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Diabetes: um doce inimigo

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Hábitos saudáveis podem prevenir diabetes tipo 2

Hábitos saudáveis podem prevenir diabetes tipo 2
Estudo mostra que mudanças no estilo de vida podem fazer grande diferença.

De acordo com um novo estudo, publicado na Archives of Internal Medicine, nove dos dez novos casos de diabetes tipo 2 em idosos poderiam ser evitados através da introdução de hábitos saudáveis no estilo de vida.

Os resultados mostram que uma combinação de cinco fatores (atividade física, dieta, tabagismo, uso de álcool e nível gordura corporal) representaram 90% dos novos casos de diabetes nos homens e nas mulheres com 65 anos ou mais.

Foram analisados 4.883 homens e mulheres com 65 anos ou mais durante dez anos. Durante o período de acompanhamento, 337 novos casos de diabetes tipo 2 foram diagnosticados.

Os participantes foram divididos em grupos de baixo e alto risco dentro de cada um dos cinco fatores, e foi observado que cada fator estava associado, individualmente, à prevenção da diabetes.
Conclusões:

* Pessoas físicamente ativas apresentaram 46% menos riscos de desenvolver diabetes tipo 2;
* Pessoas que estavam no grupo de baixo risco de todos os cinco fatores apresentaram 89% menos chances de desenvolverem a doença.

Características dos grupos de baixo risco:

* Atividade física: Acima da média dos níveis de atividade física dos demais (andar regularmente e participar de atividades de lazer, por exemplo);
* Dieta: Grande ingestão de fibras e baixo consumo de gordura saturada, gordura trans e açúcar;
* Álcool: Consumo leve ou moderado (até dois drinks por dia);
* Tabagismo: Não fumante
* Gordura corporal: Níveis do Índice de Massa Corporal (IMC) dentro dos padrões ideais.

Muitas pesquisas recentes têm como foco principal a prevenção da doença em jovens, porém, pesquisadores afirmam que esse novo estudo sugere que mesmo mudanças tardias e modestas no estilo de vida podem fazer uma grande diferença na redução do risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Uma única alteração, por exemplo, como se tornar fisicamente ativo ou limitar o uso de álcool, pode ter um impacto significativo.

A diabetes tipo 2 é o tipo mais comum da doença e acontece quando o organismo já não é capaz de produzir insulina suficiente (hormônio que controla a taxa de glicose no sangue), o que faz com que os níveis de açúcar presentes no sangue subam.

O pesquisador Dariush Mozaffarian, que também é professor assistente de epidemiologia da Harvard School of Public Health, disse em um comunicado que as conclusões do estudo destacam que a diabetes tipo 2 é realmente uma doença relacionada a um estilo de vida altamente evitável.


Fonte: Archives of Internal Medicine
 

edu_fmc

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Diabetes: Descubra os 10 mandamentos para ter uma alimentação equilibrada

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Quem sofre de diabetes tem que ter muita cautela na hora da escolha dos alimentos e, principalmente, na preparação deles. Se você se encaixa neste quadro, fique atento aos 10 mandamentos que vão te ajudar a deixar a doença sob controle.

- Evite o excesso de sal! Este é um dos grandes vilões da sua pressão. Uma boa dica é não colocar o saleiro na mesa.
- Quando o assunto é o óleo, prefira os vegetais. Porém, o melhor mesmo é evitá-lo ao máximo. Fritura deve ser uma exceção no seu cardápio!
- Carnes e lacticínios, apenas os magros é que estão liberados! Já as hortaliças, leguminosas, cereais sem açúcar, tubérculos e frutas devem fazer parte do seu cardápio diário!
- Ao contrário do que muitas pessoas dizem, as frutas podem sim ser consumidas pelas pessoas que sofrem de diabetes. Não é preciso eliminar as mais doces, como uva, caqui e manga, a dica é apenas evitá-las em excesso.
- A famosa dupla “arroz e feijão” está liberada! Um fornece energia e o outro é muito rico em fibra! O que acontece é que, como qualquer outro alimento, deve ser consumido com moderação. Uma boa opção é substituir o arroz branco pelo integral!
- Quando se fala em massa, o mais importante é que ao consumi-la, você faça dela o único alimento de uma determinada refeição. Exceto, é claro, a salada, que pode acompanhar qualquer prato! Evite também os molhos mais gordurosos. Que tal uma massa ao sugo ou com um molho branco?
- Comer de três em três horas é fundamental. Nada de pular as refeições!
- Estipule muito bem os horários das refeições. Mantê-los durante a semana e final de semana é muito importante para que o seu organismo continue funcionando sem alterações.
- Quanto mais colorido o seu prato, maior a quantidade de vitaminas e sais minerais. Por isso, aposte nas cores!
- Evite picar ou cozinhar demais os alimentos. Isso pode fazer com que eles percam as suas principais propriedades.

Agora é com você! Esta é uma doença que pode ser controlada. Aliar estas dicas com a prática de atividades físicas é essencial. O melhor é você consultar o seu médico e ver quais são as mais indicadas para o seu caso!


Fonte: terapiasnaturaisesaude
 

Luz Divina

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Diabetes: um doce inimigo




Como controlar





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Causada pela presença de altos níveis de açúcar no sangue, esta é uma doença que, apesar de provocar danos em todos os órgãos do corpo, pode ser controlada através de práticas saudáveis de vida.



Diabetes Tipo I



A produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois as suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo I necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais. Atinge sobretudo os jovens e as crianças.



Diabetes Tipo II



Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina, porém a sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de hiperglicemia. Por ser pouco sintomática, a diabetes, na maioria das vezes, permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento, o que favorece a ocorrência de complicações no coração e no cérebro.





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A Função da insulina



A diabetes surge quando o pâncreas não consegue produzir a quantidade suficiente de insulina que o organismo necessita. Esta é uma hormona que entra no sangue para equilibrar os valores de açúcar, mas no diabético não existe essa compensação ou está alterada.



Benefícios do exercício



Melhora a pressão arterial e diminui a viscosidade sanguínea;
Diminui o nível de açúcar e gordura no sangue;
Favorece a circulação, principalmente nas pernas;
Diminui os fatores de risco de doença cardiovascular




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Os números em Portugal



De um milhão de pessoas com diabetes, 44% ainda não estão diagnosticadas;
Verifica-se maior prevalência nos homens (14,7%) do que nas mulheres (10,2%);
Por ano morrem mais de 5 mil pessoas devido à doença.




impala




 

Luz Divina

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Como controlar a diabetes





Como controlar a diabetes




Criando um plano diário para controlar a diabetes



A abordagem mais recente do tratamento da diabetes coloca você no comando. Você vira o chefe da sua equipe de cuidados, escolhendo o pessoal que atenda melhor as suas necessidades, seguindo o seu progresso e mantendo os olhos no objetivo final: a sua saúde e o seu bem-estar.


Controlar a diabetes é uma tarefa desencorajadora, mas este artigo pode ajudar você a começar. As próximas seções explicam os detalhes da montagem de um plano e de uma equipe que dará os meios para a escolha do tratamento apropriado. O artigo também fornece informações sobre o monitoramento da glicose e sobre a administração dos remédios antidiabéticos.


O primeiro passo, contudo, é formular um plano sólido para o cuidado da diabetes. Conseguir o melhor tratamento não é só uma questão de manter as consultas com o médico e tomar os remédios. A diabetes afeta muitos aspectos da vida. Já que ninguém sabe melhor da sua vida do que você mesmo, assuma o papel de "general" da sua equipe de cuidados a fim de atingir as necessidades do tratamento.


Na condição de general, você vai querer se cercar de conselheiros competentes, confiáveis, peritos, enfim, uma equipe de cuidados que possa ajudá-lo a conseguir as informações, os conselhos, os tratamentos e o apoio de que você precisa para controlar a sua diabetes de modo eficiente. Esta equipe pode incluir médico, educador sobre diabetes, nutricionista, farmacêutico e dentista. Também pode haver um profissional de saúde mental, um oftalmologista, um podiatra (especialista em cuidado com os pés) e um cardiologista.


Enquanto estiver ocupado montando a sua equipe, lembre-se de que estas pessoas trabalham para você. Eles estão sendo contratados para ajudá-lo a aprender sobre a diabetes, a entender como ele o afeta especificamente e para lhe dar as ferramentas que permitam que você esteja bem informado para tomar as suas próprias decisões sobre o cuidado da saúde.





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[SIZE=-2]
Publications International, Ltd., 2006.
Você não encontrará o médico certo se não
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[SIZE=-2] souber como fazer as perguntas certas
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A sua primeira tarefa é encontrar um médico. Não são necessárias somente competência e experiência no diagnóstico e no tratamento da doença, é preciso um profissional que o apóie. Juntos, você e seu médico precisam desenvolver um bom relacionamento de trabalho, em que haja mútua compreensão, respeito e confiança. Você precisa sentir-se confortável para conversar e fazer perguntas a ele. Se tal nível de relacionamento não for alcançado, procure outro médico.


Há muitos especialistas em diabetes e é possível ligar para a sociedade médica da sua cidade e pedir uma lista dos médicos "certificados pelo conselho" em endocrinologia (a especialidade que se dedica às doenças hormonais, como a diabetes), medicina interna ou clínica geral. Se não conseguir encontrar um especialista perto de você, escolha um médico clínico geral, que irá trabalhar com você e não hesitará em encaminhá-lo para um especialista quando for necessário.


A educação é uma ferramenta fundamental no cuidado da diabetes. Trata-se de aprender como cuidar de você e da sua diabetes e de fazê-lo participar do processo de tomada de decisão para a sua própria saúde. Portanto, depois de encontrar um médico, será preciso acrescentar um educador a sua equipe. Ele vai dar a você informações e aconselhamento particular.


Assim como com o médico, o educador escolhido deve ser alguém com quem você se sinta confortável para conversar e esclarecer questões sobre os detalhes práticos do cuidado da diabetes


No lugar de um educador pode estar um enfermeiro, nutricionista ou farmacêutico experiente. Se possível, escolha um educador certificado (CDE). Um CDE é um profissional de saúde treinado e certificado pelo Conselho Nacional de Certificação de Educadores para a Diabetes para ensinar aos diabéticos como controlar a doença. Os CDEs devem ter no mínimo 2 anos e mil horas de experiência em orientação, estar atualmente empregado especificamente como orientador por um mínimo de 4 horas por semana e ter completado com sucesso um exame detalhado sobre a diabetes.

