• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Arvatar: nova etiqueta ambiental valoriza os produtos de origem florestal

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1

Arvatar: nova etiqueta ambiental valoriza os produtos de origem florestal

thumb.php

A AIFF (Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal) está a apresentar a Etiqueta Escala de Carbono, no âmbito do projecto âncora Carbon Footprint Label, para produtos de origem florestal. O projecto pretende dar visibilidade à capacidade dos produtos de origem florestal em capturar carbono e demonstrar as respectivas mais-valias ambientais.

Esta nova etiqueta, diferenciadora dos produtos colocados no mercado, pretende dar a conhecer aos consumidores o valor de dióxido de carbono (CO2)equivalente capturado ou emitido por determinado produto de origem florestal, de que são exemplos os revestimentos, pavimentos ou peças de mobiliário de base de madeira ou de cortiça.

A Etiqueta Escala de Carbono foi apresentada hoje em Lisboa, no Palácio Sinel de Cordes, enquadrada na terceira edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, numa cerimónia que contou com a presença do Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes da Silva.

Siga o Arvatar no Facebook.

“A materialização dos valores associados ao desenvolvimento sustentável exigem a concepção e operacionalização de instrumentos reconhecidos pelos diferentes actores sociais: o Estado, as empresas, os consumidores, e as suas diferentes formas de organização quer sejam associações, ONGs ou outras”, explicou o responsável.

OS produtos transformados de origem florestal detentores da Etiqueta Escala de Carbono, desejavelmente provenientes de florestas cuja gestão é reconhecida como sustentável, permitirão, por um lado, a mitigação dos efeitos das alterações climáticas (ao aumentar o sequestro de dióxido de carbono): Por outro, podem contrariar os efeitos do processo de desertificação e, ainda, contribuir para o crescimento da nossa economia.

“A etiquetagem ambiental, enquanto instrumento voluntário de diferenciação de processos, produtos ou empresas, potencia de forma inegável a percepção, por parte dos consumidores, da mais-valia ambiental a eles associada. Esta etiqueta é, sem margem para dúvida, um factor de estímulo à competitividade e inovação das indústrias de base florestal”, reiterou ainda Francisco Gomes da Silva.

“Os produtos da fileira florestal, enquanto armazenadores de carbono, capturam carbono durante todo o seu ciclo de vida e armazenam-no depois de transformados, contribuem para o combate às alterações climáticas e, consequentemente, para a preservação do ambiente. Ao criar esta etiqueta pretendemos demonstrar e reforçar os benefícios desta fileira”, explicou João Ferreira do Amaral, presidente da AIFF.

Os produtos a que será atribuída a Etiqueta Escala de Carbono terão de apresentar uma percentagem de pelo menos 30% de matérias-primas (percentagem mássica) com origem na fileira florestal.

Comunicação: conheça o Arvatar

Para ajudar a comunicar o conceito de captura de carbono e clarificar o papel dos produtos de origem florestal enquanto armazenadores de carbono, foi criado o Arvatar, que será o protagonista da nova etiqueta ambiental. O Arvatar é um personagem criado para “ensinar” ou “recordar” de forma lúdica o conceito de captura e armazenamento de carbono. Enquanto ser da floresta, o Arvatar tem como missão sensibilizar os seres humanos para os benefícios do uso de produtos de base florestal, enquanto produtos que armazenam carbono e que consequentemente ajudam no combate às alterações climáticas e preservação do ambiente.

De realçar que as florestas correctamente geridas são sumidouros de carbono mais eficientes do que as florestas em estado selvagem, uma vez que as árvores jovens absorvem mais CO2 do que as árvores maduras, para além de que estas, ao morrerem e apodrecerem devolvem o CO2 à atmosfera. Assim, ao retirar da floresta as árvores maduras antes que morram, assegurando a sua replantação, a floresta mantém elevados níveis de sequestro de CO2 e armazenamento de carbono.


GreenSavers
 
Topo