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Espírito Santo tópico geral

maar3amt

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Tópico geral para debates, notícias, previsões, especulações sobre o Banco Espírito Santo no psi20 Lisboa conhecida pelo código de (BES.LS).


 

Matapitosboss

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BES inicia contactos com agência de "rating" chinesa

Ideia do banco liderado por Ricardo Salgado é preparar caminho para, no futuro, o banco se poder financiar na China.


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O BES está a desenvolver contactos preliminares com a agência de “rating” chinesa, Dagong, com o objectivo de vir a contratar os serviços desta instituição. A ideia do banco é ser avaliado pela Dagong a pensar na possibilidade de vir a captar financiamento na China, adiantou fonte do banco ao Negócios.

“Se quisermos entrar na China para obter financiamento na moeda local” ter notação de crédito por parte da agência de “rating” local pode ser necessário ou vantajoso, justificou fonte do banco liderado por Ricardo Salgado. Apesar das restrições na concessão de “funding” por parte da China, as autoridades chinesas estão a dar linhas de financiamento associadas ao comércio internacional (“trade finance”) com o Brasil e países africanos.

No mercado europeu, a possibilidade de o BES vir a ser avaliado pela Dagong não altera a sua posição, uma vez que a agência de “rating” chinesa não está credenciada junto do Banco Central Europeu.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BES excedeu as exigências

A Autoridade Bancária Europeia (EBA) anunciou hoje os resultados dos testes de stress feitos a 90 instituições financeiras, responsáveis por cerca de 60% do mercado da União Europeia. No caso do BES, o banco terminaria com um rácio core tier I de 6,2% em 2012, isto sem qualquer efeito de medidas adicionais. Este valor compara com o rácio de capitais de 7,4% alcançado no final de 2010 e acima dos 5% exigidos pela Autoridade para passar nas provas.Incorporando o efeito das medidas anunciadas, comprometidas e executadas até 30 de Abril de 2011, o rácio core tier I estimado para o BES passaria para 7,0% no cenário adverso em 2012.

Leia mais em a sua nova marca de economia



In:JN
 

florindo

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BES daria mais crédito se Estado pagasse dívidas



O BES poderá aumentar o crédito à economia se o Estado e as diversas entidades públicas pagarem as dívidas que têm ao banco, já que isso aceleraria a desalavancagem exigida, disse hoje Ricardo Salgado.

«Diz-se que os bancos deviam acelerar a concessão de crédito, nomeadamente às empresas, mas só podemos aumentar a capacidade de concessão de crédito se houver aceleração da desalavancagem», disse Ricardo Salgado, na apresentação dos resultados do primeiro semestre do BES.

O banqueiro disse que essa desalavancagem poderia ser acelerada com o «reembolso das dívidas do Estado, das regiões autónomas e das empresas públicas», o que poderia fazer o banco aumentar a concessão de crédito sem pôr em causa o rácio de transformação de depósitos em crédito.

Actualmente o banco têm este rácio nos 155 por cento. A 'troika' impõe que os bancos atinjam 120 por cento até final de 2014.

Salgado acrescentou mesmo que até agora ainda não foi conhecido o prometido programa de reembolso das dívidas do Estado, que ficou assente no acordo com a troika: «Até agora ainda não vimos nenhuma proposta», afirmou.

O presidente do BES disse que a intensificação das vendas de créditos internacionais também servem para acelerar a desalavancagem, mas tal já está a ser feito e o mercado está num momento difícil para vender.

As vendas de crédito internacionais de Project finance, leverage finance e structured trade finance totalizaram 1,4 mil milhões de euros no primeiro semestre.


Lusa/SOL
 

Matapitosboss

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BES recebe empréstimo de 220 milhões do China Development Bank

O banco português realizou um acordo com o China Development Bank em que lhe é atribuído um empréstimo com prazo de três anos.

O maior banco da China em termos de investimento externo vai emprestar 300 milhões de dólares (220,6 milhões de euros) ao BES . O financiamento tem um prazo de três anos.

Este financiamento realizado pelo BES representa a primeira operação de finaciamento realizada ppor um banco português desde o ano passado, altura em que o mercado ficou fechado para as instituições financeiras portuguesas e de outros países periféricos.

A assinatura do acordo contou com a presença do embaixador da China em Portugal, Zhang Beisan, e constitui um sinal do “compromisso e confiança" do banco chinês "no BES e na economia portuguesa”, diz o Banco Espírito Santos em comunicado enviado à CMVM.

O empréstimo “destina-se a reforçar a capacidade de financiamento do BES”, refere o banco liderado por Ricardo Salgado. O empréstimo faz parte de uma parceria em que está previsto que ambos os bancos reforcem a sua cooperação tanto em Portugal como nos restantes mercados em que o BES está presente, refere o comunicado.


Fonte: Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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BES continua a captar as preferências dos fundos de investimento

Portugal mantém a segunda posição como destino de investimento dos Fundos de Investimento Mobiliário (FMI).


O valor sob gestão dos Organismos de Investimento Colectivo em Valores Mobiliários (OICVM) totalizou 6.565,2 milhões de euros em Setembro, menos 465,7 milhões de euros (6,6%) do que em Agosto.

