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Kapustin Yar: O Roswell Russo!

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GF Platina
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Desde a sua inauguração, em Maio de 1946, Kapustin Yar tem estado rodeado de muitos mistérios e teorias da conspiração, sendo popularmente conhecido como "Área 51 da Rússia".
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Vista aérea da base de lançamentos e testes de mísseis russa
Kapustin Yar.

Kapustin Yar foi construída sob a direcção pessoal de Estaline, a 90 km a sudoeste de Volvograd (antiga Estalinegrado), e 700 km a sul de Moscovo. Baptizada inicialmente com o nome de Vladimirovka, é a maior e mais antiga base destinada ao desenvolvimento de mísseis de toda a Rússia e também a mais ultra-secreta e controversa.
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Instalações de radar na base russa de Kapustin Yar.

A Base de lançamento e teste de mísseis Kapustin Yar foi criada no dia 13 Maio de 1946, sob a supervisão do Tenente-Geral Vasily Voznyuk (Comandante-em-Chefe da base entre 1946 e 1973) no extremo norte do deserto de Astrakhan, situada em Oblast de Astracã entre Volgograd e Astrakhan, na cidade de Znamensk.
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Réplica de um foguete A-4 (V-2) alemão, testado em Kapustin
Yar na década de 1940.

No início, a base era usada para testar tecnologia, material e apoio científico obtido da Alemanha Nazi. Entre os materiais alemães capturados, estavam 22 mísseis A-4 (V-2), cuja tecnologia foi de grande importância para os soviéticos. O primeiro lançamento de um A-4 ocorreu em 18 de Outubro de 1947. No final dos anos 50, os soviéticos realizaram testes atmosféricos com 11 bombas nucleares de baixa potência em regiões próximas à base. Com a continuação do crescimento e do desenvolvimento, Kasputin Yar tornou-se uma base aeroespacial e serviu nesta função desde 1966 (com interrupção entre 1988 e 1998).

Uma nova cidade foi fundada em 1948: Znamensk, para albergar os cientistas (que trabalham nas instalações), juntamente com as suas famílias. Inicialmente era uma cidade secreta, não encontrada nos mapas e inacessível a pessoas de fora. O acesso à Znamensk é muito restrito, e acredita-se que a cidade tenha acesso subterrâneo até à base Kapustin Yar. A cidade mais próxima, Zitkhur, cuja existência era muito anterior, foi simplesmente evacuada e demolida pelos soviéticos, pois o governo queria evitar curiosos. Os subterrâneos secretos de Kapustin Yar foram apelidados depois, em homenagem a essa cidade erradicada, de Zitkhur.

Ao longo dos anos, Kapustin Yar foi palco de testes de mísseis baseados em submarinos, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos intercontinentais. Foi lá que foi testado o primeiro míssil lançado de um silo subterrâneo na história. O impressionante número de 24.000 mísseis, dos mais diversos tipos, foi testado em Kapustin Yar. A maioria dos satélites da série Cosmos, foram de lá lançados.
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Foguetão do Programa Cosmos no cosmódromo de Kapustin Yar.

Kapustin Yar devido à sua importância militar e secreta, atraiu a atenção dos serviços secretos norte-americanos e britânicos. A Força Aérea Americana, a RAF e a CIA, efectuaram voos de reconhecimento sobre a base a partir de 1953, utilizando principalmente aeronaves Canberra e Lockheed U-2. Descobriu-se que Kapustin Yar não era apenas um laboratório onde se desenvolviam novas tecnologias, mas também um campo de treino para a tropa especializada que utilizava estas novas armas.

O primeiro desses voos sobre a base Kapustin Yar ocorreu com um English Eletric Canberra, que partiu de Giebelstadt, na Alemanha Ocidental, sobrevoando o vale do Rio Volga e Kapustin Yar e aterrou em Tabriz, no Irão. O governo britânico jamais admitiu oficialmente que tal voo tenha ocorrido, embora existam claras provas de que a missão realmente aconteceu, como fotos e documentos posteriormente libertados.
 
