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Reprodução de Guppys

saranobresalgueiro

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Boa tarde,
Tenho cerca de 5 machos, e três fêmeas (guppys) que são "irmãos". Gostaria de saber qual a melhor forma para que eles procriem, deverei colocar um macho e uma fêmea na maternidade ou é melhor deixar que procriem por si?
 

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Boa tarde amigo ,nâo percebendo nestum de peixes ,deixo-lhe este site ,está muito bom e poderá ir de encontro ás suas dúvidas ,abraço
Guppys Para Iniciantes
 

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No entanto ;

Guppys Para Iniciantes
-Doenças

Caso você dê aos seus Lebistes todas as condições para que eles vivam bem, raramente acontecerá problemas de doença em sua criação.
Os Lebistes são muito resistentes, mas como todo organismo vivo, está sujeito a várias doenças se alguma coisa errada estiver acontecendo no seu aquário, como quedas bruscas de temperatura, excesso de alimento, escassez de plantas, etc.
As doenças mais comuns são:
Íctio:
Pontos brancos que aparecem na pele do peixe. É parasitária, e só ataca quando a temperatura está muito baixa, ou quando o peixe esta muito debilitado, por isso a qualquer sinal de íctio, faça o seguinte: eleve a temperatura a 28°C e mantenha-a estável, aplique um anti-íctio de acordo com a bula e separe os peixes donentes em aquários individuais com a mesma água do aquário em que eles estavam.

Nadadeiras Roídas:
Devido a alta quantidade de melanomas e células cromatóforas na caudal e na dorsal destes peixes elas são mais propensas a instalações de bactéria nestes locais.
Isole o peixe em um aquário menor e aplique mercúrio-cromo direto
no local afetado, mantendo a temperatura alta (28ºC).
Fungos:
As doenças causadas por fungos são várias, e geralmente causadas por ferimentos na pele ou por deficiências vitamínicas que enfraquecem o visgo na pele. Geralmente os fungos formam tufos como algodão ou manchas brancas e para tratar aumente previamente a temperatura do tanque e aplique mercúrio-cromo no local afetado.
No mais, fique de olho no comportamento, nas cores ou no formato do peixe; cuide bem também da alimentação do peixe e sua criação estará livre de certos inconvenientes.
Estou tentando descobrir quais espécies podem ser colocadas com lebistes.Mas eu não recomendo coloca-los com tricogaster e nem com peixe espada.Estou achando que podem ser colocados com colisas lalias.Se você desejar coloque-os com neon,mas colocando com eles as caudas dos lebistes nunca ficarão perfeitas.
Guppy - Lebistes reticulatus
Origem - Norte da América do Sul
Comprimento - Macho 3 cm e fêmea 6 cm.
Água - Limpa e ligeiramente alcalina; 21-30º C
Diformismo Sexual - Macho mais colorido, de menor tamanho e com gonopódio.
Coloração - As espécies selvagens são castanhas acinzentadas. As variedades seleccionadas têm as mais variadas cores e formas de barbatanas.
É indiscutivelmente o peixe mais popular na aquariofilia. E tem boas razões para isso: é resistente, pequeno, pacífico. colorido e de reprodução mais que fácil. Bastantes aquariófilos dedicam-se totalmente aos Guppys, desenvolvendo variedades com as mais diversas colorações e formas de barbatanas (lira, véu, espada, etc.). Reproduz-se pelo menos uma vez por mês.

A hereditariedade do Guppy

O "segredo" para criação científica de animais e peixes reside nos princípios a hereditariedade estabelecidos por Gregor Mendel há mais de 100 anos. Apesar de Mendel ter baseado suas afirmações em estudos sobre ervilhas, este mesmo princípios podem ser aplicados para plantas e animais.
Um dos melhores exemplos da aplicação deste princípio é a transmissão hereditária da coloração dourada do Guppy.
Quando um Guppy dourado macho acasala com uma fêmea comum cinza ou quando um Guppy dourado fêmea é acasalada por um macho comum cinza, somente são gerados filhos e filhas comuns e ambos cinza.
A representação gráfica abaixo, estuda o método para a previsão dos resultados de cruzamentos entre casais que diferem em um aspecto hereditário como a coloração dourada.
Fêmea Douradagg Macho ComumGG
Vamos estabelecer a fêmea dourada como dois g minúsculos porque o dourado, como se verá, é recessivo em relação ao cinza.
Vamos estabelecer o macho cinzento com dois G maiúsculos porque o cinza é dominante em relação ao dourado.
Logo, na primeira geração (F1) será:
Filhas CinzentasGg Filhos CinzentosGg
Observe-se que a constituição da prole cinzenta, tanto filhos como filhas, da primeira geração é Gg o que significa que eles possuem fator hereditário ou gene, sendo um recessivo (g) e um dominante (G).
Apesar do fato de ambos serem Gg, eles parecem ser GG, isto é, ambos são cinzas. Isto acontece porque o G é dominante em relação ao g.
Na realidade, isto significa em termos genéticos que o cinza é dominante em relação ao dourado, conforme já falamos acima.
Quando dois Guppies cinzentos da primeira geração (F1) criados como irmão e irmã, Gg x Gg, as recombinações conseqüentes de suas várias possibilidades hereditárias resultam em:
1. Os ovos ou óvulos produzidos pela irmã (F1) Gg terão um ou outro gene de cor : uma unidade hereditária G ou g.
2. Os espermatozóides produzidos pelo irmão (F1) também terá G ou g.
Como os genes G e g se combinarão para produzir os tipos de cores na segunda geração podem ser expressos no gráfico abaixo:

Ovo de (F1)G Fêmea CinzentaG
Esperma de Macho cinzento (F1) G 1 - GGCinza 3 - GgCinza
g 2 - GgCinza 4 - ggDourado

Visto que os itens 1, 2 e 3 são GG, Gg e Gg e são cinzentos, isto significa três Guppies cinzentos na (F2) ; o item 4 (gg) representa um dourado.
Deste modo, a proporção hereditária típica de 3 cinzentos para 1 dourado é demonstrada entre os membros da segunda geração.
Se alguém pudesse remover as centenas de minúsculos melanóforos habitualmente presentes em uma fêmea cinzenta selvagem ou mesmo se alguém pudesse, por algum processo químico, reduzir o número de grânulos de pigmentos pretos radicalmente, este alguém teria criado uma variedade de dourados.
No entanto, desconhecemos qualquer processo químico capaz de fazer tal proeza sem matar o Guppy e nem evitar o risco de uma alteração hereditária ou mutação.
O Guppy Dourado (g) mutante teve reduzido o número de melanóforos em mais ou menos 50%. Quando o número de células de pigmentação preta na pele do Guppy for reduzida à metade, as células de pigmentação amarela, que sempre estiveram lá, ficarão à mostra.
Curiosamente, os melanóforos que permanecem no Guppy dourado são ligeiramente maiores do que o tipo normal, mas sendo relativamente poucos. Eles são incapazes de esconder a coloração amarela subjacente.
A cor amarela no Guppy dourado é tornada possível pela presença de muitas células amarelas que contêm uma substância semelhante à Xantina.
Quando os geneticistas de uma determinada universidade americana cruzaram um tipo selvagem de Guppy com um dourado, eles obtiveram uma prole de 257 na primeira geração, sendo todos eles cinzentos como seu pai selvagem. Aí, eles cruzaram irmão com irmã, conseguindo 230 cinzentos e 74 dourados na segunda geração.
Os resultados acima convenceram os especialistas de que o Guppy dourado é recessivo simples Mendeliano.
Para a "prova dos nove" vamos fazer alguns cálculos: se somarmos os peixes obtidos na segunda geração temos : 230 + 74 = 304.
Admitindo-se que a proporção ideal de 3 para 1 deveria ser alcançada na população da segunda geração, então, na base de 304 indivíduos deveria haver 228 cinzentos e 76 dourados. Se compararmos com o número esperado teoricamente de cinzentos e dourados (228 contra 76) os resultados obtidos (230 contra 74) são bastante próximos.
Se o colega criador ainda não fez a experiência com o Guppy dourado, já pode fazê-lo e prever o resultado.
O que você precisa para iniciar sua criação
Este artigo tem como objetivo mostrar ao iniciante o que ele precisará para começar sua criação. Os cuidados básicos descritos visam uma criação de caráter mais sério, com vistas ao aprimoramento de linhagens.
Matrizes
Procure sempre adquirir suas matrizes de linhagem pura. Este cuidado evitará perda de tempo no desenvolvimento de linhagens de má qualidade.
Começe sua criação com poucos peixes. Duas linhagens é o ideal .
Adquira sempre no mínimo 2 trios de cada linhagem para que você consiga efetuar o line breeding.
Aquários
Para você criar uma linha, é necessário que se tenha no mínimo 7 aquários.
A figura abaixo ilustra o esquema de criação, caso o criador adquira por exemplo 1 trio de matrizes (1 macho e duas fêmeas):

Os aquários utilizados para as matrizes poderão ser em torno de 15 litros.
Para aquários maternidade, utilize aquários de 25 litros. Estes aquários serão utilizados para a fêmea dar a luz e manter os filhotes até a idade de 30 dias.
Após os 30 dias, devemos separar os filhotes em dois grupos, machos e fêmeas e colocá-los em seus respectivos aquários. Estes devem ser de 40 litros ou mais.
Não super-povoe seus aquários.

