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Duas Armas Nazis que surpreenderam os Aliados

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GF Platina
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SilverBird - Bombardeiro Intercontinental da Alemanha Nazi

Nos meses de Junho de 1935 e Fevereiro de 1936, foram publicados artigos sobre aviões movidos a foguetes na revista austríaca "Flug". O autor desses artigos era o Dr. Eugen Sänger. O assunto despertou a atenção do Alto Comando Alemão que entrou em contacto com Eugen Sänger para convencê-lo a construir um instituto de pesquisa aeroespacial secreto em Trauen.

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O objectivo de Sänger era construir um avião intercontinental capaz de alcançar a órbita da Terra. De facto, tinha estado a trabalhar nesse conceito e começou a desenvolver motores de foguete de combustível líquido, no período de 1930 a 1935. Baseado no voo supersónico, com capacidades estratosférico, nascia assim o projecto Silver Bird.
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1) Cockpit pressurizado; 2) Tanques de oxigénio; 3) Tanques de combustível; 4) Câmara de alta
pressão de combustão de 100 toneladas Thrust; 5) Câmaras de foguetes auxiliares 6) Asas em
forma de cunha 7) Rodas retraídas 8) Bomba em queda livre.
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1) Impulsionado por um Foguete Captive de 600 toneladas Thrust; 2) Amerika Bomber de 100 toneladas
Thrust; 3) 3 km de comprimento de carril; 4) Sled Carriage.

A fuselagem do avião era achatada o que ajudou a criar sustentação, e as suas asas eram curtas e em forma de cunha. Tinha uma superfície da cauda horizontal, situada na extremidade posterior da fuselagem, que tinha uma pequena aleta em cada extremidade. O combustível era introduzido em dois tanques, um em cada lado da fuselagem. Os tanques de oxigénio foram instalados, um de cada lado da fuselagem, à frente das asas. O avião estava equipado com um enorme motor de foguete de 100 toneladas de impulso montado na traseira do aparelho, e rodeado por dois motores de foguetes auxiliares. O piloto sentava-se na cabine pressurizada na fuselagem dianteira. O peso do avião era aproximadamente de 9979 kg.
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O SilverBird seria impelido a partir de uma linha férrea, através de um trenó movido a foguete que desenvolveria um empuxo de 600 toneladas em 11 segundos. Depois de descolar, o avião atingiria uma altitude de 1500 metro, a uma velocidade supersónica de 1850 km/h. Nesse ponto, o principal motor do foguete desligaria após 8 minutos, e queimaria 90 toneladas de combustível para propulsionar o SilverBird a velocidade máxima de 22.100 km/h, a uma altitude superior a 145.000 metros. A seguir, o avião desceria sob a força da gravidade, e aterraria sobre um trem de aterragem preso a um triciclo, depois de percorrer mais de 23.500 km.
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Estes testes teriam como objectivo a transformação do SilverBird no bombardeiro supersónico, com capacidades estratosféricas, e lançaria a sua bomba de 4000 kg na cidade de Nova Iorque. Hitler pretendia assim lançar através do SilverBird um ataque à costa leste dos Estados Unidos. O voo seria feito sem escalas, pousando no Pacífico, em território Japonês.

Na realidade, este aparelho só foi testado em túneis de vento, e não chegou a entrar em acção devido ao aproximar do final da guerra. No entanto, o SilverBird foi o precursor dos futuros veículos espaciais americanos com asas, como o Space Shuttle.

Projecto Focke-Wulf VTOL

VTOL, termo inglês, significa Vertical Take-Off and Landing, que significa "Descolagem e Aterragem Vertical". Nesse campo, os alemães foram pioneiros no Projecto Focke-Wulf VTOL.
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Muito pouco se sabe sobre o projecto alemão, nenhuma informação sobre dimensões e performances foram divulgadas. O modelo de aeronave apresentada era discóide e possuía grandes pás de hélice no seu interior, duas hélices sobrepostas, o que ajudaria no controle a baixas rotações comandando cada uma delas em separado. O rotor era movido por um turbo-hélice, o trem de aterragem consistia em dois principais braços dianteiros. O piloto ficaria na cabine à frente do disco. Caso este projecto tivesse ido para a frente, esta aeronave alemã teria precedido aviões como Harrier II, que tem capacidade de operar em VTOL.
FOCKE_WULF_VTOL_dos.jpg

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