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Melhores Caças da II Guerra Mundial

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GF Platina
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Os anos da Segunda Guerra Mundial foram caracterizados por um drástico crescimento na produção de aviões e pelo rápido desenvolvimento da tecnologia envolvida com aviação. Foram desenvolvidos os primeiros bombardeiros de longa distância, o primeiro avião a jacto de uso prático e o primeiro caça a jacto. Os caças no começo da Segunda Guerra Mundial, tinham velocidade máxima de até 480 km/h e podiam voar até um tecto máximo de 9000 metros de altitude. No final da guerra, os caças já estavam voando a 700 km/h, com tectos de 12.000 metros.

Os caças a jacto, criados ao longo da guerra, podiam locomover-se ainda mais rapidamente, mas não foram usados até próximo ao final da guerra. O primeiro jacto funcional foi o alemão Heinkel He 178. Mísseis balísticos de longa distância como o V-1 e o V-2 também foram criados pelos alemães. O Messerschmitt Me 262 foi o primeiro caça a jacto a operar na Segunda Guerra Mundial, em 1944. A sua velocidade máxima era de 900 km/h. Devido a participação final da guerra, os caças a jactos não tiveram o protagonismo desejado, sendo esse papel reservado aos caças movidos a hélice.
 
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Messerschmitt Me 262

Messerschmitt Me 262 Schwalbe ("Andorinha") foi o primeiro caça a jacto a entrar em uso operacional. Estava anos à frente em termos de projecto e desempenho, porém, não teve a devida prioridade, chegando tarde demais para mudar o curso da guerra. Os motores a jacto, razão do elevado desempenho, apresentavam pouca confiabilidade, causando muitas baixas. As primeiras unidades a utilizá-lo operacionalmente foram de bombardeiro (por ordem de Hitler, os aviões foram modificados para carregar bombas), apresentando resultados sofríveis, devido à alta velocidade de aproximação. Somente em 1944 foram utilizados na sua função natural de interceptador, com alguns sucessos frente aos numerosos bombardeiros e caças aliados.
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Gloster Meteor

O Gloster Meteor foi o primeiro avião de caça a jacto britânico e o único dos Aliados a entrar em acção antes do fim da II Guerra Mundial. Projectado por W. George Carter, da Gloster Aircraft Company, começou a ser desenvolvido em Novembro de 1940 e realizou seu primeiro voo em 5 de Março de 1943. No início, o avião foi baptizado de Thunderbolt, mas para evitar confusão com o caça a hélice norte-americano Republic P-47, seu nome foi mudado para Meteor.

Os primeiros 7 dos 20 Gloster Meteor F 1 encomendados pela RAF foram entregues nos primeiros dias de Julho de 1944. No dia 27 do mesmo mês, foram testados na caça às bombas voadoras alemãs V-1, sobre o Canal da Mancha, com relativo êxito. Os Gloster Meteor F 3, mais aperfeiçoados, foram entregues à RAF em Janeiro de 1945. Descolaram pela primeira vez para uma acção de combate, do aeroporto de Bruxelas, em 16 de Abril de 1945, com a incumbência de interceptar os caças a jacto alemães Messerschmitt Me 262. Entretanto, esse histórico encontro nos céus nunca aconteceu.

O fim da guerra tirou aos Gloster Meteor a possibilidade de serem postos em prova. Foram fabricados 3900 Gloster Meteor que permaneceram em produção até 1954. Foi o primeiro jacto de combate de diversas forças aéreas do mundo. Operou também nas forças aéreas da Argentina, Bélgica, Brasil, França, Egipto, Israel, Síria e Suécia. Foi o primeiro avião britânico equipado com assento injectável (desde a versão F 8 de 1948). O primeiro cliente sul-americano foi a Força Aérea Argentina que em 1947, recebeu 100 aeronaves. Um facto curioso é que esses modelos se enfrentaram no golpe de estado que derrubou o Governo de Juan Domingo Peron em Setembro de 1955.
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Messerschmitt Bf 109

Messerschmitt Bf 109 também conhecido como Me 109, foi um avião de caça alemão monoposto dos anos 1930 e 1940, que teve uma produção de mais de 33.000 unidades, sendo uma das aeronaves mais produzidas na história.

A sua construção teve início em 1934 sob a direcção de Willy Messerschmitt na então Fábrica Bávara de Aviões (Bayerischen Flugzeugwerken - daí a sigla Bf) em Augsburg-Haunstetten, Alemanha. O primeiro voo aconteceu em Maio de 1935, o Bf 109 foi posto a prova pela primeira vez na Guerra Civil Espanhola.

