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A Injustiça da Justiça

mjtc

GF Platina
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Fev 10, 2010
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Sentença para o rico!

Apesar da justiça portuguesa não saber dele, o antigo presidente do Benfica, Dr. Vale e Azevedo, vive uma vida de lorde no complexo residencial de luxo em Knights Bridge, um dos bairros mais caros de Londres.
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A sua casa com quatro andares, está avaliada em 15 milhões de euros, situando-se a 100 metros da embaixada portuguesa e perto do magnata russo dono do Chelsea, Roman Abramovich. Na sua luxuosa casa, ainda tem direito a uma criada e um mordomo.
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Vale e Azevedo, um dos mais luxuosos fugitivos portugueses, é proprietário de um Bentley no valor de 380 mil euros, com direito a motorista, a quem alegadamente paga um salário de 4200 euros por mês.
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O governo britânico está a pagar os advogados de defesa de João Vale e Azevedo com os impostos dos contribuintes ingleses.

O ex-presidente do Benfica declarou falência e pediu apoio judiciário, apesar de viver num condomínio de luxo e comer nos restaurantes mais caros da capital inglesa.
[video]http://videos.sapo.pt/jANZ7HZPPUuwG9sI4h6Z[/video]
Numa entrevista exclusiva à TVI, Vale e Azevedo assume que não tem dinheiro para pagar a advogados e a justiça inglesa o está a apoiar.
[video=youtube;rUJmD6CKBB4]http://www.youtube.com/watch?v=rUJmD6CKBB4[/video]
Vale e Azevedo foi pessoalmente declarado falido em Fevereiro de 2009 pelo que, oficialmente, não possui quaisquer bens ou dinheiro. O apoio judiciário é atribuído após um teste às capacidades financeiras no tribunal de magistrados, onde estes casos são ouvidos.
 
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mjtc

GF Platina
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Sentença Para o Pobre!

A tentativa de furto de um polvo e de um champô, no valor de 25,66 euros, valeu a um sem-abrigo a condenação ao pagamento de uma multa de 250 euros, que pode ser substituída por trabalho comunitário. O furto ocorreu no supermercado Pingo Doce no Porto.
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O tribunal dos juízos criminais do Porto deu como provado que, em Fevereiro de 2010, o arguido, com cerca de 40 anos, se dirigiu ao supermercado Pingo Doce, na praça Afonso V, no Porto, e daí tentou retirar uma embalagem de champô e outra de polvo que ocultou na roupa.

Ainda que à saída o segurança tenha abordado o arguido, e assim recuperado os artigos, o caso chegou a tribunal, porque a cadeia de supermercados não desistiu de queixa, obrigando o Ministério Público a avançar com uma acusação por se tratar de crime semi-público.

O tribunal acabou por condenar o homem por um crime de furto simples. O advogado de defesa solicitou ao tribunal que a pena aplicada - multa de 50 dias a 5 euros o dia, num total de 250 euros - fosse substituída por trabalho a favor da comunidade.

Para o advogado do arguido, este tipo de crimes não merece ocupar o tempo dos tribunais, lembrando existir a alternativa de suspensão provisória do processo que os grandes grupos económicos não aceitam, porque não têm custos por apresentar queixas.

"Existe em Portugal uma justiça para ricos e outra para pobres. O pobre, se rouba um pão, vai preso. Um rico, se rouba um milhão, sai ileso", ironizou o advogado, assinalando a diferença brutal de tratamentos.
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A única sentença a tirar daqui é que o sem-abrigo jamais irá pagar nada. Ninguém imagina que um sem-abrigo sem residência fixa, tenha 250 euros na carteira ou muito menos conta bancária.
 
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