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Banif tópico geral

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Tópico geral para debates, notícias, previsões, especulações sobre o Banif no psi20 Lisboa conhecida pelo código de (BNF.LS).


 

Matapitosboss

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Banif convoca assembleia extraordinária para autorizar aumento de capital

Banco pede autorização dos accionistas para elevar o capital social em 180 milhões de euros. O Banif pretende também que seja aprovada a conversão das acções representativas do seu capital social em acções sem valor nominal.


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O Banif convocou hoje uma assembleia geral extraordinária, para 14 de Outubro, onde vai solicitar aos accionistas que aprovem que a administração do banco proceda a um aumento do capital social até a um máximo de 750 milhões de euros.

Com um capital social actual de 570 milhões de euros, o Conselho de Administração do Banif tem já a autorização para elevar o capital social até 600 milhões de euros.

Em comunicado, o Banif salienta que com a aprovação do novo limite de 750 milhões de euros, o banco ficará preparado para “proceder a operações de reforço” do seu capital, “por entradas em dinheiro”. Contudo, alerta que tal “não significa” que o banco “vá proceder a qualquer operação de aumento de capital”.

Reforça que “com estas alterações, o Conselho de Administração do Banif - Grupo Financeiro procura assim criar condições para responder mais rapidamente às necessidades do mercado e ao interesse dos seus accionistas”.

Caso concretize a autorização dos accionistas, o Banif irá elevar o seu capital social em 180 milhões de euros.

O Negócios noticiou na semana passada que o Banif estava a adoptar um conjunto de medidas destinadas a chegar ao final do ano com um rácio de capital mais exigente ("core tier one") de 9%, tal como foi imposto pelo Banco de Portugal e pela troika internacional.

Um plano destinado a ganhar uma folga de cerca de 300 milhões de euros e que "evita o recurso à linha de recapitalização" disponibilizada pelo Estado, garantiu ao Negócios o presidente da Banif SGPS, Joaquim Marques dos Santos (na foto).

Acções sem valor nominal para facilitar aumento de capital

Outra das propostas que os accionistas vão votar na assembleia geral convocada para 14 de Outubro diz respeito à “conversão das actuais acções em títulos sem valor nominal”.

No mesmo comunicado, o banco explica que esta alteração “insere-se num novo enquadramento legal, em vigor desde Maio de 2010, que permite às sociedades cotadas procederem a esta alteração, adequando melhor as acções representativas do capital social ao comportamento dos mercados”.

Segundo a mesma fonte, ter acções sem valor nominal permite “uma maior flexibilidade em caso de capitalização da sociedade, possibilitando aumentos de capital em situações que anteriormente estavam vedadas pela proibição de emissão de acções abaixo do par”.

É esse o caso do Banif, que está a negociar em bolsa com uma cotação (0,42 euros) inferior ao valor nominal (1 euro).

“Esta nova condição dos títulos não prejudica de modo nenhum as funções que lhe são reconhecidas, continuando a ser assegurada a percentagem que cada acção representa em relação ao universo accionista”, diz o Banif.

Os títulos do Banif fecharam hoje a cair mais de 6%, numa sessão fortemente negativa para o sector financeiro europeu.


Fonte: Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Lucros do Banif caem em 90% para 2,2 milhões de euros

O Banif registou uma quebra de 90,3% do resultado líquido nos primeiros nove meses do ano. O rácio core tier one encontrava-se nos 6,47%, no final de Setembro, tendo o banco que o elevar para 9% até ao final do ano.

O resultado líquido do Banif caiu para 2,2 milhões de euros, em Setembro, o que compara com os 22,89 milhões de euros obtidos em igual período do ano passado, de acordo com o comunicado do banco emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A margem financeira diminuiu em 18,8% para 211,57 milhões de euros, num período em que os custos de financiamento aumentaram, à consolidação de novas unidades e da Banif Corretora de Valores e Câmbios, explica o banco.

Por outro lado, as provisões e imparidades aumentaram 78% para 151,94 milhões de euros, adianta a mesma fonte.

Já o rácio core tier one encontra-se abaixo dos 7%, quando até ao final do ano a instituição terá de o elevar para os 9%, de acordo com as regras estabelecidas pelo Banco de Portugal, no âmbito do memorando de entendimento assinado entre Portugal e a troika.

O presidente do banco, Joaquim Santos, já admitiu recorrer ainda este ano ao fundo de recapitalização do Estado para reforçar o capital da 'holding' caso não o consigam por meios próprios. "Podemos recorrer se houver condições este ano e se o banco não conseguir [fazer isso] pelos seus próprios meios", disse o presidente do Banif, Joaquim Santos, na semana passada, não adiantando as operações que o banco poderá levar a cabo.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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"Não vamos recorrer ao Estado. Vamos superar 9%" de solidez

Líder do Banif garante que o grupo tem em curso medidas que permitirão cumprir a meta de capital.

Ao contrário do que o seu presidente chegou a admitir, o Banif SGPS vai cumprir as metas de solvabilidade definidas para este ano sem recorrer ao apoio do Estado. "Estamos a tomar uma série de medidas. A nossa presunção é de que vamos atingir e ultrapassar os 9% [de "core tier one"]. Não vamos recorrer ao fundo do Estado", garantiu ontem Joaquim Marques dos Santos, líder do grupo, em declarações ao Negócios.

Fonte: Jornal de Negócios
 

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Banif regista prejuízos de 86,7 milhões

O resultado líquido do Banif foi de 86,65 milhões de euros negativos no ano passado, depois de ter apresentado lucros de 37,1 milhões de euros em 2010, anunciou nesta quinta-feira em comunicado o banco liderado por Jorge Tomé.

