• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

McLaren MP4-12C: Complexo como um bom vinho

Dot@com

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 23, 2006
Mensagens
1,038
Gostos Recebidos
0

__large_92779.jpg

McLaren MP4-12C: Complexo como um bom vinho


A Mclaren criou uma grande expectativa em torno do seu novo MP4-12c, posicionando o seu novo carro de estrada como revolucionário.Esta foi uma afirmação ousada, e eu questiono-me se ela foi baseado numa comparação com o , ao em vez do 458 Italia.

É impossível não comparar os dois rivais, por isso não vou fazer nenhuma tentativa para evitar a comparação. Esta é uma decisão que vai confrontar alguns entusiastas de automóveis mais afortunados. E, tal como vou explicar, não é assim tão simples afirmar que um deles é melhor em todos os aspectos.

Quando vi o carro em Goodwood em 2009 fiquei um pouco desildido. Não conseguiu ter um design tão espectacular como o de um Lamborghini, nem tão bonito quanto as fotos espias sugeriam que o Ferrari 458 Italia iria ser. As estatísticas no entanto pareciam impressionantes, com muita potência proveniente do motor turbo (desenvolvido de raíz pela marca) e uma sofisticada caixa de velocidades de dupla embraiagem. Para além disso a suspensão e a aerodinâmica prometiam ser excepcionais.

Depois o Ferrari 458 foi lançado e questionei-me como é que a McLaren seria capaz de se superiorizar ao seu rival. Para além de ter um design muito atraente o Ferrari foi equipado com um motor e transmissão fantásticas e ainda um chassis excelente, versátil e muito divertido. Comecei imediatamente a perguntar-me, como é que a oferta da McLaren se bateria contra o novo Ferrari? Se a McLaren tinha usado como referência o F430, deparou-se então certamente com um adversário completamente novo.

Demorou mais tempo do que o que gostariamos até que o "12C" nos chegasse às mãosaqui no Autoviva, mas isso permitiu algum tempo para amudurecer alguns pontos, como o design. É definitivamente um "gosto adquirido", e este é um tópico que se estende ao resto do carro. Detalhes tais como o escape duplo elevado e as portas podem ao início ser facilmente negligenciadas, quando a falta de drama visual é mais aparente. No entanto os aspectos e detalhes subestimados e de raridade tornam-se um prazer maior com o passar do tempo. Hoje sinto mais emoção ao ver o McLaren do que o Ferrari na estrada e, com base na reação à McLaren em Nottingham, o mesmo acontece com o público em geral.

A experiência num 12C é uma montanha-russa que, como a impressão inicial, é a princípio decepcionante. Falta-lhe uma nota de escape sonora na cidade e quando o carro é conduzido a altas velocidades o barulho torna-se um pouco irritante, não tem a sonoridade do V8 naturalmente aspirado da Ferrari. O volume limita-se a aumentar sem uma melhoria considerável no timbre.

A decepcionante nota imprecisa do som do motor está, infelizmente, espelhada nas características do motor. Falta-lhe o imediatismo da resposta que o pequeno Ferrari apresenta, tornando-se assim mais difícil de modular o acelerador nas curvas. Isso afeta um pouco a confiança do condutor nos confins de uma húmida estrada secundária.

A última grande decepção surge na utilização das patilhas de mudança de velocidade. Este é um carro que irá ser conduzido em modo manual na maior parte do tempo, e as patilhas são simplesmente pouco agradáveis de utilizar. Exigem um puxão significativo ao trocar de mudança e fazem ainda um clique irritante ao fazê-lo. Não é de todo agradável e a McLaren será aconselhada a torná-los mais táteis, maiores e, definitivamente, menos pesados nos modelos futuros.

No entanto, esses pontos fracos iniciais não contam toda a história. Os talentos do McLaren são muito mais profundos do que os prazeres viscerais do Ferrari.

O conforto de rolamento é excepcional, sem dúvida muito melhor do que a do Ferrari. Passa por cima das tampas de esgoto na cidade com desdém e só melhora com o aumento da velocidade. Eu não ficaria surpreso que a McLaren tivesse contratado um ou dois engenheiros de chassis e de suspensão da Lotus.

