- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,473
- Gostos Recebidos
- 1
A Fábrica da Pólvora de Barcarena nasceu no século XVII e sofreu ao longo dos seus muitos anos de existência transformações e remodelações justificadas pela evolução dos tempos e pela necessidade ou não de fabrico da pólvora.
Hoje é um local de visita pertencente á Câmara Municipal de Oeiras e que pode ser visitado pelas pessoas interessadas em saber um pouco mais de história.
Oeiras
Oeiras, uma vila situada na freguesia de Oeiras e São Julião da Barra pertencente ao distrito de Lisboa.
Mesmo contando com um grande numero habitantes e sendo considerada a quarta vila com mais população em Portugal não foi ainda promovida a cidade.
Esta encontra-se localizada na margem direita do estuário do Tejo e está inserida na Costa do Estoril e Sintra, com um clima temperado marítimo propício para actividades ao ar livre e ao uso das praias concelhias.
História da Fábrica de Pólvora
Esta fábrica de pólvora nasce na encosta em São Miguel da Serra e Leceia, com Leonardo Turriano no século XVII. Esta coexiste com as Ferrarias d’El Rei, na altura uma oficina de armas instalada na margem oposta do rio e que ali permanecia já desde o século XV sobrevivendo exactamente até ao ano da construção da fábrica de pólvora.
A fábrica foi sofrendo o seu crescimento físico e disperso por questões de segurança e no século XIX já atingia as localidades de Tercena e de Barcarena.
Durante muitos anos ela sofre aumentos e transformações sendo mais tarde edificadas as Fábricas de Baixo e de Cima.
Em 1729 a Fábrica de Baixo é novamente inaugurada com o nome de Real Fábrica de Barcarena, numa altura em que Portugal assenta considerável aumento da manufactura para desenvolver a produção nacional.
Mais tarde, em 1753, verifica-se uma acentuada queda da produção motivada essencialmente pelo abandono e falta de ordem administrativa da fábrica e ainda pela degradação dos edifícios e das máquinas.
Anos mais tarde em 1791, a Fábrica acaba ser uma dependência do Arsenal do Exército e passado algum tempo fica a ser conhecida como a Fábrica de Pólvoras Físicas e Artifícios (F.P.F.A.), em resultado das novas orientações da ditadura militar.
Posteriormente é conhecida pela Fábrica Militar de Pólvora e Explosivos e apresenta uma produção mais diversificada de pólvoras incluindo pólvoras químicas para fins militares.
Fica depois, em 1951, a cargo da Companhia de Pólvoras e Munições de Barcarena e em 1957, é construída a Fábrica de Pólvora M1 tendo sido entregue à Fábrica Nacional de Munições de Armas Ligeiras.
Reabre mais tarde com imensas dificuldades económicas encerrando definitivamente a sua actividade, em 1988.
Fábrica de Pólvora Atualmente
No ano de 1995 as instalações desta fábrica passam a ser propriedade da Câmara Municipal de Oeiras modificando-a e transformando-a num complexo aberto a todos aqueles que a queiram visitar.
É em 1998, que são colocados alguns serviços desta câmara, vocacionados para as actividades culturais, de lazer e divertimento.
Desta forma, foram criados espaços verdes, um parque de merendas, um parque infantil, um circuito de manutenção, um restaurante/bar e um auditório ao ar livre com capacidade para 700 pessoas.
O restaurante e o bar encontram-se na área da entrada principal e podem ser frequentados de segunda a domingo das 9 às 2 horas da madrugada.
O parque infantil e o parque das merendas apresentam-se com dois horários diferentes.
De 1 de Maio a 30 de Setembro podem ser visitados de segunda a domingo das 9 às 21 horas.
De 1 de Outubro a 30 de Abril encontra-se aberto ao público de segunda a domingo das 9 às 18 horas.
Pode também ser visitado o Museu da Pólvora Negra que se encontra neste espaço, com actividades como workshops, teatro, atividades ao ar livre, ateliers entre outras que se realizam durante todo o ano.
Foi criado um Centro de Estudos Arqueológicos da CMO com uma exposição referente ao povo pré-histórico de Leceia, com viveiros municipais e um Centro de Experimentação Artística do Clube Português de Artes e Ideias.
