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Como lidar com respostas tortas

maioritelia

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O seu filho era um anjinho amoroso mas, ao virar dos 10 anos, responde-lhe de forma agressiva ou sarcástica? Com alguma compreensão e muita firmeza é possível ‘endireitar’ a situação.


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Imagine que pede ao seu filho de 12 anos para ir à rua pôr o lixo e em troca ouve: “Vai tu!” Mas há outras pérolas: ‘Nunca mais faço 18 anos para sair desta casa!’, ‘Cala-te…’ ou ‘Não tens nada que ver com isso!’ E você pensa: “Quem pensa ele que é para me responder assim?” Calma: o seu miúdo adorável não está irremediavelmente perdido.

Há respostas tortas em todas as idades, mas as vésperas da pré-adolescência, após os 10 anos, parecem ser a fase em que desperta o fenómeno. “As razões para as respostas tortas variam com a personalidade da criança que as dá. Ela pode estar zangada, cansada, num período de transição. Mas essas crianças têm, geralmente, uma coisa em comum: estão a tentar separar-se dos seus pais e a assumir algum controlo sobre as suas vidas.” Quem o diz é Jim Bozigar, terapeuta do Children’s Hospital de Pittsburgh, no site Family Education.

Esta é também uma fase de sentimentos confusos, despertados por hormonas em ebulição. Os pré-adolescentes também têm menos tolerância à frustração e a língua é quase sempre mais rápida que a razão. Mas esta é uma fase normal na evolução emocional do seu filho

Regras do ‘cessar-fogo’

Antes que a sua casa seja palco de uma batalha campal, inicie estratégias de diálogo e acalme as hostes.

O que deve fazer

Não atacar, não humilhar, não condenar, definir qual é o problema dele, definir como rectificar esse problema, tomar medidas para que a cena não se repita, aconselham os terapeutas do Children’s Hospital de Pittsburgh.

Conte até 10

Os especialistas aconselham: “Se os pais permanecem calmos, os filhos têm mais probabilidades de acalmarem também. Porém, muitos pais respondem com um ‘Não me respondes dessa maneira!’ Isto inibe a comunicação e ensina a lição errada.”

Dê-lhe tempo para se acalmar

Mesmo que isso signifique mandá- lo de castigo para o quarto. Assim, ele também pode reorganizar os pensamentos. Mas há casos em que é preferível ser o progenitor a retirar-se. Jim Bozigar aconselha: “Um pai ou mãe mais emocionais poderão anunciar à família: ‘Estou chateada, preciso de estar sozinha para me acalmar.’ Dê o exemplo, ensine as crianças a acalmarem-se.”

Perceba os padrões dele

Fique atenta: estas batalhas verbais acontecem quando ele chega da escola ou quando está muito excitado? O fim da tarde parece ser a altura mais favorável a confrontos, por isso, não lhe sobrecarregue a agenda nestas alturas. Deixe-o relaxar um pouco ou queimar energias num jogo de futebol ou de computador.

Disponibilize-se para falar

Experimente abrir os canais de diálogo num tom firme mas disponível: “Pareces irritado. Se quiseres falar sobre o assunto, podemo fazê-lo.” Não insista se ele não o fizer.
 
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