De 1937 até à Segunda Guerra Mundial todas as unidades de caça foram equipadas com esta aeronave e muitas as mantiveram recebendo permanentes melhorias até ao fim da guerra. Também outras numerosas forças aéreas adquiriram aviões deste modelo, por exemplo, Finlândia, Croácia, Roménia, Hungria e Suíça e ironicamente, o principal caça da Alemanha Nazi também serviu depois da guerra, outras forças aéreas como a Força Aérea Israelita nas primeiras guerras contra os Árabes.

O Bf 109 serviu também, além de sua função principal de caça, como caça-bombardeiro, caça nocturno e aeronave de reconhecimento.
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Focke-Wulf Fw 190

O Focke-Wulf Fw 190 foi um caça alemão multifuncional, de asa baixa, de construção semimonocoque em metal, revestido em duro alumínio e com superfícies de controle cobertas por tecido. Tonar-se-ia, ao lado do Messerschmitt Bf 109, um dos principais caças da força aérea alemã durante a Segunda Guerra Mundial. Desempenhou o papel de caça de superioridade aérea, escolta e interceptação, bem como caça-bombardeiro no apoio próximo às unidades em terra. É considerado o melhor caça alemão.
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Supermarine Spitfire

O Supermarine Spitfire foi o avião de caça britânico mais famoso da Segunda Guerra Mundial e o único caça aliado que operou durante todo o conflito. Projectado em 1936 por Reginald Mitchell (criador, na década de 1920, do também famoso Supermarine S6), entrou em serviço em Agosto de 1938, na versão Mk I. Seu nome do inglês spit (cuspir) e fire (fogo), pode ser traduzido como "cuspidor de fogo" e designa uma pessoa (especialmente mulher) de temperamento explosivo.

A fama deste caça afirmou-se com a Batalha da Inglaterra, onde a sua performace nas médias e baixas altitudes (nas quais foram travados os principais combates) superou a do então principal caça alemão, o Messerschmitt Bf 109. Embora no final da batalha se verifique que foram abatidos mais caças britânicos do que alemães, as perdas de aviões abatidos no total, contando-se os bombardeiros, impostas pela Royal Air Force à Luftwaffe, através dos Spitfire e Hawker Hurricane, frustrou os planos de Adolf Hitler de obrigar a Grã-Bretanha a assinar a paz segundo os seus termos.

No final de 1941, quando os nazis já estavam focados no seu principal objectivo, a invasão da então União Soviética, foi introduzido o primeiro caça que igualava o Spitfire em performance nas baixas altitudes e o superava nas médias e altas: o alemão Focke-Wulf Fw 190. Por esta época o Spitfire Mk V começou a ser produzido sob licença tanto nos E.U.A. quanto na União Soviética. No segundo trimestre de 1942, em combates aéreos sobre Papua-Nova Guiné e o norte da Austrália, constatou-se que este caça também estava superado pelo Mitsubishi A6M Zero japonês. A resposta da RAF foi o desenvolvimento de versões mais potentes e consequentemente mais pesadas, depois do Spitfire Mk V, foi produzido em grande escala o Spitifire Mk IX, que era comparável ao Fw-190.

Ao longo de 1943 e no início de 1944, foi gradualmente substituído por outros caça com maior autonomia de voo, como o norte-americano Republic P-47 Thunderbolt, o russo Yakovlev Yak-9 e principalmente o norte-americano P-51 Mustang. Nos primeiros meses de 1944, o Spitfire Mk XIV viria a se tornar o caça mais veloz do mundo, com uma velocidade máxima de 720 km/h. Isso representava 30 km/h a mais do que o Focke-Wulf Fw 190D-9 (ultima versão do FW 190), e ainda subia mais rápido do que qualquer caça anterior.

Ao todo, foram construídas 20.351 unidades, em mais de 40 versões, que podem ser divididas em três grandes categorias:
- Equipados com motor Merlin;
- Equipados com motor Griffon;
- Versão naval (Seafire).
Entre as versões mais conhecidas, destacam-se:
- Mk V, de 1941, a mais usada;
- Mk XII, de 1943, a primeira equipada com motores Griffon;
- Mk XVI, de 1943, para ataque ao solo;
- Mk XIX, de 1944, de reconhecimento fotográfico e a mais veloz das versões desarmadas.

