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Quisto Hidático

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Define-se como doença crónica, endémica, provocada por uma larva de uma pequena ténia do cão, caracterizada pela existência de um quisto, podendo-se localizar em qualquer parte do organismo
 
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Agentes de transmissão

O agente causador é a Echinococcus granulosa ou Taenia echinococcus.

Este verme parasita, tem habitualmente como hospedeiro o cão e, mais raramente, o gato.

Aloja-se no intestino delgado, tem entre 3 a 6 mm de comprimento e um corpo formado por 3-4 anéis, o último dos quais se vai enchendo de ovos à medida que o verme se desenvolve, libertando-os então para o exterior com as fezes.

Condições de exposição

Estes ovos, que são muito resistentes e contêm o embrião já formado, só poderão prosseguir a sua evolução quando ingeridos por um animal conveniente: os carneiros, as vacas e os porcos.

Uma vez ingeridos (o que pode ocorrer nas pastagens ou nos passeios pelo campo, onde o cão deixa as suas fezes), e chegando ao intestino, a casca do ovo é digerida e a larva posta em liberdade, penetrando na parede do intestino delgado para alcançar um vaso sanguíneo ou linfático, e assim chegar ao fígado onde habitualmente se fixa, podendo passar a outro qualquer ponto do organismo.

Ciclo

O ciclo começa quando o cão se infecta ao ingerir vísceras de animais que por sua vez apanharam o parasita por se alimentarem de pastos e águas contaminados.

Só no intestino do cão é que o embrião se torna adulto. Por isso, se o homem ingerir carne de um animal que esteja infectado, não contrairá a doença.

No órgão atingido forma-se um quisto (quisto hidático) que é a forma larvar do verme e que se caracteriza por encerrar alguns milhares de parasitas.

Se as vísceras dos animais infectados são ingeridas por qualquer cão, as larvas do quisto, chegando ao intestino delgado do cão e alojando-se, repetirão o seu ciclo continuamente.

Incubação

O período de incubação é difícil de precisar.

Sintomas

O portador do quisto hidático pode não apresentar quaisquer sintomas ou apresentá-los muito depois de ter sido contaminado, daí ser muito difícil de determinar o período de incubação.

Os principais sintomas podem ser de duas origens: uns próprios do parasita e outros dependendo do órgão afectado.

Os sintomas gerais próprios do parasita são muito variáveis, podendo-se manifestar por comichão, falta de ar , agitação nervosa, vómitos , diarreia, etc. Os outros sintomas dependem, naturalmente, do órgão lesado.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença é de fácil execução. A Reacção de Casoni consiste na injecção intradérmica de 0,2 cc. de líquido do quisto hidático, proveniente de um animal abatido no matadouro. Sendo positiva, nota-se que a pele fica avermelhada à volta do ponto injectado.

Contracção da doença

A contração da doença pode dar-se de várias formas: pelo ciclo evolutivo do parasita, para o que é preciso ingerir os seus ovos, podendo dar-se quando se convive muito de perto com animais infectados.

No caso da contaminação do homem pelo cão, tal deve-se ao simples facto de permitirmos que um cão infectado nos lamba as mãos e/ou cara depois de ter lambido o ânus, onde podem existir ovos do parasita. Outra forma de contrair a doença tanto no homem como no cão deve-se à ingestão de água e alimentos crus contaminados com detritos fecais.

Prevenção

A prevenção deve ser fundamentalmente ambiental, através de medidas sociais da limpeza sistemática dos espaços públicos, com especial atenção para os dejectos deixados na rua, parques, jardins, etc. pelos nossos cães.

De qualquer modo, havendo um contacto muito próximo com os nossos cães em casa, é sempre indispensável que se lavem bem as mãos sempre que lhes toquemos.

Os vegetais usados crus na nossa alimentação (legumes, fruta, etc.) devem ser bem lavados, pois em muitos casos desconhecemos a sua proveniência.

Os casos ocorram com mais frequência no campo, especialmente onde há gado. O Alentejo é a zona do país com maior incidência de casos de pessoas contaminadas. Para evitar a doença, há um conjunto de medidas que podem ser tomadas, como não dar vísceras cruas aos cães, não deixar animais mortos ao seu alcance, desparasitá-los e levá-los regularmente ao veterinário.

Em zonas onde existem cães abandonados, a propagação da doença é dificilmente controlada.
 

tariniti

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e qual o tratamento em caso de infecção humana ????
 
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