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Grandes Batalhas Aéreas da História

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GF Platina
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Ao longo da história, o homem sempre tentou neutralizar o seu inimigo, através de vários meios, seja em terra, no mar ou no ar. Uma dessas batalhas, as batalhas aéreas, foram responsáveis pela maior parte das operações bem sucedidas da história.
 

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Batalha de Kursk (1943)

A batalha de Kursk foi o dia mais caro das batalhas aéreas de toda história e o maior combate de tanques de guerra. Mais de 2100 aviões alemães e 2700 aviões da União Soviética foram envolvidos. Aconteceu entre 4 de Julho e 23 de Agosto de 1943. O Exército Vermelho foi vitorioso e marcou o primeiro sucesso da ofensiva soviética na guerra. A Batalha de Kursk foi uma batalha significante na Frente Leste da Segunda Guerra Mundial. Mantém-se como a maior batalha de blindados de todos tempos, e inclui o maior custo de perdas aéreas em um só dia na história da guerra. Embora os Alemães tivessem planeado e iniciado uma ofensiva, a defesa Soviética conseguiu com sucesso lançar uma contra-ofensiva e parar as suas ambições.
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Yakovlev Yak 09

O Yakovlev Yak 09 foi um caça soviético da II Guerra Mundial. Uma aeronave a altura dos Me 109G e dos FW 190, era temida pelos pilotos alemães, que combatiam nos céus da União Soviética, tanto que um informador da Lutfwafe aconselhava os pilotos a evitar um avião inimigo com radiador de óleo sob o nariz. Voando a grande velocidade, ágil, foi o herói da batalha aérea de Kursk, tão pouco conhecida no Ocidente, mas que foi o marco do fim da invencibilidade alemã. Utilizado nas mais diferentes frentes dentro da União Soviética, foi utilizado pela mitológica Lídia Litviak, a Rosa Branca de Stalingrado, que abateu inúmeros caças alemães, e atacada por nada menos que 8 caças alemães. Abateu três, antes de o seu avião ser abatido. Ao aterrar o seu avião em território controlado pelos soviéticos, deitou-se na asa do caça e morreu, tendo sido reconhecida como heroína da União Soviética durante o governo de Gorbatchov. Este avião suportava o terrível clima soviético, superando, no geral, os seus adversários alemães. A sua actuação contribuiu para a derrota da Lutfwafe nos céus da União Soviética. Infelizmente, as suas proezas são pouco conhecidas no Ocidente.
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Batalha da Inglaterra (1940)

Durante a Segunda Guerra Mundial cerca de 2000 aviões do lado britânico e 2500 aviões do lado alemão foram envolvidos no confronto. A Batalha da Inglaterra foi uma campanha alemã que aconteceu de 10 de Julho até 31 de Outubro de 1940 com o objectivo de ganhar superioridade aérea sobre a Força Aérea Real Britânica. A campanha compreendeu um dos maiores bombardeamentos feito pela Alemanha até aquela data mas falhou em destruir a defesa aérea britânica. Um dos maiores contributos para a vitória dos britânicos foi a invenção do radar. A Batalha da Inglaterra foi a primeira grande campanha a ser combatido exclusivamente por forças aéreas, e também foi o mais sofrido bombardeamento aéreo levado até esse ano de 1940. Em Julho 1940 comboios de cabotagem e centros de expedição, tais como Portsmouth, foram os principais alvos de bombardeamento dos alemães, um mês depois, a Luftwaffe mudou seus ataques aos aeródromos da RAF e infra-estrutura. Enquanto a batalha avançava, a Luftwaffe visava alvos em fábricas de aviões e outras infra-estruturas. O fracasso da Alemanha para atingir os seus objectivos de destruir as defesas aéreas britânicas, ou forçar a Grã-Bretanha a negociar um armistício ou uma rendição total, é considerado a sua primeira derrota na guerra. Se a Alemanha tivesse ganho superioridade aérea, Adolf Hitler podia ter lançado a Operação Leão Marinho, que combinava um desembarque anfíbio e apoio aéreo na invasão da Grã-Bretanha .
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Supermarine Spitfire