O valor aplicado pelos fundos de investimento mobiliários (FIM) caiu em todos os segmentos de títulos. Nas acções de empresas estrangeiras desceu 9,8% para 1.157,2 milhões de euros e nas acções nacionais recuou 9,2% para 396,5 milhões de euros em Setembro.

Na dívida privada, o montante sob gestão de obrigações estrangeiras, o activo que mais pesa nas carteiras dos fundos, caiu 6,3% em Setembro, totalizando 4.035,3 milhões de euros. Nas obrigações de empresas nacionais, o valor das aplicações desceu 0,9% para 920,5 milhões de euros.

As aplicações em dívida pública estrangeira diminuíram 5,5% para 838 milhões de euros em Setembro, em contrapartida o montante sob gestão de dívida pública nacional subiu 2,9% para 422,7 milhões de euros.

BES voltou a ser o título nacional preferido dos gestores de fundos

O título que mais pesou nas carteiras dos fundos foi o BES, com 24% no último mês, apesar da queda de 13% no valor sob gestão face a Agosto, para 94,9 milhões de euros.

Seguiram-se o Espírito Santo Financial Group - com um peso de 9%, mas com uma desvalorização de 1,4% nas carteiras dos fundos para 35,6 milhões de euros - e a Galp Energia, que viu o seu valor nas carteiras baixar 2,1% face a Agosto (mas sendo o terceiro título mais procurado, com 8,9%).

As acções cujo valor sob gestão mais baixou no portfólio dos fundos mobiliários e dos fundos especiais face a Agosto foram as da Jerónimo Martins, com -13,5%, para 14,2 milhões. Em Agosto, o valor sob gestão da retalhista dona do Pingo Doce tinha sido de 16,5 milhões.

Na União Europeia, a Telefónica continuou a liderar a posição nas carteiras dos FIM, com um aumento de 4,1% do valor sob gestão face ao mês anterior, para 14,9 milhões de euros. Fora da União Europeia, o Banco Bradesco mantém a posição cimeira, ao ser o principal título a integrar as carteiras dos fundos, embora o montante sob gestão tenha descido 11,6% face a Agosto, para 37,5 milhões de euros.

Portugal continua a ser segundo destino de investimento dos FIM

Portugal manteve em Setembro a segunda posição como destino de investimento dos FIM, apesar da queda de 2% para 1.593 milhões de euros, a seguir ao Luxemburgo, que captou 31,7% das aplicações totais dos fundos de investimento em valores mobiliários cotados.

Segmentando por tipo de mercado, o investimento em dívida pública portuguesa captou a maioria dos investimentos, com 33,5% para um valor de 422,7 milhões – o que constituiu uma subida de 2,9% face a Agosto. A dívida soberana que os FIM mais procuraram, logo a seguir à de Portugal, foi a da Alemanha (32,5% para 409,8 milhões).

No período em análise, Portugal foi o segundo destino de investimento em obrigações, com 16,3% para 769,7 milhões de euros – contra 50,3% do Luxemburgo (2.370,2 milhões).

No mercado por acções, a liderança foi de Portugal, com 25,7% (396 milhões), seguido dos EUA com 21% e do Reino Unido com 7,4%.

As sociedades gestoras com as maiores quotas de mercado em Setembro foram a Caixagest (22,7%), a ESAF (18,5%) e a BPI Gestão de Activos (17,2%). O Fundo de Gestão Passiva, gerido pela Banif Gestão de Activos, foi o FIM de maior dimensão, apesar de o seu valor patrimonial ter descido 5,6% em relação ao mês anterior para 556,8 milhões de euros.

Em Setembro foi constituído o fundo de investimento aberto de acções “BPI Ásia Pacífico – FIAA”, gerido pela BPI Gestão de Activos.

Fonte: Jornal de Negócios
 

florindo

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BES quer ter o dobro de sucursais em Espanha



BES quer ter o dobro de sucursais em Espanha

O presidente do BES, Ricardo Salgado disse hoje, em entrevista ao jornal espanhol Expansion, que o banco quer duplicar a sua presença em Espanha, admitindo comprando sucursais de caixas de aforro ou outras entidades financeiras.

Numa entrevista onde analisa a situação europeia, criticando a «imposição abrupta de rácios de desalavancagem» que impedem o financiamento da economia e advertindo para o perigo de uma «segunda recessão na Europa», o presidente do banco português adverte contra o «risco monumental» do debate em torno da recapitalização da banca e explica que o objectivo da ampliação da presença do BES é «aproximar» as economias ibéricas.

«Estamos em condições de ampliar a nossa presença na banca a retalho em Espanha e até de a duplicar. Interessa-nos comprar alguma rede de sucursais para aproximar as economias espanhola e portuguesa», refere.

Afirmando que o BES está a crescer na captação de depósitos e como ponte entre empresas dos dois países, Salgado explicou que entre as opções a ser estudadas estão a compra de alguma rede, depois da fusão, em bancos, de várias das caixas de aforro espanholas.

Outra das opções poderia ser a compra da rede de alguma entidade como a CGD: «O nosso entendimento com Caixa a Geral seria fácil», disse.

Considerando a situação macroeconómica ibérica «muito complicada», Salgado explica que, por isso, o BES tem acelerado a sua expansão internacional, especialmente no que toca ao Brasil, Angola e Moçambique.