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O avião espião U-2

A ideia de criar uma aeronave de reconhecimento que pudesse sobrevoar o espaço aéreo de outro país surgiu entre os militares norte-americanos no início de 1950, quando a Guerra Fria aquecia e a tensão entre as duas super-potências militares aumentava. O exército norte-americano queria encontrar uma forma mais eficiente de mapear o território soviético. Até então, os aviões de vigilância eram basicamente bombardeiros adaptados que estavam vulneráveis às artilharias antiaéreas. Foi então que se pensou no desenvolvimento de uma aeronave capaz de atingir uma altitude tão alta que o colocasse fora do alcance de caças, mísseis e até mesmo de radares. A Força Aérea Americana forneceu contrato para algumas empresas na tentativa de fabricar esse avião. A companhia Lockheed Corporation (hoje Lockheed Martin) sabendo da proposta militar, resolveu elaborar o seu projecto. O conceito inicial da aeronave da Lockheed não possuía trens de aterragem e só podia aterrar por meio de uma espécie de esqui, sendo rejeitado pelo exército americano.
[video=youtube_share;tfYeY-y4dP0]http://youtu.be/tfYeY-y4dP0 [/video]
Porém, a ideia chamou atenção de alguns especialistas que propuseram à CIA o financiamento da aeronave. O então presidente Dwight Eisenhower aprovou o pedido e libertou 22,5 milhões de dólares para a fabricação de 20 aviões, sendo o modelo finalmente baptizado como U-2. E foi assim que o Lockheed U-2, apelidado de "Dragon Lady", levantou voo no dia 1 de Agosto de 1955, na região de testes militares próxima ao Groom Lake, no deserto de Nevada (a famosa Área 51).
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O U2 Dragon Lady possui 19,2 metros de comprimento, 5 metros de altura e se destaca por sua envergadura, tendo 31,4 metros de distância entre a ponta de uma asa à outra. Os modelos mais novos do U-2 contam com um motor General Electric F118, o qual é capaz de levá-lo a uma velocidade de até 805 km/h e uma altitude superior a 21.000 metros.

E tal capacidade fez dessa aeronave uma belíssima ferramenta de monitoramento, pois é capaz de vigiar um terreno específico tanto durante o dia como durante a noite, faça chuva ou faça sol, já que pode permanecer voando no limite entre a troposfera e a estratosfera. A pilotagem do Lockheed U-2 é bastante arriscada, pois este modelo foi projectado e produzido para ter uma fuselagem extremamente leve, o que também resulta numa aeronave muito sensível e que deixa pouca margem de erros para o piloto.

Algumas das peculiaridades marcantes do Dragon Lady são a dimensão e a altura das suas asas em relação ao seu corpo. Essa combinação de característica promove um funcionamento parecido com o de um planador (algo importante para uma aeronave que vai tão alto). Em contrapartida, isso dificulta a sua aterragem. O design da sua estrutura é tão voltado para mantê-lo no ar que o avião só consegue aterrar se as suas compridas asas estiverem completamente estabilizadas. Isso sem comentar o facto de que o modelo é muito susceptível a ventos laterais, ou seja, a situação climática pode complicar ainda mais a vida do piloto, que não consegue ter uma percepção clara da distância entre o avião e o chão. O U-2 não possui três trens de aterragem como as aeronaves convencionais. O avião espião conta com apenas dois conjuntos de rodas: um logo abaixo do cockpit e outro atrás do motor, que está ligado ao leme de direcção para a pilotagem do avião. Por isso, as aterragens do Lockheed U-2 são acompanhadas por veículos e uma equipa treinada para acoplar duas rodas auxiliares e corrigir a angulação e o peso de inclinação da aeronave
[video=youtube;3XcSGPVRqec]https://www.youtube.com/watch?v=3XcSGPVRqec[/video]
Devido à altitude operacional do Dragon Lady, o piloto precisa usar um fato especial semelhante aos fatos dos astronautas. A vestimenta possui funcionalidades semelhantes às das roupas dos astronautas, fornecendo 100% de oxigénio e tubos de alimentação para missões mais longas. Isso evitar que não perca a consciência com qualquer pequena descompressão da cabina ou até mesmo venha a falecer.
 