Filtros

O filtro a ser utilizado é o interno.
Você poderá utilizar a marca Brasil número 2.
O filtro deverá ter uma camada no fundo de dolomita branca para servir de lastro e manter o filtro no fundo e ajudar a alcalinizar a água. Em cima da dolomita, coloque uma camada de lã perlon. Se não houver lã perlon disponível, uma alternativa seria espuma de cor branca densidade 20.

Aeração
Para um número pequeno de aquários, utilize compressores pequenos, vendidos em lojas de produtos para aquários.
Se o número de aquários for aumentando, pode ser interessante ter um compressor maior ou uma turbina e montar o sistema de distribuição de ar para os aquários com tubulação de PVC.


Alimentação
A alimentação básica do guppy consiste em comida seca (ração em flocos) e naúplios de artêmia.
Dê preferência a rações de primeira linha. Verifique se a quantidade de proteínas contida no alimento não seja inferior a 45%.
É importante oferecer naúplios de artêmia aos peixes, principalmente aos filhotes nos primeiros 4 meses de vida. Dificilmente você consiguirá êxito na criação sem a utilização deste alimento.
Alimente seus peixes 4 vezes ao dia. Exemplo 7, 12, 18 e 20 horas.
Varie a alimentação.
De os naúplios de artêmia de 20 a 30 minutos após ter oferecido ração.


Aquecimento


Como no caso dos compressores de ar, quando se tem um número pequeno de aquários, pode-se utilizar termostatos individuais. O termostato de marca Visi-Term é uma excelente opção embora seu preço seja um pouco alto.
Quando o número de aquários começa a crescer muito, aquecer o ambiente onde eles se encontram é mais vantajoso.