Além da Royal Air Force, foi utilizado também como avião de caça pela forças aéreas da França, África do Sul, Bélgica, Canadá e Portugal. A produção do Spitfire cessou em 1948 e actualmente restam menos de 50 exemplares espalhados pelo mundo, entre museus aeroespaciais e coleccionadores particulares.
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P-51 Mustang

O P-51 Mustang foi um caça norte-americano bem sucedido, com um longo alcance, que estabeleceu novos padrões de performance ao entrar em serviço em meio da Segunda Guerra Mundial e continua a ser referido como o melhor caça com motor-piston já produzido. A utilização em larga escala da versão C do P-51 Mustang pelas Força Aérea Americana e Real Britânica foi decisiva para o sucesso e continuidade dos bombardeamentos de longo alcance sobre a Europa ocupada, a Alemanha e seus aliados, pois o P-51 Mustang com um tanque de combustível extra poderia atingir autonomia de voo que lhe permitia escoltar na ida e na volta os bombardeiros aliados; era superior em combate aos caças alemães, excepção ao Me-262 que só entraria mais tarde no conflito e em número insuficiente para fazer frente aos anglo-americanos. Sendo assim o P-51 Mustang tinha capacidade de penetrar profundamente no território inimigo em missões defensivas de escolta ou ofensivas directas contra os caças alemães no seu próprio território; foi igualmente responsável, em boa parte, pelo sucesso aliado em anular a Luftwaffe e prejudicar o poderio industrial da Alemanha. A partir do segundo semestre de 1944, o P-51 foi utilizado com o mesmo fim no Pacífico contra os caças nipónicos em território inimigo, e principalmente à partir de Fevereiro de 1945, como caça de escolta aos bombardeiros americanos, tendo como base principal o aeródromo de Iwo jima. Os principais defeitos do P-51 Mustang era a fragilidade na parte inferior perante o fogo anti-aéreo e a instabilidade de voo para manobrar quando armado com bombas ou foguetes, fez com que, para ataques terrestres, os aliados ocidentais tanto na Europa quanto no oriente, privilegiassem a utilização de outros aviões mais eficientes para este fim, como o Republic P-47 Thunderbolt, de fabrico americano ou o Hawker Tempest de fabrico britânico.
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Vought F4U Corsair

O Vought F4U Corsair popularmente chamado de Hog; designação da RAF: Corsair Mk I. Foi um caça-bombardeiro americano monoposto, monoplano, de asa baixa e que podia operar baseado em porta-aviões. Este caça leve dotado de excelente armamento para a época em que entrou em serviço (1943), mostrou ser um excelente caça, que se sobressaía tanto em missões de interceptação quanto em missões de bombardeamento. Não tinha a mesma manobrabilidade dos Mitsubishi e Kawasaki japoneses, mas as suas 6 metralhadoras de 12,7 mm transpunham facilmente a fuselagem dos seus inimigos, que quase não possuíam blindagem. Também dispunha de uma excelente carga de bombas para um caça do seu tamanho. Tinha um alcance considerável, em média, 1617 km, podendo chegar a muito mais, utilizando um tanque extra. E ainda era fácil de se operar em porta-aviões, principalmente graças às suas asas escamoteáveis. Quanto à aerodinâmica, o F4U também se destacava. A posição do canopy (quase no meio da aeronave) deixava o nariz desimpedido, maximizando a aerodinâmica e a aceleração. E ainda permitia uma visão muito limpa, o que dava uma imensa vantagem sobre seus rivais nipónicos.

No seu baptismo de fogo na campanha em Guadalcanal, em Fevereiro de 1943, o F4U (mais tarde apelidado de Hog por seus pilotos) teve grande sucesso contra os japoneses, nas mãos do esquadrão VMF-124. Em todas as batalhas das quais participou, obteve considerável sucesso. Além de destruir os caças inimigos, os Hogs ainda eram designados para missões de caça a navios inimigos, atacando-os com bombas, e para apoio aereo-terrestre, lançando bombas ou foguetes sobre as trincheiras inimigas. Os foguetes ainda permitiram que o Hog fosse usado como caça-tanques, função na qual ele obteve sucesso razoável. A blindagem forte, a grande velocidade (717 km/h), a excelente visão do exterior e o farto armamento compensavam a manobrabilidade que o Hog tinha em menor quantidade que os aviões japoneses. Com isso, as condições de luta entre o F4U e o A6M Zero chegavam próximas da igualdade (o Zero tinha armamento fraco, nenhuma blindagem e era mais lento que o F4U, porém, era mais manobrável e possuía maior velocidade de subida).

