• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Enchidos

M

MMAD

Visitante
Portugal, é um país cheio de tradições.
Os seus enchidos é uma delas.
E porque sabemos que só perduram as coisas boas,
a qualidade dos enchidos portugueses passará à história.
Conheça os mais tradicionais.
 
M

MMAD

Visitante
Alheira de Mirandela

Enchido tradicional fumado, cujos principais ingredientes são a carne e gordura de porco, a carne de aves (galinha e/ou peru) e pão de trigo, o azeite e a banha, condimentados com sal, alho e colorau doce e/ou picante. Podem ainda ser usados como ingredientes a carne de animais de caça, a carne de vaca e o salpicão e/ou o presunto envelhecidos.

É um enchido com formato de ferradura, cilíndrico, sendo o interior constituído por uma pasta fina na qual se apercebem pedaços de carne desfiadas e cujo invólucro é constituído por tripa natural, de vaca ou de porco.

O uso da menção Produto Específico obriga a que o enchido seja produzida de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações, o qual inclui, designadamente, o processo de produção.

Comercialmente este enchido pode apresentar-se acondicionado em embalagens de cartão, de plástico ou de PVC, ou de outros materiais próprios para entrar em contacto com géneros alimentícios, em atmosfera normal, controlada ou em vácuo. A rotulagem deve cumprir os requisitos da legislação em vigor, mencionando também a menção Produto Específico. A Alheira de Mirandela deve ostentar a marca de certificação aposta pela respectiva entidade certificadora.

História
Foi inventado pelos judeus como artimanha para escaparem às malhas da Inquisição.
Como a sua religião os impedia de comer carne de porco, eram facilmente identificáveis pelos seus perseguidores pelo facto de não fazerem nem fumarem os habituais enchidos de porco.
Assim, substituiram a carne de porco por uma imensa variedade de carnes, que incluíam vitela, coelho, peru, pato galinha e por vezes perdiz, envolvidos por uma massa de pão que lhes conferia consistência.
A receita acabaria por se popularizar entre os cristãos, mas estes juntavam-lhe a omnipresente carne de porco.

Hoje, as mais afamadas são as de Mirandela, mas por toda a Beira Alta e Trás-os-Montes se fazem alheiras artesanais de excelente qualidade.

Geralmente são fritas em azeite e servidas com legumes cozidos.
Mas também podem ser estufadas, depois de envolvidas em couve lombarda.


 
M

MMAD

Visitante
Bucho

A designação refere-se ao enchido típico da Beira Alta, já que em Trás-os-Montes se dá o nome de butelo à mesma preparação.
É composto por diversas carnes de porco, incluindo por vezes uma
certa quantidade de ossos tenros, o que confere ao enchido um sabor muito especial.
Pode ainda incluir arroz, ou pão, sendo o tempero essencial conseguido pela vinha de alhos.
Utiliza a tripa larga do porco.
Se for fumado, pode ser consumido algum tempo depois da confecção.
Uma variante ao bucho, exclusivo da Beira Baixa, é o maranho,
em que a matéria prima já não é o porco, mas sim o cabrito ou o borrego.
As carnes são ligadas com arroz, juntando-se o salpicão, presunto, toucinho, tudo temperado com alhos, cebolas, vinho, azeite, salsa e hortelã.
Como não são fumados, os maranhos devem ser comidos imediatamente após a confecção.
 
M

MMAD

Visitante
Cacholeira Branca de Portalegre

É um enchido tratado por escaldão, constituído basicamente por fígado e outros orgãos internos e gorduras macias de porco da Raça Alentejana, adicionados de sal e, por vezes, alhos secos e cominhos. O invólucro é tripa natural seca, obtida exclusivamente do intestino delgado e do intestino grosso de porco. Apresenta-se em forma de ferradura, cilíndrico, apertado por torção e/ou atadura, com comprimento até 50 cm. Aspecto castanho escuro, acinzentado brilhante, consistência semi-mole, invólucro sem roturas e bem aderente à massa. Diâmetro de 30 a 50 mm. Ao corte oblíquo apresenta massa homogénea, perfeitamente ligada, de aspecto marmoreado, de cor castanha-acinzentada de diversas tonalidades. O sabor é agradável, suave ou delicado, pouco salgado, sui generis. Aroma agradável e sui generis. Gordura brilhante, aromática e de sabor agradável.