Segundo o Banif, o prejuízo em 2011 resultou em grande parte de "uma abordagem mais prudente no que diz respeito à qualidade do crédito, decorrente da actual conjuntura económica".


Ainda assim, o banco destacou que fechou o ano passado com um rácio de capital 'core tier 1' de 10,1 por cento, acima do patamar mínimo exigido pela 'troika' (9 por cento em 2011 e 10 por cento em 2012).


Já ao nível da estratégia de desalavancagem em curso, o Banif dá conta de que, no final de Dezembro de 2011, apresentava um rácio de crédito sobre depósitos de 119,5 por cento, "já em linha com o objectivo estabelecido pelo Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF)" a Portugal, que é de 120 por cento para o final de 2014.


Os accionistas do Banif aprovaram, numa assembleia geral realizada no final de Março, a entrada de Jorge Tomé [antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD)] para presidente executivo do banco, bem como a nomeação de Luís Amado para a presidência do conselho de administração.


Fonte: CM
 

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Banif perde um terço do valor em três meses e encerra no preço mais baixo de sempre

Desde a notícia sobre a saída do PSI-20, o banco desvalorizou perto de 33%. Hoje, as acções do Banif afundaram 12,5%. E encerraram no valor mais baixo de sempre.

“'Holding’ que controla o BES ameaça lugar do Banif no PSI-20”, escreveu o Negócios a 15 de Janeiro. A “ameaça” concretizou-se e o Banif saiu do índice de referência nacional a 16 de Março. Desde aí, a tendência negativa tem sido quase preponderante. Hoje, o banco agora sob o comando de Jorge Tomé desceu para um novo mínimo histórico em bolsa.

O Banif encerrou hoje nos 0,21 euros. É o preço por acção mais baixo de sempre para o banco. A cotação representa uma descida de 12,50% face aos 0,24 euros a que a instituição encerrou na sexta-feira.

Os cálculos feitos pelo Negócios, publicados a 15 de Janeiro e que indicavam que o Banif seria candidato a despromoção da principal montra da bolsa de Lisboa, trouxeram algum pessimismo para os investidores e fizeram com que o banco caísse, no dia seguinte, de 0,31 para 0,303 euros, com uma quebra superior a 2%.

Desde esse dia, a desvalorização da cotada é de 32,3%. O banco, mesmo depois de ter uma nova liderança presidida pelo antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos, Jorge Tomé, perdeu praticamente um terço do seu valor em três meses.

A cotada vale hoje menos de 120 milhões de euros, já que o preço a que as acções estão a negociar ditam uma capitalização bolsista de 119,70 milhões de euros.

Trocaram hoje de mãos quase 251 mil títulos do Banif, o que se aproxima da média diária, dos últimos seis meses, de uma transacção de 255 mil acções da entidade. Não se registava um volume tão elevado desde meados de Março.

O Banif é um dos bancos que vai recorrer à ajuda estatal para conseguir cumprir os rácios de capital exigidos pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, sigla inglesa). Jorge Tomé admitiu como “natural” o recurso à linha de capitalização de 12 mil milhões de euros, disponibilizado pelo Estado.

A emissão de títulos de capital contingente (“CoCos”) é a forma que o banco pretende utilizar para se capitalizar. “Em último caso, se tiver de ser”, o Estado pode, contudo, vir a ser accionista do grupo, afirmou Tomé ao Negócios a 23 de Março.

Na semana passada, o Ministério das Finanças disse ao Negócios que o documento que vai fixar as regras de acesso à referida linha de capitalização está a ser ultimado, sendo que a portaria será assinada “em breve”.

O aumento de capital do BES, em que as novas acções são emitidas a um preço 66% inferior ao que estava a ser negociado no mercado antes do anúncio, trouxe pressão para o sector da banca, com os receios de que os bancos que têm de fazer uma operação semelhante - BCP e BPI, por exemplo - tenham de proceder a um desconto na mesma ordem, ou mesmo superior. Aliás, em bolsa, ambos estão hoje a recuar mais de 3%.

O sector financeiro não escapa também ao desempenho das economias. Numa época em que se intensificam, de novo, os receios de que Espanha terá de pedir assistência financeira para evitar a falência, perante o aumento dos custos de financiamento, as cotadas da banca seguem em forte queda.


Fonte: Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Quatro meses de 2012 tiram 50% do valor do Banif

As acções do banco madeirense estão ao nível mais baixo de sempre. O Banif vale agora menos de 100 milhões de euros em bolsa. Quando pára de cair?

O Banif ainda não registou nenhuma subida em Abril. Ainda não se completaram quatro meses em 2012 e o banco acumula uma desvalorização de 50%.

Os títulos do banco fundado por Horácio Roque fecharam hoje a negociar nos 0,17 euros, uma cotação para a qual caíram na sexta-feira.

Ainda assim, as acções do banco chegaram hoje a descer aos 0,16 euros, um preço a que nunca tinham transaccionado desde, pelo menos 1993, ano a partir do qual a agência Bloomberg tem dados (o banco foi admitido a cotação oficial no ano anterior).

Cada acção do Banif valia, no final de 2011, 0,34 euros. Uma cotação que agora se reduziu a metade e que conduziu a capitalização em bolsa da instituição para 96,90 milhões de euros.