Em fins de 1943, surgiu na Marinha um caça superior, o F6F Hellcat. O Hellcat era superior ao Hog em muitos aspectos, porém, como não gozava da mesma versatilidade do F4U, este permaneceu em serviço até ao fim da guerra, e ainda actuou na Guerra da Coreia e na Guerra do Futebol, quase sempre saindo vitorioso das batalhas que enfrentava. Mas se no ar o F4U trabalhava bem, em terra os pilotos sofriam com ele. O ângulo de inclinação da aeronave, quando em terra, era muito grande (devido à modificação nas asas e nos trens de pouso), o que praticamente acabava com a visão frontal do piloto, e consequentemente, tornando o Hog altamente susceptível a acidentes durante as operações de descolagem e aterragem. Na aterragem o índice de pneus que estouravam era alto na maioria das aeronaves.
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Lockheed P-38 Lightning

O Lockheed P-38 Lightning foi um tipo de caça norte americano que teve participação crucial durante a Segunda Guerra Mundial. Era um aparelho particularmente rápido e eficaz num vasto espectro de situações de guerra. As unidades iniciais do P-38 apresentavam problemas de compressibilidade quando em operação de mergulho de alta velocidade. Isto se devia à geometria da asa que nesta condição apresentava regiões com ondas de choque e velocidades de Mach crítico o que ocasionava descolamento da camada limite de escoamento. O principal resultado desta ocorrência é que esta esteira de ar turbulento proveniente da asa chegava aos estabilizadores da aeronave e os deixava inoperantes, não permitindo saída do mergulho. Várias aeronaves foram perdidas devido a este problema. A solução encontrada foi a mudança do perfil da asa na região do intradorso, evitando atingimento de grandes velocidades em operação de mergulho.

Curiosidades:

O Lightning participaria na missão destinada a abater o almirante Isoroku Yamamoto sobre Bougainville.

Foi aos comandos deste avião, numa missão ao sul de França, e depois a partir da Córsega, que o piloto/escritor Antoine de Saint-Exupéry desapareceu, em 31 de Julho de 1944. Os alemães apelidaram este avião de "The Forked Tailed Devil" (O Demônio de Duas Caudas).
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Yakolev Yak-3

O Yakolev Yak-3 foi um caça soviético da segunda guerra. Robusto e de fácil manutenção era muito apreciado por pilotos e pessoal de solo. Houve pilotos que consideravam o caça soviético superior ao P-51 Mustang e Sptifire.
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Hawker Hurricane

Hawker Hurricane foi um dos mais famosos aviões de caça britânicos da Segunda Guerra Mundial. Projectado em 1934, por Sidney Camm, foi o primeiro caça monoplano da Royal Air Force (RAF) e também o primeiro que podia atingir velocidade superior a 480 km/h. Os primeiros Hurricane foram entregues à RAF em Dezembro de 1937 e em Setembro de 1939, já equipavam 18 esquadrões, alguns dos quais foram enviados à França. Mais da metade dos aviões alemães abatidos durante o primeiro ano da guerra, foi vítima dos Hurricane. O maior peso da Batalha da Inglaterra coube aos 32 esquadrões de Hurricane disponíveis, que tinham a incumbência de atacar os bombardeiros alemães, deixando aos Spitfire, mais ágeis e mais velozes, a tarefa de enfrentar os caças nazis. Em 1941, alguns exemplares da versão Mk I foram modificados para o lançamento através de catapulta. Estes modelos ficaram conhecidos pelo nome de Hurricat. Em 1942, foi lançada a versão Sea Hurricat, para catapulta e porta-aviões. Durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, 2952 exemplares foram fornecidos à União Soviética, e deram boas provas também naquela frente. No total, foram produzidos 14.533 Hurricane, nas versões Mk I (1937), Mk II (1943), que se distinguiram em todas as frentes, inclusive como aviões de ataque ao solo.
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A6M Zero