Já em 1750, numa memória paroquial, estes produtos eram referidos.

O uso da Indicação Geográfica obriga a que a Cacholeira Branca seja obtida de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Alentejana em regime extensivo ou semi-extensivo, as suas condições de abate e desmancha, bem como as regras de transformação, marcação e acondicionamento.

A Cacholeira Branca de Portalegre deve apresentar-se pré-embalada de origem, inteira, devendo a rotulagem, para além de cumprir a legislação em vigor, mencionar obrigatoriamente a Indicação Geográfica. Deve ainda ostentar a Marca de Certificação, aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de transformação está limitada a todos os Concelhos do Distrito de Portalegre.
.
 
M

MMAD

Visitante
Chouriça de Carne de Vinhais

Enchido fumado, de formato cilíndrico, em forma de ferradura com 30 a 35 cm de comprimento, de cor castanha clara, e é feito com carne e gordura de porco, da raça Bísara ou produto de cruzamento desta raça. A carne e a gordura utilizadas é devidamente condimentada com sal, vinho tinto ou branco da região, água, alho, colorau doce e/ou picante e louro. Para o enchimento é utilizada tripa delgada de porco ou de vaca. Este enchido tem um sabor agradável, sui generis e aroma fumado.

A carne de porco, consumida em fresco ou conservada em enchidos, é desde sempre a um elemento fundamental na dieta alimentar das populações da Terra Fria Transmontana, havendo registos da produção da Chouriça de Carne ou Linguiça, como é conhecida na região, desde o século XVIII.

O uso da Indicação Geográfica obriga a que a Chouriça de Carne de Vinhais seja obtida de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Bísara em regime semi-extensivo, as suas condições de abate e desmancha, bem como as regras de transformação, marcação e acondicionamento.

A Chouriça de Carne de Vinhais deve apresentar-se inteiro, em porções ou fatiado, casos em que terá de ser pré-embalado na origem. A rotulagem, para além de cumprir a legislação em vigor deve mencionar, obrigatoriamente, a Indicação Geográfica. Deve ainda ostentar a Marca de Certificação, aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de transformação está circunscrita aos Concelhos de Alfândega da Fé, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Torre de Moncorvo, Vila Flôr e Vinhais.
 
M

MMAD

Visitante
Chouriço de Mel

Enchido característico das terras transmontanas,
sendo muito comum na região de Bragança e Vinhais.
É um chouriço de carne a cuja mistura de viandes e temperos, se junta mel.

Pode causar admiração aos menos conhecedores dos hábitos do planalto, mas o chouriço de mel serve de sobremesa, depois de escaldado em fervura branda durante uns minutos
 
M

MMAD

Visitante
Chouriço Mouro de Portalegre

É um enchido fumado, constituído por aparas de carne ensanguentadas, gorduras e vísceras de porco da Raça Alentejana, finamente fragmentadas, adicionadas de sal, alhos secos pisados, pimentão doce e pimentão da horta em massa e por vezes, cominhos e vinho branco da região de Portalegre. O invólucro é a tripa natural de bovino. É um enchido em forma de ferradura, apertado por torção e/ou atadura nas extremidades, com fio de algodão, com comprimento até 30 cm. Aspecto avermelhado-negro, brilhante, consistência semi-rija, invólucro sem roturas e bem aderente à massa. Diâmetro entre 20 e 45 mm. Ao corte oblíquo apresenta massa perfeitamente ligada, de aspecto marmoreado, brilhante, de cor de diversas tonalidades, consoante a proporção e tipo de matéria prima utilizada. Sabor agradável, suave ou delicado, pouco salgado e por vezes de travo ligeiramente picante. Aroma agradável e sui generis. Gordura brilhante, aromática e de sabor agradável.

