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GF Platina
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São muitos os anúncios que se podem ver na Internet sobre créditos entre particulares. Normalmente estes anúncios mostram pessoas que estão dispostas a emprestar muito dinheiro e em que pedem poucas garantias. Como muita gente que recorre a este tipo de empréstimos tem o nome no Banco de Portugal ou não pode já recorrer ao crédito nas instituições financeiras, tentam esta derradeira hipótese.
Mas cuidado, a maior parte desses anúncios são burlas. Muitas das pessoas por trás destes anúncios só querem enganar e nunca chegam a emprestar dinheiro. Muitos dos anunciantes nem se quer se encontram em Portugal.
Se está com problemas financeiros, não procure meter-se em mais e tenha muito cuidado com este tipo de anúncios.
Mesmo para os empréstimos entre particulares há regras!
A grande maioria dos empréstimos entre particulares fazem-se em família ou entre amigos. Empresta-se dinheiro a alguém de conhecido ou amigo, com quem se tem confiança. Um familiar ou amigo pode por vezes, substituir o banco, emprestando dinheiro para pagar os estudos, um carro ou um investimento qualquer. Os contratos de mútuo permitem definir prazos, montantes, formas de pagamento e juros. Também dispensam certas formalidades e custos, como no crédito ao consumo, o qual exige uma garantia, além de despesas processuais e portes.
Contrato:
O contrato escrito e assinado por quem recebe o dinheiro só é obrigatório para valores entre os 2500 e os 25.000 euros. Mesmo abaixo dos 2500 euros, é preferível um documento escrito, para evitar problemas ou resolvê-los mais facilmente em tribunal. E se as assinaturas forem reconhecidas em notário (cerca de 11 euros por cada), o documento terá mais força. Quando o empréstimo é superior a 25.000 euros, há que fazer escritura pública, que num notário público, custa 142 euros e num privado, varia entre 115,51 euros e 192,04 euros.
Encargos:
Mas as responsabilidades não ficam por aqui. Este tipo de empréstimos também têm implicações fiscais. Quem cobra juros terá obrigatoriamente de os incluir na declaração de IRS. Para isso, é necessário preencher o anexo E, onde deverá ser indicado o valor total recebido. Já quem pede o empréstimo terá de pagar imposto de selo pelo contrato.
De acordo com as contas da DECO, o consumidor terá de pagar 0,4% por mês para prazos até um ano, 0,5% entre um e cinco anos e a partir dessa data, terá de desembolsar 0,6%. A partir daí, fica sujeito a imposto de selo sobre os juros à taxa de 4%.
A verdade é que esta forma alternativa de financiamento tem vindo a ganhar terreno na Europa. Em alguns países é possível encontrar redes sociais de empréstimos entre particulares que funcionam on-line. Por exemplo, em Espanha foi criado o "Person to Person", uma plataforma onde têm lugar todos aqueles que têm dinheiro para emprestar e todos aqueles que necessitam de financiamento. Este género de redes também são usadas em outros países. É o caso por exemplo, da França, da Alemanha, da Itália e da Polónia.
Nos anúncios de empréstimos de particulares, além de situações de burla, é possível encontrar pessoas que emprestam dinheiro a quem precisar, pedem poucas garantias, e emprestam muito dinheiro. Mas o preço a pagar pode sair bem caro. Pois alguns desses anúncios podem ser geridos por mafiosos, ou seja, pode ser a porta para a MÁFIA.
Mas cuidado, a maior parte desses anúncios são burlas. Muitas das pessoas por trás destes anúncios só querem enganar e nunca chegam a emprestar dinheiro. Muitos dos anunciantes nem se quer se encontram em Portugal.
Se está com problemas financeiros, não procure meter-se em mais e tenha muito cuidado com este tipo de anúncios.
Mesmo para os empréstimos entre particulares há regras!
A grande maioria dos empréstimos entre particulares fazem-se em família ou entre amigos. Empresta-se dinheiro a alguém de conhecido ou amigo, com quem se tem confiança. Um familiar ou amigo pode por vezes, substituir o banco, emprestando dinheiro para pagar os estudos, um carro ou um investimento qualquer. Os contratos de mútuo permitem definir prazos, montantes, formas de pagamento e juros. Também dispensam certas formalidades e custos, como no crédito ao consumo, o qual exige uma garantia, além de despesas processuais e portes.
Contrato:
O contrato escrito e assinado por quem recebe o dinheiro só é obrigatório para valores entre os 2500 e os 25.000 euros. Mesmo abaixo dos 2500 euros, é preferível um documento escrito, para evitar problemas ou resolvê-los mais facilmente em tribunal. E se as assinaturas forem reconhecidas em notário (cerca de 11 euros por cada), o documento terá mais força. Quando o empréstimo é superior a 25.000 euros, há que fazer escritura pública, que num notário público, custa 142 euros e num privado, varia entre 115,51 euros e 192,04 euros.
Encargos:
Mas as responsabilidades não ficam por aqui. Este tipo de empréstimos também têm implicações fiscais. Quem cobra juros terá obrigatoriamente de os incluir na declaração de IRS. Para isso, é necessário preencher o anexo E, onde deverá ser indicado o valor total recebido. Já quem pede o empréstimo terá de pagar imposto de selo pelo contrato.
De acordo com as contas da DECO, o consumidor terá de pagar 0,4% por mês para prazos até um ano, 0,5% entre um e cinco anos e a partir dessa data, terá de desembolsar 0,6%. A partir daí, fica sujeito a imposto de selo sobre os juros à taxa de 4%.
A verdade é que esta forma alternativa de financiamento tem vindo a ganhar terreno na Europa. Em alguns países é possível encontrar redes sociais de empréstimos entre particulares que funcionam on-line. Por exemplo, em Espanha foi criado o "Person to Person", uma plataforma onde têm lugar todos aqueles que têm dinheiro para emprestar e todos aqueles que necessitam de financiamento. Este género de redes também são usadas em outros países. É o caso por exemplo, da França, da Alemanha, da Itália e da Polónia.
Nos anúncios de empréstimos de particulares, além de situações de burla, é possível encontrar pessoas que emprestam dinheiro a quem precisar, pedem poucas garantias, e emprestam muito dinheiro. Mas o preço a pagar pode sair bem caro. Pois alguns desses anúncios podem ser geridos por mafiosos, ou seja, pode ser a porta para a MÁFIA.
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