charon. A Charon, terceira maior operadora portuguesa de segurança privada na área de Vigilância Humana, adquiriu recentemente a totalidade da carteira de clientes da Star - Companhia de Segurança Privada, Lda. A aquisição da Carteira envolveu a transferência de grande parte da estrutura operacional da Star para a Charon, um efectivo com cerca de 950 colaboradores, e os contratos de Vigilância Humana, com um valor global anual estimado em 15 milhões de Euros.
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2045 - Empresa de Segurança Privada S.A.

A 2045 - Empresa de Segurança Privada S.A., foi constituída a 1 de Março de 1990. A sua constituição teve como base uma filosofia de comando, devendo-se esta aos seus fundadores: Coronel Comando Jaime Neves e Capitão Comando Sousa Gonçalves. Passados 5 anos, fruto do seu crescimento, preocupou-se à sua transformação de Sociedade por Quotas em Sociedade Anónima e ao respectivo aumento de capital. Com a sua sede na Malveira (Mafra), o crescimento contínuo e sustentado da empresa ao longo destes anos, tem expressão em todo o território nacional, com um efectivo de mais de 3000 vigilantes. A 2045 - Empresa de Segurança Privada S.A., oferece serviços se segurança privada, eventos e protecção pessoal (Body-Guard). O crescimento sustentado permitiu à empresa expandir a sua actividade para o mercado de Angola, tendo adquirido a Accenture Limitada, passando a chamar-se Accenture Segurança, iniciando assim as suas operações em Angola, oferecendo soluções de segurança electrónica integrados num mercado em franco crescimento.
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Gália - Empresa de Segurança Privada S.A.

A Gália, inicialmente denominada por Portucalense - Empresa de Segurança, Lda., teve o seu início de actividade em 1994. Dedicando-se ao exercicío de actividades de Segurança Privada, protecção de bens móveis e imóveis, transporte, guarda e tratamento de fundos e valores. Posteriormente, em 2001, a empresa foi adquirida pelo Grupo Espanhol ONCE/Alentis e alterou a sua denominação social para Vinsa - Empresa de Segurança, Lda. Em 2008, com a aquisição da totalidade das quotas por accionistas portugueses a empresa passou a denominar-se por “Gália - Empresa de Segurança, SA” empenhando-se em desenvolver soluções de segurança e de segurança integrada para protecção de pessoas, bens móveis e imóveis para o mercado português. A Gália é hoje uma empresa com cerca de 1000 vigilantes altamente qualificados para o exercício das suas funções, apostando fortemente na sua formação, bem como na dos seus quadros, de forma a distinguir-se pela excelência e qualidade dos serviços prestados.

Em 2010, a empresa praticava serviço nos seguintes clientes:
- Sonae
- EDP
- APS - Administração do Porto de Sines
- PSA - Porto Sines
- ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho da Empresa
- REN - Rede Eléctrica Nacional
- Modelo Continente Hipermercados, S.A.
A Gália emprega no exercício das suas actividades, os seguintes meios:
Meios Humanos:
- Vigilância Estática;
- Rondas de Distrito;
- Serviço de Piquete de Intervenção.
Electrónica:
- Controlo Automático de Acessos;
- Sistemas Automáticos de Detecção de Incêndios;
- Sistemas Anti-Intrusão;
- CCTV;
- Central Permanente de Recepção de Alarmes.
Outros Serviços:
- Sistemas Automáticos de Extinção de Incêndios;
- Cofres;
- Chaveiros.
Actualmente a empresa Gália está associada à 2045.
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Esegur!

