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GF Platina
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Frank Donald Drake.
Drake nasceu em Chicago (E.U.A.) e durante a juventude, amava Electrónica e Química. Ele afirma ter considerado a possibilidade de existência de vida em outros planetas com apenas 8 anos de idade, mas não teria discutido tal ideia com ninguém devido às ideologias religiosas da época. Começou a estudar Astronomia na Universidade Cornell. As suas ideias sobre a possibilidade de vida extraterrestre foram reforçadas após ouvir uma palestra do astrofísico Otto Struve em 1951. Pouco depois, trabalhou brevemente como técnico de electrónica da Marinha Americana no "USS Albany". Após o serviço militar, graduou-se em Radioastronomia em Harvard. Embora esteja intimamente ligado à pesquisa sobre civilizações extraterrestres, Drake começou a carreira como Radioastrónomo no então recém inaugurado Observatório Nacional de Rádio Astronomia dos Estados Unidos, em Green Banks, na Virgínia Ocidental. Mais tarde trabalhou no Laboratório de Jacto Propulsão da NASA. Em suas pesquisas, ele descobriu a ionosfera e a magnetosfera de Júpiter. Como investigador, Drake envolveu-se com os primeiros estudos sobre os pulsares. Nos anos 1960, Drake supervisionou a conversão do Observatório de Arecibo em radiotelescópio. Em 1972, Drake projectou, com Carl Sagan, a Placa Pioneer, a primeira mensagem enviada ao espaço. Dois anos depois, escreveu a Mensagem de Arecibo. Mais tarde foi supervisor na produção do Disco de Ouro da Voyager. Drake trabalhou como Professor de Astronomia na Universidade Cornell entre 1964 e 1984. Desde então, é Professor Emérito de Astronomia e Astrofísica na Universidade da Califórnia em Santa Cruz.
A equação que Frank Drake formulou, a fim de estimar o número de planetas que poderiam
abrigar a vida inteligente na galáxia.
A Equação de Drake:
N = o número de civilizações em nossa galáxia com as quais a comunicação poderia ser possível;
R* = a taxa média de formações de estrelas por ano em nossa galáxia;
ƒp = a fracção dessas estrelas que possuem planetas;
ne = o número médio de planetas que podem potencialmente abrigar a vida, por estrela que tem planetas;
ƒℓ = a fracção dos planetas acima, que poderiam desenvolver vida em algum momento;
fi = a fracção dos planetas acima, que realmente desenvolvem vida inteligente;
ƒc = a fracção de civilizações que desenvolvem tecnologia necessária para libertar sinais para o espaço, que poderiam ser detectáveis;
L = o tanto de tempo que tal civilização liberta esses sinais detectáveis para o espaço.
Em 2001, uma rigorosa estimativa usando a Equação Drake foi implementada, levando em consideração o número de planetas que estão na «zona habitável», que é a área ao redor de uma estrela, onde a água se encontra em estado líquido, a temperatura é ideal e a fotossíntese é possível (isto é, para formas de vida tal como conhecemos). Os resultados mostraram que, estatisticamente, centenas de milhares de planetas poderiam abrigar a vida em nossa galáxia. Os resultados também indicaram que planetas habitáveis similares à Terra poderiam existir a somente algumas centenas de anos luz de nós. Mesmo sem a Equação de Drake, lembramos que os astrónomos têm estimado a existência de 200 biliões a 400 biliões de estrelas, somente em nossa galáxia. Desta forma, fica claro que a não existência de vida fora de nosso sistema solar é uma impossibilidade. E se levarmos em consideração que nossa história como humanos aqui na Terra é de somente alguns milhares de anos, e que existe uma grande possibilidade de que exista outras raças que tenham milhões, senão biliões de anos em evolução, (se é que a evolução exista como nós a compreendemos hoje), parece ser perfeitamente plausível que estas civilizações já tenham solucionado o problema das distâncias entre sistemas solares e estejam mesmo nos visitando.
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