«A nossa actividade internacional representa mais de 50 por cento do lucro», disse, referindo que o BES prevê aumentar o seu lucro em Espanha para entre 13 e 14 milhões de euros este ano.

Sobre as fusões e aquisições em curso no setor em Espanha, explicou manter «muito boa relação com o Banco Pastor» sendo agora necessário «negociar sobre alianças como Pastor Vida e Gespastor» depois da integração com o Banco Popular.

Em termos gerais, Salgado dirige ainda criticas ás agências de rating, adverte para os «sérios riscos de uma segunda recessão» na zona Euro e que o BES está a estudar «instrumentos financeiros» para elevar o rácio de capital até 9 por cento para 2012.

«O problema da banca europeia é mais de liquidez do que de recapitalização. A imposição abrupta de rácios de desalanvancagem não permite à banca financiar as economias», afirmou.

«O BCE deve actuar de forma mais profunda», defendeu, considerando que os títulos europeus de dívida [‘eurobonds’] evitariam mais recessão, procurando-se apostar «num maior federalismo na UE e na união fiscal».

Sobre o Governo, Ricardo Salgado considera que o Executivo de Passos Coelho «faz muito bem os deveres».


Lusa/SOL
 

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BES multado em sete milhões pelo regulador americano

Em causa estão os serviços de corretagem e de aconselhamento prestados a emigrantes portugueses nos EUA entre 2004 e 2009.

A Securities and Exchange Comission (SEC) decidiu hoje aplicar uma multa de cerca de sete milhões de dólares (cinco milhões de euros) ao BES por ter violado disposições relativas ao registo de valores mobiliários nos EUA.

Segundo o regulador do mercado norte-americano, o banco liderado por Ricardo Salgado ofereceu serviços de corretagem e de assistência a aproximadamente 3.800 clientes residentes nos EUA, sobretudo emigrantes portugueses, entre 2004 e 2009, sem estar registado como tal na SEC.

No seguimento destas acusações, o BES decidiu resolver a acção interposta pela SEC mediante o pagamento de perto de sete milhões de dólares, anunciou hoje o regulador do mercado norte-americano.

Na sessão de hoje, os títulos do BES recuaram 3,33% para 1,51 euros.

Fonte: Económico
 

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Ricardo Salgado: "Procuraremos não recorrer ao Estado" para reforçar capital

"Não faz sentido que não haja um potencial de valorização" nas acções do BES, disse o CEO do banco.

“Tenho fundadas expectativas no sucesso do aumento de capital por troca de dívida, porque as acções nunca estiveram tao baixas”, disse hoje o presidente do banco, Ricardo Salgado, na apresentação de resultados dos primeiros nove meses do ano, período em que os lucros desceram 66% para 137,8 milhões de euros. Tendo em conta apenas o terceiro trimestre, o BES obteve um prejuízo de 18,2 milhões de euros.

Falando das acções do banco, Ricardo Salgado afirmou que “não faz sentido que não haja um potencial de valorização”.

No âmbito das medidas para reforçar os rácios de capital, o CEO do BES sublinhou que “consideraremos todas as hipóteses”, mas tal “não significa imediatamente recorrer ao Estado” para recapitalizar o banco

Na conferência de imprensa Ricardo Salgado reforçou que “procuraremos não recorrer ao Estado”.

Uma declaração que surge em linha com o comunicado emitido esta manhã pelo banco, em reacção aos cálculos da Autoridade Bancária Europeia, sobre as necessidades de capital da banca europeia.

O BES reconheceu que necessita de 687 milhões de euros para atingir os 9% de capital que vão ser exigidos na Europa até Junho de 2012. Este valor inclui o reconhecimento de 44 milhões de euros subtraídos ao capital pelo facto de se ter reconhecido os valores de mercado (de 30 de Setembro) na carteira de dívida soberana europeia.

Mas essa carência poderá ser coberta pelos 790,7 milhões de euros do aumento de capital que o banco deverá fazer, disse o banco em comunicado enviado à CMVM.

O BES afirma, portanto, que “continuará o seu processo de desalavancagem do balanço e considerará, se necessário, outras opções no âmbito do mercado de capitais”, destacando-se dos outros bancos (BCP e BPI) por não mencionar um recurso aos 12 mil milhões de euros da troika.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BES volta a ser o título nacional preferido dos fundos de investimento

Valor global sob gestão diminuiu em Outubro. BES continuou a ser o título com mais aplicações a nível nacional, mas o valor sob gestão caiu face a Setembro. As apostas em dívida pública voltaram a diminuir.

O valor sob gestão dos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM) totalizou 6.496 milhões de euros em Outubro, menos 69,2 milhões de euros (1,1%) do que em Setembro.

Quanto ao valor aplicado pelos fundos de investimento mobiliários (FIM) caiu 0,4% face ao mês anterior, para 4.485,1 milhões de euros.

Os segmentos de dívida pública e o de acções de empresas nacionais foram os que mais contribuíram para a queda do valor aplicado pelos FIM.

As aplicações em dívida pública nacional recuaram 4,3% face a Setembro para 404,3 milhões de euros enquanto sobre dívida pública estrangeira diminuíram 3,5% para 808,7 milhões de euros em Outubro, referem os dados dos indicadores de síntese dos Fundos de Investimento Mobiliário de Outubro de 2011, divulgados pela CMVM.