A ESEGUR iniciou a sua actividade em 01 de Março de 1994, possuindo para o efeito o Alvará Nº 37 do Ministério da Administração Interna ( Dec. Lei 276/93 ). O crescimento sólido e o posicionamento alcançado no mercado de Segurança Privada fez com que, em apenas 7 anos (1994/2001), a ESEGUR alargasse a sua estrutura accionista, o que lhe permitiu uma maior solidez financeira para enfrentar novos desafios. Com a entrada da CGD para o seu capital accionista em 50%, partilhado com o Grupo Espírito Santo (50%), pôde a ESEGUR iniciar um grande projecto, em 2002, com o início da actividade de Transporte de Valores, que lhe viria a proporcionar a liderança destacada no mercado da especialidade. Este projecto implicou significativos investimentos, quer com a constituição de uma vasta frota de blindados, quer com a aquisição de novas instalações em Lisboa, Porto, Coimbra e Algarve, que se traduziram num significativo crescimento de volume de vendas e dos resultados. Outro dos eventos a registar no decurso do ano 2002, e em que a ESEGUR assumiu papel de relevo, foi o da recolha do escudo, seu tratamento e depósito no Banco de Portugal, como consequência da introdução do Euro no final de 2001, tendo constituído uma tarefa de enorme dimensão a nível nacional, a que correspondeu integralmente dentro dos prazos previstos, numa demonstração clara da sua capacidade operativa e organizacional. Redimensionada a estrutura, à luz de um potencial de negócio cuidadosamente estudado, a ESEGUR assumiu, em sintonia com a estratégia delineada, um papel preponderante no mercado da Actividade de Segurança Privada em Portugal, definindo-se novos objectivos de crescimento nas áreas de Vigilância Humana e Sistemas de Segurança e de consolidação e melhoria dos níveis de qualidade do serviço de Transporte e de Tratamento de Valores. em 2004, a manutenção da liderança, acompanhada de um crescimento de 17% só foi possível pela contínua melhoria do serviço prestado ao Cliente. Tirando partido da sua estrutura accionista, a ESEGUR criou novas soluções para dar resposta às necessidades do mercado. Assim, foram integrados os Sistemas de Transportes (X-Tran-SIMS-GPS) e de Tratamento e Guarda de Valores (STGV), que permitem o controlo permanente entre o momento da recolha/saída até à entrega/crédito em conta do Cliente final, alcançando um elevado nível de segurança e de eficácia. Em 2006, a ESEGUR iniciou uma nova área de negócio, com a Gestão de Documentos e de Arquivos, sendo já uma das maiores a actuar no mercado. A ESEGUR adquiriu em 2008 as Empresas Cidade Gestão e Cidade Trabalho como uma aposta concreta na evolução, qualificação e continuidade da sua actividade de gestão documental e de arquivos, permitindo ocupar uma posição de relevo num mercado tendencialmente exigente e em expansão. Já em 2008, a ESEGUR alargara a sua actividade de Transporte e de Tratamento de Valores às Regiões Autónomas da Madeira e Açores, tendo procedido à inauguração das suas instalações definitivas no decurso de 2009. Esta expansão representou um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros, na criação de infraestruturas e aquisição de veículos, e, numa primeira fase, representa a criação de cerca de 30 novos postos de trabalho.
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Em Portugal existem mais seguranças do que policias!

Há mais seguranças privados do que agentes policiais

O Relatório Anual de Segurança Privada de 2008, da responsabilidade do MAI, refere que são mais de 61.000 as pessoas habilitadas a desempenhar a função de segurança, ao passo que o somatório de efectivos da PSP e GNR ronda os 48.000.


http://videos.sapo.pt/a4I3V0IozlbWA9TsER4Z
 
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Guarda-Costa (Body-Guard)

O Guarda-Costa mais conhecido pelo termo inglês "Body-Guard", tem como função a protecção pessoal de indivíduos. O seu lema é proteger com a sua própria vida, individualidades importantes, como empresários e figuras públicas e arranjar um plano de fuga para os seus clientes. O transporte de individualidades é uma das áreas mais treinadas pelos profissionais da Segurança Pessoal, que praticam a destreza ao volante de um potente automóvel e treinam a fuga em caso de ataque. Um verdadeiro Body-Guard dispõem de defesa pessoal e actividades radicais que testam os seus limites.
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Os guarda-costas, a partir do momento em que entram em acção deixam de ter vida própria e o seu pensamento centra-se apenas no protegido. Tudo o que se vê nos filmes é possível de acontecer. Aquelas manobras de auto-estrada, disparos, perseguições, no fundo fazem tudo o que for preciso para manter a segurança de quem estão a proteger. Normalmente estes cursos de Body-Guard são supervisionados pela PSP. Existem várias empresas de segurança privada que oferece esse tipo de cursos, tudo dependem dos preços e a qualidade de formação prestada. No entanto, para esta profissão não vai quem quer, mas sim quem reunir algumas características que são essenciais para o seu exercício: Tem que ser uma pessoa idónea, discreta, exigente, bem dotado fisicamente, bom no tiro, tem que vestir bem, ser bom relações públicas e se possível falar várias línguas.
 
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Policias fazem serviço ilegal de guarda-costas!

Há cada vez mais polícias a fazer serviço ilegal como guarda-costas durante os períodos de descanso, denunciou, ao JN, o líder da Associação Nacional de Agentes de Segurança Privada. Os sindicatos vêem nos salários baixos dos agentes os motivos para o fenómeno. O alerta de Ricardo Vieira, presidente da Associação Nacional de Agentes de Segurança Privada (ANASP), surge a propósito de uma área de negócio emergente, a formação de guarda-costas, mas que, para este responsável, acaba por sofrer a concorrência directa dos elementos da PSP e da GNR, se bem que, segundo fontes bem colocadas, seja na PSP que a situação é mais crítica. "Os polícias não ganham o suficiente e depois fazem estes trabalhos fora das horas de serviço", ilustra a fonte. No entender de Ricardo Vieira, "não há mercado para tantos guarda-costas nem se justifica tanta formação, mas muito menos quando elementos de autoridade controlam praticamente este tipo de serviços. Há civis a gastar 2500 euros nesses cursos, mas na grande maioria dos casos acaba por ser dinheiro deitado à rua". Ricardo Vieira acrescenta que a ANASP já chamou a atenção para esta "ilegalidade", através de ofícios para a Direcção Nacional da PSP, a entidade a quem cabe a fiscalização da actividade da segurança privada, mas "até agora nenhum passo foi dado". Ricardo Vieira salvaguarda, no entanto, que o próprio departamento da PSP que tem o encargo da fiscalização da segurança privada "não está preparado para este tipo de trabalho", dado o carácter reservado que este serviço encerra. Por outro lado, segundo fontes policiais adiantaram ao JN, "é muito difícil fazer prova de que um agente pratica esta ilegalidade. Seria preciso provar que houve pagamento pelo serviço". Os agentes policiais estão inibidos por lei de exercer qualquer actividade remunerada de segurança fora do âmbito das instituições onde servem, mas a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) - instada, pelo JN a fazer um comentário-, admite essa realidade.

