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Apresento a terra onde moro no concelho de Sintra: Pêro Pinheiro.:espi28:
Pêro Pinheiro é uma das 20 freguesias do concelho de Sintra, no distrito de Lisboa, com 16,06 km² de área. Foi elevada a vila a 24 de Agosto de 1989. Aí se encontram três unidades da Força Aérea Portuguesa, no lugar da Granja do Marquês: Base Aérea n.° 1 (B.A.l), a Academia da Força Aérea e o Instituto de Altos Estudos da Força Aérea. Sensivelmente entre Sintra e Mafra, pela E.N.9., é o principal centro de transformação de rochas ornamentais de Portugal e considerado um dos maiores da Europa. O Convento de Mafra foi construído em pedra liós (uma rocha calcária, esbranquiçada, compacta, dura, contendo, frequentemente, fósseis) da região de Pêro Pinheiro.
No capítulo XIX da obra "Memorial do Convento", de José Saramago, assistimos ao transporte, de Pêro Pinheiro até Mafra, de uma imensa pedra de 31 toneladas para a varanda do pórtico da igreja: "Entre Pêro Pinheiro e Mafra gastaram oito dias completos. Quando entraram no terreiro... toda a gente se admirava com o tamanho desmedido da pedra, Tão grande. Mas Baltasar murmurou, olhando a basílica, Tão pequena".
A importância de Pêro Pinheiro ao nível local e regional surgiu e desenvolveu-se não só por virtude da sua posição central, de um ponto de vista geográfico, mas também pela riqueza calcária (mármore) do seu subsolo, de cuja exploração surgiu uma dinâmica indústria, que concentrando-se fundamentalmente na área desta freguesia gerou nela o maior centro de transformação de rochas ornamentais neste país e um dos maiores na cena europeia. Este centro industrial tinha cerca de 300 pequenas e médias empresas, que se dedicavam à transformação de mármores e granitos e que foram o principal pilar económico-social da região, girando à sua volta outros sectores de actividade industrial, comercial e de serviços, designadamente nas áreas da metalomecânica, ferramentas diamantadas, abrasivos, carpintaria, mobiliário, materiais de construção e cabos eléctricos. Actualmente devido à crise mundial, muitas destas empresas de mármores fecharam, enquanto outras continuam a sobreviver com dificuldades económicas. O embrião do hodierno industrial desta freguesia surge com importância aquando da construção do maior monumento histórico português edificado - o Convento de Mafra - e desde então Pêro Pinheiro, a sua freguesia e as suas gentes marcaram sempre vincada presença em grandes obras e monumentos nacionais, e ao longo dos tempos vêm exportando para os quatro cantos do mundo, a alma e o engenho do seu povo através do trabalho e arte incorporados na pedra fria e inerte que é o mármore.
A população apresenta uma estratificação etária equilibrada, mas em que a idade activa perde terreno para a juventude e a terceira idade. Conta com 4712 habitantes (2001), com uma densidade de 293,4 hab/km². No respeitante ao património histórico construído pode-se referir pela importância e antiguidade que têm a Capela da Nossa Senhora da Luz em Cortegaça (sendo esta localidade, pertencente à freguesia de Montelavar, sido incorporada na freguesia de Pêro Pinheiro em 1988), que remonta ao século XVI, a Capela da Nossa Senhora da Conceição, edificada no século XVII, e o Aqueduto da Granja (Arcos Pombalinos), construído no século XVIII, para abastecer o então Casal da Granja, conhecido como Granja do Marquês.
Junta de Freguesia de Pêro Pinheiro
Brasão de Pêro Pinheiro
Pêro Pinheiro
Pêro Pinheiro é uma das 20 freguesias do concelho de Sintra, no distrito de Lisboa, com 16,06 km² de área. Foi elevada a vila a 24 de Agosto de 1989. Aí se encontram três unidades da Força Aérea Portuguesa, no lugar da Granja do Marquês: Base Aérea n.° 1 (B.A.l), a Academia da Força Aérea e o Instituto de Altos Estudos da Força Aérea. Sensivelmente entre Sintra e Mafra, pela E.N.9., é o principal centro de transformação de rochas ornamentais de Portugal e considerado um dos maiores da Europa. O Convento de Mafra foi construído em pedra liós (uma rocha calcária, esbranquiçada, compacta, dura, contendo, frequentemente, fósseis) da região de Pêro Pinheiro.
No capítulo XIX da obra "Memorial do Convento", de José Saramago, assistimos ao transporte, de Pêro Pinheiro até Mafra, de uma imensa pedra de 31 toneladas para a varanda do pórtico da igreja: "Entre Pêro Pinheiro e Mafra gastaram oito dias completos. Quando entraram no terreiro... toda a gente se admirava com o tamanho desmedido da pedra, Tão grande. Mas Baltasar murmurou, olhando a basílica, Tão pequena".
A importância de Pêro Pinheiro ao nível local e regional surgiu e desenvolveu-se não só por virtude da sua posição central, de um ponto de vista geográfico, mas também pela riqueza calcária (mármore) do seu subsolo, de cuja exploração surgiu uma dinâmica indústria, que concentrando-se fundamentalmente na área desta freguesia gerou nela o maior centro de transformação de rochas ornamentais neste país e um dos maiores na cena europeia. Este centro industrial tinha cerca de 300 pequenas e médias empresas, que se dedicavam à transformação de mármores e granitos e que foram o principal pilar económico-social da região, girando à sua volta outros sectores de actividade industrial, comercial e de serviços, designadamente nas áreas da metalomecânica, ferramentas diamantadas, abrasivos, carpintaria, mobiliário, materiais de construção e cabos eléctricos. Actualmente devido à crise mundial, muitas destas empresas de mármores fecharam, enquanto outras continuam a sobreviver com dificuldades económicas. O embrião do hodierno industrial desta freguesia surge com importância aquando da construção do maior monumento histórico português edificado - o Convento de Mafra - e desde então Pêro Pinheiro, a sua freguesia e as suas gentes marcaram sempre vincada presença em grandes obras e monumentos nacionais, e ao longo dos tempos vêm exportando para os quatro cantos do mundo, a alma e o engenho do seu povo através do trabalho e arte incorporados na pedra fria e inerte que é o mármore.
A população apresenta uma estratificação etária equilibrada, mas em que a idade activa perde terreno para a juventude e a terceira idade. Conta com 4712 habitantes (2001), com uma densidade de 293,4 hab/km². No respeitante ao património histórico construído pode-se referir pela importância e antiguidade que têm a Capela da Nossa Senhora da Luz em Cortegaça (sendo esta localidade, pertencente à freguesia de Montelavar, sido incorporada na freguesia de Pêro Pinheiro em 1988), que remonta ao século XVI, a Capela da Nossa Senhora da Conceição, edificada no século XVII, e o Aqueduto da Granja (Arcos Pombalinos), construído no século XVIII, para abastecer o então Casal da Granja, conhecido como Granja do Marquês.
Junta de Freguesia de Pêro Pinheiro
Brasão de Pêro Pinheiro
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