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Espíritos

Luz Divina

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Espiritismo e Espiritualismo




Para as coisas novas necessitamos de palavras novas, pois assim o exige a clareza de linguagem, para evitarmos a confusão inerente aos múltiplos sentidos dos próprios vocábulos. As palavras espiritual, espiritualista,espiritualismo têm uma significação bem definida; dar-lhes outra, para aplica-las à Doutrina dos Espíritos, seria multiplicar as causas já tão numerosas da anfibologia. Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue dai que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível.

Em lugar das palavras espiritual e espiritualismo, empregaremos, para designar esta última crença, as palavras espírita e espiritismo, nas quais a forma lembra a origem e o sentido radical e que por isso mesmo têm a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, deixando para espiritualismo a sua significação própria. Diremos, portanto, que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritosou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se o quiserem, os espiritistas.

Como especialidade O Livro dos Espíritos contém a Doutrina Espírita; como generalidade liga-se ao Espiritualismo, do qual apresenta uma das fases. Essa a razão por que traz sobre o título as palavras:
Filosofia Espiritualista.


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Luz Divina

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Alma, Princípio Vital e Fluido Vital




Há outra palavra sobre a qual igualmente devemos entender-nos, porque é uma das chaves de toda doutrina moral e tem suscitado numerosas controvérsias, por falta de uma acepção bem determinada; é a palavra alma. A divergência de opiniões sobre a natureza da alma provém da aplicação particular que cada qual faz desse vocábulo. Uma língua perfeita, em que cada idéia tivesse a sua representação por um termo próprio, evitaria muitas discussões; com uma palavra para cada coisa, todos se entenderiam.

Segundo uns, a alma é o princípio da vida orgânica material; não tem existência própria e se extingue com a vida: é o puro materialismo. Nesse sentido e por comparação, dizem de um instrumento quebrado, que não produz mais som, que ele não tem alma. De acordo com esta opinião, a alma seria um efeito e não uma causa.

Outros pensam que a alma é o princípio da inteligência, agente universal de que cada ser absorve uma porção. Segundo estes, não haveria em todo o universo senão uma única alma, distribuindo fagulhas para os diversos seres inteligentes, durante a vida; após a morte, cada fagulha volta à fonte comum, confundindo-se no todo, como os córregos e os rios retornam ao mar de onde saíram. Esta opinião difere da precedente em que, segundo esta hipótese, existe em nós algo mais do que a matéria, restando qualquer coisa após a morte; mas é quase como se nada restasse, pois não subsistindo a individualidade não teríamos mais consciência de nós mesmos. De acordo com esta opinião, a alma universal seria Deus e cada ser uma porção da Divindade; é esta uma variedade do Panteísmo.

Segundo outros, enfim, a alma é um ser moral, distinto, independente da matéria e que conserva a sua individualidade após a morte. Esta concepção é incontestavelmente a mais comum, porque, sob um nome ou outro, a idéia desse ser que sobrevive ao corpo se encontra em estado de crença instintiva, e independente de qualquer ensinança, entre todos os povos, qualquer que seja o seu grau de civilização. Essa doutrina, para a qual a alma é causa e não efeito, é a dos espiritualistas.

Sem discutir o mérito dessas opiniões e não considerando senão o lado lingüístico da questão, diremos que essas três aplicações da palavra almaconstituem três idéias distintas, que reclamariam cada uma um termo diferente.

Essa palavra tem, portanto, significação tríplice, e cada qual está com a razão, segundo o seu ponto de vista ao lhe dar uma definição; a falha se encontra na língua, que não dispõe de mais de uma palavra para três idéias. Para evitar confusões, seria necessário restringir a acepção da palavra alma a uma de suas idéias. Escolher esta ou aquela é indiferente, simples questão de convenção, e o que importa é esclarecer. Pensamos que o mais lógico é tomá- la na sua significação mais vulgar, e por isso chamamos ALMA ao ser imaterial e individual que existe em nós e sobrevive ao corpo. Ainda que este ser não existisse e não fosse mais que um produto da imaginação, seria necessário um termo para designá-lo.