Até quando vai durar esta descida? “Antes de haver um anúncio efeito do que vai acontecer para se capitalizar, e de que forma, o banco deverá continuar sob pressão. É uma questão de ‘timing’ do anúncio”, na opinião do gestor de activos do Banco Carregosa, Rui Bárbara.

À semelhança dos congéneres, o banco liderado por Jorge Tomé desde Março tem de cumprir as exigências impostas pela troika no âmbito do programa de assistência económica e financeira a Portugal. No final de 2012, o banco tem de apresentar um “core tire one” de 10%. Este rácio é aquele que estabelece qual o mínimo de capital que uma entidade bancária deve ter, tendo em conta os riscos da sua actividade principal. O Banif SA, a unidade bancária da “holding”, fechou 2011 com este rácio nos 10,1%. Contudo, a “holding” também terá de alcançar este nível.

Aumento de capital privado “pouco provável”, entrada directa do Estado muito provável

Em Março, na última nota de “research” para o banco madeirense intitulada “A virar a página?”, o BPI Equity Research escrevia que um aumento de capital, seja por meios públicos ou recorrendo aos privados, “não deveria ser descartado”.

Para Rui Bárbara, do Carregosa, um recurso ao dinheiro de accionistas privados, como aconteceu no BES, é “pouco provável”, dada a fragilidade das relações entre os principais accionistas, nomeadamente, da família de Horácio Roque.

O CEO Jorge Tomé já anunciou que a capitalização deverá passar pela linha de capitalização do Estado. O objectivo será concretizar essa operação através de “CoCos”, títulos convertíveis de capital contingente, ou seja, a conversão daquele capital depende de um acontecimento específico. Contudo, os pormenores dessa entrada ainda não estão definidos.

“Acho que existe uma elevada probabilidade de não ser tudo feito com CoCos”, comentou Rui Bárbara ao Negócios, dizendo que há espaço para se efectuar uma injecção directa do Estado. “Em último caso, se tiver de ser”, o Estado poderá passar a ser accionista, tinha já admitido também o CEO Jorge Tomé.

É precisamente esta incerteza que estará a penalizar o Banif na bolsa, de acordo com Rui Bárbara. Ou seja, além de se saber se o Estado vai mesmo passar a accionista, também é preciso saber se o aumento de capital público será “cosmético ou forte”. “Se for uma injecção de capital credível, aí, muito possivelmente, o preço de mercado talvez venha a parar de cair”, considera o gestor de activos do Carregosa.

Os analistas do BPI Equity Research, Carlos Peixoto e Gonçalo Guarda Garcia, escreviam, em Março, que há vários desafios para a acção. O ambiente macroeconómico, o facto de não conseguir aceder aos mercados de financiamento e a necessidade de desalavancar o balanço são alguns exemplos, também partilhados com a restante banca. Os especialistas atribuem um preço-alvo de 0,30 euros ao Banif, o que, em relação a hoje, possibilitaria uma subida de 76%. A recomendação para a acção é de “reduzir”.


In' Jornal de Negócios
 

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Banif emite 300 milhões de euros em obrigações garantidas pelo Estado

O Banif financiou-se em 300 milhões de euros, através da emissão de dívida garantida pelo Estado. O valor dos juros desta emissão a cinco anos não foi revelado.

O Banif “realizou hoje uma emissão” de obrigações garantidas pelo Estado, no montante total de 300 milhões de euros, de acordo com o comunicado emitido pelo banco liderado por Jorge Tomé para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Esta emissão, cujo valor de juros não foi revelado, é a cinco anos, tem “uma taxa variável”, que não foi revelada” e o pagamento de juros trimestral.


Fonte: Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Banif só vai recorrer à linha de recapitalização da troika após o Verão

O Banif ainda está em negociações com o supervisor sobre os termos do seu plano de capitalização e, uma vez que não está sujeito às exigências do regulador europeu, só deverá recorrer à linha de recapitalização após o verão.


"Ainda não fizemos a entrega formal do plano de capitalização do banco. Seguem as discussões com o Banco de Portugal e, como não estamos sujeitos aos rácios de capital exigidos pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês), não temos a mesma urgência que outras instituições", disse hoje à agência Lusa fonte oficial do Banif.

"Temos um processo de recapitalização em curso, de forma a satisfazermos os objectivos da 'troika' [rácio 'core tier 1' de 10 por cento até Dezembro], pelo que até ao final do ano estará tudo pronto", revelou a mesma fonte, confirmando que o Banif também deverá recorrer à linha de recapitalização da banca de 12 mil milhões de euros, à semelhança do BCP e do Banco BPI.

Porém, ao contrário destes dois bancos (e do BES e da CGD), o Banif não foi examinado nos testes de 'stress' da EBA, realizados em Setembro de 2011, pelo que não está obrigado a atingir um rácio 'core tier 1' [que define a solvabilidade de uma instituição financeira], de 9,0 por cento até ao final de Junho, de acordo com os critérios mais exigentes do regulador europeu.

"Estamos também a proceder a uma reestruturação do grupo societário", anunciou o responsável, explicando que a mesma visa integrar várias sociedades no Banif S.A. (já que a linha de recapitalização da 'troika' está apenas disponível para bancos), mas que as exigências de capital recaem sobre a 'holding' Rentipar Financeira, que controla o Banif SGPS, que por sua vez domina o Banif S.A.

O BCP anunciou hoje, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que, para atingir o rácio de solvabilidade de 'core tier 1' de 9,0 por cento até 30 de Junho - exigido pela Autoridade Bancária Europeia (EBA) -, vai realizar um aumento de capital de 500 milhões de euros, a par do recurso à linha de recapitalização da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) no montante de 3 mil milhões de euros.

