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A educação dos filhos

Luz Divina

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A maior responsabilidade que temos a nosso cargo



Pode parecer "ingrato", pois todos os pais têm apenas uma e só uma oportunidade na vida de educar bem os seus filhos, convém pois que a aproveitem e proporcionem aos seus filhos a melhor educação possível.

As crianças, além do seu património genético, são fruto do meio que as rodeia e das relações que estabelecem com outras pessoas que não os pais. Mas o papel dos pais é determinante na formação do carácter dos filhos, não se tratando apenas de o preservar mas sim de o formar.

A educação dos filhos é a maior responsabilidade que temos a nosso cargo, sendo que a nossa tarefa é formar "adultos" e não crianças, devemos desde cedo apostar em educar bem, ajudando os nossos filhos a moldar a sua personalidade.

Comecemos por falar no seu auto-domínio, ou seja, a capacidade de se negarem a si próprios, de desfrutarem as coisas boas da vida com moderação, de prescindir dos "louros" e gratificações, de ser "senhor/a" de si.

Devemos apostar também na educação da coragem, coragem em superar as dificuldades, mesmo a falta de conforto físico e a dor.

Certamente já reparámos que muitas vezes as crianças caem, e por vezes se ninguém olha para elas continuam a sua brincadeira levantando-se contentes da vida, mas se olhamos ou tecemos qualquer comentário desatam num pranto...

“O que pode ser verdade e bom na casa da família “x” pode não funcionar em casa da família “y””
Aqui começa a educação da coragem!

O ser prudente, ser capaz de fazer bons raciocínios das coisas e das pessoas, de perceber o que é bom e o que é mau o que é feio e o que é bonito, também não pode ser descurado desde a infância, o mesmo acontece com a noção de justiça, que implica a aceitação do outro, esse outro que tem direitos e que também me cabe a mim tratar da sua felicidade.

O exemplo, a prática e a palavra

Como é que nós passamos estas coisas tão importantes às crianças?

Bom, em primeiro lugar, passamos pelo exemplo, pelo exemplo que nós pais damos aos nossos filhos e pelos exemplos que proporcionamos que eles vejam dados por outros. As crianças imitam com satisfação os pais e outros adultos.

Em segundo lugar passamos estas coisas pela prática dirigida, ou seja, por aquilo que as crianças são levadas a fazer uma e outra vez pelos pais repetidamente, até apreenderem um determinado comportamento.

Em terceiro lugar, mas não menos importante, as crianças também aprendem através da explicação verbal que lhes é dada, pois as palavras também são muito importantes na educação sendo o diálogo fundamental em qualquer família, em qualquer circunstância.

Para sermos bons pais, como certamente já constataram, temos efectivamente de ser pessoas melhores, devemos esforçar-nos por isso, por ser "pessoas exemplo" – exemplares.

Portanto, graças aos nossos filhos, também nós podemos (e devemos) aperfeiçoar o nosso carácter e engrandecer o nosso coração, os filhos podem de facto ser muito educativos para os pais.

As crianças também aprendem através da explicação verbal



Bons pais

Há uma boa notícia a dar no que diz respeito à educação dos filhos: qualquer um pode ser um bom pai! Ou seja, teoricamente qualquer ser humano que pratique o bem, saiba usar de bom senso e se esforce nesse sentido, pode dar uma boa educação aos seus filhos. Tenhamos pois esperança.

Apesar de todas as contrariedades da sociedade em que vivemos, apesar do consumismo, da televisão, da falta de diálogo, do stress, etc.

Há muitos pais que têm sucesso na sua missão de educadores, ultrapassando todas as contrariedades da vida, conseguindo que os seus filhos se tornem verdadeiros Homens/Mulheres de palavra, carácter, e cheios de virtudes na sua maneira de agir.

Ao que parece estes pais não têm um perfil específico ou uma personalidade "típica" que lhes permita o sucesso na educação, muito pelo contrário, existem diferentes formas de ser "bons pais", consoante a personalidade de cada um.

Alguns podem ser mais compreensivos e calmos, outros mais seguros de si, uns podem ser lideres natos, outros mais reflexivos... Há bons pais que cresceram em lares equilibrados e felizes e bons pais que nasceram no seio de famílias disfuncionais e tristes (mas estão determinados a não seguir o exemplo que tiveram).
Apesar das diferenças de temperamento inevitáveis no ser humano, há algumas características comuns aos "bons pais" que não resisto a comentar, embora estas variem depois em pormenores de família para família: Os pais bem sucedidos geralmente estabelecem elevados graus de maturidade para os seus filhos, esperam que os filhos sejam melhores que eles em todos os aspectos, nunca perdendo a esperança nem a paciência para os corrigir, orientar e direccionar sempre.

Os pais bem sucedidos vivem a unidade do casal e transparecem isso aos seus filhos, amando o marido/mulher, o pai/mãe mostra ao filho como se esquece de si e serve as necessidades do outro. Se o pai honra a mãe, também o filho a honrará, se a mãe trata com carinho o pai, também a filha o fará.

Neste sentido é frequente que os pais se ilustrem como exemplo um ao outro para explicar coisas aos filhos. Cada membro do casal deve pois "engrandecer" o outro, pois a reputação também traz respeito. Nos casos em que o pai/mãe estão sozinhos na tarefa educativa, este esforço de amor também pode ser visível se verdadeiro.


Os pais bem sucedidos esforçam-se por não discutir em frente dos filhos, pois percebem que isso não é bom para a dinâmica familiar, isto não quer dizer que não troquem ideias nem que não tenham diferentes pontos de vista, o que até pode ser enriquecedor.

Contudo, em relação a questões da educação convém que os pais se ponham de acordo e se apoiem sem nunca se contradizerem em frente às crianças, caso contrário a sua autoridade será seriamente posta em causa.

Os pais bem sucedidos esforçam-se por colocar o orgulho de lado e saber pedir desculpas quando cometem erros, desta forma também os filhos vão perceber que é bom arrependermo-nos das ofensas que causamos às outras pessoas.

Quando há perguntas difíceis por parte dos filhos, os pais têm direito a dizer aos filhos que não sabem responder, que vão “pesquisar”, que se vão informar, esta é uma resposta mais inteligente que dizer qualquer coisa só para responder à criança correndo o risco de sair um grande disparate.


A dinâmica familiar

Em principio o que pode ser verdade e bom na casa da família “x” pode não funcionar em casa da família “y”, o que não quer dizer que alguma delas esteja errada.

O importante é que cada família encontre as suas regras e defina as suas metodologias educativas, as que gosta e que se adequam à sua família.

Estas são apenas algumas dicas, que cada um deve adaptar à sua realidade e à sua dinâmica familiar com muito bom senso. Os filhos irão certamente agradecer…




Fonte:sapofamilia
 
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