Já em 1750, numa memória paroquial, estes produtos eram referidos.

O uso da Indicação Geográfica obriga a que o Chouriço Mouro seja obtido de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Alentejana em regime extensivo ou semi-extensivo, as suas condições de abate e desmancha, bem como as regras de transformação, marcação e acondicionamento.

O Chouriço Mouro de Portalegre deve apresentar-se pré-embalado de origem, inteiro, devendo a rotulagem, para além de cumprir a legislação em vigor, mencionar obrigatoriamente a Indicação Geográfica. Deve ainda ostentar a Marca de Certificação, aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de transformação está limitada a todos os Concelhos do Distrito de Portalegre.
 
M

MMAD

Visitante
Chouriço de Portalegre

Enchido fumado, constituído por carne e gorduras rijas frescas de porco da Raça Alentejana, em pedaços superiores a 1,5 cm, adicionadas de sal, alhos secos pisados, pimentão doce, pimentão da horta em massa e, por vezes, de vinho branco da região de Portalegre. O invólucro é tripa natural seca de bovino ou de suino. É um enchido em forma de ferradura, individualizado, atado por fio de algodão nas duas extremidades ou apertado por torção da própria tripa, com comprimento até 40 cm. Aspecto avermelhado, brilhante, consistência firme, invólucro sem roturas bem aderente à massa. Diâmetro de 20 a 45 mm. Ao corte oblíquo apresenta massa perfeitamente ligada, de aspecto marmoreado, com uma distribuição regular dos pedaços de carne e gordura, de cor avermelhada e branca. Sabor agradável, suave ou delicado, ligeiramente salgado e por vezes de travo ligeiramente picante. Aroma agradável, levemente fumado e sui generis. Gordura brilhante, coloração branco-nacarada, aromática e de sabor agradável.

Já em 1750, numa memória paroquial, estes produtos eram referidos.

O uso da Indicação Geográfica obriga a que o Chouriço seja obtido de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Alentejana em regime extensivo ou semi-extensivo, as suas condições de abate e desmancha, bem como as regras de transformação, marcação e acondicionamento.

O Chouriço de Portalegre deve apresentar-se pré-embalado de origem, inteiro, devendo a rotulagem, para além de cumprir a legislação em vigor, mencionar obrigatoriamente a Indicação Geográfica. Deve ainda ostentar a Marca de Certificação, aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de transformação está limitada a todos os Concelhos do Distrito de Portalegre.
 
M

MMAD

Visitante
Chouriço Serrano

Entende-se por Chouriço o enchido fumado constituído por carne e gorduras rijas de porco em fragmentos de dimensões superiores a 1cm adicionadas de condimentos como a massa de pimentão, colorau, alho, sal e outros.

É ainda constituído com Tripas Naturais, ou Semi-sintéticas provenientes de fibras naturais, de animais, reconstituídas, sem defeitos.

Em forma de ferradura, curva, individualizada por torção, atadura ou dupla clipsagem, com diâmetro compreendido entre 25 a 40 mm e comprimento até 40 cm.

Aspecto avermelhado, consistência firme, invólucro sem roturas e bem aderente à massa.

Massa de aspecto marmoreado, com distribuição regular dos pedaços de carne e sabor "sui generis".
 