A visibilidade também é incrivelmente boa, permitindo que se coloque o carro num ápice tão facilmente que até parece que se está a fazer batota. Sentimo-nos mais perto das rodas dianteiras do que em qualquer carro de estrada excepto talvez do Lotus Elise. Isto faz com que o McLaren pareça um carro mais pequeno do que é na realidade, envolvendo o condutor como uma luva, como os bons carros costumam fazer.

Uma primeira impressão persistente sobre o 458 é o imediatismo da direção à volta do centro, e com isto não quero dizer que seja positivo. O sistema de direção é simplesmente demasiado rápido nas estradas públicas, fazendo com que o carro pareça nervoso em reta, pelo menos até se habituar a ele. Porém, o 12C é perfeitamente equilibrado neste aspecto, direcção rápida mas sem nenhum feedback desagradável até mesmo sobre os troços mais agressivos que as nossas estradas possam oferecer depois de um longo inverno.

Tal como a aparência, também a condução melhora com a idade. O McLaren bate o Ferrari numa série de áreas, nomeadamente a qualidade da condução, a direção, a visibilidade e raridade, mas falta-lhe o drama que um 458 Italia emana de cada poro.

O Ferrari faz-nos sorrir imediatamente, enquanto o McLaren se vai insinuando às nossas afeições. O fator sorriso faz com que o Ferrari seja o carro que muitas pessoas sonham ter, mas o McLaren, com algum aperfeiçoamente, tem uma boa base para perturbar Maranello.

large_92799.jpg

large_92794.jpg

large_92784.jpg

large_92791.jpg

large_92788.jpg

large_92792.jpg

large_92797.jpg

large_92798.jpg




in: autoviva
 

Dot@com

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 23, 2006
Mensagens
1,038
Gostos Recebidos
0

Ferrari 458 Spider (Itália, 2011)

ferrari_458_spider_large_79179.jpg


Motor
V 8 (90º vee)

Carroçaria
Cabriolet

Cilindrada
4499 cc

Portas
2

Binário máximo
540 Nm @ 6000 rpm

Lugares
2

Tração
Traseira

Mala
230 l

Transmissão
7, Dupla embraiagem

Combustível
Gasolina

Peso/Potência
371.58 cv/ton

Depósito
86 l


large_68835.jpg

large_68832.jpg

large_68833.jpg

large_68834.jpg

large_70300.jpg

large_70298.jpg

large_70297.jpg

large_70299.jpg

large_70301.jpg

large_70302.jpg

large_70303.jpg



O 458 Spider é alimentado pelo motor naturalmente aspirado, V8 de 4.5 litros e de injeção direta, um motor que foi nomeado como o Motor Internacional do Ano de 2011. O motor é acoplado com uma transmissão sequencial de dupla embraiagem da Ferrari.

O mapeamento do pedal do acelerador e o amortecimento da suspensão multilink no 458 Spider foi calibrado para garantir a máxima desportividade, como parte da tradição da marca italiana nas versões Spider. Os engenheiros de Maranello também afinaram o som do carro a fim de assegurar que os passageiros tirem o máximo proveito da experiência de condução.

O 458 Spider tem um tejadilho rígido retrátil patenteado pela Ferrari, uma estreia mundial para um carro desportivo com este esquema. As vantagens desta tecnologia incluem uma redução de 25 kg no peso do carro e um tempo de transformação de coupé para descapotável de apenas 14 segundos. O tejadilho rígido foi totalmente integrado no estilo do carro e concebido para encaixar perfeitamente à frente do compartimento do motor, sem comprometer a aerodinâmica ou o desempenho do carro.

O design da secção traseira do 458 Spider é caracterizado por formas inovadoras que pretendem otimizar o fluxo de ar para as entradas de ar do motor, embreagem e radiadores de óleo da caixa de velocidades.

O 458 Spider apresenta uma velocidade máxima de 320 km/h e é capaz de acelerar dos 0 aos 100km/h em apenas 3,5 segundos. Esta potência resulta num consumo de combustível de 11,2 l/100 km e emissões de CO2 de 275g/km.


in: autoviva
 
Topo