O valor aplicado nas acções nacionais desceu 7% para 368,6 milhões de euros. Em contrapartida, nas acções estrangeiras subiu 8,1% para 1.250,6 milhões de euros em Outubro.

Na dívida privada, o montante sob gestão de obrigações estrangeiras, o activo que mais pesa nas carteiras dos fundos, caiu 2,1% face a Setembro, totalizando 3.948,8 milhões de euros. Já nas obrigações de empresas nacionais, o valor das aplicações aumentou 1,7% para 936,6 milhões de euros.

BES lidera preferências dos gestores de fundos

Uma vez mais, o título com maior peso nas carteiras dos fundos foi o BES, com 20% no mês passado, apesar da queda de 22,5% no valor sob gestão - para 73,5 milhões de euros – face a Setembro.

Seguiram-se a Galp Energia, cuja valorização nas carteiras dos fundos foi de 3,2% para 36,4 milhões de euros, e o Espírito Santo Financial Group que viu o seu valor nas carteiras baixar 14,4% em relação ao mês anterior.

Na União Europeia, a Total Efina liderou a posição nas carteiras dos FIM, com um aumento de 14,3% face a Setembro, para 15,7 milhões de euros.

A energética conseguiu assim suplantar a Telefónica, que era a líder das preferências há vários meses. O valor sob gestão da operadora espanhola de telecomunicações nas carteiras dos FIM foi de 14,7 milhões de euros, o que representou uma descida de 1,5% face ao mês precedente.

Fora da União Europeia, o Banco Bradesco continuou a ser o principal título a integrar as carteiras dos fundos, com o montante sob gestão a subir 71,5% em relação a Setembro para 64,3 milhões de euros.

Portugal continua a ser segundo destino de investimento dos FIM

Portugal manteve em Outubro a segunda posição como destino de investimento dos FIM, apesar da queda de 1,9% para 1.562,1 milhões de euros, a seguir ao Luxemburgo, que captou 31,4% das aplicações totais dos fundos de investimento.

As sociedades gestoras com as maiores quotas de mercado em Outubro foram a Caixagest (23,1%), a ESAF (18,5%) e a BPI Gestão de Activos (17,4%). O Fundo de Gestão Passiva, gerido pela Banif Gestão de Activos, foi o FIM de maior dimensão, apesar do seu valor patrimonial ter descido 6,1% em relação ao mês anterior para 522,9 milhões de euros.

Em Outubro foram constituídos dois fundos especiais de investimento, o “Popular Obrigações Indexadas ao Ouro (Londres) – FEIF”, gerido pelo Popular Gestão de activos, e o “Barclays Bilhetes do Tesouro - FEI”, gerido pelo Barclays Wealth Managers Portugal.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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Accionistas autorizam BES a reforçar capital

A decisão dos accionistas permite ao banco recorrer às ajudas do Estado para reforçar capitais e autoriza também que a gestão proceda a uma oferta de troca de activos por acções, também destinada a aumentar o capital do banco.

Foram aprovadas as “propostas para a supressão dos direitos de preferência dos accionistas" que permitirão ao banco recorrer à linha do Estado para reforçar capitais.

Esta supressão só será activada no caso de serem utilizada a linha de capitalização do Estado e pode permitir aumentar o capital do banco em 3,5 mil milhões de euros, através da incorporação de créditos do Estado português.

Além disso, os accionistas decidiram também permitir à gestão liderada por Ricardo que efectue uma oferta de troca de valores mobiliários por acções. Com isto, o banco poderá reforçar o capital “em até 786,95 milhões de euros.”

Aquando da apresentação das propostas para sujeitar a aprovação dos accionistas, fora avançado um valor de 790,7 milhões de euros para o montante máximo do encaixe com a troca de dívida. Este valor equivalia a um aumento do rácio “core tier one” de 147 pontos base. O BES tem um rácio de capital “core tier one” de 8,2%, que fica aquém do rácio de 9% que os bancos terão de cumprir até ao final de 2011 e de 10% até ao final de 2012.

Fonte: Jornal de Negócios
 

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BES atinge mínimo histórico mas vale mais que BCP e BPI juntos

Banca voltou a registar sessão de forte quedas, num dia em que o UBS arrasou as avaliações do BES e BPI e a Fitch cortou o "rating" da República portuguesa para lixo.


A banca portuguesa fechou o dia em queda acentuada, numa sessão que fica marcada pelo corte de “rating” da Fitch à República Portuguesa, uma medida que penaliza mais o sector. Para já a agência de notação financeira não mexeu na classificação da dívida dos bancos, mas tal iniciativa é provável no curto prazo.

Além do corte de “rating”, a banca foi hoje penalizada por várias notas de “research” emitidas pelo UBS, que cortou de forma agressiva os “targets” do BPI e do BES.

Contudo, foi o BCP o mais penalizado na sessão, com os títulos do banco liderado por Carlos Santos Ferreira a cairem 9,42% para 0,125 euros. As acções do banco chegaram a cair 12,32%, um movimento que representa também uma correcção face aos fortes ganhos da última segunda-feira (acções chegaram a subir mais de 36%).