M

MMAD

Visitante
Farinheira de Portalegre

Enchido, curado pelo fumo, constituído por gorduras frescas de porco da Raça Alentejana, em quantidade não inferior a 45 % de massa total dos ingredientes utilizados e farinha de trigo, adicionadas de sal, alhos secos pisados, pimenta e pimentão da horta em massa. O invólucro é tripa natural seca, exclusivamente de bovino. É um enchido em forma de ferradura, apertado nas duas extremidades por atadura, com comprimento máximo de 35 cm. Aspecto amarelo acastanhado, brilhante, consistência pastosa, invólucro sem roturas e não inteiramente preenchido pela massa grumosa. Ao corte oblíquo apresenta massa perfeitamente ligada, brilhante, cor amarelo-alaranjado ou amarelo-acastanhado.Sabor agradável, suave ou delicado, pouco salgado e por vezes de travo ligeiramente picante. Aroma agradável e sui generis.

Já em 1750, numa memória paroquial, estes produtos eram referidos.

O uso da Indicação Geográfica obriga a que a Farinheira seja obtida de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Alentejana em regime extensivo ou semi-extensivo, as suas condições de abate e desmancha, bem como as regras de transformação, marcação e acondicionamento.

A Farinheira de Portalegre deve apresentar-se pré-embalada de origem, inteira, devendo a rotulagem, para além de cumprir a legislação em vigor, mencionar obrigatoriamente a Indicação Geográfica. Deve ainda ostentar a Marca de Certificação, aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de transformação está limitada a todos os Concelhos do Distrito de Portalegre.

História
Este enchido é igualmente fruto de um truque dos judeus para fingirem que faziam enchidos, logo que consumiam porco, e desse modo escaparem aos inquisidores que os identificavam pelos hábitos alimentares.
Em lugar do pão usado nas alheiras, neste caso, e como o nome indica, o elemento de ligação utilizado é a farinha. Hoje, as farinheiras já são elaboradas com a carne entremeada do porco e temperadas, consoante a região, com colorau, massa de pimentão, vinho e, em certas zonas, até com sumo de laranja.
As farinheiras podem ser consumidas fritas, assadas no forno ou incluídas no cozido à portuguesa a complementar os restantes enchidos geralmente utilizados na confecção deste prato iminentemente português.
 
M

MMAD

Visitante
Linguiça de Portalegre

Enchido, curado por fumagem, constituído por carne e gorduras rijas, isentas de courato, de porco da Raça Alentejana, adicionadas de sal, alhos secos pisados, pimentão doce, pimentão da horta em massa e, por vezes, vinho branco da região de Portalegre. O invólucro é tripa delgada, seca, natural, de bovino, caprino, ovino ou suíno. É um enchido em forma de ferradura, individualizado, apertado por atadura e/ou torção nas extremidades, com comprimento até 50 cm. Aspecto avermelhado, brilhante, consistência semi-rija, invólucro sem roturas bem aderente à massa. Diâmetro não superior a 28 mm. Ao corte oblíquo apresenta massa perfeitamente ligada de aspecto marmoreado, com uma distribuição regular de carne e gordura, de cor vermelho e branco. Sabor agradável, suave ou delicado, pouco salgado. Aroma agradável e sui generis, levemente fumado. Gordura brilhante, aromática e de sabor agradável.

Já em 1750, numa memória paroquial, estes produtos eram referidos.

O uso da Indicação Geográfica obriga a que a Linguiça seja obtida de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Alentejana em regime extensivo ou semi-extensivo, as suas condições de abate e desmancha, bem como as regras de transformação, marcação e acondicionamento.

A Linguiça de Portalegre deve apresentar-se pré-embalada de origem, inteira, devendo a rotulagem, para além de cumprir a legislação em vigor, mencionar obrigatoriamente a Indicação Geográfica. Deve ainda ostentar a Marca de Certificação, aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de transformação está limitada a todos os Concelhos do Distrito de Portalegre.
 