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O Incidente do Avião Espião U2

Em 1 de Maio de 1960, um míssil terra-ar S-75 Dvina (SA-2) abateu o avião espião U-2 sobre Sverdlovsk, cidade situada a leste dos montes Urais. O avião espião U-2 descolara de Peshawar, no Paquistão, com a missão de sobrevoar o Mar de Aral e fazer um reconhecimento pelo norte da U.R.S.S., passando pelos portos árcticos de Arcangel e Murmansk, para aterrar na base norueguesa de Bodo.
[video=youtube_share;N8fuCXrPOwA]http://youtu.be/N8fuCXrPOwA [/video]
O piloto norte-americano, Francis Gary Powers, que pertencia à CIA, conseguiu salvar-se lançando-se de pára-quedas e foi capturado. O incidente intensamente comentado por Nikita Kruschev, provocou uma crise diplomática internacional, incluindo os protestos dos governos do Paquistão, da Turquia e da Noruega contra os Estados Unidos, exigindo que os seus territórios não fossem utilizados para essas missões de espionagem aérea. Mas os Estados Unidos negaram que tivessem autorizado essa missão do U-2 e ofereceram-se para suspender as missões destes aviões espiões.
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Francis Gary Powers (1929-1977),
Capitão da Força Aérea dos E.U.A.
Piloto norte-americano que pilotou
o avião espião da CIA, U-2, abatido
por um míssil terra-ar soviético enquanto
sobrevoava a União Soviética, em 1960,
causando assim a Crise do U-2.

Niquita Kruschev montou um julgamento público do piloto Powers que foi condenado a 10 anos de prisão. Passado dois anos o piloto norte-americano foi trocado por um famoso espião russo, o coronel Abel. Os serviços secretos soviéticos, em especial o KGB, tinha tido conhecimento das missões do U-2 desde 1956, mas não tinham contra-medidas eficazes até 1960. Com a captura do avião espião U-2, permitiram aos soviéticos o acesso a preciosos conhecimentos da aeronave.

Quando o governo dos E.U.A. soube do desaparecimento de Powers sobre a União Soviética, emitiu um comunicado afirmando que um avião meteorológico havia-se desviado do curso e que o seu piloto tinha dificuldades com o seu equipamento de oxigénio. O que os funcionários da CIA não sabiam era que o avião caiu quase totalmente intacto e os soviéticos recuperaram seus equipamentos. Powers foi interrogado exaustivamente pelo KGB durante meses antes de fazer uma confissão e um pedido de desculpas público por sua participação na espionagem. Em 2010, documentos da CIA foram libertados, indicando que altos funcionários norte-americanos nunca acreditaram no voo fatídico de Powers, pois parece contradizer directamente um relatório da Agência de Segurança Nacional, a rede clandestina dos E.U.A. de decifradores e postos de escuta. Um relatório da NSA permanece classificado, possivelmente para poupar seus autores.

Apesar deste incidente com o avião espião U-2, os E.U.A. obtiveram um grande volume de informações sobre a base soviética de Kapustin Yar. Segundo um documento conjunto da CIA, Força Aérea e Marinha dos E.U.A., a base soviética de Kapustin Yar ocupava uma superfície de 2250 km2. As fotografias aéreas da época revelam que dispunha de pelo menos, 4 lança-mísseis, 14 plataformas de lançamento, 1 radar de precisão, pistas de aterragem e muitas outras áreas cuja função não foi identificada.

Os serviços secretos ocidentais recolheram muita informação, fotos e documentos sobre Kapustin Yar, ao longo dos anos, mas tal material sempre foi considerado altamente secreto e até hoje não foi libertado totalmente ao público. Entre as mais intrigantes histórias envolvendo Kapustin Yar estão os relatos de incidentes envolvendo ovnis sobre a base, a partir de 1948. O mais interessante desses incidentes, e o mais conhecido foi o combate aéreo entre um caça Mig-15 e um ovni em formato de cilindro, que resultou na destruição do Mig-15 e da aterragem forçada do ovni, que foi então, capturado e levado para as sombrias instalações subterrâneas de Kapustin Yar.
 