Com a ajuda do médico e do educador, tente conseguir recomendações adicionais para um dentista, um oftalmologista, um podiatra e um cardiologista, se necessário. Se você já tiver um relacionamento estabelecido com um dentista ou oftalmologista, certifique-se de discutir o seu diagnóstico de diabetes com eles e, quem sabe, ponha-os em contato com os outros membros da equipe para que possam colaborar no seu cuidado.




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Luz Divina

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Como criar um mapa do cuidado da diabetes





Como criar um mapa do cuidado da diabetes




Tratando-se do cuidado da diabetes, mapear o seu próprio curso não é apenas uma figura de linguagem. Desta maneira, você pode ter todas as informações sobre a sua doença em um só lugar e pode levá-las com você toda vez que tiver uma consulta com um dos membros da sua equipe.


[SIZE=+1]O seu mapa de cuidados para administrar a diabetes deve conter o seguinte:
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  • uma lista dos seus medicamentos; suas concentrações; como, quando e por que tomá-los; além de quem os prescreveu;
  • um registro dos seus problemas de saúde e as datas de seus diagnósticos; alergias a medicamentos; os eventos médicos e as cirurgias mais importantes;
  • anotações com os nomes de todos os seus médicos e profissionais de saúde com seus respectivos números de telefone do consultório e de emergência;
  • resultados de exames laboratoriais, documentos, folhetos explicativos e instruções dadas a você por sua equipe de cuidado da diabetes;
  • as perguntas que você tem a fazer ao médico ou a outros profissionais.


É muito importante que o seu mapa contenha uma lista completa, precisa e atualizada de todos os seus medicamentos, a dose e a posologia de cada um.

Certifique-se de incluir todos os remédios, vitaminas, sais minerais e produtos naturais prescritos ou não que você tome. Existe a possibilidade de você precisar consultar com mais de um médico e é importante que cada um deles saiba o que os outros prescreveram e quais produtos sem receita médica você usa, para evitar interações perigosas.

Também é importante saber o que está tomando, porque e quais efeitos colaterais ou sinais de alerta podem ocorrer. Afinal, trata-se do seu corpo e não se deve ingerir medicamentos sem saber porquê.

Anote em seu diário quaisquer efeitos colaterais ou sintomas incomuns que você suspeite que tenham relação com os medicamentos. Desta forma será possível perguntar sobre eles da próxima vez que falar com o seu médico.

É muito útil manter uma lista das suas dúvidas sobre a diabetes para que possa discuti-las com sua equipe. Anote-as à medida que elas surgirem. Geralmente, com a pressão do limite de tempo ou do nervosismo durante a consulta, você pode esquecer facilmente questões que pareciam muito claras no dia anterior.

Estabeleça prioridades para suas perguntas para que as mais importantes sejam respondidas antes. Se não for possível fazê-las todas durante a consulta, informe ao seu médico e agende um outro horário para esclarecer as dúvidas que não foram esclarecidas.

Reserve um tempo para se preparar para cada consulta na noite anterior ao compromisso. Certifique-se de levar o seu diário e o seu medidor de glicose, além de outros cadernos de notas ou registros.

Lembre-se, você é encarregado do seu tratamento. Certifique-se de possuir o pessoal, o foco e os recursos à mão para cumprir a sua missão. Cuidar da sua diabetes e de você mesmo, realmente é uma questão de vida ou morte.
Plano diário do diabético
Quanto mais informações puder coletar sobre a sua diabetes, mais você será capaz de fazer ajustes imediatos na ingestão de alimentos, nas atividades e nos medicamentos para melhorar o controle da doença. Estes dados detalhados também podem ajudar você e a sua equipe a avaliar e a tomar decisões importantes sobre o seu tratamento.

O formulário de planejamento abaixo pode ajudá-lo a coletar e a organizar justamente este tipo de informações detalhadas. Com tempo e esforço mínimos, este manual se transformará em um tesouro valioso com informações individualizadas para controle da diabetes.
O formulário está dividido em uma semana com dias não datados. Imprima uma cópia para cada semana. Para cada dia, há um espaço para a hora e o resultado de cada exame de glicose que você fizer.

Você também vai encontrar um espaço para rastrear outros fatores que afetam a glicose no sangue, como os horários de: doses de medicação; refeições e lanches, a quantidade de carboidratos e atividade física. Anote ainda o seu estado emocional, já que o estresse pode afetar os níveis de glicose no sangue, também.


Agora que você já tem informações gerais suficientes para formar a sua equipe de cuidado da diabetes, passaremos às específicas, como o monitoramento da glicose. É isto que você vai encontrar na próxima seção.


[SIZE=+1]Atitude é tudo
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[SIZE=-1]Ser diagnosticado com diabetes e ouvir que é preciso alterar a vida pode provocar emoções bastante intensas. É natural sentir-se estressado, com medo, triste ou até com raiva diante da notícia que você tem a doença. Embora essas reações possam ser normais, elas podem ser prejudiciais se você não trabalhá-las e redirecionar a sua energia para o cuidado de si próprio e da sua diabetes.

Para algumas pessoas, o estresse de um diagnóstico de diabetes pode se transformar em negação. Testar regularmente o seu nível de glicose sangüínea se transforma em um lembrete constante de que você tem diabetes. Assim, você pula o teste num esforço para fingir que não tem a doença. Para aumentar a negação, você atribui os sintomas dos altos níveis de glicose, como sede e cansaço excessivos, à alguma outra causa, como o calor ou trabalhar demais.

Talvez você cancele ou simplesmente não apareça nas consultas médicas. Ignorar o fato de que você tem diabetes não fará com que a doença desapareça. As pessoas que vivem negando sua diabetes morrem mais cedo.

O medo também é a uma reação comum ao estresse de lidar com a diabetes. Talvez você conheça ou tenha ouvido falar de alguém que esteja sofrendo com as várias e debilitantes complicações da doença ou até tenha morrido por causa delas. Embora faça sentido temer as complicações da diabetes, não deixe que o medo o paralise. Em vez disso, use-o como motivação para aprender tudo que puder sobre a sua doença e para se esforçar bastante para conseguir o melhor controle possível dos seus níveis de glicose.

Sentir-se triste e melancólico é outra reação comum ao diagnóstico da diabetes ou como resposta ao estresse de lidar com a doença. Quando esse sentimento de tristeza permanece por semanas ou começa realmente a interferir na sua vida cotidiana ou no cuidado da sua diabetes, pode ser depressão. A depressão é uma doença bioquímica. Não é um defeito de caráter. O seu humor e modo de agir vão melhorar quando a doença for tratada com terapia ou medicamentos.

Se suspeitar que esteja sofrendo de depressão, discuta isto com o seu médico. Ele pode escolher entre vários medicamentos disponíveis e/ou encaminhá-lo a um psicoterapeuta, psicólogo ou psiquiatra.[/SIZE]



Agora que você já tem informações gerais suficientes para formar a sua equipe de cuidado da diabetes, passaremos às específicas, como o monitoramento da glicose. É isto que você vai encontrar na próxima seção.


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Luz Divina

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Por que você deveria monitorar sua glicose






Por que você deveria monitorar sua glicose



O monitoramento da glicose sangüínea é uma parte vital do processo de controle da diabetes e a chave para um tratamento bem sucedido, geralmente, é o automonitoramento. Testando a sua glicose, você consegue uma medição precisa do nível de açúcar no sangue naquele momento, permitindo que sejam feitos ajustes na alimentação, na medicação ou no nível de atividade física com segurança. Isto significa muito mais liberdade para participar de quaisquer atividades que você escolher e, portanto, muito mais controle sobre a sua vida.



[SIZE=+1]Principais razões para testar a glicose sangüínea
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[SIZE=-1]Porque é tão importante o teste de glicose?

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  • [SIZE=-1]Para identificar padrões no controle do açúcar sangüíneo.

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  • [SIZE=-1]Para reduzir o risco de diabetes de longo prazo.

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  • [SIZE=-1]Para entender o impacto de alimentos, atividades e medicamentos sobre a taxa de glicose.

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  • [SIZE=-1]Para identificar rapidamente um nível alto ou baixo de glicose e tratar o problema adequadamente.

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  • [SIZE=-1]Para descobrir o que pode estar causando níveis de glicose altos ou baixos.

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  • [SIZE=-1]Para que a equipe de cuidados tenha que fazer menos conjecturas quando estabelecer um plano de tratamento.

    [/SIZE]
  • [SIZE=-1]Para determinar a eficiência do tratamento atual e identificar quando são necessárias mudanças.

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  • [SIZE=-1]Para avaliar mudanças no plano de tratamento da diabetes e ver se os níveis de glicose melhoram.

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  • [SIZE=-1]Porque número é informação e, com ela, você pode controlar melhor a sua doença.

    [/SIZE]
  • [SIZE=-1]Para aprender, com a ajuda de uma equipe de cuidados, como modificar a ingestão de alimentos, o nível de atividade e a medicação e, ainda assim, manter níveis de glicose saudáveis.[/SIZE]



Os valores da glicose no sangue são como pistas em uma história de mistério. Quanto mais pistas você tiver, maior a sua compreensão do enigma. É claro, o oposto também pode ser verdadeiro. Quanto menos testar, menos pistas terá e mais a diabetes permanecerá um mistério tanto para você como para a sua equipe.

Verificar o nível de glicose no sangue é essencial no controle da diabetes porque é um fator importante na decisão dos tratamentos de prevenção dos efeitos potencialmente devastadores da doença. Uma pesquisa mostrou que quando altos níveis de glicose permanecem no sangue por um longo período, a possibilidade de problemas e complicações graves que afetam muitas partes do seu corpo aumenta.

Um estudo norte-americano chamado Estudo do Controle e das Complicações da Diabetes ou DCCT, mostrou que controlar bem os níveis de glicose no sangue pode prevenir, reduzir e até reverter algumas das complicações e dos problemas de longo prazo associados à doença.

Foi este estudo que mostrou que, mantendo o nível de glicose o mais próximo possível do normal, você pode reduzir em até 60% o risco de complicações nos olhos, nos rins e no sistema nervoso.

Este controle rigoroso do nível de glicose depende de uma freqüente monitoração. Mesmo para as pessoas cuja rotina raramente se altera, fatores como estresse, doenças, atividade inesperada, álcool ou medicamentos podem anular a rotina equilibrada, resultando em flutuações na glicose desagradáveis e às vezes perigosas.