O Supermarine Spitfire foi o avião de caça britânico mais famoso da Segunda Guerra Mundial e também o único caça aliado que operou durante todo o conflito. Produzido pela extinta Supermarine, o Spitfire entrou em serviço em Agosto de 1938 e foi produzido pelos dez anos seguintes, chegando à um total de mais de 20.000 unidades construídas. Essencial durante a Batalha da Inglaterra, na qual as forças de Hitler enfrentaram duramente as forças britânicas, o Spitfire destacou-se por ser um avião muito amado por seus pilotos, os ases britânicos, e pelo facto de ter várias utilidades e ser excelente em todos os aspectos. Devido à sua agilidade e rapidez, era uma autêntica bailarina dos céus, um forte adversário aos falcões do III Reich.
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Batalha do Mar das Filipinas (1944)

A batalha envolveu quase 1700 aviões, 1000 do lado americano e 700 do lado japonês e foi uma das batalhas decisivas na Segunda Guerra Mundial. Aconteceu em 19 e 20 de Junho de 1944. A batalha na verdade foi um confronto de porta-aviões que aconteceu nas Ilhas de Mariana. A falta de experiência da equipa do porta-aviões japonês e os aviões obsoletos foi uma das razões que fez o Japão ser eliminado com facilidade. A Batalha do Mar das Filipinas foi uma batalha aero-naval que teve lugar durante a Guerra do Pacífico, na Segunda Guerra Mundial. Envolveu a Marinha Imperial Japonesa e a Marinha dos Estados Unidos da América, e teve como palco o Mar das Filipinas, próximo às Ilhas Marianas, entre os dias 19 e 20 de Junho de 1944, durante a ocupação pelas tropas norte-americanas da ilha de Saipan para posteriormente invadir as ilhas de Guam e Tinian, as três maiores ilhas que compõem as Ilhas Marianas do Norte. Esta batalha, que se encaixa no quadro da Operação Forager, foi finalizada por um completo desastre das forças armadas japonesas, que perderam quase a totalidade da sua aviação naval embarcada, assim como metade dos porta-aviões participantes da batalha.
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Batalha do Golfo de Leyte (1944)

Essa batalha também é considerada uma das maiores batalhas navais da história envolvendo um dos maiores combates aéreos de todos os tempos. A batalha do Golfo do Leyte foi composta de 4 grandes batalhas: A Batalha do Mar de Sibuyan, a Batalha do Estreito de Surigao, a Batalha de Cape Engaño e a Batalha de Samar. Aconteceu no dia 23 e durou até 26 de Outubro de 1944. Os E.U.A. utilizaram 1700 aviões enquanto o Japão utilizou apenas 117. Foi em Leyte que aconteceram, pela primeira vez na guerra, os ataques suicidas dos aviões kamikazes japoneses contra a frota norte-americana no Pacífico. Também foi a época do famoso piloto David McCampell e o seu famoso caça HellCat.
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David McCampbell e o seu HellCat

Com uma aparência mais de um lutador do que elegante, o HellCat foi um avião vitorioso na guerra. Foi projectado e construído rapidamente e em massa numa média raramente igualada por qualquer outra fabrica de aviões. Excelente avião de combate, um dos melhores caças-bombardeiros da II Guerra Mundial. Pode-se dizer sem exagero, que no dia em que ele surgiu nos céus do Pacífico, os aliados já tinha a vitória aérea assegurada sobre os japoneses. Outro protagonista igualmente célebre é o famoso piloto norte-americano David McCampbell. Em Outubro, durante a Batalha do Golfo de Leyte, McCampbell, assistido apenas por seu ala, Roy Rushing, interceptaram com ousadia uma formação de 60 aviões japoneses que se aproximavam das forças americanas. Juntos, eles derrubaram 15 aviões inimigos com McCampbell derrubando 9 aviões inimigos, uma façanha sem igual na história da aviação de combate. Completamente desorganizada, a formação inimiga se viu forçada a abandonar o ataque, antes de chegar a ver qualquer navio da frota americana. Depois de quase sete meses de serviço no Pacífico, McCampbell destruiu 34 aviões inimigos no ar, o maior número de aviões inimigos nunca derrubado por um piloto americano durante um único turno de combate, bem como 20 aviões no chão. David McCampbell se tornou o piloto de caça da Marinha com maior numero de aviões japoneses derrubados na II Guerra Mundial, com 34 vitorias! Como resultado dessas façanhas incríveis, McCampbell recebeu inúmeras homenagens e condecorações, incluindo a Medalha de Honra do Congresso, que foi entregue pessoalmente a ele pelo presidente Franklin D. Roosevelt. McCampbell também recebeu a Cruz da Marinha, a Estrela de Prata, a Legião de Mérito, e a Distinguished Flying Cross.
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Sexta-feira Negra (1945)