Seguiu-se o BPI, com uma queda de 8% para 0,414 euros, uma descida que surge depois do UBS ter reduzido o “target” do banco de 1,25 para 0,25 euros, passando a recomendar "vender" a acção. O UBS acredita que o banco irá recorrer à linha de recapitalização da troika e alerta para o efeito "massivo" de diluição que daí resultará.

No caso do BCP, o banco helvético tinha já cortado recentemente o preço-alvo para 0,17 euros. Na análise hoje publicada, o UBS diz que com a transferência do fundo de pensões para o Estado, ao valor nominal, o BCP poderá evitar a entrada do Estado com a venda do Bank Millennium e da actividade em Moçambique.

O BES, apesar de ter sofrido a queda menos acentuada (-3,7% para 1,15 euros), foi o único entre os três grandes bancos a atingir um mínimo histórico na sessão de hoje. O UBS acredita que o banco liderado por Ricardo Salgado vai conseguir cumprir os requisitos de capital determinados pela troika. Ainda assim, baixou o "target" para o banco de 5,30 euros, para 1,90 euros.

Só quatro empresas do PSI-20 valem menos que o BPI

Mesmo em mínimo histórico, a avaliação em bolsa do BES (1,337 mil milhões de euros) supera a capitalização bolsista conjunta do BCP (900 milhões de euros) e do BPI (409 milhões de euros).

A avaliação conjunta dos bancos liderados por Fernando Ulrich e Santos Ferreira (1,309 mil milhões de euros) é também inferior à capitalização bolsista de empresas como a Portucel e a Brisa. Só a Cimpor sozinha vale mais do dobro do BPI e BCP juntos.

O BCP, cotada que já chegou a ser a mais valiosa da bolsa portuguesa e a valer mais de 10 mil milhões de euros, surge agora no 11º lugar do raking das cotadas do PSI-20. O BPI surge mais abaixo (16º), sendo que no principal índice nacional, só a Altri, Sonae Indústria, Mota-Engil e Banif têm uma capitalização bolsista inferior.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BES: pagamento das dívidas do Estado não aumenta liquidez

BES: pagamento das dívidas do Estado não aumenta liquidez

O BES considera que a passagem dos fundos de pensões da banca para a Segurança Social não terá impacto na liquidez das instituições financeiras apesar do Estado pagar três mil milhões de euros em dívidas do sector público.

Amílcar Morais Pires, administrador do Banco Espírito Santo (BES), disse hoje na sessão especial de bolsa relativo às ofertas de troca sobre valores mobiliários, que se existe «a expectativa que os bancos tenham mais liquidez [com a operação de transferência dos fundos de pensões da banca para o Estado e pagamento das dívidas do sector público], esse efeito deve ser suavizado».

O administrador do BES explicou que «o impacto na liquidez do banco resultante da amortização da dívida pública será quase nula», porque as instituições financeiras em causa (BCP, BES, BPI e SantanderTotta) «gastaram dinheiro a comprar activos dos fundos para entregarem em numerário ao Estado».

No entanto, Amílcar Morais Pires adiantou estar a aguardar o decreto-lei «para saber realmente o impacto nas contas e nos rácios dos bancos», acrescentando que, no caso do BES, «a transferência representa 50 por cento das responsabilidades do banco com os reformados», sendo que «grande parte do impacto no capital já está absorvido e uma parte substancial já está dedutível ao 'core capital'».

Os jornais de economia noticiaram hoje que o Governo vai aprovar em conselho de ministros a operação de transferência dos fundos de pensões dos bancos para o Estado envolvendo uma verba total de seis mil milhões de euros, dos quais metade servirá para pagar dívidas do sector público aos bancos.

O Diário Económico refere que os bancos irão perder até dois mil milhões de euros com a entrega dos fundos de pensões, isto porque a dívida pública a transferir será contabilizada a valores de mercado, uma situação que já levou os fundos a perder mais de 30 por cento do seu valor desde o início do ano.

O Jornal de Negócios adianta que o pagamento das dívidas do Estado aos bancos se centrará principalmente a fornecedores do setor da saúde.


Lusa/SOL
 

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BES precisa de 188 milhões de euros para reforço de capital

De acordo com a EBA as necessidades do BES a 30 de Setembro fixavam-se em 810 milhões de euros, mas BES diz que valor foi colmatado pela oferta pública de troca de valores mobiliários que registou um reforço de 622 milhões.


O Banco Espírito Santo (BES) anunciou hoje que as suas necessidades de reforço de capital, em Dezembro, eram de 188 milhões de euros, na sequência do aumento de capital terminado na semana passada.


De acordo com os resultados divulgados hoje pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, no original), as necessidades do BES a 30 de Setembro fixavam-se em 810 milhões de euros, um valor que terá sido colmatado pela oferta pública de troca de valores mobiliários que registou um reforço de 622 milhões.


Por seu lado, o Espírito Santo Financial Group (ESFG) necessitava, a 30 de Setembro, de um total de 1.597 milhões de euros para fazer face aos objetivos definidos pela EBA e que têm que ser cumpridos até junho de 2012.