O aumento de capital do banco será feito por novas entradas de dinheiro, sendo destinado à subscrição pelos accionistas, que terão direito de preferência, ao passo que os 3 mil milhões de euros serão subscritos pelo Estado em obrigações de conversão contingente (chamadas 'coco bonds') a pagar pelo banco a cinco anos.

Já o Banco BPI recorrerá ao apoio estatal no valor de 1.500 milhões de euros, num plano que compreende a emissão de obrigações de conversão contingente ('coco bonds') no valor de 1.300 milhões, mais um aumento de capital de 200 milhões de euros.

Já a CGD vai reforçar os seus fundos próprios em 1.650 milhões de euros de forma a cumprir os rácios de solvabilidade exigidos pelo Banco de Portugal até 30 de Junho deste mês.

O banco estatal comunicou hoje que os fundos próprios da CGD "serão reforçados em 1.650 milhões de euros até ao final do corrente mês de Junho de 2012", sendo que a repartição daquele montante entre acções e obrigações de conversão contingente "será definida oportunamente".

Tanto o Banco Espírito Santo (BES) - que tem que responder às exigências da EBA -, como o Santander Totta não deverão necessitar da ajuda estatal.

O banco liderado por Ricardo Salgado realizou recentemente um aumento de capital superior a mil milhões de euros para evitar a intervenção pública na instituição.

Por seu turno, o presidente do Santander Totta, António Vieira Monteiro, disse recentemente que o banco já atingiu em dezembro todos os requisitos pedidos pela `troika` (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia).



Fonte: Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Trabalhadores do Banif convocados de urgência para despedimento

Cerca de 300 trabalhadores estão a ser contactados pelo banco para uma reunião de urgência. Em cima da mesa está um despedimento colectivo, avança o "Expresso".

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Segundo a mesma fonte, os trabalhadores do Banif estão a ser contactados de urgência para uma reunião a realizar esta sexta-feira. O presidente do banco, Jorge Tomé, já tinha admitido que iria encerrar 40 balcões.

Os contactos estão a ser feitos telefonicamente, o que está a causar estranheza junto dos trabalhadores, e os encontros estão a ser agendados para várias unidades hoteleiras em Lisboa, Porto, Madeira e Açores. Estão a ser contactados todo o tipo de trabalhadores, directores, administrativos e funcionários de agências, revela ainda o “Expresso”.

O Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos e Bancários, contactado pelo mesmo jornal, adianta que já solicitou uma reunião com o Banif devido ao anunciado encerramento de agências. E alerta os trabalhadores para que não assinem, nem se veiculem a quaisquer proposta de despedimento feita pelo banco.


In' Jornal de Negócios
 

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Banif dispara mais de 10% e puxa pelo PSI20

Banif dispara mais de 10% e puxa pelo PSI20

O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, seguia a acentuar os ganhos esta manhã, com a banca a puxar e o Banif a disparar mais de 10%.
Pelas 10:40, o PSI20 avançava 2,13% para 5.775,36 pontos, a acompanhar a Europa, com a banca a puxar pelas negociações no primeiro dia de 2013.
Das 20 empresas que compõem o principal índice português, 17 seguiam a subir mais de 1% e apenas uma (o Espírito Santo Financial Group) se situava em terreno negativo.
As ações que mais puxavam pelos ganhos eram as da banca, com o Banif a disparar 10,27% para 0,16 euros, seguido do BPI, com ganhos de 4,88% para 0,99 euros.
O BES e o BCP avançavam também 3,69% e 1,33% para 0,93 e 0,08 euros.
O Banif tem estado em forte valorização esta manhã (chegou a ganhar 13,7%), depois de na segunda-feira o Ministério das Finanças ter anunciado que o Estado vai injetar 1.100 milhões de euros na operação de recapitalização do banco.
“A injecção de fundos públicos no Banif ascende a 1,1 mil milhões de euros e será realizada através do recurso à linha de recapitalização disponível ao abrigo do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal”, comunicou o Ministério das Finanças ao regulador do mercado (CMVM), referindo que “após esta injecção de capital, um total de 5,6 mil milhões de euros terá sido injectado no sistema bancário privado português através da referida linha de recapitalização”.
A operação de recapitalização decorrerá através da subscrição de 700 milhões de euros em acções especiais e 400 milhões de euros em instrumentos de capital elegíveis para ‘Core Tier ‘1, a serem emitidos pelo Banif.
O Banif é a quarta instituição financeira a ser recapitalizada com recurso a fundos públicos, depois do BCP, BPI e CGD.
Lisboa acompanhava as principais bolsas europeias, que arrancaram hoje em alta acentuada, com os investidores optimistas, depois dos EUA terem chegado a um acordo que evita o “precipício fiscal” no arranque de 2013, pondo em causa a recuperação da maior economia mundial.