M

MMAD

Visitante
Lombo Branco de Portalegre

Ensacado curado pelo ar, constituído por lombo de porco da Raça Alentejana adicionado de sal e, por vezes, de alhos secos e de vinho branco da região de Portalegre. Como invólucro são usadas as "peles das banhas" ou a tripa grossa ou o "cego", de porco. É direito, cilindrico, enguitado com fio de algodão, apertado nas extremidades, com comprimento de 15 a 50 cm e diâmetro de 4 a 8 cm. Aspecto rosado, brilhante e consistência semi-rija. Ao corte apresenta-se como uma peça inteira, de cor rosada/branqueada. O sabor é agradável, pouco salgado e por vezes de travo ligeiramente picante. Aroma agradável e sui generis. Pouco fibroso e macio. Gordura brilhante, aromática e de sabor agradável.

Já em 1750, numa memória paroquial, estes produtos eram referidos.

O uso da Indicação Geográfica obriga a que o Lombo Branco seja obtido de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Alentejana em regime extensivo ou semi-extensivo, as suas condições de abate e desmancha, bem como as regras de transformação, marcação e acondicionamento.

O Lombo Branco de Portalegre deve apresentar-se pré-embalado de origem, inteiro, em pedaços ou fatiado, devendo a rotulagem, para além de cumprir a legislação em vigor, mencionar obrigatoriamente a Indicação Geográfica. Deve ainda ostentar a Marca de Certificação, aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de tranformação está limitada a todos os Concelhos do Distrito de Portalegre.
 
M

MMAD

Visitante
Lombo Enguitado de Portalegre

Ensacado, curado por fumagem, constituído por lombo de porco da Raça Alentejana, limpo de gordura superficial, fresco, adicionado de sal, alhos secos pisados, pimentão e, por vezes, vinho branco da região de Portalegre. O invólucro é a designada "pele das banhas" de porco. É um ensacado direito, de forma cilíndrica, enguitado por dupla passagem com fio de algodão e apertado por atadura e/ou torção nas duas extremidades, com comprimento máximo de 50 cm. Aspecto avermelhado-rosado, brilhante, consistência semi-rija. Diâmetro entre 6 cm a 8 cm. Ao corte oblíquo apresenta-se como uma peça inteira, de cor avermelhada, com infiltração de gordura intersticial, de cor rosa característico a encarnado púrpura e gordura de infiltração na massa muscular. O sabor é agradável, suave ou delicado, pouco salgado e por vezes de travo ligeiramente picante. Aroma agradável e sui generis. Pouco fibroso e macio. Gordura brilhante, aromática e de sabor agradável.

Já em 1750, numa memória paroquial, estes produtos eram referidos.

O uso da Indicação Geográfica obriga a que o Lombo Enguitado seja obtido de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Alentejana em regime extensivo ou semi-extensivo, as suas condições de abate e desmancha, bem como as regras de transformação, marcação e acondicionamento.

O Lombo Enguitado de Portalegre deve apresentar-se pré-embalado de origem, inteiro, em pedaços ou fatiado, devendo a rotulagem, para além de cumprir a legislação em vigor, mencionar obrigatoriamente a Indicação Geográfica. Deve ainda ostentar a Marca de Certificação, aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de transformação está limitada a todos os Concelhos do Distrito de Portalegre.
 
M

MMAD

Visitante
Morcela (Guarda)

O elemento de ligação dos pedaços de entremeada usado neste enchido é o sangue de porco, que lhe confere a consistência e a coloração escura.
As especiarias, entre elas, o cravinho e os cominhos, fazem parte dos temperos utilizados, conferindo-lhe um aroma intenso.
É geralmente servido frio ou cozido, acompanhado de grelos cozidos.
 
M

MMAD

Visitante
Morcela de Arroz

Típica da região de Leiria, a morcela de arroz é uma das iguarias mais características da Estremadura, que outrora se fazia na altura da matança.
O sangue fresco do porco é temperado com sal e pimenta, e diluído com vinagre e vinho tinto.
Junta-se carne entremeada de porco, cortada em pedaços miúdos, alho, cebola, salsa, cominhos e cravinhos e deixa-se marinar durante cerca de oito horas, mexendo de vez em quando.
O arroz, cozido à parte e escorrido, é adicionado ao preparado. Enchem-se as tripas, depois de muito bem lavadas e esfregadas com limão.
Podem ser servidas, após leve cozedura em água temperada com sal, louro e cebola.
 