Testar regularmente a sua glicose permite que você conheça a situação da sua diabetes e ajuda a aprender mais sobre a doença e sobre o seu corpo. Fazer vários testes ao longo do dia dará a você ainda mais informações.

Estes testes freqüentes ajudam a entender os padrões de glicose no sangue, que ocorrem quando você come certos alimentos e toma certas doses de medicamentos, como eles estão relacionados com nível de atividade e fatores que causam estresse em casa ou no trabalho. Eles também asseguram que você possa reagir rapidamente, usando as intervenções adequadas, aos níveis altos ou baixos da glicose sangüínea.

O monitoramento registra como os seus níveis de glicose mudam em resposta a eventos comuns, como alimentação, menstruação, estresse e exercício físico. Então, trabalhando junto com a sua equipe e através de um método cuidadoso de tentativa e erro, pode-se descobrir o que funciona melhor para você (alimento, exercício, medicação ou insulina), para manter os seus níveis o mais próximo possível do normal.

Se escolher não testar as suas taxas de açúcar sangüíneo, você não pode saber se a diabetes está realmente controlada. Você nunca aprende a relação entre o que e quanto você come e os seus níveis de glicose.

As baixas que ocorrem, digamos, depois de atividades físicas permanecerão um mistério, assim como os níveis de glicose de cada manhã. Apenas com testes freqüentes você pode monitorar os seus níveis e assegurar que eles estejam dentro do normal.

Quando feito adequadamente, com o apoio e a instrução da sua equipe, o teste permite que você modifique a sua alimentação, varie a quantidade e o tempo dos exercícios e ajuste a sua medicação.

Escolhendo um bom medidor de glicose

Os sistemas de monitoramento do açúcar sangüíneo estão mais fáceis, rápidos e precisos do que nunca. Muitos medidores apresentam os resultados em segundos e a maioria deles os armazena para consulta posterior. Os medidores incluem muitos acessórios modelados especificamente para tornar o automonitoramento conveniente. Muitos funcionam com pilhas, são pequenos o suficiente para caber na bolsa ou no bolso da camisa e podem ser usados quase em qualquer lugar. Alguns têm uma memória eletrônica e os modelos mais avançados contêm até modens internos para transmitir os resultados do teste para o seu médico. Com tantas opções disponíveis, verifique os vários modelos e discuta suas vantagens e desvantagens com a sua equipe, para ver qual deles atende melhor as suas necessidades.

Os medidores que estão disponíveis atualmente usam um de dois métodos para medir a glicose no sangue. Os fotômetros de reflexão medem a luz refletida em uma fita de teste após ela ter passado por uma reação química. Os medidores fotométricos são os que existem há mais tempo e provaram ser precisos e confiáveis.

Eles utilizam uma fonte de luz com filtros e uma lente para detectar mudanças de cor na fita causada pela glicose sangüínea. Os medidores eletroquímicos utilizam as mais novas tecnologias disponíveis atualmente para medir a corrente elétrica produzida pelo sangue que fica na ponta da fita de teste. A glicose sangüínea causa uma reação na fita de teste que produz uma pequenina corrente elétrica; o medidor detecta e "lê" a corrente. Independente do tipo, todos os medidores no mercado norte-americano foram testados quanto a sua precisão e aprovados para uso caseiro pelo Food and Drug Administration (FDA - Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA).

Além dos dois métodos para medir o açúcar sangüíneo, os medidores também são calibrados de duas maneiras. Os resultados são apresentados como leitura do sangue ou então são calibrados para o plasma. Os medidores do sangue integral medem a glicose presente numa gota de sangue. Os medidores calibrados para o plasma medem a glicose presente numa gota de sangue mas automaticamente adicionam 12% ao valor medido. Este valor calibrado para o plasma é igual à leitura obtida num laboratório, já que todo equipamento laboratorial é programado para medir a glicose que está presente numa amostra de plasma do sangue. Uma amostra de plasma é a parte do sangue que resta após a remoção das células sangüíneas vermelhas.

Um tipo de leitura não é melhor do que o outro. Ambos medem a glicose presente no sangue. Só é preciso saber como o seu medidor é calibrado, para que você e sua equipe possam fixar as metas adequadas e para que você possa determinar corretamente a precisão do seu medidor ao compará-lo com o resultado de um teste laboratorial.

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[SIZE=-2]
Publications International, Ltd., 2006.
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[SIZE=-2]A maioria dos medidores de glicose é simples de usar[/SIZE]
Escolha um medidor que você ache fácil de usar e de manter corretamente. Isto é crucial: ser capaz de realizar o procedimento corretamente para ter resultados precisos e confiáveis, caso contrário será tentado a pular os testes regulares.

Geralmente, os medidores são relativamente baratos. Na verdade, muitas máquinas estão disponíveis de graça em farmácias e clínicas através de ofertas especiais dos fabricantes. Alguns dão o medidor de graça na compra das fitas de teste.

É importante ter em mente, no entanto, que você nunca deve trocar o seu medidor atual com base unicamente no fato de que o novo é de graça. Examine e veja se o novo medidor gratuito tem todos os acessórios que você julga importante; verifique também com a sua equipe se a troca seria "bom negócio" para você.

Se você tem seguro, verifique sobre a cobertura de equipamentos para diabetes e quais medidores e equipamentos, se especificados, têm cobertura.

Atualmente, há 30 modelos de medidores disponíveis apenas nos Estados Unidos. A escolha do seu medidor dependerá, pelo menos em parte, dos acessórios individuais do aparelho.
Você pode começar sua busca via Internet ou com um guia de consulta bom e imparcial. Um dos melhores é o guia dos compradores publicado anualmente no exemplar de dezembro da revista Diabetes Forecast, da American Diabetes Association. Todas as informações são fornecidas voluntariamente pelos vários fabricantes. A ADA não analisa, aprova ou compara os produtos, mas apresenta informações sobre cada categoria de produtos dos fabricantes que escolheram fornecê-los.



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Como testar seus níveis de glicose





Como testar seus níveis de glicose



Um estudo publicado no British Journal of Medicine mostrou que testar com freqüência os níveis de glicose no sangue desempenha um papel mais importante na redução destes níveis do que qualquer medicamento, dieta ou programa de exercícios físicos disponíveis para tratar a diabetes. Ele mostrou que quanto mais testes a pessoa realizar no dia, melhor será o controle geral dos níveis de glicose. Uma pesquisa mais aprofundada mostrou que quanto melhor o controle geral da glicose, menor o risco de complicações crônicas da diabetes.


[SIZE=+1]Quando testar com mais freqüência
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[SIZE=+1]
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[SIZE=-1]Há certos momentos em que você pode querer aumentar a freqüência dos seus testes.

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  • [SIZE=-1]Se você começar a se sentir "estranho" ou doente.

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  • [SIZE=-1]Antes e depois de exercícios físicos.

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  • [SIZE=-1]Uma, duas e três horas após comer, quando você quiser saber como um certo alimento afeta os seus níveis de glicose.

    [/SIZE]
  • [SIZE=-1]Quando iniciar uma nova medicação, principalmente um esteróide, para poder monitorar de perto seu efeito.

    [/SIZE]
  • [SIZE=-1]Durante períodos de estresse, doença ou cirurgia.

    [/SIZE]
  • [SIZE=-1]Se você ficar grávida.

    [/SIZE]
  • [SIZE=-1]Quando você suspeitar que seu nível de glicose está alto ou baixo.

    [/SIZE]
  • [SIZE=-1]Toda vez que houver mudanças na sua rotina ou programa de tratamento, como na dose da medicação, no plano de refeições ou no nível de atividade física.[/SIZE]


Portanto, o melhor tratamento é fazer o teste com freqüência. A maioria das pessoas acha que as melhores horas para verificar as taxas de açúcar sangüíneo são justamente antes das refeições e antes de ir para a cama. Você talvez ache bastante útil testar de uma a duas horas depois de comer para ver o efeito da comida nos seus níveis de glicose. Usando o medidor para examinar seus níveis de glicose em diferentes momentos do dia, você começa a coletar informações valiosas e ter uma idéia de quanto o seu programa de tratamento está funcionando.

Como deveriam ser os números

As suas metas pessoais de glicose sangüínea dependerão da sua idade, do tipo de diabetes e de quanto tempo é portador, da presença de outras doenças, do seu estilo de vida e do nível desejado de controle. Determine com a sua equipe de cuidados a melhor gradação dos níveis de glicose para você. A American Diabetes Association (ADA) fixou como padrão de cuidado para pessoas com diabetes:


  • antes das refeições, metas de 90-130 mg/dl

  • a qualquer hora após as refeições, menos de 180 mg/dl


Ao fixar as metas do nível de glicose com a sua equipe, lembre-se de que você precisa levar em conta o tipo de medidor utilizado, se calibrado para o plasma ou para o sangue completo. Os padrões fixados pela ADA são para medidores calibrados para o plasma. Se estiver utilizando um medidor do sangue total, você e sua equipe precisam subtrair 12% das metas indicadas.

Não deixe de informar a sua equipe toda vez que mudar os medidores, para determinar se são necessárias alterações no seu programa de tratamento ou no alvo das gradações de glicose. Além disso, se você mudar os tipos de medidores ou começar usando mais de um tipo para fazer os seus exames, certifique-se de que você saiba como cada um deles é calibrado. Finalmente, um pequeno conselho.

Se o seu médico não pedir para você testar a glicose ou desestimular a freqüência dos seus testes, cuidado. Você não está recebendo o protocolo de cuidado recomendado pela American Diabetes Association e pela American Association of Diabetes Educators.


A técnica apropriada para fazer os exames

Às vezes, obter uma gota de sangue é a parte mais difícil do exame da glicose. Muitos fabricantes de medidores agora fornecem dispositivos perfurantes cuja profundidade pode ser ajustada dependendo das necessidades individuais, o que ajuda a reduzir a dor e aumenta as chances de obter uma amostra adequada. Antes de cada teste, certifique-se de que suas mãos estejam limpas e livres de qualquer coisa que possa influenciar na leitura. Quando lavar as mãos, use água morna. Depois de secar, balance as mãos abaixo da cintura e pressione o dedo algumas vezes antes de perfurá-lo. Não esqueça de utilizar uma nova agulha antes de cada teste para garantir que esteja limpa e pontuda.