Na falta de uma palavra especial para cada uma das duas outras idéias, chamaremos:
Princípio vital, o princípio da vida material e orgânica, seja qual for a sua fonte, que é comum a todos os seres vivos, desde as plantas ao homem. A vida podendo existir, sem a faculdade de pensar, o princípio vital é coisa distinta e independente. A palavra vitalidade não daria a mesma idéia. Para uns, o princípio vital é uma propriedade da matéria, um efeito que se produz quando a matéria se encontra em dadas circunstâncias; segundo outros, e essa idéia é a mais comum, ele se encontra num fluido especial, universalmente espalhado, do qual cada ser absorve e assimila uma parte durante a vida, como vemos os corpos inertes absorverem a luz. Este seria então o fluido vital, que, segundo certas opiniões, não seria outra coisa senão o fluido elétrico animalizado, também designado por fluido magnético, fluido nervoso etc.

Seja como for, há um fato incontestável, pois resulta da observação: é que os seres orgânicos possuem uma força íntima que produz o fenômeno da vida, enquanto essa força existe; que a vida material é comum a todos os seres orgânicos, e que ela independe da inteligência e do pensamento; que a inteligência e o pensamento são faculdades próprias de certas espécies orgânicas; enfim, que, entre as espécies orgânicas dotadas de inteligência e pensamento, há uma dotada de um senso moral especial que lhe dá incontestável superioridade perante as outras, e que é a espécie humana.

Compreende-se que, com uma significação múltipla, a alma não exclui o materialismo, nem o panteísmo. Mesmo o espiritualista pode muito bem entender a alma segundo uma ou outra das duas primeiras definições, sem prejuízo do ser material distinto, ao qual dará qualquer outro nome. Assim, essa palavra não representa uma opinião: é um Proteu, que cada qual ajeita a seu modo, o que dá origem a tantas disputas intermináveis.

Evitaríamos igualmente a confusão, mesmo empregando a palavra alma nos três casos, desde que lhe ajuntássemos um qualificativo para especificar a maneira pela qual a encaramos ou a aplicação que lhe damos. Ela seria então um termo genérico, representando ao mesmo tempo o princípio da vida material, da inteligência e do senso moral, que se distinguiriam pelo atributo, como o gás, por exemplo, que se distingue ajuntando-se-lhe as palavras hidrogênio, oxigênio e azoto. Poderíamos dizer, e talvez fosse o melhor, a alma vital para designar o princípio da vida material, a alma intelectual para o princípio da inteligência, e a alma espírita para o princípio da nossa individualidade após a morte. Como se vê, tudo isto é questão de palavras, mas questão muito importante para nos entendermos. Dessa maneira, a alma vital seria comum a todos os seres orgânicos: plantas, animais e homens; a alma intelectual seria própria dos animais e dos homens, e a alma espírita pertenceria somente ao homem.

Acreditamos dever insistir tanto mais nestas explicações, quanto a Doutrina Espírita repousa naturalmente sobre a existência em nós de um ser independente da matéria e que sobrevive ao corpo. Devendo repetir freqüentemente a palavra alma no curso desta obra, tínhamos de fixar o sentido em que a tomamos, a fim de evitar qualquer engano.


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A Doutrina E Seus Contraditores


A Doutrina Espírita, como toda novidade, tem seus adeptos e seus contraditores. Tentaremos responder a algumas das objeções destes últimos, examinando o valor das razões em que se apóiam, sem termos, entretanto, a pretensão de convencer a todos, pois há pessoas que acreditam que a luz foi feita somente para elas. Dirigimo-nos às pessoas de boa fé, sem idéias preconcebidas ou posições firmadas mas sinceramente desejosas de se instruírem, e lhes demonstraremos que a maior parte das objeções que fazem à doutrina provêm de uma observação incompleta dos fatos e de um julgamento formado com muita ligeireza e precipitação.

Recordaremos inicialmente, em breves palavras, a série progressiva de fenômenos que deram origem a esta doutrina.