Considerações Finais
Além dos itens mencionados acima, você necessitará de material básico para o manejo diário.
Mangueiras para montagem dos filtros, mangueiras para sifonagem e trocas de água, redes para manipulação dos peixes e etc.
É sempre bom ter aquários auxiliares ou vazilhames onde se possa colocar provisóriamente os peixes caso haja necessidade de retira-lós do aquário.
Outro item também importante é o local de colocação dos aquários.
Procure utilizar estantes ou prateleiras de material resistênte a água. Evite as estantes de "aço" encontradas em loja de material para escritório. Com o tempo ela e dão um aspecto muito feio a sala de criação.
Eu estou fazendo experiências com prateleiras montadas com suportes especiais que suportam peso de até 280 quilos. Ficaram muito resistêntes e são bastante discretas. A vantagem de se utilizar prateleira é que você fica com espaço livre entre a primeira prateleira e o chão, podendo colocar por exemplo, reservatórios para descançar a água logo abaixo das prateleiras (dependendo da altura que será colocada a primeira prateleira. As minhas foram instaladas com a altura mínima de 95 cm do chão).
Espero que as informações acima sejam úteis.
Se você precisar de maiores detalhes a respeito de algum dos itens acima, entre em contato e eu terei o maior prazer em esclarecer suas dúvidas
Tirado de Guppy Santos Brasil
Atualmente fica difícil de localizar exatamente o hábitat originário do LEBISTE, mas todos os autores concordam que seria no norte da América do Sul, abrangendo as Ilhas de Trinidad, Tobago e Barbados, Venezuela, Suriname, as Guianas e norte do Brasil.
Depois de mais de um século de glórias nos mais diversos campos de estudos, o guppy já foi espalhado por praticamente todos os continentes do globo e invariavelmente nas suas mais belas formas selváticas.
Aqui no Brasil, o LEBISTE já existia no norte do país, porém foi disseminado por todo o território, pelo extinto Serviço Nacional de Educação Sanitária do Ministério da Saúde, para combater as larvas de mosquitos transmissores da malária e febre amarela(1930).
Segundo o trabalho do sanitarista Dr. Abelardo Marinho, o larvófago deveria ser pequeno, para que o guppy fizesse um trabalho bem sucedido.
Devido a sua extrema adaptabilidade, o Lebiste é encontrado nos mais diversos lugares: nas nascentes límpidas do rio Tiête, em Salesópolis, bem como no seu percurso, quando já entra no extremo leste da cidade de São Paulo, onde o rio é quase morto. Eles existem em grandes quantidades na orla marítima, isso pode ser observado nos municípios de Santos e São Vicente.
Adaptação de novos peixes
Devemos observar alguns cuidados básicos referentes a adaptação de novos peixes em nossos
aquários. Abaixo, está um roteiro para uma adaptação segura dos peixes em seu novo habitat,
minimizando o risco de choque.
Sempre que recebo novos peixes em minha criação, sigo exatamente os procedimentos descritos
abaixo, tendo sucesso total na adaptação dos peixes evitando assim a mortalidade dos mesmos.
Preparação
Ao receber os peixes, abra a embalagem com cuidado e verifique se todos estão vivos.
Caso algum peixe esteja morto, não abra o saquinho onde ele se encontra, pois na maioria das
vezes os criadores garantem a sobrevivência dos peixes enquanto a embalagem não for aberta.
Comunique o ocorrido imediatamente ao criador que forneceu os peixes, e ele o orientará sobre
o que fazer.
Estando todos os peixes em perfeito estado (vivos), começe o processo de adaptação.
Passo 1
Abra as embalagens (saquinhos com os peixes) e despeje a água junto com os peixes em um
recipiente; potes de sorvete de 2 litros são muito apropriados . Se você comprou por exemplo,
2 trios, um H/B AOC e outro Gold Red, coloque o trio H/B AOC em um dos recipientes e o trio
Gold Red em outro recipiente. Deixe os peixes descansando por cerca de 1 hora.
Passo 2
Após completar o período de descanso, deve-se retirar água do aquário onde irão ficar os novos
peixes, e ir completando a água do recipiente de descanso como descrito no passo 1, até que
quantidade de água contida no recipiente dobre. Este processo deverá ser feito em 1 hora.
A colocação da nova água no recipiente, deve ser feita em espaços de tempo regulares, por
exemplo, 20 % do volume total da água a ser colocada no recipiente em invervalos de 12 minutos.
Este processo é importante pois os peixes se adaptarão com as novas características químicas da
água, de modo progressivo, eliminando assim o risco de choque devido a mudança de PH/DH e
temperatura.
É importante também verificar se a temperatura da nova água é equivalente a temperatura da água
do recipiente de descanso.
Outro dado importante: sempre que pretendermos adquirir novos peixes, devemos preparar um
áquario com antecedência. Assim a água estará descansada e livre de cloro.
Passo 3
Após você dobrar a quantidade de água do recipiente onde estão os peixes, jogue fora metade
da água contida no recepiente e repita os precedimentos do passo 2 novamente.
Passo 4
Concluídos os passos 1 e 2, os peixes estarão prontos para serem transportados para sua nova
morada.
Após a colocação dos peixes no aquário definitivo, é normal observarmos os peixes um tanto
amoados, parados em um canto do aquário.
Eles ficam um pouco assustados por causa da mudança de ambiente. Este comportamento
deverá permanecer por alguns dias.
A alimentação é um item importante na adaptação, pois neste período é normal que os peixes
recusem comida seca (ração), ficando assim debilitados, sucetíveis a doenças.
Portanto, devemos oferecer-lhes alimento vivo (artêmias) e ir inserindo a ração aos poucos
para que eles se acostumem.
Eu particularmente não faço todos os passos,não tenho paciência.E no tempo de mais ou menos 2 dias eles estarão perfeitos no aquário.Sempre que for fazer criação de lebistes,tenha um aquário de bom tamanho(dependendo do tamanho,limite a quantidade de lebistes) e possua bomba,aquecedor,termômetro,plantas no aquário,filtros e pedras no fundo(não é qualquer pedra q eu se acha no meio da rua!)
O sistema de reprodução do Guppy
Achamos bastante interessante conhecermos, um pouco mais, sobre este peixe que tanto prazer proporciona em cria-lo.
Os órgãos sexuais do macho ( gonopódio ) e da fêmea ( cloaca ) são bem definidos e fácies de serem vistos, ainda mais quando entram em "ação" .
O gonopódio do macho é a modificação da nadadeira anal a qual se torna mais alongada, é formada por nove raios da nadadeira original , tendo uma borla com uma farpa para trás na extremidade do terceiro raio.
O gonopódio se localiza à frente do orifício urogenital e também à frente deste orifício existem duas nadadeiras pélvicas. A este conjunto forma um tubo através da qual os elementos fertilizantes são transmitidos à fêmea.
Este tubo não é oco como muita gente pensa. Os espermatozóides manten-se em grupos fechados no interior de globo denominado espermatófaro.
A ação de transferência do esperma para fêmea é tão rápida que o olho humano é incapaz de acompanha-la. Os espermatófaros são lançados no orifício genital da fêmea e assim que se encontra no interior , desloca-se para o oviduto.
A formação dos óvulos no organismo da fêmea é semelhante a do esperma: parte das células primitiva se divide e, depois da segunda divisão são formados os óvulos. O número de óvulos formados constituem o fator decisivo quanto ao número de filhotes a nascer.
O esperma fica situado no ovário da fêmea onde espera pelo aparecimento do primeiro grupo de óvulos. O grupo seguinte de óvulos não amadurecerá enquanto o primeiro não tiver abandonado o oviduto sob forma de ovos eclodidos e que, ao serem lançados fora da fêmea, se transformarão, em fração de segundo em um alevino vivo.
Uma vez ocorrido o primeiro nascimento um novo grupo é liberado, fecundando, e inicia, então, um novo processo de maturação.
Estudos e pesquisas mostraram que o esperma de um macho é capaz de fecundar óvulos da fêmea por oito messes após a primeira fecundação pelo macho.
Muitas vezes adquirimos um casal de Guppies e, por acaso, o macho morre. Se ele tiver fecundado a fêmea quer dizer que ela produzirá alevinos durante oito meses seguidos. Caso, porém, se queira interromper este processo, basta colocar outro macho em contato com a fêmea que estiver prestes a dar a luz. Se o macho fecunda-la até o quinto dia prevalecerá o novo esperma.
O período de gestação da fêmea é entre 22 e 28 dias de acordo com a temperatura, Quanto mais calor menos é o tempo de gestação e quanto mais frio maior é a gestação.
 