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[SIZE=-2]
Publications International, Ltd., 2006.
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[SIZE=-2]Apenas uma gota de sangue é necessária para o teste da glicose[/SIZE]


Posicione a agulha levemente contra o dedo no lado da polpa, onde há menos terminações nervosas; em seguida aperte-a para obter a sua amostra de sangue. Se você tiver problemas contínuos para obter uma amostra adequada, peça sugestões a sua equipe. Você também pode querer experimentar usar um modelo de medidor com o qual seja possível obter uma amostra de sangue do braço ou da perna. Conforme discutimos anteriormente, a verificação é uma parte vital do controle da diabetes. No entanto, decisões apropriadas relativas a mudanças na medicação, na dieta e nos níveis de atividade física somente podem ser feitas se os resultados dos seus exames sangüíneos forem precisos.

De acordo com um estudo patrocinado pelo FDA, os principais fatores responsáveis por leituras imprecisas parecem ser o treinamento inadequado para o uso dos medidores e a falta de compreensão das instruções dos fabricantes, acarretando erros na operação dos aparelhos.


Os erros mais comuns encontrados entre os usuários de medidores foram:


  • não seguir as instruções do fabricante;

  • quantidade inadequada e posicionamento incorreto do sangue na fita de teste;

  • falha na calibragem do medidor;

  • falta de limpeza adequada do aparelho;

  • uso de fitas de teste velhas.


Com base no estudo do FDA, foram feitas sugestões para reduzir estes erros:


  • obtenha treinamento profissional e aconselhamento para o uso de um determinado medidor;

  • certifique-se de estar usando fitas e equipamentos novos;

  • limpe o seu medidor freqüentemente (ou utilize um que não precise de limpeza);

  • examine rotineiramente com um profissional a sua maneira de testar;

  • siga cuidadosamente as instruções do fabricante do medidor.


Se você seguir fielmente estas sugestões, mas suspeitar que os valores do seu medidor estão incorretos, releia as instruções do fabricante. Em seguida verifique a calibragem do medidor e faça um teste de controle usando a solução fornecida pela empresa. Repita o seu teste de glicose novamente.

Se os resultados ainda não parecerem corretos, entre em contato com a sua equipe ou ligue para o serviço de atendimento ao cliente do fabricante, geralmente localizado na parte de trás do aparelho. E se a leitura do medidor não for igual aos resultados laboratoriais para a mesma amostra de sangue? A leitura do seu medidor é considerada precisa se os resultados forem 20% a mais ou a menos que os resultados laboratoriais, depois de feitas as conversões de calibragem necessárias.

Lembre-se de que os medidores e os equipamentos de laboratório medem a glicose de maneiras diferentes. Alguns utilizam apenas a parte de plasma do sangue para medir a glicose, o que significa que as células sangüíneas vermelhas são removidas antes da medição. Por outro lado, todos os medidores registram o nível de glicose no sangue completo, o que é 12% mais baixo. Se você utiliza um medidor calibrado para o plasma, não precisa se preocupar com esta diferença de 12%, porque o aparelho faz o ajuste automaticamente.

Os seus resultados podem ser comparados diretamente com os do laboratório. Se eles tiverem uma diferença de até 20%, o seu teste está correto. Se você utilizar um medidor de sangue completo não calibrado, no entanto, será preciso fazer a conversão matemática para o padrão laboratorial para poder fazer as comparações. Para isto, divida os resultados do laboratório por 1,12. Se os resultados do seu medidor forem de 20% para mais ou para menos em relação ao número convertido, o seu teste está correto.
Se, apesar de reexaminar os cálculos, os resultados do laboratório e os do seu medidor não forem próximos o bastante, relate isto a sua equipe de cuidados da diabetes.

Entendendo os dados da glicose no sangue

Se você está investindo tempo, dinheiro e esforço para testar regularmente os níveis de glicose do seu sangue, certamente quer algo que recompense o seu empenho. Por mais que tente, você nunca poderá dizer com certeza que tem controle completo dos seus níveis de glicose. Você não poderá acordar de manhã e declarar confiante que "todos os meus níveis de glicose estarão abaixo de 140 hoje". No entanto, você pode usar os números que conseguir para ajudar a controlar a sua diabetes com segurança.

Para aproveitar ao máximo os exames, é preciso de um pouco de informação. Primeiro, certifique-se de que você saiba a maneira certa de fazê-lo. Em seguida, saiba qual é a sua meta de glicose e descubra os melhores momentos para testá-las, para conseguir o máximo de informações para você e para sua equipe. Finalmente, registre os seus testes, mesmo que o medidor tenha memória e que você ou sua equipe possam baixar os dados diretamente do aparelho.



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Publications International, Ltd., 2006.
Anotar com precisão as taxas de glicose
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[SIZE=-2] é crucial para o controle da diabetes[/SIZE]


Quando mantém um registro por escrito, você não só tem a hora, a data e os níveis de glicose lidos pelo medidor como é capaz de registrar informações essenciais e, às vezes, imprescindíveis. Registre o tipo, a dose e o horário em que você toma cada medicamento. Não preencha o seu caderno de registros antes da hora; a sua dose pode mudar ou você pode esquecer de tomá-la. Você quer que o registro aponte exatamente o que está acontecendo com você.

Registre as mudanças de rotina que possam estar afetando suas taxas de glicose. Anote quaisquer acontecimentos incomuns, como mudanças no horário das refeições ou na quantidade de comida ingerida, mudança nas atividades físicas, doenças ou estresse incomum. Não esqueça também de registrar qualquer evento hipoglicêmico que ocorra.

Com estes detalhes, você e sua equipe podem identificar padrões de glicose e determinar o que causa suas flutuações. Você terá informação suficiente para controlar a sua diabetes e desenvolver um plano para levar suas taxas de glicose aos níveis desejados.

Manter este registro escrito é vital. Use estas informações para fazer ajustes seguros na sua dieta, nível de atividade, insulina ou medicação oral. Um registro bem mantido pode ajudar a detectar padrões no seu nível de controle.

Sempre faça com que os profissionais da sua equipe "pensem em voz alta" quando eles fizerem alterações no seu plano de tratamento. Pergunte o que eles viram no registro dos seus níveis de glicose que suscite uma mudança. Como eles pensam que a mudança afetará as taxas futuras? Procure entender o pensamento e a lógica deles. Desta forma, com tempo e experiência, você vai poder fazer o mesmo tipo de controle.

Para as pessoas com diabetes tipo 2, os medicamentos antidiabéticos orais são necessários para baixar os níveis de glicose no sangue. As últimas seções deste artigo, então, serão dedicadas ao gerenciamento do uso de medicação oral.



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Como usar os remédios






Como usar os remédios



Para muitas pessoas com diabetes tipo 2, usar a alimentação e exercícios físicos para controlar a glicose não é suficiente. Para elas, os medicamentos antidiabéticos orais podem ser salva-vidas, ajudando a baixar as taxas de glicose e impedindo as complicações da doença.

A diabetes é uma doença progressiva que exige cada vez mais cuidados para que as taxas de glicose no sangue abaixem ou permaneçam dentro dos níveis pretendidos. Geralmente, aumentar as atividades físicas e mudar a sua relação com a comida são os primeiros passos a serem dados para trazer a taxa de glicose de volta para o normal.

Às vezes só estas medidas não conseguem baixar as taxas de glicose o suficiente para atingir valores normais ou, com o tempo, podem não continuar a mantê-los dentro da meta. Você pode precisar de medicamentos para ajudá-lo a atingir ou manter a sua meta de glicose. Se e quando isto acontecer, de modo algum encare o uso de medicação como falha de sua parte. Tenha em mente que a diabetes é uma doença crônica e progressiva que exige cada vez mais tratamentos para manter a glicose sob controle.


O seu objetivo, no final, não deveria ser evitar os remédios, mas as complicações. Felizmente, os últimos anos assistiram ao advento de muitos tratamentos novos e eficientes que podem ajudá-lo a atingir o objetivo.

As pessoas com diabetes tipo 1 produzem pouca ou nenhuma insulina, portanto elas dependem de injeções de insulina para continuar vivendo. Já que as pílulas usadas para tratar a diabetes não são nem contêm insulina, muitas delas não têm utilidade para as pessoas com diabetes tipo 1. Tais pílulas podem baixar as taxas de glicose apenas em pessoas com diabetes tipo 2, cujos corpos ainda produzem insulina, mas não a utilizam muito bem. Entretanto, alguns remédios que agem diminuindo a resistência periférica à insulina podem ser utilizados pelos dois tipos de diabéticos.

Para entender como as pílulas tratam a diabetes, você deve entender primeiro por que os níveis de glicose no seu sangue continuam altos. Para as pessoas com a diabetes tipo 2, as dificuldades com o controle da glicose parecem provir de não mais do que 3 áreas.



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[SIZE=-2]Publications International, Ltd., 2006.
Vários medicamentos orais
são utilizados para tratar a diabetes

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Primeiro, os músculos não estão absorvendo a glicose da corrente sangüínea. Segundo, o fígado está produzindo glicose demais, logo, aumentando os níveis de glicose no seu sangue. Terceiro, a produção de insulina pelo pâncreas não consegue fazer face aos altos níveis de glicose. Neste sistema gradual, o problema primário parece ser a resistência à insulina nos músculos. Eles não respondem à insulina, então a glicose não é absorvida e acumula-se no sangue.

O problema seguinte está no fígado. Normalmente, ele pára de liberar glicose quando "vê" insulina no sangue.

Quando você come, o nível de glicose aumenta, provocando a liberação de insulina pelo pâncreas. A função da insulina é levar a glicose para as células musculares. Quando o fígado vê a insulina, ele sabe que a glicose entrou no sistema, portanto ele pára de liberar os seus próprios estoques de glicose. Os níveis de insulina normalmente diminuem quando o nível de glicose cai, como quando você jejua durante à noite ou quando não come há mais de 4 horas. Neste caso o fígado não vê tanta insulina, então ele intensifica a produção de glicose para manter seus níveis dentro do normal. Quando as células do fígado se tornam resistentes à insulina, no entanto, elas não conseguem ver a insulina e portanto pensam, erroneamente, que os níveis de glicose estão baixos.