O A6M Zero foi o principal caça da marinha japonesa durante toda a Segunda Guerra Mundial. Ganhou reputação de invencível no início da participação nipónica no conflito, com poder de manobra, alcance e razão de subida inigualáveis por qualquer caça ocidental, tanto de terra quanto embarcado. Foi também o avião usado tanto por Hiroyoshi Nishizawa o maior piloto japonês desta guerra; quanto por Saburo Sakai, o maior ás japonês que sobreviveu ao conflito. Tinha um defeito fundamental: para que pudesse ter a leveza e o poder de manobra que tinha, era privado de blindagem em relação à cabine do piloto e ao tanque de combustível, o que a exemplo de outros aviões de guerra japoneses do início do conflito, o tornava extremamente vulnerável ao fogo inimigo. Vulnerabilidade esta, típica desses vários modelos de aviões de combate japoneses, responsável pela morte de muitos tripulantes que ao longo do conflito fizeram falta pela sua quantidade e experiência em momentos críticos para o Japão. Embora insuperável no combate individual, os aliados ainda em 1942 desenvolveram tácticas de combate aéreo em grupo que cedo começaram a anular tal vantagem. E logo que modelos aliados equivalentes ou mais aperfeiçoados começaram a entrar em serviço no final de 1943, foi superado, sendo porém mantido como principal caça nipónico na linha de frente por falta de uma política industrial que produzisse em grande escala algum de seus substitutos que já estavam disponíveis em meados de 1944, como entre outros o Kawanishi N1K ou Shiden (também apelidado pelos pilotos ocidentais de "George"). O Zero foi muito famoso também por ter sido o principal avião utilizado pelos Kamikazes, sendo considerado ainda hoje uma obra incrível de engenharia que marcou o início da tecnologia de alta precisão japonesa. Os caças Zero da série M2 operaram em 1940-41 no bombardeamento japonês à China e em Pearl Harbor. No ataque a Pearl Harbor, existiam 420 Zeros em actividade no Pacífico. Estima-se que durante a II Guerra Mundial, os Zeros destruíram 1550 aviões americanos.
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Nakajima KI-84 Hayate

Nakajima KI-84 Hayate foi um Interceptador/Caça-bombardeiro monomotor do Japão, introduzido em Agosto de 1944. Conhecido pelo código aliado como "Frank", o KI-84 teria sido um problema grave para a USAF se tivesse surgido antes e em maiores quantidades. O desenho deste novo caça começou em Fevereiro de 1942 e o protótipo voou em Abril de 1943. Era um monomotor totalmente construído em metal com trem de pouso retráctil e era armado com duas metralhadoras de 12,7 mm na fuselagem e dois canhões de 20 mm nas asas. As suas variantes incluíam o KI-84-IB armado com quatro canhões de 20 mm, e o KI-84-IC com dois canhões de 20 mm e os outros dois de 30 mm. O primeiro grande envolvimento do "Frank" foi na batalha do Golfo de Leyte em finais de 1944, e até ao fim da guerra do Pacífico em 1945. Foi utilizado como caça para atacar e repelir os americanos, que se aproximavam muito do arquipélago do Japão, como bombardeiro de mergulho para ataques à base americana em Okinawa e interceptador na defesa aérea de Tóquio. Quando a produção foi encerrada em Agosto de 1945 tinham sido produzidos 3513. Foram construídos pela Nakajima (3415), Mansyu (95) e Tachikawa (3).
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Dewoitine D.520

O Dewoitine D.520, foi sem dúvida o melhor caça francês produzido antes da invasão alemã, no inicio dos anos 40. Era um avião pequeno e aerodinâmico, que entrou em produção bem a tempo de contribuir com um número significativo de exemplares. Em Maio de 1940 tinham sido entregues cerca de uma centena de aparelhos, e um mês mais tarde, já atingiam os 300. Após o armistício, os D.520 capturados, e os produzidos sob o governo de Vichy, prestaram serviços com os aliados dos Alemães, como Bulgária, Itália e Roménia. A Luftwaffe utilizou-o como avião de treino para os seus futuros pilotos de caça. O D.520 estava entre os mais modernos e ágeis aviões de combate no início do conflito. O protótipo levantou voo em Setembro de 1938, às mãos de Marcel Doret, piloto de testes do construtor e campeão de acrobacias aéreas. Depois de alguns melhoramentos, surge a encomenda de vários milhares de exemplares para o Estado-Maior. Caça exemplar da Força aérea francesa (Armee de L`Air) em Junho de 1940, o D-520 equipado com motor Hispano Suiza 12 Y45 refrigerado a água, de 6 cilindros em linha de 800 CV, não teve tempo de prosseguir o seu desenvolvimento como os Spitfire ou os Me-109, que duplicaram a potência em alguns anos. Caso tivesse essa oportunidade, teria sido um dos melhores caça da II Guerra Mundial. O seu nome D.520 deriva da velocidade atingida: 520 km/h. Na realidade a sua velocidade máxima era de 535 km/h.
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