Fonte: Lusa/ SOL
 

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Aumento de capital do Banif terá de ser a preço de saldo para atrair investidores

Aumento de capital do Banif terá de ser a preço de saldo para atrair investidores

O aumento de capital do Banif terá de ser feito a um valor baixo por acção para que tenha investidores interessados, defendem os analistas ouvidos pela Lusa, que consideram que este é um processo ainda com muitas incertezas.Depois da injecção de mais de mil milhões de euros pelo Estado, de acordo com o plano acordado com as Finanças e o Banco de Portugal, o Banif deverá realizar até final de Junho um aumento de capital destinado a accionistas privados de, pelo menos, 450 milhões de euros para que o Estado deixe de ter o controlo da instituição.
"Para ser um aumento de capital bem-sucedido, para captar clientes, terá de ter um preço muito atractivo", disse à agência Lusa Pedro Lino, presidente executivo da corretora Dif Broker.
Também José Novo, operador de mercado da Orey Financial, defende que um preço baixo é indispensável para atrair capital privado: "Os investidores estarão atentos às pechinchas porque poderão ter mais-valias", considerou, apontando que sobretudo angolanos podem estar de olho na instituição fundada por Horácio Roque.
Uma opinião ainda partilhada por Luís Correia Tavares, gestor de carteiras da Dif Broker, que tem dúvidas, no entanto, sobre a viabilidade do banco.
Para já, disse Luís Tavares, será difícil conseguir 450 milhões de euros de investidores privados. "Se o conseguirem, talvez o banco reúna as condições para se manter, mas o único futuro desse banco é ser vendido", acrescentou o analista, que antecipa o investimento na instituição de angolanos ou chineses, que usarão a instituição portuguesa como porta de entrada para o resto da Europa.
O aumento de capital do Banif, realizado por privados, prevê que sejam subscritos 450 milhões de euros. No entanto, para já, apenas existe acordo para uma tomada firme de acções do BES de 50 milhões de euros e um compromisso de subscrição de 100 milhões de euros pelos dois accionistas de referência, a Rentipar Financeira ('holding' detida pelas filhas do fundador do banco, Horácio Roque, que detém 54% do Banif) e o grupo Auto-Industrial (13%).
Ainda não é conhecido como será feita a repartição destes 100 milhões, embora fonte ligada ao processo tenha dito à Lusa que a Rentipar deve subscrever mais de metade.
Os 150 milhões de euros garantidos no aumento de capital são precisamente o valor que o Banif terá de pagar ao Estado em Junho, na primeira tranche de reembolso das 'CoCo' bonds (instrumentos de dívida convertíveis em acções que o Estado irá subscrever no banco), pelas quais a instituição financeira irá pagar um juro inicial de 9,5% (acima dos 8,5% iniciais cobrados ao BCP e BPI).
Quanto à decisão do Estado de injectar 1.100 milhões de euros no Banif, Luís Tavares considera que as autoridades públicas conseguiram ao mesmo tempo "evitar o pânico" e uma "corrida aos depósitos", que aconteceria caso deixassem falir a instituição, e ainda obter um negócio que para já não prejudica os cofres públicos.
"Estes mil milhões foram mais baratos do que se o Estado deixasse cair o banco e tivesse de assegurar os depósitos", afirmou, acrescentando ainda que o Banif paga uma remuneração superior pelas 'CoCo' bonds do que o juro pago por Portugal pela linha da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) para o sector financeiro.
Em relação à dimensão do montante a injectar pelo Estado, os analistas contactados concordam que este poderia ter sido mais baixo, mas que as autoridades públicas terão pretendido prevenir perdas que possam surgir, decorrentes nomeadamente de imparidades para crédito malparado.
"A injecção de capital vem assegurar a solvência do Banif. Podiam ser 800 ou 900 milhões de euros, os 1.100 milhões servem para salvaguardar futuras perdas que o banco possa registar", sustentou José Novo, da Orey Financial.
Semelhanças entre o caso BPN e o do Banif também são afastadas, em uníssono, pelos analistas que acompanham a área de banca, salientando que no banco nacionalizado em 2008 houve gestão fraudulenta e irregularidades, o que não se passará no Banif.

Fonte: Lusa/SOL
 

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Bruxelas autoriza recapitalização do Banif

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Bruxelas autoriza recapitalização do Banif

A Comissão Europeia anunciou hoje que autorizou “temporariamente” a recapitalização concedida por Portugal ao Banif, no valor de 1,1 mil milhões de euros, “por motivos de estabilidade financeira”.
A “Comissão Barroso” afirma, em comunicado, que Portugal se comprometeu a apresentar um “plano de reestruturação de grande envergadura para o Banif até 31 de março de 2013”, acrescentando que tomará uma decisão definitiva sobre a compatibilidade da injeção de capital com as regras em matéria de auxílios estatais da União Europeia (UE) depois de avaliar as medidas de reestruturação propostas.

Fonte: Lusa/SOL
 

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Governo injecta 1.100 milhões de euros no Banif

A capitalização do Banif foi hoje concluída com a injecção 1.100 milhões de euros no banco.

Foi hoje concluída a “operação de injecção de capital no Banif”, revela um comunicado do Ministério das Finanças à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).


“Através do recurso à linha de recapitalização disponível ao abrigo do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal, o Estado subscreveu e liquidou 400 milhões de euros em instrumentos híbridos elegíveis para fundos próprios Core Tier 1 (“ISE”) e 700 milhões de euros em acções especiais a um preço de subscrição de 1 cêntimo, ambos emitidos pelo Banif”, refere o mesmo comunicado.



Esta injecção de capital permite ao Banif atingir um rácio de fundos próprios Core Tier 1 superior a 10%, conforme exigido pelo Banco de Portugal.


As Finanças destacam ainda que a “operação de capitalização do Banif prevê um aumento do capital de 450 milhões de euros a realizar por investidores privados. Prevê-se que este aumento do capital esteja concluído até ao final de Junho de 2013, tendo já a Rentipar Financeira e a Auto-Industrial – Investimentos e Participações os dois maiores accionistas do Banif, assumido o compromisso de subscrição no montante de 100 milhões de euros”.


