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Os 10 juízes mais bizarros dos tribunais

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GF Platina
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Fev 10, 2010
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1 – O juiz americano que prendeu um homem por bocejar no tribunal.

Em 2009, o juiz Daniel Roszak condenou Clifton Williams a seis meses de prisão por bocejar ruidosamente no seu tribunal, enquanto dava ao primo dele dois anos de liberdade condicional. Clifton teve de passar três semanas atrás das grades. O promotor do caso disse que o bocejo de Clifton não era de rotina e foi uma tentativa "alta e barulhenta" de perturbar o tribunal. Porém, uma revisão das taxas judiciais nos últimos dez anos mostrou que o juiz costumava prender pessoas por acusações de desprezo com mais frequência do que qualquer outro juiz em sua comarca. O juiz Daniel tinha sido responsável por mais de um terço de todas as acusações de desprezo feitas por 30 juízes em dez anos. Os presos eram tipicamente espectadores cujos telemóveis tocavam ou que gritavam ou falavam palavrões durante o julgamento.

2 – O juiz que tapou a boca de um réu com fita para mantê-lo calado.

Também em 2009, o juiz Stephen Belden se fartou com as interrupções repetidas de um suspeito de assalto, chamado Harry Brown, e mandou um oficial de justiça colocar fita adesiva na boca do réu. O juiz disse que a fita foi a melhor maneira de restaurar a ordem na audiência, já que o réu não se calava, apesar dos pedidos constantes para que ficasse quieto. Harry queixou-se de que o seu advogado, nomeado pelo tribunal, não estava preparado e irritou o juiz americano com as suas interrupções. Depois de uma advertência, o juiz pediu que um oficial de justiça pusesse a fita na boca de Harry. Quando a fita foi removida, o réu disse que o juiz não estava tendo respeito. Stephen encerrou a audiência e enviou o caso a um júri.

3 – O juiz que ordenou um homem a sair de casa e procurar um emprego.

Na Espanha, os pais de um homem de 25 anos disseram-lhe para ele procurar um emprego ou eles iriam parar de pagar-lhe a mesada mensalmente. A ameaça foi cumprida, e o jovem resolveu processá-los em tribunal. O juiz rejeitou a sua queixa e condenou-o a sair de casa e encontrar um emprego. O juiz disse que o homem estudava a um ritmo lento, e provavelmente não concluiria a graduação por vários anos, mas ainda assim achava que ele era capaz de encontrar algum tipo de trabalho. A situação na casa do jovem havia se deteriorado seriamente, com os pais dizendo que o seu filho os havia agredido física e verbalmente. A mãe trabalhava no restaurante, e o pai trabalhava na empresa de recolha de lixo. Na Espanha, é normal os filhos permanecerem morando com os pais até depois dos 30 anos, uma tendência fortalecida por um mercado de trabalho duro, no qual a taxa de desemprego juvenil é de 40,5%, o mais elevado da União Europeia.

4 – A juíza que passou uma sentença por telefone porque o réu estava atrasado para a sessão.

Um réu, parado no trânsito a caminho do tribunal, foi condenado por uma juíza pelo telemóvel. Caroline Ludlow, não querendo incorrer mais custos adiando o caso, condenou Aftab Ahmed por telemóvel. Conforme a sessão começou, Aftab avisou seu advogado que ia se atrasar. A juíza Caroline decidiu continuar, porque tinha uma agenda cheia. Ela já havia descartado uma pena de prisão de Aftab, que admitiu a acusação relativa à sua falência. Primeiro, ela pediu que o advogado se certificasse de que Aftab não estava violando a lei, usando o telemóvel enquanto dirigia. Depois, o condenou a 140 horas de serviço comunitário.

5 – O juiz que prendeu a própria empregada por escrever muito devagar.

O juiz Charles Greene prendeu Ann Margaret Smith por desacato, quando ela não conseguiu terminar de escrever uma transcrição necessária para uma audiência de um estuprador condenado. Para ser justo, Charles disse que Ann não tinha conseguido terminar a transcrição por vários meses, e que ele tinha dado um prazo final, que ela perdeu. Ela então, também não conseguiu escrever a transcrição em tempo para a sua aparição nos processos judiciais. Ann acabou sendo libertada da prisão, depois de dizer que não conseguia fazer o trabalho na prisão porque estava preocupada com seus três filhos. O juiz cedeu, mas imediatamente a colocou sob prisão domiciliar até que ela termine o trabalho.

