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Volta ao mundo através da culinária

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UMA CURIOSA VOLTA AO MUNDO ATRAVÉS DA CULINÁRIA

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Um dos alimentos mais representativos da Mongólia é a manteiga de leite de iaque. À propósito, o chá de manteiga é largamente consumido em diversas regiões da Ásia, inclusive na própria Mongólia.

A culinária chinesa é considerada a mais diversificada e rica do mundo. Assim como no Brasil, os espetinhos são muito populares no país de Lao-Tse e Confúcio. A diferença é que, enquanto os brasileiros se contentam com carnes bovina e de frango, além de queijos e alguns tipos de legumes, os chineses não se dão por satisfeitos. Veja a lista de espetinhos exóticos que podem ser encontrados à venda nas ruas de cidades como Xangai e Pequim (detalhe: a maioria para turista ver): testículos de bode, estrelas-do-mar, cobras marinhas, centopéias, abelhas, escorpiões, cavalos-marinhos, cigarras e, claro, bichos-da-seda.

O prato típico do Vietnã é o phò, uma espécie de sopa preparada com macarrão de arroz, manjericão, folhas de hortelã, cebola, brotos de feijão e carne (um detalhe: o prato varia de região para região).

Pouca gente sabe, mas a carne de cachorro é bastante consumida no Vietnã. Dizem que os animais são abatidos com mais ou menos dois anos de idade.

Imagine como seria uma sopa de cachorro. Para nós, ocidentais, esse prato é uma tremenda cachorrada. Mas, entre na Coréia do Sul e sua vizinha Coréia do Norte, o cão é considerado energético e, de acordo com as crenças locais, melhora o desempenho sexual masculino. Além da carne de au-au, a sopa leva legumes e tem um cheiro forte, principalmente por causa do tempero - em geral, especiarias como açafrão, cravo e canela.

Outra “iguaria” muito apreciada nas duas Coréias é o sannakji, um polvo consumido ainda vivo. Os coreanos recomendam mastigá-lo bastante para que os tentáculos não grudem na boca e não matem a pessoa por asfixia.

A cozinha tailandesa tornou-se famosa pela peculiar (pelo menos para nós) mistura de sabores. Os tailandeses costumam misturar o salgado (como molho de peixe), o doce (açucar, por exemplo), o amargo (vinagre e tamarindo) e o apimentado no mesmo prato. Aliás, se estiver a fim de conhecer a Tailândia, prepara-se para experimentar pratos extremamente apimentados.

A culinária da Noruega é famosa pelos pratos à base de peixe. Além de bacalhau (lembrando que o bacalhau consumido no Brasil é importado desse país), os noruegueses apreciam peixes como salmão, arenque e peixe-anjo.
Assim como no resto da Escandinávia (diga-se Suécia, Dinamarca e Finlândia), a carne de rena é bastante apreciada na Noruega. O consumo de tetraz (uma ave parente da galinha) também é comum.

Peixes e batatas são largamente consumidos pelos finlandeses. Preparados fritos, grelhados ou defumados, os peixes mais comuns são o salmão, o arenque e a lampreia. As salsichas também também são comuns nas mesas da Finlândia. A carne de boi ou porco também não fica atrás na preferências do povo.

As comidas típicas da Dinamarca são: lombo suíno, pato assado e pão preto dinamarquês. O prato mais popular é batata com arenque. A propósito, os dinamarqueses comem batata em quase todas as refeições.

A culinária da Suécia é parecida com a norueguesa e dinamarquesa. Os pratos mais conhecidos são as almôndegas suecas, o salmão e a carne de rena (muito consumida no Norte). Nos hotéis, são servidos os Smögasbord, uma mesa com vários tipos de iguarias.

O prato nacional da Islândia é o porramatur. Na verdade, o porramatur não é exatamente um prato mas um conjunto de pratos típicos do país, que incluí pão de centeio, carne de tubarão fermentada (é isso mesmo que você pensou: carne podre), peixe seco, carne de foca, cabeça de ovelha, testículos de ovelha, salsicha de fígado de ovelha e sangue de ovelha.

A culinária da Polônia é extremamente variada, com influência da cozinha de diversos países. Mas podemos citar alguns pratos comuns: barszcz (uma espécie de sopa de beterraba), bigos (um tipo de chucrute com linguiça), kołduny (um bolinho de carne), golonka (juntas de carne de porco com legumes), e schabowy (bistecas de porco empanadas).