Sexta-feira Negra se refere a maior batalha aérea sobre a Noruega na Segunda Guerra Mundial. Aviões britânicos entraram em batalha contra navios e aviões alemães. A batalha aconteceu em Sunnfjord em 9 de Fevereiro de 1945. Houve momentos que durante a batalha mais de 50 aviões estavam em ferozes disputas, protagonizando um dos combates mais tensos da história.
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Operação Jubileu (1942)

Também conhecida como o raid de Dieppe, a operação Jubileu aconteceu em 19 de Agosto de 1942 durante a Segunda Guerra Mundial. Cerca de 1000 aviões entraram em batalha pela força britânica. A batalha acabou com a perda de 107 aviões, em contraste com a perda de apenas 40 aviões das forças alemãs.
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Batalha de Saint Mihiel (1918)

Aconteceu de 12 a 16 de Setembro de 1918 e foi uma das maiores batalhas aéreas que o mundo já viu. Cerca de 1476 aviões aliados enfrentaram 500 aviões alemães. A batalha teve como fundo uma condição climática bem severa. O coronel Willian Mitchell foi o chefe da Força Aérea Aliada. Saint Mihiel era um fronte construído na França com 40 km de extensão e 24 km de profundidade. Foi feito em 1914 quando os alemães se preparavam para atacar Verdun. A Batalha de Saint-Mihiel foi um evento da Primeira Guerra Mundial, ocorrido entre os dias 12 e 15 de Setembro de 1918. Envolveram-se na Batalha a Força Expedicionária Americana e 48.000 soldados franceses sob o comando do General americano John J. Pershing, que enfrentaram as forças do Império Alemão. O Serviço Aéreo Americano (que mais tarde se tornaria a Força Aérea Americana) desempenhou um importante papel na acção. Essa batalha marcou o primeiro uso dos termos militares "Dia D" e "Hora H" pelos americanos.
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Batalha de Namsi MiG Alley (1951)

No dia 23 de Outubro de 1951, ocorreu a Batalha de Namsi MiG Alley, uma das maiores batalhas aéreas na guerra da Coreia. Também conhecida como "Black Tuesday", a batalha teve a participação de 250 aviões e mudou a maneira que os E.U.A. conduziram os seus raids de bombardeamentos pelo resto da guerra. Após a Rússia detonar uma bomba nuclear a prioridade no orçamento passou para os bombardeiros de longo alcance. A segunda prioridade eram os caças para defender contra os bombardeiros russos. O grande erro era não investirem em caça-bombardeiros leves e médios e nem em caça de longo alcance. A estrutura estava inadequada para a Guerra da Coreia. O alcance dos caças era bem menor que os da Segunda Guerra Mundial. A superioridade aérea acabou sendo ganha em terra conquistando bases avançadas enquanto os comunistas não conseguiram usar as suas bases avançadas. No ar os pilotos conseguiram anular a superioridade numérica devido ao seu treino. Os chineses não podiam ter superioridade aérea e tinham que proteger as suas tropas com ocultação, camuflagem e dispersão. Operavam mais a noite. Após a invasão chinesa os pilotos de F-51 e F-80 voando no norte perceberam que estavam em desvantagem contra os Mig-15 comunistas. A Superioridade Aérea conseguida no início do conflito parecia ameaçada, logo tiveram que enviar caças F-86A Sabre e F-84 Thunderchief, mas a experiência mostrou que o F-84 era inferior aos Migs. Os F-80C eram inadequados para fazer escoltas devido a limitação na autonomia. Se os B-29 demorassem teriam que ir embora. Só continuaram sendo usados pois inicialmente os F-86 eram poucos. Após os Migs aparecerem os Sabres foram deslocados para a região. Em Março de 1951 eram cinco esquadrões de Sabre. No início da guerra a China tinha cerca de 650 aeronaves incluindo 250 jactos, 175 caça-bombardeiros e 150 bombardeiros bimotores. A frota aumentou para cerca de 1000 caças a jacto com ajuda da Rússia. Os russos também tinham 400-500 caça prontos para usar na Coreia próximos a fronteira.

