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Dente-de-leão

Luz Divina

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Nome popular DENTE-DE-LEÃO

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Nome científico Taraxacum officinale Weber

Família Asteraceae

Sinonímia popular Alface-de-cão, alface-de-côco, amargosa, amor-dos-homens, chicória-louca, chicória-silvestre, coroa-de-monge, dente-de-leão-dos-jardins, leutodonte, quartilho, radite-bravo, relógio-dos-estudantes,salada-de-toupeira, soprão, taraxaco, taraxacum.

Sinonímia científica Leontodon taraxacum L.; Taraxacum dens-leonis Desf.;Taraxacum retroflexum Lindb. F.

Parte usada Rizoma, folhas, inflorescência, sementes, raiz.

Propriedades terapêuticas Alcalinizante, anódina, anti-anêmica, anti-colesterol, anti-diarréica,antiescorbútica, antiflogística, anti-hemorrágica, anti-hemorroidária, anti-hipertensiva, antiinflamatória, antilítica biliar, anti-oxidante.

Princípios ativos Látex, óleo-resina, taraxina (alcalóide que se encontra na raiz), tanino, sais minerais, carotenóides, fitosterol, colina, ácido caféico, ácido cítrico, ácido dioxinâmico, ácido p-oxifenilacético, ácido tartárico, ácidos graxos, alcalóides, amerina.

Indicações terapêuticas Ácido úrico; acidose, acnes, afecções biliares, afecções hepáticas, afecções ósseas, afecções renais, afecções vesicais, aliviar escamações da pele, aliviar irritações da pele, aliviar vermelhidões na pele, anemias; arteriosclerose, astenia.

Informações complementares


Nome em outros idiomas


Dent de lion (francês)
Dandelion (inglês)
Diente de leon (espanhol)
Tarassco comune, dente di leone (italiano)

Origem


É originária das regiões temperadas dos dois hemisférios, e sua utilização é relatada nos achados arqueológicos da Era do Imperador Amarelo na China de 2704-2100 a.C, pelos escritos preservados em cascos de tartaruga, juntamente com descrições sobre a acupuntura e outras bases que fazem parte até hoje da Medicina Tradicional Chinesa.


Descrição

Erva vivaz de até 50 cm de altura. Raiz pivotada, folhas radicais, dispostas, em roseta, lanceoladas; algumas são inteiras, outras são onduladas, outras (a maioria) apresentam recortes mais ou menos profundos e irregulares, formando lobos desiguais, triangulares, terminados por uma ponta aguda.


O limbo das folhas é sustentado por um pecíolo curto, abarcante, frequentemente avermelhado. Do ápice do caule subterrâneo partem hastes florais eretas, curvas, mais compridas que as folhas, fistulosas, terminadas por inflorescência amarela.


Cada capítulo floral compõe-se unicamente de flores liguladas, de maneira que parecem dobradas, como acontece com os cravos. Os frutos são aquênios.


Terminam em apêndices compridos e coroados de topetes de cerdas finíssimas, estendidas por todos os lados, dando ao conjunto um aspecto de pára-quedas. Os frutos se deslocam com o mais leve toque da brisa ou do assopro, voando para longe. As folhas, hastes e flores, sofrendo a mínima lesão, emitem um látex.


Princípios ativos e composição química (continuação)

Aminoácidos, apigenina, carboidratos, carotenóides, cobalto, cobre, colina, compostos nitrogenados, estigmasterol, ferro,, flavonóides, fósforo, frutose, glicosídeo, (taraxacosídeo), inulina, lactucopicrina, látex, levulina, luteolina, magnésio, matéria graxa, mucilagem, níquel, óleo essencial, pectina, potássio, pro-vitamina A, resina, sais de cálcio, saponinas, silicatos, sitosterol, soda, sódio, stigmasterol, taninos, taraxina, taraxacosídeos, taraxasterol, taraxerol, vitaminas: A, B1, C, PP, D; xantofilas.


Contém em 100 gramas:

Calorias: 45,00
Água: 85,50 %
Hidratos de carbono: 7,00%
Proteínas: 2,70%
Sais: 2,10%
Vitamina A: 1 250 U.I.
Vitamina C: 30 mg


Propriedades terapêuticas (continuação)

Anti-reumática, antiúrica, anti-virótica, aperiente, bactericida, carminativa, colagoga, colerética, depurativa, desobstruente das vísceras abdominais, diurética, digestiva, estimulante, expectorante, febrífuga, fortificante dos nervos, galactagoga, hepática, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante suave, nutritivas, problemas do fígado, sudorífera, tônica.


