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O cordão umbilical

Luz Divina

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O cordão umbilical




Muitos pais, costumam-se preocupar, perante o facto do cordão umbilical persistir por algum tempo. Em primeiro lugar, para uma maior tranquilidade, convém recordar que o cordão umbilical, não tem qualquer tipo de sensibilidade.

Corta-se no momento do parto e os vasos sanguíneos a través dos quais a mãe alimentou o feto, fecham-se rapidamente. No abdómen do recém-nascido, fica, então, aderido um pequeno resto, que irá secando durante os primeiros dias e que, seguidamente, se desprenderá, já que não tem qualquer utilidade.

Geralmente, o cordão umbilical, cai durante os primeiros dez dias de vida do bebé. Durante este período, há quem recomende utilizar uma gaze esterilizada, embebida em álcool a 70º , na zona à volta da junção com o umbigo, para facilitar que seque e caia, para além de assim manter esta zona desinfectada. De qualquer maneira, é sempre conveniente seguir as instruções do pediatra.

É normal que o umbigo seja saliente?

Durante o choro, é frequente que o umbigo sobressaia de forma notável sobre a superfície abdominal. É algo de normal, tendo em conta que a musculatura do bebé, todavia ainda não está completa, ou seja, ainda não está perfeitamente “soldada”. O orifício pelo qual passavam os vasos sanguíneos durante a vida fetal, ainda não se fechou completamente e, por isso, produz-se uma ligeira protuberância de algumas estruturas abdominais.

No espaço de alguns meses, ao mesmo tempo que se produz o crescimento geral da criança, estas estruturas, também se vão completando e o aspecto do umbigo acabará por ser completamente normal.

Às vezes, a protuberância das estruturas internas, pode ser volumosa e pode persistir, inclusive, para além dos primeiros meses. Apenas nestes casos, é aconselhável que se pratique uma pequena intervenção cirúrgica, mesmo que por puros motivos estéticos, já que a hérnia umbilical, à diferença da hérnia inguinal, não provoca qualquer tipo de incómodo ao bebé.

Velhas crenças populares diziam que se deviam utilizar moedas ou pequenos pensos em cima; não se devem praticar, de maneira nenhuma este tipo de hábitos, que podem ser, esses sim, muito perigosos.

Sempre seco

Para favorecer o desprendimento do cordão umbilical, deve-se dobrar as fraldas descartáveis, cuja utilização se generalizou, pela parte superior, para que o cordão fique no exterior destas e, assim, não se molhe com a urina.

Para evitar que o cordão umbilical se humedeça e se torne mais brando, e até que este não se tenha desprendido totalmente, é aconselhável não meter o bebé na água e, portanto, não o banhar.

À medida que o cordão vai secando, a sua consistência vai variando, inclusive a sua cor também, tornando-se como que enegrecido. No entanto, se reparar bem, o ponto de junção com o abdómen, mantém uma consistência menos rígida.

Caso se produza uma ruborização intensa daquela zona, ou seja, da pele em volta do cordão, ou que se veja uma secreção um pouco amarela em volta desta zona, deverá consultar o pediatra, imediatamente.

Nesta fase, não é necessária nenhuma actuação especial para curar a zona. Não deverá utilizar iodo , cremes, ou pós para medicar ou desinfectar o cordão, pois pode provocar um efeito contrário ao desejado. Quando o momento chegar, o cordão umbilical desprender-se-á por si só e o umbigo cicatrizará, perfeitamente.

Durante alguns dias depois da queda do cordão, resta uma reduzida secreção cremosa, completamente normal, que não nos deve inquietar e, com frequência, por vezes podemos notar a presença de alguma gota de sangue, que inclusive, pode manchar a gaze de protecção ou a fralda do bebé.

Trata-se de dois tipos de manifestação, locais e absolutamente normais, que além de não serem motivo de preocupação, não serão motivo para atrasar o banho do bebé.



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