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Mutilação de Animais!

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GF Platina
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A mutilação de bois, vacas, ovelhas, cabras e cavalos, sob circunstâncias ainda desconhecidas, é um dos fenómenos mais misteriosos que existe. Mutilação cirúrgica, drenagem total de sangue do animal, a eliminação de certos órgãos internos e órgãos genitais, são alguns dos casos mais bizarros.

Existem várias teorias que apoiam para o surgimento do fenómeno:
- Decomposição natural;
- Predadores naturais;
- Extraterrestres;
- Agências secretas governamentais ou militares;
- Cultos satânicos.
O caso ganhou notoriedade a nível nacional, tendo o governo dos Estados Unidos tentado investigar as causas por duas vezes, enquanto programas de TV também especulavam os acontecimentos

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A partir dos anos 70 e durante a década de 80, foram registadas mutilações de gado em 15 Estados norte-americanos e em alguns países, como a França e o México. Em 1975, preocupado com a situação, o senador Floyd Haskell pediu uma investigação ao FBI, uma vez que ele mesmo documentou pelo menos 135 casos no Colorado. Ao longo das décadas tudo permaneceu no território nebuloso da especulação, entre a crença e o cepticismo absoluto.

Os primeiros casos de mutilação de gado foram relatados pela primeira vez na história, por Charles Fort, na Inglaterra, entre o final do século XIX e início do século XX. Mas nos Estados Unidos, os primeiros relatos de mutilação do gado ocorreram no início dos anos 60.
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O fenómeno ficou praticamente restrito às pequenas comunidades rurais até 1967, quando um pequeno jornal do Colorado publicou a curiosa história de um cavalo mutilado em circunstâncias misteriosas. Além de ter sido o primeiro caso mediático naquele país, foi o primeiro a estar associado a seres extraterrestres.
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Este primeiro caso conhecido de mutilação assustou a opinião pública americana:
- Cortes precisos e cirúrgicos;
- Ossos limpos;
- Falta de sangue nos local,
- Aumento da radiação no solo,
- Forte odor de material químico.
De acordo com as testemunhas, havia um forte cheiro de amónia no ar. Alguns metros de distância havia um pedaço de carne de cavalo com um suposto líquido verde que queimou a mão da proprietária do cavalo. Um pouco mais distante, já na floresta, havia mato pisado e galhos partidos nas árvores. Dois dias depois, a Defesa Civil da localidade foi até a fazenda e descobriu que os níveis de radiação eram elevados, e que iam desde os restos do cavalo mutilado até a um determinado ponto da floresta. No curto espaço de tempo, dois póneis morreram com cancro, provavelmente devido à exposição de radiações.

Caso Lady Snippy

Em 7 de Setembro de 1965 ocorreu a morte misteriosa de uma égua de três anos de idade, da raça Appaloosa, no pasto de uma fazenda na região do Vale de São Luiz, no Colorado (E.U.A.). Na manhã da fatídica data, a égua não voltou do pasto, como de costume. Os donos logo notaram a ausência do animal e preocupados começaram a procurá-la. Dois dias depois, em 9 de Setembro, o animal foi encontrado morto numa clareira de um bosque, a menos de um quilómetro da fazenda.

O animal apresentava o corpo mutilado:
- Estava descarnado do pescoço até à cabeça e não havia quaisquer sinais de sangue, luta ou rastos no local.
- O osso do pescoço e da face estava limpo evidenciando um trabalho preciso e limpo.
O resto do corpo do animal estava intacto. No que restou do corpo não havia indícios de sangue. Todavia foi verificado uma substância semelhante ao alcatrão debaixo dos ossos do pescoço e do crânio. A carne do animal apresentava-se rosada, como se tivesse acabado de ser cortada.
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Nellie Lewis, Harry e Agnes King, juntos da égua Snippy, mutilada misteriosamente.