Na semana passada, o administrador do BES Amílcar Morais Pires disse que o objectivo de atingir os 9% do rácio 'Core Tier 1' "está cumprido" com a operação e que o banco "vai manter-se independente e sem a ajuda do Estado".
"Esta operação gerou um efeito positivo no rácio de 'Core Tier I' do banco de 93 pontos base, considerando os ativos ponderados pelo risco de 66,7 mil milhões de euros em 30 de Setembro de 2011", explica a instituição liderada por Ricardo Salgado em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).


Os bancos portugueses precisam de um total de 6.950 milhões de euros para reforçarem os seus níveis de capital, de acordo com os critérios estabelecidos pela Autoridade Bancária Europeia (EBA), que hoje divulgou estes números.


Estes valores são inferiores em 854 milhões de euros aos montantes divulgados pela EBA aquando do exercício publicado a 26 de Outubro. Segundo o comunicado da EBA, estes valores têm como objectivo "reassegurar os mercados acerca da capacidade dos bancos de resistir a uma gama de choques, ao mesmo tempo que mantêm um capital adequado".


"Para os bancos portugueses participantes, o exercício aponta para necessidades de reforço do capital 'Core Tier' 1 de 3,718 mil milhões de euros resultantes da avaliação a preços de mercado das exposições a dívida soberana", revelou o Banco de Portugal em comunicado simultâneo, valor ao qual acrescem "ainda necessidades de reforço de capital no valor de 3,232 mil milhões de euros para o objetivo fixado pela EBA de um rácio de 'Core Tier' 1 de 9%".


Segundo lembrou hoje o Banco de Portugal, até 20 de Janeiro de 2012, as instituições deverão apresentar ao banco central "planos de capitalização onde detalhem a forma de dar cumprimento, até final de Junho de 2012, às necessidades de reforço de capital identificadas".


Fonte: DE
 

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BES cai mais de 7% e vale menos de 1 euro

O sector bancário registou fortes perdas, devido aos receios com a crise de dívida. O BES renovou um novo mínimo histórico, ao negociar abaixo de 1 euro.

As acções do BES caíram 7,48% para 0,99 euros, tendo chegado a negociar nos 0,98 euros. Este é o valor mais baixo de sempre das acções do banco liderado por Ricardo Salgado.

Mas não foi só o BES que registou fortes perdas. O BCP perdeu 5,36% para 0,106 euros, o BPI recuou 8,96% para 0,437 euros e o Banif caiu 8,81% para 0,321 euros.

O sector também caiu no resto da Europa, com o índice europeu da banca, o Stoxx, a ceder mais de 2%, com 46 dos 50 membros a desvalorizar.

Os investidores continuam a penalizar fortemente o sector financeiro, numa altura em que a incerteza em torno da crise da dívida persiste.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BES dispara mais de 11% em semana positiva para a bolsa nacional

O índice da praça de Lisboa avançou mais de 1,5% na semana, depois de ter afundado 4% no período anterior. O BES liderou os ganhos na bolsa nacional e na Europa, ao passo que a EDP esteve entre as poucas cotadas que perdeu terreno, mesmo com a Three Gorges a oferecer um prémio de 50% face à cotação actual.

Na semana marcada pela privatização da EDP, a eléctrica destacou-se como uma das poucas cotadas do PSI-20 que deslizou neste período. O índice de referência da bolsa nacional subiu mais de 1,5% no acumulado deste período, com o BES a liderar os avanços.

O PSI-20 somou 1,57% e conseguiu recuperar parte das perdas de mais de 4% da semana passada. Catorze cotadas avançaram, uma ficou inalterada e cinco cederam.

Na Europa, o Stoxx Europe 600 somou 3,49%, impulsionada em muitas sessões por dados económicos vindos dos Estados Unidos da América. Além disso, o Banco Central Europeu cedeu uma liquidez expressiva aos bancos europeus, numa operação em que forneceu empréstimos no montante de 489 mil milhões de euros a mais de 500 bancos da região.

Entre as cotadas que mais avançaram na semana tanto no índice europeu como no português, esteve o BES. O banco liderado por Ricardo Salgado conseguiu valorizar 11,62% na semana, encerrando este período nos 1,172 euros.

A semana foi de quatro sessões de avanços para o BES, sendo que hoje ganhou mais de 6%, impulsionado pela notícia de que capitais chineses poderiam estar a um passo de entrar no BCP. Já o BCP somou 6,36% e terminou a semana nos 0,117 euros.

Na banca, o BPI permaneceu inalterado face ao fecho de sexta-feira, ao passo que o Banif foi a cotada que mais desvalorizou, cedendo 7,34% do seu valor.

EDP perde 2% na semana da privatização


Em destaque na semana esteve a EDP, já que foi decidido pelo Governo que a China Three Gorges era a compradora da sua posição de 21,35%. Ainda assim, antes da decisão, anunciada ontem, a eléctrica estava a cair na semana.

Ontem, a eléctrica liderada por António Mexia ainda somou perto de 4%, mas hoje voltou a deslizar. Assim, recuou 2,02% na semana para 2,323 euros, apesar de a oferta de encaixe directo de 2,7 mil milhões ser 50% superior à cotação actual da empresa.

A subsidiária renovável aproveitou melhor este período e avançou 2,49% para 4,653 euros. A Galp Energia, por sua vez, somou 3,16%.

Em terreno positivo na semana negociou ainda a Sonae. A retalhista ganhou 7,21%, para o qual contribuiu o avanço de 2,67% de hoje. O Governo angolano aprovou o investimento no país e a primeira unidade do Continente Angola vai abrir em 2013.