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Mais isto ;
[h=3]O Guppy[/h]
Fichas de peixes

E assim voltamos ao princípio: o Guppy






Na foto vemos um cardume de Guppy
criados em casa





Pesquisa e adaptação:
Mário d'Araújo









Na foto um exemplar
macho de bela coloração







Começando pelo passado

A maioria do(a)s aquariófilo(a)s, ainda menino(a)s, tiveram as primeiras aventuras aquáticas com o conhecido guppy (Poecilia reticulata) que há pouco tempo passou para Lebistes reticulatus. Uma grande parte dele(a)s mudaram para espécies de maior dificuldade, à medida que evoluíam os seus conhecimentos. Na maioria dos casos o primeiro amigo ficou esquecido. No entanto aquela atracção do Guppy, que nos fascinou ainda crianças, pode ser ainda mais interessante mesmo para aqueles que já ‘sabem tudo’ (ou quase tudo).
Nunca é tarde para começar de novo com um dos peixes mais bonitos do comércio. Nenhuma outra espécie oferece cores tão brilhantes, resistência, facilidade de reprodução e uma beleza tão natural como o Guppy. Quando introduzimos um cardume num aquário só para Guppys ou num aquário comunitário em conjunto com espécies tranquilas, o resultado final pode ser simplesmente deslumbrante! Um preço razoável que permite praticamente a todos, novos ou velhos, fazer parte do universo de um dos nossos amigos mais antigo: o Guppy.
Outra das razões que fizeram a popularidade do Guppy ao longo dos tempos, é a pacificidade da sua natureza. São os hóspedes ideais pela sua resistência, capaz de aguentar as ‘escorregadelas’ do principiante e não só. Muitas vezes se diz que são peixes tímidos, o que não corresponde à verdade: eles gostam de se pavonear nas zonas de água livre, bem à frente do aquário, tornando-os os favoritos da miudagem. É a eles que todas as outras espécies tropicais devem agradecer a popularidade que atingiram. Uma história longa, com mais de 100 anos de reprodução em cativeiro (na América), que faz dele um dos mais baratos e interessante peixe tropical.

História?