6 – A juíza que usou a sua irmã gémea para representá-la em tribunal.

Na Itália, duas irmãs gémeas foram processadas por um golpe de longa duração em que uma supostamente preenchia o lugar da outra no trabalho. Gabriela Odisio, advogada e juíza ao mesmo tempo, usava sua irmã Patrizia para representá-la quando ela tinha dois compromissos ao mesmo tempo, o que lhe permitia ganhar em dobro por estar em dois lugares ao mesmo tempo. Quando Patrizia aparecia no tribunal como Gabriela, a representava perfeitamente e foi capaz de enganar todos ao seu redor por anos. A qualidade de Patrizia como juíza nunca foi, evidentemente, questionada. A artimanha só foi descoberta quando as irmãs foram ouvidas discutindo seus planos por um cliente.

7 – O juiz que se julgou, se condenou e se soltou por bom comportamento.

Em 1874, Francis Evans Cornish, agindo como magistrado em Winnipeg, no Canadá, teve que se julgar sob a acusação de estar bêbado em público. Ele próprio se condenou e se multou em cinco dólares. Mas depois ele declarou para o registo: "Francis Evans Cornish, levando em consideração o seu bom comportamento no passado, a sua multa é remetida".

8 – O juiz que foi demitido por consultar seus anões místicos (imaginários) durante as sessões.

Florentino Floro perdeu o emprego de juiz, nas Filipinas, com o fundamento de que ele regularmente consultava anões místicos imaginários. O juiz foi inicialmente afastado do cargo, depois que descobriram que ele acreditava ser médium, e que ele começava suas sessões da corte com leituras do livro do Apocalipse. Ao apelar dessa decisão, o juiz Floro montou uma firme defesa baseada na existência de seus três amigos anões, nomeados Armand, Luis e Angel, que tinham feito um acordo com ele. "Da obscuridade, meu nome e dos três anões místicos tornaram-se imortais", acrescentou. Além dos anões místicos, o juiz Floro também acreditava que era capaz de prever o futuro, que poderia causar sofrimento aos outros, e que era o anjo da morte. Ele mudava as suas vestes judiciais de azul para preto toda as sextas-feiras para recarregar seus poderes mediúnicos. O tribunal considerou que ele era incapaz de exercer suas funções devido à "incapacidade mental", acrescentando que isso podia "erodir a aceitação pública do Judiciário como guardião racional da lei". Armand, Luis e Angel não estavam disponíveis para comentar o assunto.

9 – O juiz que foi demitido por prender todas as 46 pessoas presentes no tribunal.

Um juiz americano foi demitido por prender 46 pessoas, depois que nenhuma delas admitiu que seu telemóvel tocou durante a sessão do tribunal. Robert Restaino enlouqueceu e mandou prender todos os presentes, no que pode ser descrito como duas horas de loucura inexplicável, durante a sessão, em 2005. Ele estava ouvindo casos de violência doméstica quando um telemóvel tocou. Irritado, o juiz perguntou quem tinha o telemóvel ligado. Como ninguém se manifestou, o juiz ordenou que os presentes na sala de audiências fossem levados pela polícia para a esquadra da cidade, onde foram revistados e colocados em celas superlotadas. 14 pessoas que não podiam pagar fiança foram algemadas e transportadas de autocarro para uma outra prisão, numa viagem de 30 minutos. No final da tarde, depois de ouvir que os repórteres estavam procurando por ele, devido ao episódio insólito, o juiz ordenou que os acusados fossem libertados. O juiz afirmou estar sob stress na sua vida pessoal.

10 – O juiz que processou a cidade por um milhão depois de cair em tribunal.

Um juiz de Nova Iorque, Jack Battaglia, processou a cidade por um milhão de dólares depois de escorregar no chão recém lavado. O Supremo Tribunal de Justiça e a senhora da limpeza que usava o esfregão no dia estão sendo acusados, de acordo com documentos legais. Jack, que quebrou o joelho no acidente, acusa o município de "negligentemente usar um balde e esfregão" e "negligentemente usar água e sabão" para criar uma "situação perigosa e traiçoeira".







 
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