“A injecção de fundos públicos foi aprovada na sequência do envio pelo Banco de Portugal ao Ministério das Finanças de uma proposta fundamentada de decisão favorável e da publicação do comunicado do Banco de Portugal de 16 de Janeiro de 2013, que refere que ‘tendo em conta a evolução macroeconómica, as projecções vertidas no Plano de Recapitalização apresentado pelo BANIF, os riscos de execução do Plano e as análises de sensibilidade realizadas, o Banco de Portugal concluiu que a operação de capitalização proposta é adequada e que a instituição apresenta condições de viabilidade’”.


“O juízo formulado pelo Banco de Portugal foi decisivo para considerar que a operação aprovada salvaguarda o interesse dos contribuintes”, sublinha o ministério liderado por Vítor Gaspar.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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Banif : Consultoria de 6,5 milhões

O Banif gastou cerca de 6,5 milhões de euros em consultadoria e auditoria no âmbito do processo de recapitalização, que levou à injeção de 1,1 mil milhões de euros do Estado, revelou a instituição financeira.

Na divulgação dos resultados de 2012, o Banif justifica o prejuízo consolidado de 576,4 milhões de euros com a conjuntura e ajustamentos extraordinários das ações de inspeção no âmbito do processo de recapitalização, através do qual o Estado passou a ser o maior acionista.

Mas, segundo o presidente do banco, Jorge Tomé, o Estado vai ganhar 320 milhões de euros, através de dividendos e juros.

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Matapitosboss

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Banif concretiza aumento de capital de 100 milhões de euros

Encaixe do banco deverá ser utilizado para começar a reembolsar o Estado pela injecção de capital que efectuou no banco liderado por Jorge Tomé.
O Banif anunciou esta quarta-feira que concretizou uma parte do aumento de capital de 450 milhões de euros que está previsto no plano de recuperação do banco e que os accionistas aprovaram na assembleia geral realizada ontem, 25 de Junho.

De acordo com o comunicado do Banif enviado à CMVM, foi hoje realizado um aumento de capital de 100 milhões de euros, por novas entradas em dinheiro, através de “colocação privada de acções em accionistas de referência”, que o banco não identifica.

Estes accionistas pagaram 0,01 euros por cada uma das 10 mil milhões de novas acções emitidas, que elevaram o capital social do Banif para 1,37 mil milhões de euros.

O Banif terá ainda de angariar 350 milhões de euros para completar o plano de encaixar 450 milhões de euros com aumentos de capital junto de accionistas privados. O dinheiro que o banco irá angariar tem já um destino. Servirá para reembolsar parte da ajuda estatal recebida o ano passado.

O Estado injectou um total de 1.100 milhões de euros no banco, 400 milhões de euros através de instrumentos de capital contingente ("CoCos") e os restantes 700 milhões através da subscrição de acções.

Actualmente o Tesouro português detém mais de 99% do banco, uma participação que será reduzida para 60% após o aumento de capital aprovado esta terça-feira pelos accionistas do Banif.

O Negócios noticiou no último dia 11 de Junho que o Banif estava a negociar o reforço de capital com um banco sul-americano, que deveria colocar cerca de metade dos 450 milhões de euros do aumento de capital. Além do banco sul-americano – que, confirmou o Negócios, não é brasileiro nem venezuelano –, o Banif manterá contactos com outras instituições. A ideia é estabelecer uma parceria apenas com um destes interlocutores, mas enquanto não houver um acordo fechado o grupo quer manter várias alternativas em aberto, tendo em vista garantir o sucesso do aumento de capital. -------------------------(Fonte: Jornal de Negócios)
 

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Banif arranca hoje com oferta de acções e obrigações para encaixar 320 milhões de euros

Oferta pública de subscrição de acções e obrigações arranca esta segunda-feira e faz parte do plano de recapitalização do banco. As acções podem ser subscritas a 0,01 euros cada uma e os títulos de dívida pagam um juro anual bruto de 7,5%.


Arranca esta segunda-feira mais uma etapa do plano de recapitalização do Banif, que contempla uma venda a todos os investidores de 10 mil milhões de novas acções, mais 225 milhões de obrigações, que só podem ser subscritas por quem for accionista.



De acordo com o prospecto da operação, publicado no site da CMVM, esta é a segunda operação da segunda fase do plano de recapitalização do Banif, sendo que a primeira correspondeu ao aumento de capital de 100 milhões de euros concretizado a 26 de Junho, que permitiu reduzir a posição do Estado para 86,8%.



A primeira fase deste plano passou pela injecção de 1,1 mil milhões de euros em dinheiros públicos no banco liderado por Jorge Tomé, sendo que a segunda passa por reembolsar parte do capital injectado pelo Estado.



Depois de angariados os primeiros 100 milhões de euros junto de investidores privados, esta operação que hoje arranca tem como objectivo um encaixe de 319,683 milhões de euros. Através da venda de 10 mil milhões de euros o banco pretende encaixar 100 milhões de euros, sendo que com a emissão de 225 milhões de obrigações (com um preço do subscrição de 1 euro cada uma) o valor a encaixar será de 225 milhões de euros. O encaixe líquido com as duas operações, se forem concluídas com sucesso, será de 319,683 milhões de euros, pelo que o banco pagará mais de 5 milhões de euros em comissões.



