Dìvida a saldar

Bom dia amigos.
Embora um tanto complicado expor a situação, vou tentar ser o mais esclarecido possível.

Decorria o ano 2007 que uma amiga minha adquiriu (em venda à porta) um aspirador pelo valor de 2380 €€. Foram fixadas 30 prestações de 106.83€ que ao fim de pagar duas (e por outros problemas acumulados), entrou em insolvência. Mais tarde (novembro de 2012) o tribunal ordenou que lhe fosse retirado 1/3 do vencimento, recebendo por esse motivo o ordenado mínimo. A pessoa em questão recebe cerca de 740€.

A questão é: sendo uma pessoa insolvente, sendo que estão decorridos cerca de seis (6) anos, não pode junto do Tribunal fazer cessar esta deliberação??

Grato por qualquer esclarecimento.

Sagal isso aqui está muito confuso: o tribunal descontou 1/3 do salário da senhora como devedor: foi antes de entrar em processo de insolvência?

Mas se está insolvente, o devedor deve pagar no prazo de cinco anos, após a aprovação no tribunal. Como a senhora em questão aufere um vencimento de 740 euros, é esse o processo que se seguirá: pagando um 1/3 do salário durante cinco anos! Passados 5 anos, é cessado todos os pagamentos (mesmo que não pague a totalidade da dívida).

Como já mandei PM a esclarecer este assunto, espero que tenhas ficado esclarecido.

cumps.:espi28:

Mais uma nota: por vezes, os credores insatisfeitos com a decisão do tribunal em cessar todos os pagamentos das dívidas aos devedores, após a insolvência, continuam a mandar cartas, telefonar com intimidações para convencer o devedor a pagar o restante. Mas quando isso acontece, entrar em contacto com o advogado e comunicar que tem sido alvo de telefonemas ameaçadores.

Segundo a lei, após o devedor insolvente cumprir todas as obrigações aprovadas pelo sistema judicial, nenhum credor pode continuar a ameaçar com intimidações o devedor.

Obrigado pelas rápidas respostas amigo mjtc .

Hoje mesmo, passei por um Tribunal (onde tem funcionários amigos) e me fui informado que esta dívida deveria ter entrado no processo de insolvência. Desta forma, a pessoa em questão, nada devia ter de pagar. O montante da dívida será pago bastante tempo antes de perfazer os cinco anos, por esse facto, eu mesmo vou continuar o "meu favor em tentar resolver esta questão". Eu próprio vou passar pelo Tribunal em questão e inteirar-me da situação real.
PS: pensei colocar esta questão pública, assim, a todos poderá ser útil.

Obrigado.

Como adicional informo que esta senhora tinha outras dívidas (entre elas à Cofidis") e que entraram processo de insolvência.

Sagal, pelo que apercebi, dá a sensação que alguns dos credores lhe meteram um processo em tribunal, muito antes da senhora em questão, entrar em insolvência. Nessas condições, dependendo da dívida, aí o prazo será muito superior aos cinco anos, indo provavelmente até 10 anos. E só depois, é que a senhora foi esclarecida ou informou-se junto de um advogado quando estava numa situação de incapacidade financeira. O problema é que o mal já estava feito. Mas não é tarde para tentar alterar a situação.

cumps.:espi28:

Boas
Num processo deste tipo, todas as reclamações de créditos, são apensas ao processo de insolvência.
Se esta reclamação não foi reclamada devia ter sido, na massa falida.
Se ainda estiver em prazo deves, junto do processo, reclamar. Senão já tiver passado o prazo...nada a fazer.

Castrol, só contam as dívidas que entram no processo de insolvência. Agora se alguma dívida ficou de fora, é complicado. Acho que foi isso que aconteceu à amiga do sagal: deve ter deixado alguma dívida de fora do processo de insolvência. Mas tudo se resolve.

Talvez foi isso que aconteceu. Esta dívida ficou de fora. Vou aconselha-la a ir falar com o advogado que tomou conta deste processo.
Como sabemos, advogados (de apoio judiciário) além de não serem os melhores, não se importam muito com o caso.

A ver vamos como se podem resolver as coisas, se for possível como é óbvio.

Obrigado pelos vossos esclarecimentos.