Além da superioridade numérica, os Mig 15 subiam mais rápido que os sabres e tinham uma melhor razão peso/potência, mas era menos manobráveis e com menor alcance. Os Mig 15 tinham vantagem de apoio de radares em terra, enquanto que o Sabre F-86 americano tinham pouco apoio externo. Os Migs eram bem protegidos, com tanque auto-selante, vidro blindado e boa blindagem atrás do piloto. Era normal voltar para a base com 40-50 tiros. A metralhadora 12,7mm dos Sabres eram fracas contra os Migs. O primeiro ataque para derrubar os Migs foram necessário cerca de 1000 tiros. O poder de fogo dos Mig 15 também era bem maior com dois canhões de 23 mm e um de 37 mm. Os pilotos de Sabre queriam ser armados com quatro canhões de 20 mm, mas a fumaça dos disparos atrapalhava o funcionamento dos motores. Os Sabres tinham que chegar mais perto para conseguir mais acertos e era frustrante para os pilotos atingir o alvo. As metralhadoras 12,7 mm dos Sabres mostraram ser ineficazes contra alvos a mais de 300 metros de distâncias. Os jactos eram menos vulneráveis que as aeronaves a hélice e o combustível que usavam eram menos voláteis deixando a munição perfurante-incendiária sem utilidade. O Sabre tinha um radar de telemetria ajustando a mira enquanto no Mig era manual. A mira computadorizada induzia o disparo a longa distância, erravam e avisavam o inimigo. Outro problema é que foram projectadas para atacar bombardeiros lentos e mostraram ser muito sensíveis contra caças. Mesmo com superioridade numérica dos caças Mig 15 e apesar de ser melhores caças, a experiência dos pilotos americanos levaram a melhor sobre o inimigo. Os pilotos americanos consideravam os comunistas maus pilotos e tacticamente medíocres. Foi a primeira batalha aérea entre aviões a jacto da história.
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F-86 Sabre

O F-86 Sabre, foi um caça de combate a jacto, subsónico, desenvolvido pela North American a partir do final de 1944 e veio a ser um dos caças mais produzidos no mundo Ocidental, no tempo da Guerra fria. Ficou famoso pelo seu envolvimento na Guerra da Coreia, onde defrontou com sucesso o seu principal oponente o MiG-15. Apesar de no final de 1950 já não ser um avião de primeira linha, manteve-se no activo durante mais de quatro décadas até 1994, quando finalmente a Força Aérea da Bolívia o retirou do activo. Foi o mais proeminente avião de combate de segunda geração, que incorporou tudo o que de mais desenvolvido tinha sido assimilado pelos projectistas Norte-Americanos na concepção de aviões a jacto e que beneficiou ainda dos avançados conceitos aerodinâmicos desenvolvidos pelos cientistas Alemães no decorrer da Segunda Guerra Mundial. Foi construído em grandes quantidades nos Estados Unidos, no Canadá, Itália e Japão, em várias das suas versões e variantes e operado por mais de 35 forças aéreas, representando um importante papel na defesa do mundo Ocidental nos primeiros anos da Guerra Fria.
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Mig-15

O MiG-15 foi o primeiro caça a jacto a entrar em combate com forças aéreas Ocidentais, na guerra da Coreia. Embora o primeiro MiG-15 em operação tenha sido o MiG-15SV, o mais significativo dos MiG-15 foi o MiG-15Bis, que foi o resultado de melhoramentos introduzidos na versão inicial de produção do MiG-15SV, equipado com um motor britânico Rolls Royce RB-41. O «BIS» estava equipado com um motor VK-1, um RD-45F melhorado (este último uma cópia melhorada do motor Rolls Royce RB-41), com uma potência cerca de 20% superior.