"É natural, face aos salários tão baixos, mas não desejável que aconteça, mas não conhecemos casos concretos", salvaguarda Paulo Rodrigues, presidente da ASPP, acrescentando, no entanto, que já recebeu alertas nesse sentido da ANASP. "É normal que face a uma criminalidade mais sofisticada e violenta haja mais procura desses serviços e é natural que um elemento da PSP esteja melhor preparado. Mas, repito, não o deve fazer".

Os principais clientes do serviço de guarda-costas são empresários e figuras públicas, mas a preferência por agentes de polícia parece também associada à liberdade do uso de arma e em distintos calibres. É que a chamada Lei das Armas restringe o uso de arma a civis, mesmo a guarda-costas, aos calibres 6,35 mm, em pistola, e .32 magnum, em revólver, calibres insuficientes para esta actividade, que normalmente opera com o 9 mm - este já apenas reservado à polícia e mesmo a nível da formação de tiro as limitações são as mesmas. Ricardo Vieira admite e acrescenta: "Não faz muito sentido um guarda-costas com aqueles calibres, mas é essa a realidade e também não há vontade em alterar a lei. Há muitos interesses envolvidos". Não foi possível estabelecer contacto com a PSP.
 
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Estado contrata segurança privada a preços baixos!

Presidente da Associação de Empresas de Segurança, garante que o Estado contribui para a ilegalidade no sector. O meio da segurança privada tem a imagem manchada por empresas que funcionam à margem da lei ou em conluio com grupos criminosos. O novo presidente da Associação de Empresas de Segurança (AES), o advogado Rogério Alves, elegeu uma prioridade para o seu mandato iniciado em Agosto: pôr o sector a funcionar "dentro da lei". Na sua primeira entrevista desde que tomou posse como presidente da AES, Rogério Alves sublinhou que está na altura de o próprio Estado "dar o exemplo" e "deixar de contratar serviços de vigilância privada para ministérios, secretarias de Estado ou institutos 10 a 20% abaixo do custo de mercado". É um repto que lançamos ao Estado: dê instruções aos vários serviços e às grandes empresas onde tem participações para deixar de fazer esse tipo de contratações", afirma Rogério Alves. Desde logo, sublinha, "para evitar fomentar a concorrência desleal neste sector". A AES está a coligir uma série de casos ilustrativos desta situação e pretende, no início de 2011, "dar conhecimento da situação aos ministros da Administração Interna e do Trabalho". O presidente da AES não tem dúvidas: "O Estado está a dar cobertura a situações ilegais." "Em alguns casos, que estão a ser reportados por empresas nossas associadas, há indícios de que entidades públicas contrataram empresas de segurança privada a um preço tão baixo que não permite encaixar os encargos com salário mínimo devido ao vigilante, os encargos fiscais daí derivados e os descontos para a Segurança Social."

Sem querer, para já, avançar com nomes, Rogério Alves garante que esses contratos celebrados por entidades do Estado "são sempre com a mesma gama de empresas" de segurança privada. O Estado "está a lesar-se e a lesar-nos porque devido aos preços que praticam, essas empresas não podem depois cumprir com os seus objectivos fiscais e de Segurança Social". Como estas empresas não são sancionadas devidamente vão reiterando a sua prática, sublinha. "Temos vigilantes que se queixam de que trabalham horas a mais e não são compensados. E trabalhar horas a mais já é, por si, uma ilegalidade." As empresas de segurança privada que funcionam fora da lei são as que não têm alvará, "e, dessas, é impossível saber quantas são". Depois há as "empresas com alvará, mas que cometem infracções". Estas últimas deram origem ao levantamento, em 2008, de mais de 1600 autos de notícia, dos quais 275 já reportavam a condutas consideradas como crime, adianta o presidente da AES - ressalvando que o relatório anual de segurança privada de 2009 só agora está a ser ultimado. Práticas criminosas são, por exemplo, "o exercício de funções sem habilitação, falta de titularidade do cartão profissional, não uso do uniforme quando obrigatório, falta de ligação à central de alarmes". É a PSP quem assegura a fiscalização do sector da segurança privada. Mas, como também é público, já foram denunciados casos de agentes da PSP que exercem as funções de seguranças privados em estabelecimentos nocturnos. Um exercício ilegal da actividade e uma promiscuidade perigosa, que a Direcção Nacional da PSP tem combatido com o contributo da maior associação sindical da polícia, a ASPP/PSP. Rogério Alves sabe que esses casos ainda existem, mas está confiante. "A lei veio impor aos bares e discotecas segurança privada autorizada. Com esta nova legislação acredito que a ilegalidade tenha passado do dia para a noite nos estabelecimentos nocturnos."
 
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