Vamos gastar algumas linhas com as origens e habitat deste pequeno peixe, nativo da América, passando pelos Barbados e Trinidad. Esta pequena maravilha é reproduzida com fins comerciais em praticamente todo o mundo. No passado, algumas fugas dos circuitos de criação, permitiram o alargamento dos territórios naturais dos Guppys. O seu nome deriva do Reverendo Robert John Lechemere Guppy que enviou alguns exemplares para o Museu Britânico em 1866, onde recebeu o nome de Girardinus guppi, conforme descrito por A.C.L. Guenther, que lá trabalhava e que tinha conhecimento do nome Girardinus reticulata, escolhido pelo entusiasmado Wilhelm Peters , em 1859, quando recebeu a primeira remessa de Guppys, da Venezuela. Cerca de 70 anos mais tarde, as experiências dos cientistas russos Samokhvalov, Kirpichnikov e Blacher levaram à descoberta da genética do Guppy em 1939. Uma pesquisa subsidiada pela fundação Carlsbad, com os lucros obtidos na venda de cerveja (que é o que se deve beber quando o chefe não está a ver!).
Debaixo da alçada do império britânico, os Guppys foram introduzidos em várias regiões tropicais para controlar as larvas de mosquitos, num esforço para reduzir os riscos da malária. Muito mais tarde descobriu-se que o peixe-mosquito (Gambusia holbrooki) cumpria esta tarefa com muito mais eficácia, substituindo, por isso, o Guppy nessas funções. Infelizmente, e quase demasiado tarde, também se descobriu que a agressividade do peixe-mosquito levou quase à extinção muitas espécies nativas.
Os Guppy selvagens não têm comparação com os seus congéneres de cativeiro. A linhagem selvagem é mais pequena e pouco colorida. As fêmeas são castanhas ou acinzentadas, com barbatanas quase sem cor ou mesmo descoloridas. A pele das fêmeas está coberta de pequenas células de pigmento negro, melanóforos, que permitem uma rápida mudança de cor em caso de perigo. Se, por acaso, estiverem perto de fundos arenosos, conseguem clarear a cor de modo a passarem despercebidas. O mesmo peixe consegue activar as células de pigmentação escura, caso se desloque para zonas rochosas mais escuras..

Características físicas

O Guppy pertence aos Ciprinodontídeos, que incluem os vivíparos (platys, guppys, espadas, etc.) e ovíparos (killis). Este grupo inclui todos os peixes com pequenos dentes nas maxilas e são, em certas zonas, chamados de ‘carpas dentadas’ (toothcarps).
As fêmeas guppy crescem até 6,5cm, e começam a procriar com 2,5cm. Os machos atingem apenas 3,5cm e têm um corpo mais pequeno que o das fêmeas. Os machos ostentam cores muito bonitas, ao contrário das fêmeas, que são pouco coloridas. As novas técnicas de criação e os cruzamentos feitos ao longo dos últimos anos deram origem a novas linhagens de fêmeas com barbatanas coloridas e/ou parte do corpo colorida.
Também existem, ainda, alguns criadores menos escrupulosos, que utilizam hormonas para coloração dos seus animais. Certifique-se de que não compra animais obtidos desta maneira imoral, pois que um dos efeitos secundários é a esterilidade.
Os guppys podem ser classificados pela cor, forma e tamanho das barbatanas. As cores variam de linhagem para linhagem e vão das cores fortes às tonalidades pastel (mais suaves). As caudas apresentam as mais variadas formas e tamanhos, desde a cauda-de-lira, a delta, a laçarote, a espada (simples e dupla) até à redonda (vulgar nas fêmeas).

E o aquário?

Não é novidade para ninguém, que já teve o prazer da presença dos guppys, que eles aceitam água nas mais diversas condições, com ou sem sal. Apesar da aceitação desta flutuação dos parâmetros da água, não quer dizer que não lhes proporcionemos a melhor qualidade de água possível.
Não os devemos meter, NUNCA, em globos de vidro ou equivalente. Eles merecem de facto as mesmas condições de vida que as espécies muito mais caras.
Escolha sempre o maior aquário que as suas finanças (ler: a sua mulher/o seu marido) autorizem. Proporcionando uma boa qualidade de água (devidamente acondicionada), que podemos manter com um pH de 6.2 a 7.2 (verificar com testes adequados) sem variações bruscas, e uma dureza de 10ºdgH a 20ºdgH (que pode controlar com um teste de dureza total e corrigir, se necessário, com um produto adequado, por exemplo com o sera-sal mineral). Uma boa filtragem e um ambiente (decoração) quase como na natureza, o(a) aquariófilo(a) será premiado(a) com muitos anos na presença de um belo aquário e muitas criações.
A temperatura ideal ronda os 24ºC (basta verificar com um termómetro de aquário), que serve perfeitamente para o período de reprodução. Conforme a origem poderá ser necessário acrescentar (ou não) um pouco de sal (aquele que é utilizado para reconstituir a água dos aquários marinhos) na água (de 0 a 1g/litro). Mesmo deixados sem muitos cuidados, os guppys continuam a reproduzir-se, por isso não se esqueça de considerar no espaço do seu aquário e no equipamento de filtragem: as próximas gerações!