Então o fígado libera mais glicose apesar do fato de que já há glicose na corrente sangüínea esperando para entrar nas células musculares. O último e mais importante problema é a incapacidade do pâncreas, especificamente das células beta do pâncreas, de produzir insulina suficiente para fazer face a esta resistência. À medida que a glicose e os ácidos graxos se acumulam na corrente sangüínea, as células beta devem liberar quantidades excessivas de insulina para segui-los; eventualmente, esta demanda excessiva parece envenenar as células beta e elas começam a morrer. Quando chega a um ponto em que há bem poucas células beta ainda vivas, o nível de glicose no sangue aumenta consideravelmente, causando os níveis altíssimos de glicose que são vistos na diabetes não controlada.

Os remédios disponíveis para tratar os elevados níveis de glicose da diabetes funcionam nestas três áreas de problemas. Eles estimulam as células beta a produzir mais insulina, diminuem a produção de glicose pelo fígado e tornam as células musculares mais sensíveis à glicose. Embora a maioria das pessoas que têm diabetes tipo 2 ainda produza um pouco de insulina, não é suficiente para controlar os níveis de glicose. Os medicamentos ajudam o corpo a produzir insulina suficiente para controlar as taxas de açúcar.

Hoje, os medicamentos antidiabéticos orais disponíveis entram em 5 categorias: sulfoniluréias, biguanidas, inibidores de alfa-glicosidase, tiazolidinodionas (glitazonas) e glinidas. Os cinco tipos têm ações diferentes e ajudam o seu corpo de maneiras diversas. À medida que você e sua equipe começarem a considerar um ou mais destes remédios para ajudar a manter saudáveis as suas taxas de glicose, tenha certeza de estar completamente informado.


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Remédios para diabetes: sulfoniluréias e biguanidas





Remédios para diabetes: sulfoniluréias e biguanidas



Há muitos tipos de remédios para diabetes, incluindo sulfoniluréias, biguanidas, inibidores de alfa-glicosidase, glitazonas e glinidas. Nas próximas duas seções, apresentaremos você a cada um deles.

Sulfoniluréias

As sulfoniluréias são as pílulas originais para a diabetes; elas foram os primeiros antidiabéticos disponíveis. Antes de sua introdução, a insulina era o único tratamento para níveis elevados de glicose. Por volta da Segunda Guerra Mundial, foi notado que agentes antibacterianos chamados de fármacos sulfamida também pareciam diminuir a glicose do sangue. Mas foi apenas nos anos 50 que esta descoberta levou à introdução nos Estados Unidos de drogas similares à sulfamida, as sulfoniluréias, para o tratamento da diabetes.

Elas funcionam estimulando o pâncreas a liberar mais insulina. O primeiro medicamento disponível nesta categoria era chamado de Orinase, conhecido genericamente como tolbutamida; foi seguido pouco depois pelo Diabinese (clorpropamida) e pelo Tolinase (tolazamida). Estes medicamentos freqüentemente são chamados de "sulfoniluréias de primeira geração", já que foram as primeiras pílulas lançadas nesta categoria.

Desde os anos 50, foram lançadas sulfoniluréias mais novas e mais fortes, incluindo a "segunda geração": Diabeta, Micronase, Glynase (todos nomes de marca para gliburida), Glucotrol e Glucotrol XL (ambos nomes de marca para glizipida), assim como a "terceira geração de sulfoniluréias" introduzida mais recentemente como Amaryl (glimepirida). No Brasil, a sulfoniluréia de segunda geração mais utilizada é a glibenclamida (Daonil). Todas as sulfoniluréias funcionam de acordo com o mesmo mecanismo, elas atuam nas células beta, forçando-as a produzir mais insulina para baixar o nível de glicose. Devido a sua resistência à insulina, os diabéticos precisam muito mais desta substância do que uma pessoa normal para fazer a mesma quantidade de glicose entrar dentro das células. Em outras palavras, é preciso mais insulina para manter normais os seus níveis de glicose, como se precisasse de mais gasolina no tanque do seu carro para percorrer a mesma distância.

Estes remédios ajudam a baixar os níveis de glicose no sangue mas, como trabalham continuamente no pâncreas, eles fazem com que a insulina seja liberada mesmo quando ela talvez não seja necessária. Este é o maior inconveniente e o maior efeito colateral de todos os fármacos sulfoniluréia: eles causam hipoglicemia ou seja, baixa glicose no sangue. Outros efeitos colaterais, embora incomuns, incluem erupções cutâneas, urina escurecida, problemas estomacais e aumento da sensibilidade ao sol. O Diabinese, uma sulfoniluréia de primeira geração, age no corpo durante mais tempo do que as novas medicações. Com sua duração prolongada, vem um risco maior de hipoglicemia grave e prolongada, em certas condições.

O Diabinese também causa outros efeitos colaterais, incluindo hiponatremia (pouco sódio no sangue) e rubor da pele quando há ingestão de álcool. As sulfoniluréias são tomadas na mesma hora todos os dias, geralmente cerca de meia hora antes da refeição. Se prescritas para apenas uma vez ao dia, geralmente são tomadas com a primeira refeição diária.

Como estes medicamentos são assimilados pelo fígado e geralmente deixam o corpo através da urina (via rins), eles devem ser usados com cuidado se você tiver doenças renais ou hepáticas. Nestas doenças, a rota pela qual a medicação é assimilada ou eliminada pode estar bloqueada, o que pode fazer com que o remédio se acumule no corpo e cause hipoglicemia muito prolongada. A sulfoniluréia está funcionando adequadamente se as suas taxas de açúcar sangüíneo permanecerem num valor saudável e você não sofrer com episódios de hipoglicemia.

Examine sua glicose freqüentemente, tanto antes como após as refeições, principalmente se um novo medicamento tiver sido prescrito ou se a sua dose foi alterada recentemente. Preste atenção especial às leituras glicêmicas antes das refeições do meio-dia e da noite.

Outra pista de que o remédio está funcionando é se a sua HbA1c (hemoglobina glicosilada) estiver abaixo de 7% e os seus níveis de glicose estiverem saudáveis a maior parte do tempo, ou revise seus modelos de atividade e de alimentação, pense se não está esquecendo de tomar alguma dose e veja se há algum padrão para os seus níveis de glicose altos ou baixos. Se os números permanecerem muito altos ou muito baixos, o seu médico pode precisar alterar a sua dose ou até mudar a sua medicação.

Biguanidas

As biguanidas são o segundo tipo de medicamento para diabetes. Atualmente, a única biguanida disponível nos Estados Unidos é o Glucophage, também conhecido por seu nome genérico metformina.

Nos anos 60, um precursor da metformina, o DBI-TD (também conhecido como fenformina), foi introduzido como medicação para ser tomada 2 vezes ao dia para o controle dos níveis de glicose. Era um medicamento bastante eficiente, mas foi retirado do mercado por causa de uma complicação rara mas fatal chamada acidose láctica. A acidose láctica é o acúmulo de ácido láctico na corrente sangüínea; é fatal em 50% dos casos. Este efeito colateral devastador levou os pesquisadores a desenvolverem a metformina, uma versão segura do DBI-TD. Foi introduzida na Europa há cerca de 40 anos, mas até 1995 não estava disponível nos Estados Unidos.

Ainda não foi compreendido inteiramente como funciona o Glucophage. Sua ação mais importante é fazer com que o fígado produza menos glicose. Já que o Glucophage não afeta diretamente os níveis de insulina e provavelmente não afeta a absorção de glicose pelos músculos, ele não é muito eficiente para controlar os níveis de glicose após as refeições. Seu maior benefício parece estar na diminuição da produção de glicose pelo fígado em períodos em que você está jejuando, como entre as refeições ou à noite. Basicamente, ele age interrompendo uma reação normal do fígado.

Em uma pessoa sem diabetes, os níveis tanto de insulina como de glicose geralmente são mais baixos quando a última refeição foi feita há mais de quatro horas. Como resultado, o fígado normalmente intensifica a sua própria produção de glicose para manter o cérebro alimentado durante este período de jejum. Quando uma refeição é feita, os níveis de glicose e de insulina sangüíneas sobem e o fígado, sentindo o aumento na insulina, reduz a sua própria produção de glicose.

Em uma pessoa resistente à insulina, no entanto, o fígado parece não perceber a insulina, mesmo quando há bastante na corrente sangüínea, como após uma refeição, então ele não diminui sua produção e age erroneamente como se a sua glicose estivesse baixa o tempo todo. Ele continua a produzir e liberar glicose na sua corrente sangüínea, muito embora, na condição de diabético, os seus níveis de glicose já estejam muito altos.

O Glucophage interrompe esse excesso de produção de glicose pelo fígado. Já que o maior período de jejum para a maioria das pessoas acontece à noite, o fígado tende a estar muito ocupado durante esse tempo; em conseqüência, os níveis de glicose da manhã tendem a ser os mais altos do dia. O Glucophage funciona bem para prevenir estas altas matutinas, diminuindo a produção de glicose enquanto você dorme. Como benefício agregado, ele parece causar menos ganho de peso do que a maioria dos outros medicamentos para diabetes e não causa hipoglicemia.

Com todos esses pontos positivos, não é surpresa que o Glucophage seja o medicamento antidiabético mais prescrito nos Estados Unidos, atualmente. Louvores à parte, os efeitos colaterais do Glucophage de fato desgastam sua reputação brilhante de alguma maneira. Cerca de 30% das pessoas que tomam este remédio desenvolvem problemas estomacais ou diarréia; cerca de 3% delas julgam estes efeitos colaterais tão intoleráveis que não conseguem prosseguir com a medicação. No entanto, se você começar com uma dose baixa que seja aumentada lentamente ao longo do tempo e se tomar o remédio junto ou imediatamente após as refeições, estes efeitos colaterais gastrointestinais podem ser minimizados ou eliminados.



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[SIZE=-2] Publications International, Ltd., 2006.
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[SIZE=-2] O Glucophage é a medicação para diabetes
mais prescrita nos Estados Unidos
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Às vezes, reduzir a dose total ou apenas tomar o medicamento com a refeição noturna pode eliminar esses efeitos colaterais. Se, após experimentar tais ajustes, você ainda tiver diarréia, fezes moles ou cólicas intestinais freqüentes ou incontroláveis, fale com o seu médico. Obviamente, estes efeitos colaterais podem diminuir a sua qualidade de vida e você não precisa tolerá-los, já que há outros medicamentos disponíveis para ajudar você a controlar a glicose.

Uma versão mais nova do Glucophage, o Glucophage XR, já está disponível e tem menos efeitos colaterais gastrointestinais. No entanto, se você tomar Glucophage XR, monitore os seus níveis de triglicerídios, já que este medicamento pode fazer com que eles aumentem. Como seu antecessor, o Glucophage pode causar acidose láctica, mas é extremamente raro; por ano, afeta apenas cerca de 30 a cada 1 milhão de pessoas que tomam a droga.