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O Roswell Russo!

Em 19 de Junho de 1948, um ovni de forma cilíndrica sobrevoava Kasputin Yar, a base aérea russa mais secreta. Ao ser avistado pelo operador de radar da base, foram enviados caças MIG para interceptar o ovni o que ocorreu a 10 km da base. Seguindo ordens directas do comandante da Força Aérea Soviética, o piloto do caça travou por 3 minutos uma batalha com o objecto, e antes de ser cegado pelas luzes que emanavam do ovni disparou um míssil que rompeu o invólucro anti-gravidade que cercava a nave, derrubando-a. Ao contrário do caso Caso Roswell americano, o Roswell russo não chegou a ser noticiado pela imprensa.
[video=youtube;7q-bprIehdA]https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=7q-bprIehdA[/video]
O caso Roswell da Rússia foi tema do documentário do Canal História, que no Brasil foi exibido com
o título "O Roswell da Rússia", na série Arquivos Extraterrestres.

As equipas de resgate russas ficaram eufóricas com a captura da primeira nave espacial. Levaram-na juntamente com os ocupantes para o subsolo da base Kapustin Yar. A partir daí o programa espacial russo finalmente começou.
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A autoridade máxima em Ufologia, Ajaja, alcançou a sua fama nas décadas de 60 e 70, quando ainda não era permitido falar com total liberdade sobre o fenómeno. Falou sobre um caso referente à queda de um ovni ocorrido em 1961. Assegura que na sequência de várias medições dos campos electromagnéticos da zona do impacto do ovni, a aérea em questão tem a forma de um cilindro de 30 metros de comprimento por 6 metros de largura. Os animais rodeiam a zona mas não passam nessa espécie de cilindro. Para os humanos permanecer nessa zona afecta a pulsação cardíaca e causa um estranho cansaço. A versão que Ajaja nos oferece sobre este acidente é apoiada por pessoas que vivem nas zonas circundantes, como Shubenkiva Zoya, que viram naquela tarde de 1961, uma grande bola de cor vermelha que se elevava e baixava sobre o rio Skoudnya. Ajajá acha que também havia uma espécie de guerra declarada aos ovnis, tendo os pilotos soviéticos recebido ordens para abater qualquer objecto voador não identificado.

Queda de Ovni em 1969: Fraude ou Verdadeiro?

Em 1969, em Sverdlovsky, na Rússia, foi relatado a queda de um ovni. Alega-se que o ovni acidentou-se e foi resgatado pelos militares russos. Há um vídeo mostrando o resgate ao ovni, incluindo um extraterrestre morto dentro da nave. Os destroços do ovni e os restos do extraterrestre foram levados para um lugar segura na Rússia, onde o disco foi analisado e uma autópsia foi feita ao corpo do extraterrestre.
[video=youtube_share;D1aMe3JAyP4]http://youtu.be/D1aMe3JAyP4 [/video]
Filmagem mostra um suposto resgate de um ovni acidentado por soldados russos. A maioria dos
investigadores considera o vídeo falso.

Mesmo que este relato seja falso, não se pode negar que a antiga União Soviética possuía muitas informações críticas a respeito do fenómeno ovni.
[video=youtube;lQlYlk8fMy8]https://www.youtube.com/watch?v=lQlYlk8fMy8[/video]
O incidente de Sverdlovsk apareceu pela primeira vez em 1998, no especial do TNT que desvendava
"Arquivos Secretos do KGB", apresentado pelo actor britânico Roger Moore (o famoso agente 007,
James Bond). Agora, a história ganhou novamente força na Internet.

Segundo a Voz da Rússia, que tem cerca de 109 milhões de ouvintes em 160 países, além do caso de 1969, os soviéticos chegaram a estudar outros corpos extraterrestres depois que uma nave caíra em Prohlandnyi, em 1989, um episódio não abordado no TNT.