Possui igualmente uma Sala de Arqueologia onde é contada a história da Fábrica da Pólvora com recurso a guias áudio gratuitos.
Hoje é um local de visita pertencente á Câmara Municipal de Oeiras e que pode ser visitado pelas pessoas interessadas em saber um pouco mais de história.
Oeiras
Oeiras, uma vila situada na freguesia de Oeiras e São Julião da Barra pertencente ao distrito de Lisboa.
Mesmo contando com um grande numero habitantes e sendo considerada a quarta vila com mais população em Portugal não foi ainda promovida a cidade.
Esta encontra-se localizada na margem direita do estuário do Tejo e está inserida na Costa do Estoril e Sintra, com um clima temperado marítimo propício para actividades ao ar livre e ao uso das praias concelhias.
História da Fábrica de Pólvora
Esta fábrica de pólvora nasce na encosta em São Miguel da Serra e Leceia, com Leonardo Turriano no século XVII. Esta coexiste com as Ferrarias d’El Rei, na altura uma oficina de armas instalada na margem oposta do rio e que ali permanecia já desde o século XV sobrevivendo exactamente até ao ano da construção da fábrica de pólvora.
A fábrica foi sofrendo o seu crescimento físico e disperso por questões de segurança e no século XIX já atingia as localidades de Tercena e de Barcarena.
Durante muitos anos ela sofre aumentos e transformações sendo mais tarde edificadas as Fábricas de Baixo e de Cima.
Em 1729 a Fábrica de Baixo é novamente inaugurada com o nome de Real Fábrica de Barcarena, numa altura em que Portugal assenta considerável aumento da manufactura para desenvolver a produção nacional.
Mais tarde, em 1753, verifica-se uma acentuada queda da produção motivada essencialmente pelo abandono e falta de ordem administrativa da fábrica e ainda pela degradação dos edifícios e das máquinas.
Anos mais tarde em 1791, a Fábrica acaba ser uma dependência do Arsenal do Exército e passado algum tempo fica a ser conhecida como a Fábrica de Pólvoras Físicas e Artifícios (F.P.F.A.), em resultado das novas orientações da ditadura militar.
Posteriormente é conhecida pela Fábrica Militar de Pólvora e Explosivos e apresenta uma produção mais diversificada de pólvoras incluindo pólvoras químicas para fins militares.
Fica depois, em 1951, a cargo da Companhia de Pólvoras e Munições de Barcarena e em 1957, é construída a Fábrica de Pólvora M1 tendo sido entregue à Fábrica Nacional de Munições de Armas Ligeiras.
Reabre mais tarde com imensas dificuldades económicas encerrando definitivamente a sua actividade, em 1988.
Fábrica de Pólvora Atualmente
No ano de 1995 as instalações desta fábrica passam a ser propriedade da Câmara Municipal de Oeiras modificando-a e transformando-a num complexo aberto a todos aqueles que a queiram visitar.
É em 1998, que são colocados alguns serviços desta câmara, vocacionados para as actividades culturais, de lazer e divertimento.
Desta forma, foram criados espaços verdes, um parque de merendas, um parque infantil, um circuito de manutenção, um restaurante/bar e um auditório ao ar livre com capacidade para 700 pessoas.
O restaurante e o bar encontram-se na área da entrada principal e podem ser frequentados de segunda a domingo das 9 às 2 horas da madrugada.
O parque infantil e o parque das merendas apresentam-se com dois horários diferentes.
De 1 de Maio a 30 de Setembro podem ser visitados de segunda a domingo das 9 às 21 horas.
De 1 de Outubro a 30 de Abril encontra-se aberto ao público de segunda a domingo das 9 às 18 horas.
Pode também ser visitado o Museu da Pólvora Negra que se encontra neste espaço, com actividades como workshops, teatro, atividades ao ar livre, ateliers entre outras que se realizam durante todo o ano.
Foi criado um Centro de Estudos Arqueológicos da CMO com uma exposição referente ao povo pré-histórico de Leceia, com viveiros municipais e um Centro de Experimentação Artística do Clube Português de Artes e Ideias.
Possui igualmente uma Sala de Arqueologia onde é contada a história da Fábrica da Pólvora com recurso a guias áudio gratuitos.