Os sinais e sintomas de acidose láctica são dor muscular incomum, respiração rápida e pouco profunda, batimentos cardíacos lentos ou irregulares, vômitos ou infecção grave com desidratação e febre. Para evitar estes efeitos potencialmente perigosos, certas pessoas não deveriam tomar este medicamento.



  • O Glucophage nunca deveria ser usado por alguém que bebe muito ou que seja dado a bebedeiras não moderadas. Considera-se o consumo excessivo quando superior a 2 ou 3 doses por dia (uma dose são 420 ml de cerveja, 175 ml de vinho ou 50 ml de destilado).

  • Não deve ser tomado por quem tenha doenças do fígado, como hepatite. Um exame que mede uma enzima do fígado chamada alanina transaminase (ALT) deve ser feito; níveis elevados podem indicar que o fígado está irritado ou doente.

  • Não deve ser tomado por quem tenha doenças renais. O nível de creatinina no sangue é uma mensuração da função renal. Para as mulheres, este nível deve ser menor que 1,4 mg/dl e para os homens, menor que 1,5 mg/dl.

  • Geralmente, o Glucophage não é prescrito para pessoas com mais de 80 anos de idade, a menos que suas funções renais e hepáticas sejam testadas, monitoradas com freqüência e estejam normais. Depois dos 80 anos, a nossa função renal diminui naturalmente. Nesta idade, os níveis de creatinina no sangue não são mais o melhor indicador da função renal; ela é melhor avaliada através da mensuração durante 24 horas da eliminação de creatinina, o que exige a coleta de urina durante 24 horas seguidas para que o funcionamento dos rins possa ser examinado.

  • Não deve ser tomado por quem tenha doenças que acarretem má circulação, como insuficiência cardíaca congestiva ou baixos níveis de oxigênio, como asma severa ou doença pulmonar grave.

  • Deve-se também tomar cuidado se algum tipo de exame que utilize contraste for necessário. Durante este tipo de exame, a excreção de ácido láctico pelos rins é retardada, o que pode fazer com que ele se acumule no sangue. Se você precisar fazer tal exame, deve parar de tomar o Glucophage antes do teste e não recomeçar a tomá-lo antes de 2 ou 3 dias. Você também vai precisar reexaminar sua função renal antes de reiniciar a medicação. No entanto, não pare de tomá-la a menos e até que o seu médico o tenha instruído.


O Glucophage é apresentado em comprimidos de 500, 850 e 1000 mg. Geralmente é tomado duas vezes ao dia, de manhã e à noite. Ocasionalmente, para minimizar os efeitos colaterais, é tomado apenas uma vez ao dia, à noite ou em doses menores antes de cada refeição, três vezes ao dia. A dose inicial costuma ser de 500 mg com a refeição noturna. Depois é aumentada em 500 mg a cada semana até que se atinja a dose máxima usual de 2000 mg por dia. Em geral, toma-se 1000 mg duas vezes ao dia. Acima de 2000 mg por dia parece acrescentar poucos benefícios e outros efeitos colaterais são prováveis.

Se por qualquer motivo o diabético precisar parar de tomar o Glucophage por mais de 3 dias, pode achar que precisa recomeçar com a dose de 500 mg para evitar efeitos colaterais. A maioria das pessoas que precisa interromper a medicação por apenas 3 dias para fazer exames que utilizem contraste, no entanto, podem retomar a medicação em sua dose usual sem efeitos colaterais significativos.


Inibidores de alfa-glicose, glitazonas e glinidas


Há outros 3 tipos de remédios para diabetes: os inibidores de alfa-glicosidase, as glitazonas e as glinidas. Daremos uma olhada em cada um nesta seção.

Inibidores de alfa-glicosidase

Os inibidores de alfa-glicosidase são o terceiro tipo de medicamento disponível para tratar a diabetes. Há dois nos Estados Unidos que entram nesta categoria: Precose (acarbose) e Gliset (miglitol).

Ambos os medicamentos trabalham no intestino delgado, onde os amidos e as móleculas grandes de açúcar são decompostos e absorvidos. Uma das principais enzimas que permite a absorção de glicose no sangue é a alfa-glicosidase. Esta enzima está no revestimento do intestino delgado e sua eficiência é parcialmente bloqueada por estes medicamentos. Em conseqüência, a glicose é absorvida mais lentamente e parte dela pode nem ser absorvida, mas digerida por bactérias encontradas mais abaixo no intestino.

Este atraso na absorção de glicose pelo sangue ajuda a prevenir as repentinas altas que podem ocorrer após as refeições. Embora estes medicamentos não pareçam causar perda de peso, causam uma diminuição moderada da glicose no sangue após as refeições e uma diminuição bem suave no estado de jejum. Quando inibidores de alfa-glicosidase são utilizados, nem todo o seu alimento é absorvido, portanto ele tem bastante tempo para reagir com as bactérias e leveduras encontradas normalmente no intestino. Isto acarreta os principais efeitos colaterais relatados com estes medicamentos: diarréia e produção intensa de gases.

Cerca de 80% das pessoas que usam um destes medicamentos experimentam esses efeitos colaterais e um certo número delas acha que não consegue tolerá-los a longo prazo. Outros efeitos colaterais são mais raros e incluem irritação no fígado, portanto não devem ser prescrito para pacientes com doenças hepáticas.

Além disso, como o Glucophage, os inibidores de alfa-glicosidase podem se acumular no sangue se os seus rins não estiverem funcionando bem. Se o seu nível de creatinina é de 2 mg/dl, você não deve tomar estes medicamentos. Os inibidores de alfa-glicosidase não podem causar hipoglicemia por si mesmos. No entanto, é preciso cuidado se eles forem tomados junto com uma medicação, como a sulfoniluréia, que pode causar níveis baixos de glicose. Como os inibidores de alfa-glicosidase retardam a absorção de certos açucares, a hipoglicemia só pode ser tratada com tabletes de glicose, leite, xarope de milho, mel ou sucos de frutas.

A absorção de quaisquer outros amidos ou açúcares seria atrasada, acarretando episódios mais prolongados de hipoglicemia. A dose usual dos inibidores de alfa-glicosidase é de 25 a 100 mg em cada refeição, tomadas não mais do que três vezes ao dia. Todo aumento na dosagem deveria ser feito bem lentamente, cerca de uma vez por semana ou mesmo uma vez por mês. Este aumento lento na dose pode diminuir a possibilidade de efeitos colaterais e ajudar o corpo a se acostumar às mudanças que estes medicamentos causam.

Com sua eficiência mínima e seus efeitos colaterais freqüentes, a classe dos inibidores de alfa-glicosidase não tem tido muita popularidade com os diabéticos nos Estados Unidos. Curiosamente, estes fármacos são os medicamentos para diabetes número um na Alemanha.





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Tiazolidinodionas (glitazonas)




As tiazolidinodionas, comumente chamadas de glitazonas, são o 4º e mais controverso grupo de medicamentos disponíveis para tratar a diabetes. Também conhecidos como TZD ou sensibilizadores de insulina, eles inauguraram uma nova era no tratamento da diabetes tipo 2 quando apresentados pela primeira vez, em 1997. Pela primeira vez na história, estava disponível um medicamento para diminuir o principal problema da diabetes tipo 2: a resistência à insulina.

As glitazonas agem nos genes das células de gordura e também podem agir em qualquer parte do corpo. Elas começam estimulando uma molécula chamada PPAR-gama; esta estimulação tem muitos resultados. A PPAR-gama faz com que as células de gordura absorvam mais ácidos graxos e glicose, deixando poucos ácidos graxos para as células musculares. Estas células voltam a usar glicose como fonte de combustível preferida e, conseqüentemente, aumentam sua sensibilidade à insulina. Isto é significativo, já que os músculos normalmente absorvem até 80% da glicose de uma refeição.



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Uma alteração similar acontece no fígado. À medida que a sua resistência à insulina diminui, o fígado começa a produzir menos glicose, porque ele consegue voltar a "ver" com facilidade a insulina na corrente sangüínea. Mudanças significativas também ocorrem nas células beta do pâncreas. Primeiro, a queda nos níveis de glicose e de ácidos graxos resulta em níveis menores de insulina no sangue. Esta queda, combinada com o que parece ser um efeito de proteção direto das glitazonas sobre as células beta, beneficia tanto estas últimas que elas são capazes de se recuperar do estresse da diabetes e da síndrome metabólica, vivendo muito mais tempo. Portanto, as glitazonas na verdade podem prevenir o declínio que eventualmente leva à incapacidade do pâncreas de secretar insulina e a necessidade subseqüente de injeções desta substância.


Os benefícios não terminam aqui. Tem sido mostrado que as glitazonas têm um efeito protetor sobre os vasos sangüíneos do corpo. Elas reduzem os buracos nos vasos sangüíneos dos rins através dos quais se perde albumina, portanto elas desempenham um papel direto na prevenção de doenças renais causadas pela diabetes. Estudos também mostraram que as glitazonas melhoram a condição das artérias coronarianas, que são os vasos sangüíneos que alimentam o coração, não apenas indiretamente, baixando as gorduras do sangue, mas diretamente. Assim, quando você toma as glitazonas, aumenta o seu nível do bom colesterol HDL, os níveis de triglicerídios caem, a pressão arterial diminui e os fatores de coagulação melhoram, todos eles diminuindo os seus riscos de doença cardíaca coronariana.

A controvérsia tem cercado as glitazonas desde 1999, quando o Rezulin (troglitazona), o primeiro nesta classe de medicamentos, tornou-se manchete das notícias. Os primeiros testes clínicos do Rezulin apontavam que ele aumentava em três vezes a probabilidade de irritação no fígado. Depois que o Rezulin chegou ao mercado, em 1997, casos de falência hepática e morte começaram a se acumular no FDA. Ainda assim, eles pareciam bem raros. Naquele momento, o Rezulin era a única glitazona no mercado e mais de um milhão de pessoas estavam controlando sua diabetes com ele com sucesso. De fato, estava se revelando um medicamento muito valoroso. O FDA, então, concordou que o Rezulin poderia continuar a ser prescrito, mas apenas com exames de monitoramento rigoroso da função hepática.