M

MMAD

Visitante
Morcela de Assar de Portalegre

Enchido fumado, constituído basicamente por gorduras e sangue de porco da Raça Alentejana, adicionados de sal, alhos secos pisados não germinados, cominhos, pimentão e, por vezes, vinho da região de Portalegre. Como invólucro pode ser utilizada tripa delgada ou tripa grossa, exclusivamente de porco. É um enchido em forma de ferradura, individualizado, apertado nas extremidades por fio de algodão por torção e/ou atadura, com comprimento até 40 cm. Aspecto negro, brilhante, consistência firme, invólucro sem roturas, bem aderente à massa. Diâmetro compreendido entre 20 e 45 mm. Ao corte oblíquo apresenta massa homogénea, perfeitamente ligada, seca e de cor negra. Sabor sui generis, com predominância de alho, e levemente a fumado.

Já em 1750, numa memória paroquial, estes produtos eram referidos.

O uso da Indicação Geográfica obriga a que a Morcela de Assar seja obtida de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Alentejana em regime extensivo ou semi-extensivo, as suas condições de abate e desmancha, bem como as regras de transformação, marcação e acondicionamento.

A Morcela de Assar de Portalegre deve apresentar-se pré-embalada de origem, inteira, devendo a rotulagem, para além de cumprir a legislação em vigor, mencionar obrigatoriamente a Indicação Geográfica. Deve ainda ostentar a Marca de Certificação, aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de transformação está limitada a todos os Concelhos do Distrito de Portalegre.
 
M

MMAD

Visitante
Morcela de Cozer de Portalegre

Enchido tratado por escaldão, constituído basicamente por gorduras e sangue de porco da Raça Alentejana, adicionados de sal, alhos secos pisados, cominhos e pimentão, e por vezes, vinho branco da região de Portalegre. Como invólucro pode ser utilizada tripa delgada, tripa grossa, bucho ou bexiga, exclusivamente de porco. Apresenta-se em forma de ferradura, individualizado, em forma de meia lua ou em forma de bola, consoante o tipo de tripa, apertado nas extremidades por fio de algodão por torção e/ou atadura, com comprimento até 50 cm. Aspecto negro acinzentado, brilhante, consistência firme, invólucro sem roturas bem aderente à massa. Ao corte oblíquo apresenta massa homogénea, perfeitamente ligada, de aspecto brilhante grumoso ou pastoso, de cor castanha acizentada ou da cor da borra de vinho. Sabor agradável, suave ou delicado, pouco salgado. Aroma agradável e sui generis.

Já em 1750, numa memória paroquial, estes produtos eram referidos.

O uso da Indicação Geográfica obriga a que a Morcela de Cozer seja obtida de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Alentejana em regime extensivo ou semi-extensivo, as suas condições de abate e desmancha, bem como as regras de transformação, marcação e acondicionamento.

A Morcela de Cozer de Portalegre deve apresentar-se pré-embalada de origem, inteira, devendo a rotulagem, para além de cumprir a legislação em vigor, mencionar obrigatoriamente a Indicação Geográfica. Deve ainda ostentar a Marca de Certificação, aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de transformação está limitada a todos os Concelhos do Distrito de Portalegre.
 