Já a concorrente Jerónimo Martins valorizou 1,23% para 12,77 euros.

Fonte: Jornal de Negócios
 

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BES cai 4,6% no último dia para apresentar planos de recapitalização ao BdP

A banca portuguesa desceu e contrariou o sector na Europa, naquele que é o último dia para os bancos portugueses apresentarem os seus planos de reforço dos capitais e em que o UBS recomendou "prudência" na banca portuguesa.


Os títulos do BES depreciaram 3,51% para os 1,321 euros e chegaram a perder 4,60% na sessão, altura em que negociaram nos 1,306 euros. Já o Banco BPI apreciou 0,76% para 0,529 euros e o BCP recuou 1,42% para 0,139 euros. O Banif desceu 0,96% para 0,309 euros.

Hoje é o último dia para que os bancos entreguem ao Banco de Portugal (BdP) os seus planos de reforço dos capitais, sendo admissível que o BCP e Banco BPI recorram à ajuda do Estado para cumprir o requisito de um rácio core tier 1 de 9%.

A descida das acções da banca portuguesa contrasta com a valorização de 1,00% que o conjunto de 49 bancos que integra o índice de referência para a Europa, Stoxx 600, desempenhou. O sector negociou impulsionado pelos planos de reforço de capitais do terceiro maior banco de Itália, que foram divulgados hoje pelo conselho de administração do Monte dei Paschi di Siena.

Entre os bancos portugueses, só o BES deverá escapar a um pedido de ajuda ao Estado, dizem os analistas do UBS. Mas isto à custa dos accionistas que poderão ver a sua participação no banco diluída.

"Na nossa opinião, o BES seria o único banco capaz de evitar ajuda estatal, mas à custa de diluir os seus actuais accionistas mais cedo do que alguns dos seus pares que não teriam outra opção senão usar os 12 mil milhões de euros disponíveis para o programa de capitalização", sublinha a análise do UBS.

Ainda assim, os analistas que recomendam "prudência" no sector bancário em Portugal expressam preferência pelas acções do BES e têm uma recomendação de "comprar" para os seus títulos, enquanto recomendam "vender" as acções do BPI e atribuem uma recomendação de "manter" ao BCP. O UBS não faz a cobertura do Banif.

Nos planos de recapitalização a entregar hoje ao BdP, o BCP e o BPI prevêem o recurso a capitais do Estado, segundo notícia avançada hoje pelo "Diário Económico". O jornal refere que o banco liderado por Carlos Santos Ferreira vai convocar os accionistas para uma assembleia geral extraordinário me Fevereiro, cuja finalidade é discutir esta possibilidade.

O difícil contexto económico em Portugal e a forte quebra nos lucros deverá obrigar os bancos a não distribuírem dividendos em 2012. Coisa que o BCP e o BPI não fizeram nem 2010, nem em 2011 e que o BES também não deverá fazer este ano, segundo os analistas.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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Standard & Poor’s acrescenta BES ao grupo de bancos sob vigilância "negativa"

A agência de notação pôs a dívida de longo prazo do banco liderado por Ricardo Salgado "sob vigilância" com implicações "negativas". Decisão que já tinha tomado para os outros bancos nacionais, após cortar a classificação da dívida da República.

O “rating” da dívida de longo prazo do BES mantém a classificação de “BB” mas a agência avisa que passou a estar “sob vigilância” com implicações “negativas”. A decisão segue-se ao corte de “rating” para a dívida pública portuguesa, que tomou a 13 de Janeiro de 2012.

“A nossa decisão de actualizar e prolongar a nossa vigilância para a dívida de longo prazo do BES reflecte as implicações que podem resultar da nossa revisão dos riscos que afectam a indústria da banca portuguesa”, diz a nota de análise divulgada pela Standard & Poor’s.

Com esta decisão são já cinco os bancos portugueses cuja classificação se encontra “sob revisão”. É o caso do BCP, que à semelhança do BES tem um “rating” de “BB”. Banco BPI e Caixa Geral de Depósitos (CGD) têm classificação de crédito de “BB+”, enquanto o Santander Totta tem um “BBB-”. Também estes estão “sob revisão”.

“Mantemos os nossos ‘ratings’ de longo prazo para o Millennium bcp, CGD e Banco BPI sob vigilância negativa, como tinham sido colocados a 7 de Dezembro de 2011”, depois de também Portugal ter sido colocado sob vigilância negativa nessa altura, acrescentam na nota citada pela agência noticiosa Dow Jones.

Banca Cívica junta-se aos bancos espanhóis ao ser posto sob vigilânciaA Standard & Poor's tomou uma decisão parecida com o espanhol Banca Cívica, cuja classificação de crédito também ficou "sob revisão negativa", juntando-se a outros oito bancos de Espanha que já tinham o seu "rating" sob revisão. Também Espanha teve a classificação do Standard & Poor's para a qualidade de crédito da dívida pública de longo prazo cortada no dia 13 de Janeiro de 2012. Decisão a que se seguiu a colocação dos "ratings" de oito bancos de longo prazo "sob revisão negativa", diz a Standard & Poor's em comunicado.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BES corta remunerações. Nem Salgado escapa

Remuneração da gestão de topo no BES vai cair 47%

O BES vai propor na próxima Assembleia-geral - de 22 de Março - um corte das remunerações da comissão executiva para metade. Nem Ricardo Salgado escapa. O líder do banco vai receber este ano uma remuneração 32% inferior à que amealhou o ano passado, devido ao corte da remuneração variável.

