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Hospital de Braga tem cirurgia pioneira à coluna em que paciente sofre menos

florindo

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Hospital de Braga tem cirurgia pioneira à coluna em que paciente sofre menos

Uns 'furinhos' nas costas, necessários para a introdução de seis parafusos e de uma barra metálica, são os únicos 'vestígios' da cirurgia à coluna a que hoje foi submetida uma mulher de 44 anos, no hospital de Braga.

A mulher, que sofreu uma queda de cerca de três metros e fracturou duas vértebras lombares, foi a 15ª paciente que aquele hospital operou à coluna através da cirurgia minimamente invasiva, que foi lançada internacionalmente em finais de 2008 e que em Braga começou a ser praticada em Novembro de 2010.

O médico Pedro Varanda, responsável pela intervenção, explicou que a cirurgia minimamente invasiva, além de ter um risco de infecção muito inferior à cirurgia convencional, em que o corpo do paciente é aberto, também implica uma perda de sangue «mínima».

Menos dias de internamento, muito menos dores após a operação e uma recuperação mais rápida são outras das vantagens do novo método.

Para a concretização da cirurgia, foram abertos pequenos orifícios nas costas da doente, por onde foram introduzidos seis parafusos, com 5,5 milímetros de diâmetro e 4 centímetros de comprimento, necessários para «reparar» as vértebras partidas.

De seguida, pelos mesmos orifícios entraram duas barras metálicas para fixar os parafusos.

Todo o processo é conduzido através do raio X, ou seja, o cirurgião «penetra» no corpo do paciente e conduz a operação através das imagens que lhe são disponibilizadas no momento, num ecrã.

«Tudo isto da forma menos invasiva possível, para acelerar todo o processo de recuperação», frisou Pedro Varanda.

Segundo o cirurgião, no final da tarde de hoje ou quinta de manhã a paciente já poderá levantar-se, sexta-feira terá alta e dentro de oito a dez dias estará apta a conduzir e a fazer «a vida quotidiana normal».

Esta operação decorreu em plena Semana de Sensibilização para a Coluna, que decorre de 10 a 16 de Outubro, sob o lema “Olhe pelas suas costas”.


Lusa/SOL
 
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