Emissão de acções até 19 e Julho

A oferta pública de subscrição (OPS) das 10 mil milhões de novas acções arranca hoje, 8 de Julho e termina a 19 de Julho, sendo que os resultados da oferta serão apurados a 22 de Julho e as novas acções deverão ser admitidas à negociação na bolsa a 31 de Julho.



A OPS é aberta a todos os investidores, uma vez que os accionistas prescindiram em assembleia geral do seu direito de preferência, pelo que ao contrário de outras operações do género, não serão transaccionados em bolsa os direitos de subscrição de acções.



O preço de subscrição das acções é de 0,01 euros, montante igual ao pago pelo Estado pela compra das acções na operação de recapitalização do banco, bem como na mais recente operação de reforço de 100 milhões de euros.



BES pode ficar com 2,76% do Banif



Tal como estava previsto desde o início da operação de recapitalização do Banif, o Banco Espírito Santo (BES) participa nesta operação de reforço de capital, tendo assumido o compromisso de assegurar a colocação, por subscrição directa ou por subscrição por terceiras entidades por si designadas, de até um máximo de 2.500.000.000 acções.



Caso as venha a subscrever directamente, o BES vai injectar 25 milhões de euros no Banif, ficando com 2,760% do capital social e 3,841% dos direitos de voto.



Por assumir este compromisso, o BES receberá uma comissão de 750 mil euros, mas essa “comissão será devida apenas se a OPS de acções for realizada”.



Aumento de capital só se obrigações forem também colocadas




A OPS de acções e a OPS de obrigações estão relacionadas, uma vez que a primeira só se concretizará se a segunda for concluída com sucesso. “A OPS de Acções encontra-se dependente da realização da OPS de Obrigações, pelo que, caso a OPS de Obrigações não se possa concretizar, a OPS de Acções ficará sem efeito”, alerta o prospecto.



Além desta condicionante, só poderá participar na subscrição de obrigações quem for accionista do Banif ou tiver participado na OPS de acções.



A OPS de Obrigações é reservada aos “Accionistas do Banif para efeitos da OPS de Obrigações”, podendo subscrever até 3 obrigações por cada 100 acções representativas do capital social do Banif detidas ou subscritas e realizadas no âmbito da OPS de acções à data da liquidação financeira da OPS de Acções, ou por cada 100 VMOCs detidos a essa data”, refere o prospecto da operação, acrescentando que cada um dos investidores poderá subscrever “até ao limite máximo de 30.000.000 obrigações, correspondente ao montante máximo de 30 milhões de euros por subscritor”.



Obrigações pagam juro bruto de 7,5%



As 225 milhões de obrigações têm um preço de subscrição e 1 euro cada uma, pelo que um investidor que aplique 1 euro no aumento de capital pode investir no máximo 3 euros na compra destes títulos.



As obrigações, com uma maturidade de três anos, pagam uma taxa de juro anual nominal bruta de 7,50% a cada semestre. De acordo com o Banif a taxa de rendibilidade efectiva anual ilíquida de impostos é de 7,634%, enquanto a taxa líquida é de 5,468%.



O período de arranque da subscrição das obrigações só tem início depois do fim do período de subscrição das acções. Assim, arranca a 24 de Julho e termina a 26 de Julho, sendo que os resultados da operação serão apurados a 29 de Julho.


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Banif encerra sessão a perder mais de 16%

O banco iniciou segunda-feira a nova fase do plano de capitalização em que as acções serão vendidas nos balcões a 1 cêntimo. Em bolsa, os títulos chegaram a cair mais de 20%. Fecharam o dia a perder 16,28% e a negociar nos 7,2 cêntimos.

As acções do Banif registaram esta esta terça-feira uma forte queda na Bolsa de Lisboa. A segunda fase do plano de capitalização, que arrancou na segunda-feira, e as incertezas relativas à reestruturação que ainda está a ser negociada por Bruxelas pesaram no desempenho da cotada.

Os títulos do banco sob o comando de Jorge Tomé (na foto) cederam um máximo de 20,93% para negociarem nos 6,8 cêntimos e fecharam a cair 16,28% para os 7,2 cêntimos. Foram negociadas mais de 27 milhões de acções, quando a média por dia é de apenas 1 milhão.

O movimento em bolsa segue-se ao arranque da segunda fase do plano de capitalização. Depois de ter conseguido 100 milhões de euros junto dos investidores de referência (Açoreana Seguros e pela Auto-Industrial SGPS), o banco iniciou a venda de 10 mil milhões de acções nos seus balcões. O objectivo é encaixar outros 100 milhões de euros, já que cada acção será vendida a 1 cêntimo. Foi este o valor pago pelo Estado quando injectou 1,1 mil milhões de euros no banco.

Depois desta venda no retalho, designada de oferta pública de subscrição de acções, o banco irá emitir 225 milhões de obrigações, cada uma a um euro, para arrecadar 225 milhões de euros. Estas serão destinadas aos accionistas do banco (mesmo aos que tenham comprado acções neste período).

O prazo de subscrição das acções estende-se desde segunda-feira, 8 de Julho, até 19 de Julho. A 22 de Julho são conhecidos os resultados. Depois, a 26 do mesmo mês, inicia-se o período de subscrição de obrigações, que se prolonga até 29 de Julho. Nesse dia deverão ser conhecidos os resultados.
O Banif anunciou que a primeira subscrição, a das acções, está dependente do sucesso da segunda, a das obrigações. Se a venda de obrigações não se concretizar, haverá lugar à devolução do valor pago pelos accionistas no aumento de capital. O que pode pôr em risco a redução da posição do Estado no banco. O objectivo da subscrição de acções, no valor de 100 milhões de euros, é o de que reduzir a posição do Estado, actualmente em 87%, para 77%.

