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Cientistas descobrem inseto cego que vive quase 2.000 metros abaixo da superfície

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Set 22, 2006
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[h=2]Nenhum outro animal terrestre, segundo os pesquisadores, vive a uma profundidade tão grande. Outras três novas espécies também foram catalogadas durante expedição[/h]
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Espécie descoberta na caverna Krubera, próxima ao Mar Negro, catalogada cientificamente como Plutomurus ortobalaganensis (Universidade de Navarra)




Pesquisadores espanhóis identificaram um inseto que vive na maior profundidade já registrada entre os animais terrestres: 1.980 metros abaixo da superfície. O artrópode, de nome científico Plutomurus ortobalaganensis, não tem asas nem olhos e vive em total escuridão.

O animal foi descoberto durante uma expedição realizada em 2010 pelos pesquisadores Sofia Reboleira, da Universidade de Aveiro, em Portugal, e Alberto Sendra, do Museu de Ciências Naturais de Valência, na Espanha, pela caverna Krubera. Localizada na região de Abecásia, próxima ao Mar Negro, ela é a única caverna do mundo com mais de dois quilômetros de profundidade.

Os pesquisadores encontraram ainda outras três novas espécies de insetos: Anurida stereoodorata, Deuteraphorura kruberaensis e Schaefferia profundissima. Os zoólogos Rafael Jordana e Enrique Baquero, da Universidade de Navarra, na Espanha, são os responsáveis por identificar e descrever as espécies. A descoberta foi descrita em artigo publicado na revista Terrestrial Arthropod Reviews.
Os quatros animais descobertos desenvolveram características específicas para sobreviver em condições extremas, como ausência total de luz e baixa disponibilidade de recursos alimentares. "Em resposta a estas condições, nenhum dos animais possuem olhos ou pigmento", diz Enrique Baquero. "Eles se alimentam de fungos que crescem sobre a matéria orgânica das cavernas."


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