Os alemães são um dos maiores consumidores per capita de cerveja do mundo (dizem que atrás somente do tchecos). Cada cidadão consome, em média, 112 litros da bebida por ano. Eles também são grandes consumidores de pães. Só para se ter uma idéia, existem 400 variedades de pães e 1.200 tipos de pãezinhos no país. Se você ficou impressionado com a variedade de cerveja e de pães, veja só essa: existem mais de 1.500 tipos de salsicha na Alemanha.

O prato tradicional da Bélgica é o moules frites (mexilhões com batatas fritas). Aliás, os belgas adoram batatas fritas, que podem ser encontradas em qualquer esquina do país.

A culinária espanhola varia de região para região, mas se há algo que todas tem em comum é o alto consumo de azeite (produto típico da cozinha do Mediterrâneo). O prato mais representativo da culinária espanhola é a paella.

Um dos pratos mais populares do Paraguai é a “sopa paraguaya”, que não é exatamente uma sopa, mas uma espécie de bolo preparado com milho, fubá, manteiga, cebola e queijo ralado. Boa parte dos pratos da cozinha paraguaia levam milho e mandioca.

A cozinha venezuelana é uma das inúmeras expressões da mistura de raças que formou o país (europeus, índios e negros). Os pratos mais consumidos pelos venezuelanos são são: arepas, cachapas, pabellón criollo, hallaca, tequeños e empanadas. O mais representativo da culinária nacional é o pabellón criollo – um prato constituído de feijão preto, feijão e carne desfiada.

O prato mais famoso do Peru é, sem dúvida, o ceviche. Para quem não sabe, o ceviche é um prato que leva como ingredientes pescado cru em cubinhos marinado no limão, cebola, pimenta e como folhas de coentro. Costuma-se serví-lo com grãos de milho.

A comida de rua mais conhecida do Peru é o picarone, uma rosquinha de batata-doce com abóbora. O picarone é normalmente acompanhada de um caldo doce bastante comum nos Andes chamado chancaca.

Herdada dos incas e dos conquistadores europeus, a culinária do Equador é à base de carnes bovinas, batatas e, principalmente milho. O detalhe é que, como os bolivianos e peruanos, os equatorianos apreciam muito carne de porquinho-da-índia.

Uma das receitas mais consumidas na Argentina é a empanada, um pastel de carne assado e picante, temperado com pimenta-de-caiena ou malagueta de piri-piri. O recheio mais comum é a carne de boi cortada em pedaços bem pequenos (lembrando que há versões que usam o frango, milho, queijo e cebola). O doce preferido dos argentinos é o alfajor, uma massa crocante coberta com chocolate e com recheio de doce de leite.

O prato típico da Colômbia é o ajico, uma espécie de canja feita com galinhas e batatas.
A cozinha cubana (conhecida como cozinha criola) é uma combinação da tradição culinária indígena, espanhola e africana. Entre os pratos típicos de Cuba estão o congrís (arroz e feijão vermelho cozidos na mesma panela), o moros y cristianos (arroz e feijão preto na mesma panela com carne de porco), o chicharrone (igual ao nosso torresminho) e o ajiaco (um guisado de vegetais preparado com cebola, alho, pimentão, cenoura, nabo e mandioca). À propósito, o ajiaco é o prato nacional.

Um dos pratos típicos da Jamaica é o jerk ckicken, um frango assado preparado com limão e especiarias picantes.

A culinária mexicana é uma das mais diversificadas do mundo. Nasceu na mistura do europeu com o ameríndio, apesar de boa parte de seus pratos serem de origem pré-colombiana. As “delicias” mexicanas mais conhecidas são o taco, o burrito, o nacho, a tortilla e o chili.

É quase impossível citar um prato tipicamente norte-americano, tamanha a influência de outras culturas na culinária dos Estados Unidos. Mas uma receita bastante comum é o fried chicken, o frango frito com casca crocante e sequinha por fora e carne macia por dentro. O prato é tão popular que se espalhou pelo mundo através de franquias de fast-food.

Não existe uma cozinha típica, ou muito menos pratos nacionais canadenses. A cozinha varia de região para região. Mas pode-se dizer que boa parte da população aprecia maple syrup (um xarope de bordo), rosquinha, arroz selvagem, peixes (principalmente o salmão) e frutos do mar.

A carne de canguru é bastante apreciada na Austrália. O hábito de comer cangurus começou com os aborígenes, os primeiros habitantes do país. Hoje em dia, a carne do bicho é picada e cozida em vapor, com a adição de bacon, sal e pimenta para dar um gostinho. Não sobra nada: até o rabo é aproveitado em sopas.


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