M

MMAD

Visitante
Painho de Cozer de Portalegre

Enchido fumado, constituído por carne e gordura rija, frescas, de porco da Raça Alentejana, cortadas em pedaços superiores a 2 cm, adicionadas de sal, alhos secos pisados, pimentão doce e pimentão da horta em massa. O invólucro é a tripa natural seca de porco. É um enchido com forma cilíndrica, atado por fio de algodão nas duas extremidades e apertado por atadura ou dupla atadura, com comprimento máximo de 30 cm. Aspecto avermelhado-negro, brilhante, consistência semi-rija, invólucro sem roturas bem aderente à massa. Diâmetro entre 25 e 40 mm. Ao corte oblíquo apresenta massa perfeitamente ligada, ligeiramente marmoreada. O sabor é agradável, suave ou delicado, pouco salgado e por vezes de travo ligeiramente picante. Aroma agradável, levemente fumado e sui generis. A gordura é brilhante, aromática e de sabor agradável.

Já em 1750, numa memória paroquial, estes produtos eram referidos.

O uso da Indicação Geográfica obriga a que o Painho seja obtido de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Alentejana em regime extensivo ou semi-extensivo, as suas condições de abate e desmancha, bem como as regras de transformação, marcação e acondicionamento.

O Painho de Portalegre deve apresentar-se pré-embalado de origem, inteiro, devendo a rotulagem, para além de cumprir a legislação em vigor, mencionar obrigatoriamente a Indicação Geográfica. Deve ainda ostentar a Marca de Certificação, aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de transformação está limitada a todos os Concelhos do Distrito de Portalegre.
 
M

MMAD

Visitante
Presunto de Barrancos

É um presunto curado ao ar e obtido exclusivamente a partir de pernis de porcos da Raça Alentejana, criados em regime de montanheira. Apresenta-se com forma comprida e alongada, aparado em bico e com a extremidade podal e tem um peso mínimo de 5 kg. Ao corte tem cor rosa característica a encarnado púrpura.Tem um sabor agradável, suave, delicado e pouco salgado, por vezes travo picante. A gordura é brilhante e aromática.

A Denominação de Origem encontra-se consagrada pelo uso e a produção deste produto remonta a tempos imemoriais, sendo os montados de Barrancos já legalmente protegidos desde 1513.

O uso da Denominação de Origem obriga a que o presunto seja obtido de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações, o qual inclui, designadamente, as condições de criação do porco de Raça Alentejana, em regime de montanheira, as suas condições de abate, as regras de transformação dos pernis e a marcação e acondicionamento dos presuntos.

Só pode beneficiar da DO o presunto que, cumprindo as condições estipuladas, se apresente no comércio pré-embalado na origem. A rotulagem deve cumprir com os requisitos da legislação em vigor, mencionando também a Denominação de Origem. Da rotulagem deve, ainda, constar a marca de certificação aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de produção corresponde, grosso modo, ao "Alentejo" e a zona geográfica de transformação está limitada ao concelho de Barrancos.
 
M

MMAD

Visitante
Presunto de Barroso

É Presunto obtido a partir da perna de porco abatido com idade compreendida entre os 16 e 18 meses. Os animais têm que estar inscritos nos registos de nascimento das explorações autorizadas, sendo a sua exploração feita em regime extensivo, com alimentação constituída por produtos naturais. São estes factores que, aliados à tecnologia especial de preparação, conferem a este presunto características organolépticas próprias e diferenciadas.

O uso da Indicação Geográfica obriga a que a carne seja produzida de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações, o qual inclui, designadamente, a identificação dos animais, o saneamento e a assistência veterinária, o sistema de produção, a alimentação e as condições a observar no abate, a forma de cura e o tratamento para obtenção do presunto.

Comercialmente pode apresentar-se inteiro, desossado ou limpo, cortado em porções, mas sempre pré-embalado de origem. A rotulagem deve cumprir os requisitos da legislação em vigor, mencionando também a Indicação Geográfica. O Presunto de Barroso deve ostentar a marca de certificação aposta pela respectiva entidade certificadora.

A área geográfica de produção abrange os concelhos de Boticas, Chaves e Montalegre do Distrito de Vila Real.

 
Topo