O primeiro MiG-15bis modificado voou pela primeira vez em Setembro de 1949 e estava equipado com um canhão de 37mm (N-37) e dois canhões de 23mm (NS-23KM). Também tinha pontos fixos com capacidade para transportar duas bombas de 50 kg ou 100 kg. Quando começou a guerra na Coreia, com um ataque por parte da Coreia do Norte contra o sul, tudo parecia correr bem nas primeiras semanas, mas o envio de reforços por parte dos Estados Unidos, levou a que o ataque apoiado pelos soviéticos resultasse num desastre. Um contra-ataque fortemente apoiado pela aviação americana, recuperou todo o território perdido, pertencente a Coreia do Sul, e ainda ocupou quase toda a Coreia do Norte.

A resposta soviética, incluiu o envio para o campo de batalha do caça MiG-15. O aparecimento desta nova aeronave apresentou sérios problemas para a Força Aérea dos Estados Unidos, pois a sua agilidade e qualidades, mostraram ser superiores às dos caças a jacto que os norte-americanos tinham utilizado durante a primeira fase da guerra: os F-80C «Shooting Star». Ainda que no dia 8 de Novembro de 1950 os F-80 tenham levado a melhor, os pilotos americanos afirmaram que dificilmente poderiam enfrentar o MiG, principalmente por causa da sua enorme velocidade em atingir altitude com mais rapidez. Os americanos viram-se forçados a enviar para a Coreia o seu caça mais recente, o F-8 A «Sabre», mas mesmo essa aeronave não demonstrou uma clara superioridade sobre o Mig 15, que manteve a vantagem da agilidade. No entanto, a superior resistência do equipamento e o treino mais eficiente, garantiram a superioridade aérea americana sobre a Coreia do Sul, embora não a tenham conseguido garantir de forma absoluta no norte. Embora o MiG-15 fossem considerado superior ao seu congénere americano, na verdade a sua qualidade de fabrico deixava muito a desejar. Durante a Guerra da Coreia, os superiores MiG-15 foram derrotados pelos F-86 americanos que no papel eram inferiores. A proporção de aeronaves abatidas foi de sete aviões russos abatidos por cada avião americano. Muitas vezes a desproporção foi atribuída à péssima formação dos soviéticos, no entanto há imensos relatos de pilotos soviéticos considerados ases da aviação que foram abatidos por pilotos regulares americanos.

É também importante frisar que durante o conflito, especialmente na primeira fase, vários países do bloco soviético enviaram pilotos para a Coreia para treino, dado se considerar que a vitória era certa. Além dos pilotos dos países do Pacto de Varsóvia também pilotaram os Mig-15, pilotos chineses. Entre as explicações avançadas para as vitórias americanas está a superior qualidade do radar acoplado ao sistema de pontaria do F-86, que permitia às metralhadoras 12.7mm do avião americano destruir os Mig-15 a distâncias de quase 3000 metros. Esta tese no entanto, não é do agrado dos pilotos, que consideram que atribuir a diferença ao sistema de armas e não ao piloto é uma forma de reduzir a importância do factor humano no resultado do conflito. O Mig-15 foi igualmente fabricado sob licença na Polónia (cerca de 500 produzidos como Lim-2S) e na Checoslováquia (620 produzidos pela Aero Vodochody como S.103s).
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Batalha de El Mansoura (1973)

Uma das maiores batalhas aéreas da guerra de Yom Kippur. Aconteceu em 19 de Outubro de 1973. A Força Aérea Israelita realizou um grande ataque aéreo contra a base da Força Aérea Egípcia em El Mansoura. O seu objectivo era destruir a 104ª Ala. Os aviões israelitas foram detectados enquanto se aproximavam do Egipto e consequentemente a 104ª Ala lançou os seus caças em reacção. Resultado? Aniquilação. A quantidade de caças israelitas era tão grande que apenas 10 dos 164 caças foram abatidos em combate, a força egípcia tinha apenas 62 caças.
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Operação Mole Cricket 19 (1982)

Foi uma campanha lançada pela Força Aérea de Israel contra alvos sírios em 9 de Junho de 1982. Aproximadamente 100 aviões entraram em batalha dos dois lados, tornando este combate aéreo um dos maiores confrontos aéreos desde a Segunda Guerra Mundial. Os E.U.A. impuseram um cessar fogo aos dois países.
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maar3amt

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mjtc, muitos parabéns.

Mais um grande tópico informativo, ilustrativo e cultural.

Obrigado amigo, continua assim.
 
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