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Juros pressionados apesar de vitória europeia na Grécia

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Juros pressionados apesar de vitória europeia na Grécia

Os juros da dívida soberana estão pressionados a 5 e 10 anos em Portugal e em praticamente todos os prazos em Espanha e Itália, com os investidores a manterem-se preocupados com a crise na zona euro.
Depois dos resultados das eleições na Grécia, que parecem ter aliviado a pressão sobre a possibilidade da saída do país da zona euro, as atenções voltam-se agora para a situação em Espanha e o risco de contágio aos países da moeda única.
Cerca das 9h30, os juros da dívida soberana portuguesa a cinco anos registavam uma subida para os 10,966 por cento (dos 10,921 por cento registados na sexta-feira) e a 10 anos avançavam para os 10,556 por cento (dos 10,523 por cento de sexta-feira).
A dois anos, os juros da dívida soberana portuguesa seguiam a aliviar, com os investidores a pedirem um juro de 8,798 por cento (inferior ao que pediam na sexta-feira de 8,816 por cento).
Em Espanha, os juros seguiam em máximos a dois, cinco e 10 anos.
Hoje, o Banco de Espanha anunciou que o nível de crédito malparado [cobrança duvidosa] no país atingiu em Abril os 8,72 por cento, entre todo o sistema financeiro espanhol, o valor mais elevado em 18 anos.
Na Grécia, o líder da conservadora Nova Democracia (ND), Antonis Samaras, vencedor das eleições legislativas, inicia hoje as negociações para formar governo, previsivelmente com os socialistas do Pasok.
Os últimos dados oficiais das legislativas antecipadas referem que a ND vai garantir um resultado entre os 29,5 e os 30 por cento, obtendo 128 dos 300 lugares no parlamento (já incluindo o 'bónus' de 50 deputados garantido pelo partido mais votado).
A Syriza confirma a segunda posição, com 27,1 por cento por cento e 72 deputados. Já o Pasok, de Evangelos Venizelos, obterá 12,3 por cento (33 deputados) e estará em condições de integrar um governo de coligação com os conservadores, assente numa maioria parlamentar.
Para formar um governo maioritário, uma coligação necessita de assegurar um mínimo de 151 lugares no parlamento.
Vários jornais alemães de referência sublinham hoje que a Grécia não votou claramente a favor da permanência do país no euro, e que também não se sabe bem o que Atenas pretende afinal da 'troika'.
Em França, a segunda volta das eleições legislativas deram também no domingo maioria absoluta ao PS, do novo presidente François Hollande.
As últimas estimativas dos institutos de sondagens dão ao PS e aliados entre 308 e 577 lugares (para a maioria absoluta são precisos 289).

Fonte: Lusa/SOL
 
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