A fábrica de bebés ...

A maturidade em curto espaço de tempo é uma das razões que faz do guppy um peixe tão popular. São ovovivíparos, com fertilização interna. Os bebés nascem auto-suficientes. Os pais não colaboram em nada, quanto às necessidades dos filhotes. No entanto isto não parece afectar os jovens guppys em nada, que, caso não haja problemas, crescerão rapidamente até à maturidade.
A evolução da espécie levou à transformação da barbatana anal do guppy em órgão sexual, o gonopódio. Este órgão, de carácter único, transfere o esperma, do macho para a fêmea, através da cloaca desta. O gonopódio é o resultado da fusão do terceiro, quarto e quinto espinhos da barbatana anal, típico dos Ciprinodontídeos. Na extremidade deste órgão podemos encontrar uma série de pequenos ganchos que permitem a fixação do macho à fêmea durante a cópula. Uma fêmea poderá parir de 20 a 40 crias, dependendo do seu tamanho. Regra geral, quanto maior é a fêmea, maior é o parto. O recorde mundial (até à data) é do Chicago Shedd Aquarium que registou 244 pequenos guppys de uma só fêmea, tendo sobrevivido 238! Outra particularidade das fêmeas é a de poderem ter vários partos seguidos, sem inseminação prévia, portanto, sem a presença dos machos. Este fenómeno é chamado de superfetação e ocorre pelo facto de existirem pregas, na zona genital das fêmeas, que armazenam o esperma, até que este seja necessário para a fertilização.
De modo a preparar uma reprodução selectiva, o(a) aquariófilo(a) deve escolher primeiro, vários guppys que apresentem as mesmas características as quais nós acreditamos que poderá intensificar e assim criar uma linhagem de guppys com aquilo a que se pode chamar hereditariedade. Estas características passam pelas caudas longas, coloração fora do vulgar, ou outras que possam fazer as delícias do(a) criador(a).
Escolha fêmeas da mesma linhagem dos machos de modo a reforçar a linha genética e ao mesmo tempo poupar um tempo precioso na busca de uma nova variedade.
Devido ao facto de poucas linhagens serem ‘puras’ (produção de peixes iguais de umas gerações para as outras) é muito provável que lhe apareça uma característica nova em poucos anos. Há uma série de novas variações que podem ocorrer, também durante as mutações. O único problema é que uma grande parte destes ‘mutantes’ são estéreis ou portadores de genes recessivos. As possibilidades de conseguir uma mutação ao longo de algumas gerações, necessárias à produção de uma linhagem ‘pura’, são tentadoras. Mas muitos de vocês já sabem que tudo pode acontecer no que toca a reproduções.
O processo utilizado para obter a tal linhagem ‘pura’ é conhecido como procriação consanguínea. O primeiro passo é a escolha de um casal com as mesmas características e do qual vocês gostem. Coloquem-no dentro de um aquário de 40 litros com filtro de esponja e algumas plantas flutuantes como local de parto e protecção para os recém-nascidos. (alguns guppys são predadores dos próprios filhos e outros não).
É fácil de ver quando é que as fêmeas estão grávidas, pelo volume da zona abdominal e pela mancha negra da gravidez na mesma zona, que vai escurecendo cada vez mais. Durante a gestação deverá adicionar algumas gotas de vitaminas no alimento antes da distribuição do mesmo. Depois do parto elas darão à luz novamente no espaço de um mês.
Da primeira criação, já adulta, escolha uma fêmea saudável e junte-a com o pai. Na geração seguinte escolha outra fêmea de boa qualidade e junte-a com o avô. E assim sucessivamente durante várias gerações o que lhe permitirá definir aquelas características que pretende.
O professor Winge, da Dinamarca, utilizou este processo durante 24 anos sem qualquer introdução de ‘sangue novo’. O resultado que obteve foi uma linhagem de guppys de maior tamanho e mais fortes, sem quaisquer sinais de deficiências resultantes do processo.
Controle as novas gerações e veja se algum macho apresenta alguma característica nova que possa originar novas linhas. Se o primeiro macho morrer, escolha um filho saudável e continue todo o processo a partir daí. Este processo é mais eficaz do que o cruzamento de meios-irmãos.
Conforme as crias vão crescendo deve separar (sexagem) as fêmeas dos machos. Elas podem acasalar e reproduzir-se num curto espaço de tempo, a partir dos 4 meses de idade.

Restaurantes recomendados...