Enquanto os efeitos colaterais do Rezulin no fígado continuavam a ser notícia ao longo de 1999 e no início do ano 2000, dois novos medicamentos desta classe chegaram ao mercado, o Actos (pioglitazona) e o Avandia (rosiglitazona). Eles não pareciam causar os mesmos efeitos colaterais graves que o Rezulin. Os fabricantes pararam de produzi-lo e o retiraram do mercado em março de 2000. Hoje, literalmente milhões de pacientes tomam os dois novos remédios sem evidência de complicações hepáticas ou efeitos colaterais maiores do que os observados nos testes clínicos. As novas glitazonas prometem efeitos benéficos similares aos do Rezulin, com algumas pequenas diferenças.

Estudos preliminares e bastante limitados sugeriram diferenças entre o Avandia e o Actos; tais diferenças podem representar um papel na escolha da medicação pelo médico. O Actos parece ser mais vantajoso para aumentar os níveis de lipídio do que o Avandia.

Até agora, os efeitos colaterais destes medicamentos parecem ser bem poucos. Ganho de peso, risco aumentado de hipoglicemia se combinados com determinados fármacos antidiabéticos, risco maior de gravidez, anemia, edema (retenção de líquidos) e irritação hepática são possíveis efeitos colaterais tanto do Actos como do Avandia.


Não se compreende inteiramente por que as glitazonas causam ganho de peso, mas isto poderia acontecer por muitas razões. O ganho de peso não é um efeito colateral incomum para qualquer medicação que melhore o controle da diabetes. Como os níveis de glicose no sangue melhoram, o corpo é capaz de usá-la para ter energia ou armazená-la para uso no futuro, em vez de secretá-la na urina. Em outras palavras, o seu corpo agora depende do combustível que você toma, portanto se você tomar mais do que precisa, os seus "tanques de armazenagem" se tornam muito mais visíveis.

Outro motivo comum para o ganho de peso com o tratamento da diabetes é o consumo de alimentos necessários para corrigir a freqüente hipoglicemia. Embora as glitazonas não causem hipoglicemia quando tomadas sozinhas, combiná-las com sulfoniluréias, glinidas ou insulina pode acarretar hipoglicemia. As glitazonas reduzem a sua resistência à insulina, permitindo que os outros medicamentos funcionem muito bem; o resultado é que você come mais para fazer face à produção de insulina causada pela medicação. Ao diminuir ou mesmo suspender a dose de sulfoniluréias, glinidas ou insulina, a freqüência da hipoglicemia diminui e o ganho de peso desacelera. No entanto, você não deveria diminuir significativamente a sua dose ou suspender qualquer medicação sem a prévia aprovação da sua equipe de cuidados.

Parte do ganho de peso relaciona-se à retenção de líquidos, que acontece em função de um relaxamento dos vasos sangüíneos que estavam constritos por causa dos altos níveis de insulina. Isto é bom para a sua saúde, mas a capacidade extra criada pela expansão dos vasos acaba sendo preenchida por sal e água. O acúmulo de líquidos pode acarretar edema e também uma diluição das células vermelhas, resultando em uma anemia leve com a qual, geralmente, não é preciso se preocupar. O edema aparece como um aumento no seu peso e como inchaço, principalmente nos pés e nos tornozelos.

Cerca de 5% das pessoas que tomam glitazona param de tomá-la em razão do edema. Além disso, se o paciente tiver um grau importante de insuficiência cardíaca congestiva ou um histórico de doença do coração, o líquido extra pode causar falta de ar e uma piora na sua condição. Por estas razões, pacientes com estas doenças que utilizam glitazona deveriam ser rigorosamente monitorados por seu médico.

Um risco maior da gravidez também está associado às glitazonas. O Rezulin, especificamente, parecia tornar as pílulas anticoncepcionais menos eficientes na prevenção da gravidez. Usar um método anticoncepcional alternativo geralmente resolve o problema. Todos os medicamentos desta classe podem aumentar o risco ou aumentar as chances, dependendo do seu ponto de vista, de gravidez como resultado direto de sua capacidade de diminuir a resistência à insulina.

Como o Avandia e o Actos estão relacionados ao Rezulin, acabam levando consigo a herança das complicações hepáticas. O FDA exigiu que o monitoramento do fígado seja feito periodicamente durante o primeiro ano de uso de glitazona, muito embora não tenha havido relatos de complicações hepáticas com estes novos medicamentos.

As glitazonas demoram mais para agir no seu corpo do que a maioria dos medicamentos antidiabéticos, que podem diminuir as taxas de glicose horas depois de tomados. Como as glitazonas agem nas células, nos genes, a diminuição da resistência à insulina e a conseqüente diminuição das taxas de glicose ocorrem bem mais lentamente. Pode levar até quatro meses para que o paciente veja o efeito completo de uma glitazona nos seus níveis de glicose, mas geralmente irá perceber alguma melhora em uma ou duas semanas.

Por causa dessa ação lenta, o seu médico provavelmente não tentará aumentar a dose de glitazona nas primeiras 4 ou 6 semanas de tratamento, para ver primeiro qual efeito ela teve no seu açúcar sangüíneo.

Glinidas

As glinidas são o 5º e mais novo tipo de medicação disponível para tratar a diabetes tipo 2. Esta classe de medicamentos surgiu em 1998, com o lançamento do Prandin (repaglinida). As glinidas, que são similares às sulfoniluréias, ajudam a diminuir taxas de glicose em elevação estimulando as células beta do pâncreas a secretar insulina. No entanto, elas diferem das sulfoniluréias porque têm ação mais curta e começam a agir rapidamente para aumentar o nível de insulina, enquanto os alimentos estão sendo digeridos e a glicose está entrando na corrente sangüínea. Além de agirem rápido, elas também deixam a corrente sangüínea rapidamente, portanto o seu corpo não precisa continuar secretando insulina desnecessária, reduzindo o risco de hipoglicemia.

Geralmente, as sulfoniluréias são tomadas uma vez por dia e causam a liberação contínua da insulina ao longo do dia, independente de você comer ou não. As glinidas são diferentes porque tomadas imediatamente antes das refeições. Como elas agem rapidamente, possibilitam que o paciente varie a hora e a freqüência das suas refeições todos os dias. Você toma este medicamento uma, duas, três ou quatro vezes ao dia, dependendo de quantas refeições fizer. Se quiser ou precisar perder uma refeição, simplesmente não tome o remédio.


O Prandin é apresentado em doses de 0,5, 1 e 2 mg. A dose diária total não deve exceder os 16 mg. Por fazer o seu pâncreas secretar insulina, o Prandin tem o potencial de causar hipoglicemia, principalmente se você tomá-lo e a sua refeição for atrasada ou significativamente menor do que o usual. No entanto, o risco de hipoglicemia é menor do que com as sulfoniluréias, já que é um medicamento de ação curta e, portanto, não permanece no seu corpo por longos períodos após as refeições. Outros efeitos colaterais ou sintomas relatados com o uso de Prandin incluem sintomas semelhantes aos de gripe e resfriado, diarréia, dores nas articulações e nas costas. Além disso, erupções cutâneas e irritação estomacal podem ocorrer, mas são bem raras.

O benefício das glinidas, em comparação com as sulfoniluréias, é que elas não contêm um grupo de enxofre e, assim, não causam alergias à sulfa. Além disso, até hoje o Prandin é a única medicação que pode ser usada com segurança por pessoas que tenham problemas nos rins e no fígado, já que ele não afeta negativa e significativamente suas doenças. Mesmo assim, ele deve ser usado com cautela e monitoramento contínuo.


Recentemente, ao Prandin juntou-se uma outra glinida, o Starlix (nateglinida). Ele difere do Prandin por ser de ação ainda mais rápida e vem em apenas duas concentrações, de 60 e 120 mg. Como o Prandin, ele é tomado imediatamente antes das refeições. Os benefícios desta nova medicação podem incluir um risco ainda menor de hipoglicemia.

Cada um dos 5 grupos de fármacos apresentados aqui tem seus benefícios. Mas como você verá na próxima seção, eles podem ser ainda mais benéficos quando utilizados em várias combinações.

Terapia combinada


Os novos fármacos orais certamente mudaram a face do tratamento da diabetes. Cada um, sozinho, ajuda a regular uma dificuldade no processo da doença. Mas cada vez mais eles estão sendo utilizados em combinações variadas para tornar o tratamento mais individualizado e mais bem-sucedido.

Atendendo outras necessidades



Na diabetes, há múltiplos problemas que precisam ser regulados e um só remédio não consegue atender todas as necessidades. Primeiro, os músculos não absorvem a glicose da corrente sangüínea. Em seguida, o fígado produz glicose em excesso, aumentando os níveis de açúcar no seu sangue. Finalmente, a produção de insulina pelo pâncreas não consegue fazer face aos altos níveis de açúcar sangüíneo. Os diferentes tipos de medicamentos abordam estas várias preocupações e, às vezes, sua combinação é ainda mais eficiente para diminuir as taxas de glicose do que um único remédio.


A abordagem do um a um

Nos Estados Unidos, há alguns anos, havia pouco debate em torno de tratamentos antidiabéticos com múltiplos fármacos. A única "terapia combinada" era a adição de insulina à dose máxima de uma sulfoniluréia, se e quando as pílulas não conseguissem fazer o trabalho sozinhas. Com o lançamento de 4 novos tipos de medicamentos nos últimos anos, agora há mais de 30 combinações que podem ser usadas para tratar a diabetes.


O método mais comum de prescrição de medicamentos para melhorar o controle da glicose é chamado de "sistema das etapas". Nesta abordagem tradicional, os medicamentos são adicionados de modo lento e sistemático com o objetivo de atingir o controle glicêmico. Como as glitazonas se dirigem ao problema primário da diabetes tipo 2, a resistência à insulina e como não há risco de hipoglicemia com estes medicamentos, elas são consideradas o melhor tratamento inicial. A próxima etapa do controle da glicose é adicionar o Glucophage, por seu efeito adicional no fígado e, novamente, por não causar hipoglicemia.




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Se as taxas de açúcar continuarem a aumentar apesar do uso desses medicamentos, a adição de uma sulfoniluréia ou de uma glinida pode ser necessária. Ocasionalmente, acarbose é utilizado antes ou após a adição de uma sulfoniluréia, mas seu uso nos Estados Unidos é limitado. A última adição ao plano de tratamento é a insulina.