Faltam, contudo, ainda 250 milhões de euros para que o Banif concretize o aumento de capital de 450 milhões de euros que tem de empreender - que levará o Estado a ter uma posição de apenas 60% no banco. 200 milhões deverão ser conseguidos com a negociação de uma parceria estratégica com um novo investidor de referência, que o Negócios avançou ser um banco sul-americano. A colocação de 50 milhões junto de investidores com ligações ao grupo seria outro objectivo.

Um dos riscos da operação, que é admitido pelo banco no prospecto da operação, é que ainda não está definido, pela Comissão Europeia, o plano de reestruturação que o banco terá de levar a cabo como forma de compensar o facto de ter recebido uma injecção de 1,1 mil milhões de euros do Estado. A decisão da Direcção-Geral de Concorrência deveria ter sido tomada até o final de Junho.

Esta incerteza tem sido uma das razões apontadas pelos analistas pela pressão que tem sido colocada sobre as acções do Banif. O banco acumula um recuo superior a 45% desde o início do ano. A instituição fundada por Horácio Roque tem sido uma das mais penalizadas pela volatilidade que se tem vivido na bolsa portuguesa. O banco chegou a cair mais de 40% na sessão que se seguiu ao pedido de demissão de Paulo Portas.



Fonte: Jornal de Negócios
 

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Banif perde mais de 13% e acumula desvalorização próxima de 40% em três dias

Desde que o banco liderado por Jorge Tomé arrancou com a nova fase do plano de capitalização, na passada segunda-feira, 8 de Julho, que as acções do Banif desvalorizaram quase 40%.

Os títulos do Banif recuaram hoje 13,33% para 5,2 cêntimos, acentuando uma queda que vai já em três dias consecutivos, com uma desvalorização de 3,4 cêntimos por acção, o que se traduz num recuo de cerca de 40%.

Durante o dia de hoje, as acções do Banif chegaram a tocar nos 5 cêntimos, levando a uma perda acumulada muito próxima dos 42%, depois de nas sessões de terça e quarta-feira terem perdido mais de 16%, em cada um dos dias. Renovaram-se, assim, os mínimos históricos atingidos ontem.

O movimento em bolsa segue-se ao arranque da segunda fase do plano de capitalização. Depois de ter conseguido 100 milhões de euros junto dos investidores de referência (Açoreana Seguros e pela Auto-Industrial SGPS), o banco iniciou a venda de 10 mil milhões de acções nos seus balcões. O objectivo é encaixar outros 100 milhões de euros, já que cada acção será vendida a 1 cêntimo. Foi este o valor pago pelo Estado quando injectou 1,1 mil milhões de euros no banco.

O prazo de subscrição das acções estende-se desde segunda-feira, 8 de Julho, até 19 de Julho. A 22 de Julho são conhecidos os resultados. Depois, a 26 do mesmo mês, inicia-se o período de subscrição de obrigações, que se prolonga até 29 de Julho. Nesse dia deverão ser conhecidos os resultados.

Desde o início do ano que as acções do Banif já recuaram 64,38%, cerca de 9,4 cêntimos. Nos últimos seis meses o banco negociou uma média de 1,4 milhões de acções por dia, um valor que decuplicou (10 vezes mais) hoje, para cerca de 14 milhões de títulos negociados.



Fonte: Jornal de Negócios
 

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Banif perde mais de metade do valor em cinco sessões

As últimas cinco sessões do Banif em bolsa têm-se revelado uma verdadeira maré “negra”, com o banco liderado por Jorge Tomé a desvalorizar mais de 52%, reagindo ao efeito de diluição provocado pelo aumento de títulos, como parte do processo de aumento de capital, o que tem levado à contínua renovação dos mínimos históricos.

A sessão desta segunda-feira foi a pior para o Banif nos últimos cinco dias de negociação, com o banco a desvalorizar 18% para 4,1 cêntimos, tendo mesmo chegado a cair 20% para 4 cêntimos. Esta sessão contrasta com a da última sexta-feira, onde o banco registou perdas de apenas 3,85%, ou seja, abaixo dos dois dígitos, algo que não aconteceu nas três sessões anteriores. No acumulado das últimas cinco sessões, os títulos perderam 52%.

Nos últimos seis meses, o Banif registou uma média de cerca de 1,5 milhões de títulos negociados por dia, um valor que só por si já está inflacionado pela agitação dos últimos dias. Contudo, nestas últimas cinco sessões, o banco liderado por Jorge Tomé negociou uma média de mais de 16,5 milhões de acções por dia.

Este movimento está a ser causado pelo aumento de capital levado a cabo pelo Banif, que faz parte do processo de recapitalização do banco liderado por Jorge Tomé. A instituição pretende levantar 100 milhões de euros junto de investidores do retalho, através da emissão de 10 mil milhões de novas acções. Caso a operação seja bem sucedida, o banco precisará ainda de angariar 250 milhões de euros de capital para cumprir o plano acordado com o Estado, que injectou 1.100 milhões de euros na instituição.

A futura injecção de 10 mil milhões de novas acções a um cêntimo está a criar no mercado um efeito desvalorizador nas acções do Banif, que até agora, e em cinco dias, já perderam 4,5 cêntimos. Desde o início do ano, as acções do banco já desvalorizaram 71,92%, de 10,5 cêntimos para 4,1 cêntimos.



In' Jornal de Negócios
 
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