Os recém-nascidos podem ser alimentados com alimento de dimensão apropriada (por exemplo, sera-mikropan; se quiser pode fazer uma papa, misturando-o com água) várias vezes ao dia, alternando com artemia recém-nascida, para garantir um crescimento saudável. Utilize muitas plantas, umas com raiz e outras flutuantes, para que as crias se possam esconder e ao mesmo tempo crescer sem problemas. Sagittarias, fetos americanos, synnemas, cabombas e muitas outras espécies servem perfeitamente. Os guppys são omnívoros e gostam de carne e vegetais. Por isso, uma dieta equilibrada deverá incluir alimentos com componentes animais e vegetais, como as dietas sera fd e o sera flora.
Nota: a distribuição desregrada de tubifex pode originar hidropisia.
Umas pequenas lambarices de espinafre ou alface, escaldados, tornarão a ementa completa. Assim protege também as suas plantas de eventuais trincadelas. Alimente-os duas vezes por dia e se a sua mão se enganar e exagerar na dose, deverá retirar todo e qualquer excesso de alimento que não foi consumido no espaço de 5 minutos, com um aspirador. Lembre-se que os guppys têm uma boca pequena e um intestino bastante comprido, o que equivale a dizer que cerca de duas horas mais tarde já estão com fome, mas restos em demasia, que por preguiça (ou porque pensou que eles daqui a um bocado já comem) não retirou, é apenas um mau hábito que pode originar a perda da qualidade do aquário de que tanto gosta.

E médicos?

Apesar do facto de os guppys serem muito resistentes, as fêmeas grávidas ficam muito sensíveis ao frio (a temperatura deverá manter-se a 24ºC), e no caso de algum arrefecimento inoportuno, podemos ficar perante uma praga de íctio (ponto branco) ou mesmo fungos. Nestes casos deverá elevar um pouco a temperatura da água (cerca de 3ºc a 4ºC) do aquário e adicionar, por exemplo, sera-ectopur em conjunção com sera-costapur (de acordo com as instruções de cada um dos produtos) e o problema será debelado sem perdas..

Para as novas gerações

Não precisa de gastar muito dinheiro nem precisa de ser um cientista para criar guppys e desfrutar de toda a sua beleza em sua casa.
Tanto os principiantes como os mais experimentados podem apreciar e sentir a alegria da criação de um dos mais antigos companheiros do fascinante mundo aquático. O guppy manteve-se como ‘o peixe favorito’ durante muitos anos e assim acontecerá com as gerações (e porque não ainda a nossa?) que se seguem, que esperamos continuem a evoluir no sentido de sentirem cada vez mais respeito pelo mundo que nos rodeia ... com a ajuda do pequeno (mas sempre grande) Guppy!
 

billshcot

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Boa tarde,
Tenho cerca de 5 machos, e três fêmeas (guppys) que são "irmãos". Gostaria de saber qual a melhor forma para que eles procriem, deverei colocar um macho e uma fêmea na maternidade ou é melhor deixar que procriem por si?

agora fez-me recordar os meus tempos de criação de peixes, porque me iniciei precisamente com os tão populares guppys baté chegar aos famosos tubarões cabeça de martelo ...

deve sim colocar na maternidade as fêmeas, claro, quando se encontrarem já cheias e quase a eclodirem ... após o nascimento dos filhotes retire a fêmea da maternidade pq senão os filhos já eram
saliento que quando retirar os filhotes da maternidade , após alguns dias de nasidos, e os colocar no aquário comum tenha em ateção que ainda vão ser alvo de cobiça dos outros peixes pelo que o aquário deverá ter algumas plantas , eu tinha o célebro musgo de java, para os pequenotes se esconderem
 

jcl

GF Prata
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agora fez-me recordar os meus tempos de criação de peixes, porque me iniciei precisamente com os tão populares guppys baté chegar aos famosos tubarões cabeça de martelo ...

deve sim colocar na maternidade as fêmeas, claro, quando se encontrarem já cheias e quase a eclodirem ... após o nascimento dos filhotes retire a fêmea da maternidade pq senão os filhos já eram
saliento que quando retirar os filhotes da maternidade , após alguns dias de nasidos, e os colocar no aquário comum tenha em ateção que ainda vão ser alvo de cobiça dos outros peixes pelo que o aquário deverá ter algumas plantas , eu tinha o célebro musgo de java, para os pequenotes se esconderem

confirmo também as palavras do colega billshcot, as plantas alem de criarem um bom ecossistema são essenciais para os pequenotes se esconderem,
cumpts...
 
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