Achando tudo muito estranho e ainda assustados com o ocorrido, os donos resolveram fazer uma inspecção nos arredores na tentativa de encontrar alguma pista sobre os autores da morte do animal. Próximo à carcaça não havia nenhum rasto perceptível. Entretanto, a alguma centena de metros do local, havia uma marca circular, e erva amassada, com seis pontos de penetração idênticos entre si, de posicionamento simétrico, idêntico ao que verifica-se em casos de pousos de ovnis. Estas marcas tinham 5 cm de largura por 10 cm de profundidade. O círculo interno tinha aproximadamente 1 metro de diâmetro. Durante a inspecção também encontraram os rastos deixados pela égua. Eles estendiam-se por onde ela havia caminhado e terminava abruptamente a 30 metros do local onde foi encontrada morta. Entre o fim das pegadas e o local onde o corpo estava não havia marcas definidas. Posteriormente verificaram que, o cérebro e o coração do animal estavam ausentes, e dias depois o animal começou a desprender um forte cheiro de formaldeído. Os ossos do pescoço e do crânio, depois de alguns dias, adquiriram uma coloração branca, como se tivessem sido submetidos á um processo de branqueamento.

Nellie Lewis e Harry King, donos do animal, tocaram em algumas partes da carcaça. Nellie segurou a crina do cavalo com as mãos e de imediato sentiu como se elas queimassem suas mãos. Mais tarde, através de contador geiger, foi constatado índices de radiação acima do normal tanto na carcaça quanto nas botas dos donos da fazenda. Eles, de imediato, entraram em contacto com o Serviço Florestal dos Estados Unidos que enviou um guarda-florestal, Duane Martin, para investigar. Martin usando um contador geiger, detectou índices radioactivos bem acima do normal na carcaça, nas marcas próximas e nas botas dos fazendeiros.

A publicação nacional deste ocorrido nos Estados Unidos fez com que outras pessoas contactassem a imprensa relatando factos parecidos que haviam acontecido entre 1955 e 1968. As pessoas não deram importância porque pensaram tratar-se de ladrões de carne bovina, que poderiam atacar determinadas propriedades durante a madrugada. A mutilação de gado ganhou maior notoriedade quando em 1968, Charles Bennett, juiz da corte superior do Estado do Colorado, afirmou ter visto três discos voadores alaranjados no céu, próximo à data do ocorrido na primeira fazenda. A partir daí, surgiu a hipótese dos extraterrestres serem os autores da mutilação do gado.

Casos parecidos começaram a ser investigados por ufólogos, biólogos, zoólogos e veterinários. Um grupo de veterinários do Colorado começou a estudar os corpos encontrados no campo e notou uma semelhança: falta de cérebro, falta de órgãos abdominais e sexuais, além do material da coluna vertebral. Mas os profissionais não encontraram uma explicação plausível, ao contrário dos ufólogos que estavam convencidos de que a mutilação animal era praticada por extraterrestres. Mas os proprietários dos animais mortos e testemunhas permaneciam crédulas esperando respostas perante este fenómeno estranho.
 
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GF Platina
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Características das Mutilações

Nos casos relatados, os ferimentos foram realizados através de cortes bem precisos e cirúrgicos. Outro ponto controverso é a falta de sangue nos corpos e no local do crime.

George Onet, veterinário, professor universitário e investigador de casos de mutilações de gado, descobriu que grandes predadores tendem a evitar comer a carne de animais mutilados. Ele coordenou pesquisas que tentou dar a carne de vítimas mutiladas a lobos, chacais, coiotes, gambás, raposas, texugos e cães; em geral, além de rejeitarem a carne, o comportamento dos animais muda visivelmente.

Segundo um relatório de 1975 do FBI, dentro dos casos documentados de mutilações, houve:
- 14% de remoções de olhos;
- 33% de língua;
- 74% de órgãos sexuais;
- 48% de intestinos.
Outra pesquisa realizada nos anos 80 alterou esta percentagem:
- 59% de remoções de olhos;
- 42% de língua;
- 85% de órgãos sexuais;
- 76% dos intestinos.
Além disso, em 90% dos casos os animais mortos tinham em média, cinco anos de idade.

Em grande parte dos relatos, as mutilações ocorriam rapidamente, com espaço de tempo muito curto entre a última pessoa que viu o animal até encontrarem-no morto. Em geral, o tempo médio era de uma hora e meia. Poucas vezes os responsáveis pelas mutilações deixam rastos ou pistas, como ocorreu no primeiro caso documentado, em 1967. Nos anos 70, em duas fazendas no Novo México (E.U.A.), foram encontradas marcas de tripé (com distância de 30 centímetros de um ponto a outro) próximas aos corpos de oito vacas mutiladas.