Testemunhas dos combates entre ovnis e aviões soviéticos:

A cosmonauta Marina Popovich afirma ter assistido a combates entre ovnis e aviadores soviéticos. Em 1964, testemunhou que o instrutor de voo militar Alexander Capagan e um dos seus alunos, caíram a pique na sequência do ataque de um ovni. A heroína russa também afirma que, em 1980, no decorrer de uma das suas expedições secretas avistou três luzes suspeitas em forma de triângulo.
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Marina Popovich, Coronel da Força Aérea Soviética, e famoso piloto de testes que detém
107 recordes mundiais da aviação em mais de 40 tipos de aeronaves.

O coronel Lev Mikhailovich Vyatkin, piloto de ensaios de aviões Mig, conta que foi capturado por um ovni em 7 de Agosto de 1967. Naquela tarde estava a desviar para a esquerda quando de repente, viu uma luz vinda de cima. Era um disco de dimensões consideráveis, que começava a iluminar-se, e apenas teve tempo de se inclinar e evitar que o raio de luz chocasse com uma das asas. O avião sofreu um forte abanão e os indicadores começaram a girar da direita para a esquerda. O mais estranho é que quando aterrou, um dos mecânicos apercebeu-se de que a asa tocada pelo ovni brilhava e assim permaneceu no hangar durante uma semana, emitindo uma luz branca que não desapareceu até ter sido lavada com querosene.

Noutras ocasiões, explicam os pilotos e ufólogos, eram os próprios ovnis que lutavam entre si. Uma verdadeira guerra nos céus da Rússia. À medida que estes incidentes aumentavam e chegavam aos ouvidos das autoridades soviéticas, através de fontes, tanto militares como civis, o governo esforçava-se para encobrir os casos controlando a imprensa. Segundo conta Vladimir Seminov, que trabalhou durante 26 anos no KGB, a agência de espionagem russa recolhia uma importante colecção de documentos escritos durante 20 anos: de meados dos anos 60 até meados dos anos 80. Trata-se da mais completa informação oficial sobre actividades ufológicas jamais encomendada por algum governo do mundo. Nele se mencionam milhares de testemunhas sobre avistamentos, acidentes e combates entre ovnis.
[video=youtube_share;HzKc5mLdsbM]http://youtu.be/HzKc5mLdsbM [/video]
Simulação de um combate entre dois caças MIG 25 contra um ovni.

Se a U.R.S.S. não se tivesse desmembrado em princípios dos anos 90, muitos destes incidentes com ovnis permaneceriam na obscuridade. Entre os ufólogos circula uma história que conta que nos anos 50 e 60, 64 lança-mísseis explodiram nas suas plataformas na base Kapustin Yar, numa espécie de vingança extraterrestre por os soviéticos dispararem sobre os ovnis. Recentemente foram encontradas películas filmadas por uma câmara militar com imagens que mostram dois ovnis esféricos chocando contra o solo no dia 3 de Junho de 1960, perto de Kasputin Yar, e três militares a fugirem da onda expansiva. Os memorandos seguintes falam de explosões maciças na zona durante pelo menos uma hora depois do acidente de ambas as naves extraterrestres e de como uma das esferas localizou um depósito de combustível. Os restos destes dois ovnis foram enviados imediatamente para complexo subterrâneo de Zhiktur.

Os tempos da Guerra Fria passaram, mas os fenómenos relacionados com os ovnis parecem ter uma predilecção pelo território russo:

- Em 1989 avistou-se um ovni que caiu no solo nos arredores de Kapustin Yar.

- Em 1997 foram transferidos para a lendária base os restos do ovni acidentado na Polónia.

- Em Maio de 2005, Kim Murphy, correspondente do jornal Los Angeles Times, em Moscovo, publicou que um lago da zona desapareceu completamente em poucas horas. As testemunhas contaram que, da mesma forma que se despeja um lavatório, pelo centro do lago desapareceu toda a água.

Actualmente, com o governo de Putin, a informação sobre ovnis não está disponível como dantes. A famosa base russa Kaspustin Yar volta a estar rodeada de mistério e de secretismo.
 
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Johny89

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