Indicações terapêuticas (continuação)

Baixa produção de leite por lactantes, cálculos biliares; cárie dentária, celulite, cirrose, cistite, colecistite (inflamação da vesícula biliar); colesterol, constipações, depurativo para todo o organismo, dermatoses, desordens hepatobiliares, desordens reumáticas, diabetes, diluir gorduras do organismo, distúrbios menstruais; diurético, dermatoses, doenças ósseas, eczemas, edemas; escarros hemópticos, espasmos das vias biliares, esplenite (inflamação do baço); excesso de colesterol, falta de apetite, fígado, fraqueza; gota, hemorróidas, hepatite; hidropisia; hiperacidez do or! ganismo, hipoacidez gástrica, icterícia, impurezas no sangue, insuficiência hepática; litíase biliar, manchas na pele, nevralgia, nefrite, obesidade, obstipação, oligúria, palidez; paludismo, pele, piorréia, prevenção de derrames, prisão de ventre, problema hepáticos, problemas digestivos, radicais livres, renovar e fortalecer o sangue, reumatismo; rugas, sardas, tonificar o sistema sexual, varizes, verrugas, vesícula.


Utilizada também na prevenção da gota, artritismo, cálculos renais, cárie dentária, doenças das gengivas e reumatismo.


Medicina Tradicional Chinesa

Pynyin: Pu Gong Ying

Ação: Penetra no canal do estômago, remove o calor e desintoxica o fogo nocivo.


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Dosagem indicada

Para estimular a digestão

As raízes e as folhas novas devem ser servidas em forma de salada.


Depurativa/Anemia

O suco leitoso, que se espreme das folhas e das raízes, é empregado nas curas depurativas. Anemias enfermidades do fígado e bexiga. Tomar de 2 a 3 colheres (café) diárias, durante três a quatro semanas de acordo com o grau de comprometimento do órgão. Suco: bater no liquidificador 4 folhas, 1 copo d´água e gotas de limão.


Tônico/normalizador da alcalinidade

Prepara-se o suco, obtido tanto das folhas como das raízes e combinado com suco de cenoura e de folhas de nabo, ajudando ainda a combater doenças da coluna vertebral e ossos, torna fortes e firmes os dentes, ajudando a prevenir a piorréia e a cárie dentária.


Desintoxicar o fígado/Depurativo

Deixar macerando durante toda a noite 1 colher (chá) das raízes em i xícara (chá) de água; no dia seguinte, ferver rapidamente; coar; tomar metade meia hora antes do café da manhã e outra metade depois do café da manhã.


Tônico e depurativo

Infusão 10g de folhas por litro de água, 3 xícaras (chá) por dia, sendo preparadas apenas imediatamente para consumo.


Vitiligo

Sumo das folhas, uso externo.


Desintoxicante hepático e depurativo

Deixar macerar por 1 dia 1 colher das (chá) de raízes secas em 1 xícara das (chá) de água. Tomar ½ xícara antes das refeições. 2 a 3 colheres (chá) das raízes secas em 250mL de água. Ferver 10 a 15 minutos. Tomar 3 vezes ao dia.


Aperiente

1 colher (chá) de raízes secas em ½ copo de vinho tinto seco. Deixar macerar 10 dias. Tomar 1 cálice antes das refeições: Raiz pulverizada: 1g por dose, 4g por dia. Extrato fluido: 30 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.


Diurética

2 colheres (sopa) de raízes e folhas picadas, em 1 litro de água. Ferver por 3 minutos, tampar até esfriar. Coar, tomar durante o dia, dividido em várias doses:


Tintura mãe

50 gotas, 3 vezes ao dia.

Observação: tintura mãe significa que a concentração do extrato da planta é de 300g de erva fresca para 250 ml de álcool de cereal e 50 ml de água desmineralizada, segundo a metodologia aplicada na MTC (Medicina Tradicional Chinesa).


Tintura (1:5)

5 a 10ml em 25% etanol, 3 vezes ao dia.

Observação: tintura com diluição 1:5 significa que em uma solução existem apenas 20% de tintura mãe. Essa diluição é o que geralmente se encontra em farmácia de manipulação e fitoterápicos.


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Uso culinário

As folhas tenras e as raízes muito suculentas dão uma salada excelente, de sabor amargo, que exerce sobre todo o organismo uma ação profundamente depurativa, melhorando e regenerando o sangue. Especialmente indicada nas anemias, é recomendada às pessoas de "sangue pobre".


As folhas, preparadas como se prepara o espinafre (ter o cuidado de cortar antes as pontas duras) constituem uma boa verdura, reputada por sua ação emoliente.


Flores: fritas ou em saladas, maioneses e geléias;


Sementes: torradas e moídas, podem ser usadas como "café de chicória".


Rizomas: comidas cruas ou cozidas, cortadas em fatias.


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Contra-indicações

É contra-indicado em casos de pessoas com sensibilidade gastrintestinal, acidez estomacal, com obstrução no duto biliar; no caso de cálculos renais, usar a planta apenas sob a supervisão de um médico.


O látex da planta fresca pode produzir dermatite de contato.


Em uso interno, pode causar moléstias gástricas, como hiperacidez. Para evitar associar o malvavisco ou outra planta mucilaginosa.


O uso de diuréticos em presença de hipertensão ou cardiopatia, só sob prescrição médica, dada à possibilidade de ocorrer descompensação tensional ou eliminação de potássio excessiva com potencialização dos efeitos dos cardiotônicos (no caso do dente-de-leão o risco é menor por ser ele rico em potássio).




Fonte: plantas medicinais-ciagri

 
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