Resposta da ciência:

As investigações demonstram resultados cada vez mais misteriosos, como níveis muito baixos de vitaminas e minerais, ou a presença de produtos químicos que geralmente, não aparecem em animais. Entretanto, essas anomalias variam de caso para caso, de região para região. O que se tem a certeza é que a qualidade dos cortes cirúrgicos aponta que não há relação com morte por conta de predadores naturais. Lobos e raposas não matam o gado e fazem cortes quadrados, seguindo padrões, e retirando órgãos específicos, deixando o local limpo. Após décadas de estudos científicos em laboratórios a nível mundial, os cientistas notaram que os animais mutilados têm níveis extremamente anormais de zinco, potássio e fósforo, além do clássico odor de amónia nos corpos. Outra constante descoberta é a anti-coagulação do resto de sangue no animal, demorando cinco dias para começar a decompor-se.

Operação Mutilação:

Em 1978 o FBI lançou uma investigação "Operação Mutilação". A investigação contou com orçamento inicial de 44.000 dólares e ocorreu sob a chefia de Kenneth Rommel, contando com cinco objectivos principais:
- (a) Determinar a confiabilidade das informações e colectar o máximo possível de testemunhos nos locais dos ocorridos;
- (b) Determinar as possíveis causas das mutilações;
- (c) Determinar se as mortes são passíveis de punição pelas leis americanas;
- (d) Descobrir um meio de como lidar com o problema, caso seja um facto real;
- (e) Se não for um problema para autoridade judicial, recomendar qual o melhor caminho científico para lidar com o problema.
O relatório final contou com 297 páginas e hoje é considerado muito básico e superficial, uma vez que aponta a mutilação de gado como um facto natural, decorrido de predadores naturais: como lobos, raposas e cães selvagens. Actualmente, especialistas de várias áreas concordam que houve certa má vontade da equipa do FBI em realizar investigações mais contundentes naquela época.

Outras explicações:

Mais recentemente, no início dos anos 90, uma investigação patrocinada pelo governo do Novo México apontou que os animais mutilados tomaram tranquilizante e havia altos níveis de substâncias anticoagulantes nos seus corpos. Segundo o documento, as técnicas de corte foram se tornando cada vez mais precisas e cirúrgicas ao longo dos anos. Entretanto, é um documento que não chega a conclusão nenhuma sobre a causa dos ocorridos.

Alguns especialistas apontam que a causa da morte do gado possa ser natural, através de doenças transmitidas por moscas varejeiras. Quando mortos, os animais ficam susceptíveis aos predadores terrestres. Entretanto, esta explicação esbarra em diversos factores: aumento na radiação, cortes cirúrgicos dos corpos, recusa dos animais de comerem a carne.

A explicação natural para os supostos cortes cirúrgicos se baseia no inchaço da pele após a morte, seguindo o padrão do tecido muscular, o que poderia fazer com que os cortes abdominais parecessem geométricos e padronizados como acção de seres inteligentes. Os cientistas também explicam que a falta dos olhos está relacionada à acção das moscas, que entram nos corpos a partir destes órgãos. Uma pesquisa foi realizada a fim de evidenciar as diferenças entre os famosos cortes cirúrgicos e os cortes naturais feitos pelos predadores naturais. Os estudos apontam que realmente há uma diferença muito grande entre as duas intervenções. Muitos fazendeiros têm contestado as fontes que afirmam causas naturais das mortes do gado. Eles alegam que os animais estavam saudáveis e presos em lugares cujos predadores não poderiam chegar. Em alguns casos, eles declaram que os animais mortos eram os mais fortes e produtivos da manada.

Mas seriam pessoas as responsáveis pela crueldade nos animais procurando prazer ou desejo de criar mitos urbanos para serem popularizados pelos meios de comunicação social?

Muitos especialistas em fenómenos paranormais e ocultismo acreditam nessa hipótese. Infelizmente, sempre existiram pessoas que maltratavam os animais por puro prazer. Mas as vítimas das suas torturas eram em geral, cães, gatos, coelhos, passarinhos. Mas nunca animais maiores como cavalos, bois, ovelhas etc. Os psicólogos afirmam que os psicopatas tendem a iniciar seus ataques, ainda quando crianças, contra seus animais domésticos.