«A remuneração total que será paga em 2012, aos membros executivos do Conselho de Administração, registará uma redução de 47% comparativamente a 2011», diz o banco numa nota emitida na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A culpa é da «degradação estrutural na situação económica e financeira do BES».

O CEO, Ricardo Salgado, deverá receber este ano 546 mil euros de vencimento fixo, mais 2 mil euros de «subsídios e outros», o que totaliza 548 mil euros.

O ano passado, Salgado encaixou 801 mil euros


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BES sofre tentativa de execução de penhora

O Banco Espírito Santo (BES) foi hoje alvo de uma execução de penhora, que só não se concretizou porque a agente de execução faltou à acção que a própria agendou, sem notificar o queixoso, testemunhou a Lusa.

A acção que opõe a empresa Predial Joly ao banco presidido por Ricardo Salgado obriga o BES ao pagamento de 21.231 euros, incluindo juros e despesas, e remonta a 2008, quando o banco devolveu um cheque por alegada falta de provisão, que veio a verificar-se infundada.

Pela segunda vez em menos de uma semana a execução foi marcada, na primeira vez para quarta-feira, dia 21, e na segunda vez para o dia de hoje, não se consumando, num dia e no outro, devido à não comparência da agente de execução no acto a que deveria presidir.

O sócio gerente da Predial Joly, José Lopes, e o seu advogado, José Barata Dias, foram hoje recebidos por três elementos do gabinete jurídico do BES, que segundo José Barata Dias «não deram absolutamente nenhuma informação sobre a diligência, designadamente sobre se a agente de execução ou alguém em sua representação teria estado hoje no banco para qualquer procedimento em torno do processo.

A diligência, uma vez que o processo se encontra na fase executiva é a apreensão de bens ou o pagamento de 18.626 euros (mais despesas) ao queixoso, sublinhou o causídico.

«E isso não está a acontecer. A senhora agente de execução mandou deslocar para aqui transporte para demover bens, está aqui transporte, está aqui o motorista, e ela não está aqui para cumprir a diligência», afirmou Barata Dias.

O caso tem início num cheque no valor de 5.200 euros emitido pela Predial Joly, uma imobiliária e construtora que opera na zona de Almada e Barreiro, depositado e devolvido em 23 de Maio de 2008, por alegada falta de provisão, quando na conta «havia saldo disponível», como FICOU provado em tribunal.

O BES comunicou ao Banco de Portugal em 2 de Julho de 2008 a rescisão da convenção de cheques, «devida a má utilização», e daí decorreram «todos os inconvenientes da emissão de um cheque sem provisão», como sintetiza o advogado da empresa, incluindo os da má reputação com que a imobiliária se viu confrontada.

A Predial Joly deu conta ao tribunal de que, à altura dos factos, se encontrava em negociações com o Banco Santander Totta para obter um crédito de 400 mil euros, para «financiar a construção de duas moradias», e estava ainda a negociar um segundo crédito no montante de 1 milhão de euros com o Montepio Geral para financiar acabamentos de um prédio em Setúbal, de acordo com o acórdão do Tribunal da Relação.

Ambas as negociações terminaram quando os bancos foram notificados pelo Banco de Portugal da inibição do uso de cheques.

«Foi o descalabro, foi a ruína da empresa, quando não havia motivo para ser. O cheque tinha saldo, como ficou provado em tribunal», afirma José Lopes.

«Na altura a empresa estava bem, isso [a inibição do uso de cheques] disparou para todas as instituições bancárias. Claro que a empresa recorria ao crédito e ficou com as portas fechadas. Ficámos sem fundo de maneio para que a empresa continuasse a cumprir as suas obrigações, que tem vindo a cumprir, mas com dificuldades. A partir daí foi o descalabro da empresa», disse ainda o empresário.

A Predial Joly pediu uma indemnização de 250 mil euros, e o tribunal de Almada fixou-a em Abril de 2010 em 15 mil euros. O BES recorreu desta sentença, mas o Tribunal da Relação confirmou a primeira decisão judicial em Março de 2011, considerando que o montante da indemnização não era objecto de «qualquer reparo, atentas as circunstâncias, podendo até ser considerado como modesto, face ao erro cometido pelo banco e os danos provocados na imagem e reputação comercial» da empresa.

Não sendo a decisão da Relação passível de recurso, o mandatário judicial da Predial Joly alega ter solicitado à advogada do BES o pagamento amigável da importância a que o banco tinha sido condenado, «para não ser necessário recorrer à acção executiva».

«Mas ela respondeu-se sempre estar à espera do cheque do banco, passou mais de um ano e o cheque nunca veio. Portanto, instaurámos a acção executiva. Agora está a decorrer a acção executiva», concluiu Barata Dias.

O Banco Espírito Santo escusou-se a prestar quaisquer comentários por se por se encontrar obrigado ao sigilo bancário.

A Lusa tentou contactar, sem sucesso, a agente de execução.


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