É uma abordagem lenta e às vezes as doses não são aumentadas rápido o suficiente, o que significa que as taxas de açúcar permanecem elevadas por meses antes que um aumento de dose ou uma medicação adicional seja tentada.



A reestruturação total

A realidade para a maioria das pessoas, quando descobrem que têm diabetes ou quando finalmente decidem que precisam cuidar de si, é que suas taxas de glicose geralmente são bem altas. Um medicamento raramente irá se mostrar à altura. É provável que os níveis de açúcar estejam em níveis tóxicos, o pâncreas não consegue cumprir sua função e a resistência à insulina está fora do mapa. Como tudo está tão descontrolado, o "sistema de explodir e diminuir rápido" pode ser um método de ataque mais apropriado.



Esta abordagem força temporariamente o pâncreas a produzir mais insulina, diminui a produção de glicose pelo fígado atua sobre a resistência à insulina causada pelas altas taxas de açúcar contínuas. Com este sistema, uma glitazona como Actos ou Avandia é iniciada para diminuir a resistência à insulina, o Glucophage é dado para diminuir a produção de glicose pelo fígado e uma sulfoniluréia como o Glucotrol ou uma glinida como o Prandin é utilizada para estimular as células beta e aumentar a produção de insulina. A insulina pode até ser utilizada mais cedo, nesse tipo de abordagem.



Os níveis de glicose no sangue são examinados freqüentemente, 4 vezes por dia; assim que começam a baixar para perto de 120 mg/dl, as doses de insulina e de sulfoniluréia ou glinida são diminuídas rapidamente; podem até ser suspensas se a glicose estiver na meta. Quando a glitazona completa o seu efeito, se os níveis de glicose ficarem normais, o Glucophage também pode até ser diminuído ou descontinuado, contanto que as taxas de açúcar permaneçam abaixo de 120 mg/dl. O objetivo do "sistema de explodir e diminuir rápido" é usar a dose e a quantidade máximas de medicamentos para atingir o máximo controle o mais rápido possível.



Quando os níveis de glicose começam a responder e antes que a hipoglicemia se torne um problema, os medicamentos são reduzidos progressiva e rapidamente, possibilitando que os efeitos benéficos da glitazona permaneçam. Desta maneira, mesmo as pessoas cuja diabetes está muito fora de controle podem começar a melhorar e diminuir o risco de complicações em seguida.




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Combinações fixas


Para tornar o controle da diabetes mais fácil, alguns laboratórios farmacêuticos estão produzindo combinações fixas de medicamentos, em que certas doses de 2 ou mais fármacos são incluídas em uma única pílula. Esses medicamentos combinados geralmente são mais baratos do que comprar remédios individuais diferentes, além de permitirem que você tome um número menor de comprimidos. O inconveniente é que as combinações fixas não possibilitam ajustes das dosagens dos medicamentos individuais.

Conforme você viu neste artigo, controlar a diabetes é uma tarefa árdua que envolve criar uma equipe e um plano viáveis, monitorar a glicose sangüínea de modo regular e confiável e supervisionar o uso de vários medicamentos. Com um pouco de persistência, no entanto, um diabético pode tomar os passos certos para manter a sua diabetes sob controle.

Quando os níveis de glicose começam a responder e antes que a hipoglicemia se torne um problema, os medicamentos são reduzidos progressiva e rapidamente, possibilitando que os efeitos benéficos da glitazona permaneçam. Desta maneira, mesmo as pessoas cuja diabetes está muito fora de controle podem começar a melhorar sua condição e diminuir o risco de complicações em seguida.



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Luz Divina

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Frutas para Diabetes





Frutas para Diabetes



As frutas recomendadas para a diabetes são em geral mais fibrosas e menos doces.




Frutas permitidas na diabetes


Algumas frutas são mais indicadas para portadores de diabetes como:

  • Maçã - a maça tem uma fibra chamada pectina. A pectina é eficiente no controle da glicemia, redução do mau colesterol e prolonga a sensação de saciedade.
  • Limão - Rico em vitamina C previne problemas cardiovasculares por sua alta concentração de ácido nicotínico que protege as artérias e diminui a viscosidade do sangue prevenindo o aparecimento de trombose.
  • Amora - rica em composto que aceleram a liberação de insulina fazendo assim com que haja uma melhora na síntese de glicose, além de atuar como bactericida, anti-inflamatório e normalizar a pressão arterial. A amora é muito doce por isso a ingestão deve ser pequena e sempre acompanhada de uma torrada ou após uma refeição por exemplo.


Frutas que diabéticos não devem comer

Os diabéticos não devem comer frutas doces como a melância, a banana, a uva ou as cerejas por exemplo. Assim como qualquer fruta que pretender comer deve ser consumida sob recomendação do nutricionista ou endocrinologista que acompanha o paciente.
Todas as frutas possuem frutose, que é o açúcar presente na fruta, e por isso nenhuma fruta deve ser consumida em grandes quantidades ou sem restrição.

Frutos secos

Os frutos secos são mais calóricos que os frutos frescos, por isso o mais indicado é que diabéticos consumam frutas secas conforme a recomendação nutricional de cada caso, pois a gordura presente nos frutos secos apesar de ter boa qualidade pode engordar o que também não e desejado para os diabéticos.

Verduras

As verduras são ricas em vitaminas, fibras e minerais e os diabéticos devem comer. Uma dieta saudável para os diabéticos deve ser composta uma grande variedade de verduras e legumes.
O controle do peso, da glicemia, a visita regular no médico que acompanha o diabético assim como a toma correta dos medicamentos receitados pelo médico são essenciais para uma boa qualidade de vida do diabético.


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Luz Divina

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Comer fruta previne diabetes, mas sumos elevam risco da doença





Comer fruta previne diabetes, mas sumos elevam risco da doença








Mirtilo, uva e maçã são as frutas que mais diminuem o risco de diabetes



Um estudo publicado pelo British Medical Journal pode amargar o pequeno-almoço de muita gente: o consumo diário de um ou mais copos de sumo de fruta aumenta em 21% o risco de desenvolver diabetes tipo 2.


A doença, que é considerada uma epidemia mundial, afeta 347 milhões de pessoas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).


O estudo, liderado por Isao Muraki, da Escola Médica de Harvard (EUA), analisou dados de mais de 187 mil homens e mulheres acompanhados durante 24 anos para saber se o consumo de diferentes tipos de fruta poderia influenciar positiva ou negativamente o risco de desenvolver diabetes tipo 2.


Mais de 12 mil participantes (6,5%) receberam diagnóstico da doença durante o estudo. A diabetes tipo 2, diretamente relacionada com a obesidade, é caracterizada pela resistência do corpo à ação da insulina, que controla os níveis de açúcar no sangue, ou pela produção insuficiente da hormona.


Trabalhos anteriores já tinham tentado averiguar se o consumo de frutas poderia reduzir o risco de diabetes, mas, segundo os autores, não tinha sido encontrada uma ligação forte entre as duas variáveis.


Mirtilo, uva e maçã



Por isso, os investigadores decidiram analisar cada fruta separadamente. Mirtilo, uva e maçã, consumidos três vezes por semana, foram as frutas que mais diminuíram o risco de diabetes, em 26%, 12% e 7%, respetivamente.


Já o melão foi a única fruta cujo consumo esteve ligado ao aumento dos casos de diabetes. Os autores também notaram um aumento no risco de desenvolver a doença entre os que tomavam sumo de fruta.


Segundo os cálculos do estudo, trocar os sumos pelo consumo frequente de fruta inteira promove uma queda do risco de diabetes em, pelo menos, 7%.


De acordo com Daniela Jobst, nutricionista funcional e membro do Instituto de Medicina Funcional dos EUA, a diferença de resultado entre as frutas tem a ver com o seu índice glicémico mas, talvez principalmente, com os nutrientes que cada uma tem.



“A diabetes envolve um processo de stress oxidativo, aumenta a quantidade de radicais livres. Frutas como mirtilo e uvas têm fitoquímicos antioxidantes”


SAPO Saúde



 

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Diabetes: saber conviver com a doença

Vigiar o peso e os níveis de açúcar no sangue, seguir uma alimentação variada e sã e praticar 30 minutos de atividade física diariamente ajudam a controlar a diabetes.

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Se não for tratada com dieta, atividade física e controlo dos níveis de açúcar no sangue, a diabetes pode causar limitações na visão ou cegueira, lesões irreparáveis nos rins e problemas cardíacos ou do sistema nervoso. A diminuição da irrigação sanguínea pode afetar os membros inferiores, gerar úlceras e obrigar a amputações.

Pessoas com risco de contrair diabetes devem vigiar a glicemia, o colesterol e a tensão arterial. Perante os seguintes sinais de alarme, vá ao médico:

cansaço extremo;
muita sede e boca seca;
visão turva;
necessidade frequente de urinar, sobretudo à noite;
fome constante;
problemas de concentração;
perda de peso repentina injustificada.
Glicemia sob controlo
A Direção-Geral da Saúde recomenda 3 ou 4 consultas anuais aos diabéticos. Aconselha alguns exames de rotina, como a glicemia no sangue e o controlo de fatores de risco cardiovasculares, como a hipertensão e o colesterol elevado.

Os diabéticos devem avaliar regularmente a função renal e fazer um exame oftalmológico: com os níveis elevados de glicose, corre-se o risco de danificar os rins e os olhos, culminando em insuficiência renal e cegueira. Uma inspeção regular dos pés é aconselhável, para detetar lesões e infeções. Os diabéticos insulinodependentes com dificuldade em controlar os níveis de glucose devem fazer medições diárias da glicemia, para adaptar a dose de insulina.

Diabéticos à mesa

Os produtos especiais são caros e desnecessários. É preferível fazer 6 a 7 pequenas refeições por dia e não ficar muitas horas sem comer. É mais fácil controlar os níveis de glicose no sangue.
Escolha alimentos com pouca gordura, como leite, carnes e queijos magros.
Os alimentos ricos em fibras, como os cereais integrais, o feijão, as ervilhas, os legumes e a fruta ajudam a controlar os níveis de glicemia.
Os doces não são proibidos, desde que consumidos com moderação e nunca com o estômago vazio, para evitar picos de glicose.
Modere o consumo de sal, para evitar aumentos da tensão arterial.
O álcool pode causar hipoglicemia, ou seja, uma quebra da glicose no sangue, se toma insulina ou antidiabéticos orais. Evite o consumo de bebidas alcoólicas e prefira-as apenas à refeição.






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