Outro ponto muito comentado é que a mutilação de gado possa fazer parte de algum culto ainda desconhecido, de alguma seita:

Nos anos 80, houve um verdadeiro surto evangélico em determinadas áreas dos Estados Unidos, onde os casos de mutilação de gado ocorriam, uma vez que alguns pastores disseram tratar-se de um indício do Apocalipse Bíblico: o primeiro passo para sacrifícios humanos, levando a uma histeria colectiva em algumas comunidades rurais. Investigações oficiais não conseguiram fazer a ligação entre essas seitas e os casos de mutilação animal ocorridos.

Em Outubro de 1975, dois guardas florestais de Idaho, afirmaram à justiça que viram um grupo de umas 15 pessoas vestindo roupas escuras, à noite, circulando pela floresta. No dia seguinte, foram encontrados dois cavalos mutilados numa área próxima ao local. O facto é que muitos autores e investigadores trabalham nesta hipótese de cultos.

A explicação mais estranha da mutilação de gado surgiu em 1981, quando apontaram que os ocorridos teriam acontecido pelas mãos de ex-veteranos da Guerra do Vietname, que em choque, reproduziam nos animais o que teriam visto em sessões de tortura na Ásia.

Governo americano envolvido nas mutilações animais?

Em 1997, o escritor Charles Oliphant escreveu um livro lançando a hipótese de a mutilação de gado ser o resultado de uma pesquisa secreta sobre uma possível doença bovina que poderia ser transmitida para seres humanos. O autor aponta como suspeita os produtos químicos encontrados nas necropsiais, além dos órgãos retirados, que são importantes meios de transmissão e incubação de vírus e bactérias.

Em 1976, com os casos de mutilações em fazendas do Utah, os fazendeiros começaram a fazer patrulhas armadas em bosques. Eles alegam terem visto por duas vezes helicópteros do exército sobrevoando essas áreas de suas propriedades. Nessas duas ocasiões apareceram cavalos e vacas mutiladas. O bioquímico Colm Keller defende a versão de que a mutilação de gado tenha sido a tentativa do governo norte-americano de tentar estudar e evitar a disseminação da doença conhecida popularmente como "doença da vaca louca".

As teorias do envolvimento do governo americano nos casos de mutilações aumentaram com o aparecimento de soldados e helicópteros nas áreas dos ocorridos, mesmo antes dos relatos oficiais:

- Em 1974, dois helicópteros sem identificação abriram fogo contra Robert Smith Jr., proprietário de uma fazenda atacada pelo fenómeno da mutilação dos animais, e que foi à imprensa exigindo informações das autoridades.

- Em 1979, 15 vacas no Novo México foram encontradas mortas após a aparição de alguns helicópteros do exército.

Alguns especialistas apontam que os helicópteros são usados para desovar os cadáveres nas propriedades depois dos estudos. Por isso não há vestígios de acção no local, como restos de sangue ou partes cortadas de órgãos.

Hipótese extraterrestre:

As mutilações são obra de extraterrestres na busca de material genético da Terra, pois os seres humanos não poderiam fazer as dissecações no espaço de tempo tão curto, sem deixar vestígios para trás. É por isso que a mutilação de gado acabou entrando para um novo ramo de estudo da ufologia. Alguns ufólogos entendem que a carne bovina faça parte da cadeia alimentar humana, e por isso, os extraterrestres estariam interessados em entender a nossa dieta.

O caso da mutilação de animais, como o gado, continua ainda por resolver. Muitos investigadores têm escrito inúmeros artigos e livros, sobre o fenómeno que continua a fascinar os cientistas e ufólogos pelo mundo inteiro.
 
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O Mito do Chupa-Cabra

Chupa-cabra é uma suposta criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em regiões da América, como Porto Rico, Florida, Nicarágua, Chile, México e Brasil. O nome da criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no pescoço e o seu sangue alegadamente drenado.
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O coiote tem semelhanças com os relatos
de chupa-cabras, acredita-se que o mito
baseie-se nesse animal.


Embora o assunto tenha sido explorado na imprensa e TV brasileira, os rumores sobre a existência do misterioso animal foram gradualmente desaparecendo, antes da virada do milénio.
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O primeiro ataque relatado ocorreu em Março de 1995, em Porto Rico. Neste ataque, oito cabras foram encontradas mortas, cada uma com três perfurações no tórax e totalmente esvaídas de sangue. Logo após os primeiros registos dos incidentes em Porto Rico, várias mortes de animais foram relatadas em outros países como a República Dominicana, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Honduras, São Salvador, Nicarágua, Panamá, Peru, Brasil, Estados Unidos e México.
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