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Mitos de John Lennon

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GF Platina
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Fev 10, 2010
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John Lennon é visto por muitos como um rebelde, um filósofo, quase um santo, alguém que inspira muita gente. Mas o homem por trás da lenda é bem diferente. Conheça Lennon e saiba porque ele não deveria servir de modelo para ninguém:

O homem que simbolizava a paz e o amor!

Na realidade John Lennon era agressivo com as suas esposas. Terá confessado um dia, segundo um documentário dos tempos de Liverpool, que ele batia nas esposas Cynthia e Yoko Ono. Consta-se que nas suas relações com outras mulheres, teria havido até agressões. Abusava emocionalmente de seu filho, Julian. Isso devia ao facto de Julian, ser resultado de uma gravidez indesejada que arrastou John para uma vida e responsabilidade para as quais ele não estava preparado.

Tanto Julian quanto sua mãe Cynthia afirmaram em várias ocasiões que John era alternadamente ausente, indiferente, abusava de drogas, e em geral uma pessoa desagradável de ter por perto durante a primeira infância de Julian. Depois do divórcio de Cynthia, John desapareceu da vida de Julian por um tempo. Depois que voltaram a ter contacto, John abusou emocionalmente do menino, repreendendo-o e gritando com ele até levá-lo às lágrimas. Julian ainda não era adolescente na época.

Na declaração que talvez seja a mais triste sobre John, Julian disse mais tarde que Paul McCartney era muito mais um pai para ele que Lennon.

Mentiroso patalógico ou vida interessante de Lennon?

John Lennon inventou muita coisa sobre a sua própria vida, tentando parecer melhor do que era. Normalmente, muitas pessoas tende a ocultar alguns aspectos negativos da sua vida, criando no seu lugar, aspectos positivos, mas John Lennon chegou a extremos:
- Disse que era da classe trabalhadora de Liverpool, quando na verdade foi criado no lar de classe média.
- Durante os primeiros anos do seu sucesso, negava ser casado.
- John alegava ter-se apaixonado à primeira vista por Yoko Ono no show de arte, quando na verdade ela o seguiu por muito tempo até que ele cedeu aos avanços dela.
- Ele alegou ter perdido o interesse nos Beatles devido às inclinações de Paul à música Pop, o seu papel dominante no grupo e o desejo de fazer música de vanguarda fora do grupo, quando na verdade ele praticamente abandonou a banda nos dois últimos anos por causa de seu vício em heroína.
Todos esses comportamentos embaraçosos, eram perfeitamente normais na maioria dos artistas nos anos 60 e 70.

Separação espontânea dos Beatles!

Diferente da lenda que diz que a banda se separou espontaneamente, ou que foi Paul quem a dividiu, mas aparentemente foi John o responsável.

Ignorante ou culto em política?

John Lennon nunca foi um especialista na área da política, excepto posar para a fotografia e dar declarações, sendo até criticado pelos radicais, que o consideram um ignorante na política. Na realidade, dedicava-se a fazer publicidade e angariar dinheiro para um grupo radical e violento, que praticava atentados terroristas: o Black Panthers. Esta acção não era motivo de orgulho.

John Lennon era um talentoso compositor e excelente músico.

Talvez este seja o ponto mais importante da sua vida: embora os fãs concordasse que ele seria muito talentoso, na realidade, ele tinha pouco talento (apesar de alguns dos seus grandes êxitos criados por ele):
- Como guitarrista era apenas mediano, preso apenas aos ritmos mais simples, e sua habilidade com o piano não era muito melhor.
- Sobre as letras das músicas, ele de facto escreveu algumas, mas muita gente acha que conforme o tempo passa, as suas palavras vão ficando mais vazias e ultrapassadas. O sucesso delas deve-se mais ao excelente trabalho de George Martin e dos outros Beatles que ao talento de John Lennon.
Olhando para a herança dos Beatles, pode-se argumentar que Paul MacCartney e George Harrison tinham mais talento que John Lennon para escrever músicas. John começava a afastar-se da banda e praticamente não tem nada dele no álbum "Sergeant Peppers Club Band". No filme "Let it be", vê-se muito mais um Paul tentando motivar um John que claramente não queria estar ali.

John Lennon: um bom rebelde, um notável filósofo, quase um santo e a inspiração de muitos!

Há quem considere John Lennon um conformista, e não um livre pensador seguindo seu próprio caminho. Ele tentava integrar-se em vários grupos: quando o visual popular era o teddy-boy, lá estava ele de jaqueta de couro e topete. Depois era o corte pop. Depois o visual hippie. Depois o hipster furioso vanguardista. Nunca terminava. Tudo que ele fazia, das declarações políticas à roupa que usava, era uma tentativa de se enquadrar em alguma contra-cultura ou sub-cultura que já existia.

O assassinato de John Lennon por um fanático!

Este ponto talvez seja o mais difícil de falar sobre Lennon, principalmente por que seu assassino havia dito que este era o principal motivo por tê-lo matado: John Lennon era o exemplo vivo do ditado "faça como eu digo, não faça o que eu faço".

Basta dar uma vista de olhos nas letras de suas canções:

John Lennon cantava "imagine no possessions" (imagine não existir posses) mas vivia uma vida de milionário no hotel elegante em Nova Iorque.

O homem que cantava "imagine no religion" (imagine não existir religiões) era obcecado por todas as modas New Age que apareciam, incluindo meditação Hindu, I-Ching e todo tipo de astrologia.

Quando cantava "all you need is love" (tudo que você precisa é amor), na realidade a sua natureza era amarga, violenta ao ponto de abusar da família e amigos.

O homem que se vangloriava de não ter "nada pelo qual matar ou morrer" ajudava a financiar e dava publicidade a grupos radicais que advogavam o uso da violência. Praticamente tudo que os fãs personificam no ícone John Lennon são ideais que ele parece não ter abraçado.
 
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