O primeiro fato observado foi o movimento de objetos; designaram-no vulgarmente com o nome de mesas girantes ou dança das mesas. Esse fenômeno, que parece ter sido observado primeiramente na América, ou melhor, que se teria repetido nesse país, porque a História prova que ele remonta à mais alta Antiguidade, produziu-se acompanhado de circunstâncias estranhas, como ruídos insólitos e golpes desferidos sem uma causa ostensiva, conhecida. Dali, propagou-se rapidamente pela Europa e por outras partes do mundo; a princípio provocou muita incredulidade, mas a multiplicidade das experiências em breve não mais permitiu que se duvidasse da sua realidade.

Se esse fenômeno se tivesse restringido ao movimento de objetos materiais, poderia ser explicado por uma causa puramente física. Estamos longe de conhecer todos os agentes ocultos da Natureza e mesmo todas as propriedades dos que já conhecemos; a eletricidade, aliás, multiplica diariamente ao infinito os recursos que oferece ao homem e parece dever iluminar a ciência com uma nova luz. Não haveria, portanto, nada de impossível em que a eletricidade, modificada por certas circunstâncias, ou qualquer outro agente desconhecido, fosse a causa desse movimento. A reunião de muitas pessoas, aumentando o poder de ação, parecia dar apoio a essa teoria porque se poderia considerar essa reunião como uma pilha múltipla, em que a potência corresponde ao número de elementos.

O movimento circular nada tinha de extraordinário: pertence à Natureza. Todos os astros se movem circularmente; poderíamos, pois, estar em face de um pequeno reflexo do movimento geral do Universo; ou, melhor dito, uma causa até então desconhecida poderia produzir acidentalmente, nos pequenos objetos e em dadas circunstâncias, uma corrente análoga à que impulsiona os mundos.

Mas o movimento não era sempre circular. Freqüentemente era brusco, desordenado, o objeto violentamente sacudido, derrubado, conduzido numa direção qualquer e, contrariamente a todas as leis da estática, suspenso e mantido no espaço. Não obstante, nada havia ainda nesses fatos que não pudesse ser explicado pelo poder de um agente físico invisível. Não vemos a eletricidade derrubar edifícios, arrancar árvores, lançar a distância os corpos mais pesados, atraí-los ou repeli-los?

Supondo-se que os ruídos insólitos e os golpes não fossem efeitos comuns da dilatação da madeira ou de qualquer outra causa acidental, poderiam ainda muito bem ser produzidos por acumulação do fluido oculto. A eletricidade não produz os ruídos mais violentos?

Até esse momento, como se vê, tudo pode ser considerado no domínio dos fatos puramente físicos e fisiológicos. E sem sair dessa ordem de idéias, ainda haveria matéria para estudos sérios, digna de prender a atenção dos sábios. Por que não aconteceu assim? É penoso dizer, mas o fato se liga a causas que provam, entre mil outras semelhantes, a leviandade do espírito humano. De início, a vulgaridade do objeto principal que serviu de base às primeiras experiências talvez não lhe seja estranha. Que influência não teve uma simples palavra, muitas vezes, sobre coisas mais graves! Sem considerar que o movimento poderia ser transmitido a um objeto qualquer, prevaleceu a idéia da mesa, sem dúvida por ser o objeto mais cômodo e porque todos se sentam mais naturalmente em torno de uma mesa que de qualquer outro móvel. Ora, os homens superiores são às vezes tão pueris que não seria impossível certos espíritos de elite se julgarem diminuídos, se tivessem de ocupar-se daquilo que se convencionaria chamar a dança das mesas. É mesmo provável que, se o fenômeno observado por Galvani o tivesse sido por homens vulgares e caracterizado por um nome burlesco, estivesse ainda relegado ao lado da varinha mágica. Qual o sábio que não se teria julgado diminuído ao ocupar-se da dança das rãs’?

Alguns, entretanto, bastante modestos para aceitarem que a Natureza poderia não lhes ter dito a última palavra, quiseram ver para tranqüilidade de consciência. Mas aconteceu que o fenômeno nem sempre correspondeu à sua expectativa, e por não se ter produzido constantemente, à sua vontade e segundo a sua maneira de experimentação, concluíram eles pela negativa. Malgrado, porém, a sua sentença, as mesas, pois que há mesas, continuam a girar, e podemos dizer com Galileu: “Contudo, elas se movem”. Diremos ainda que os fatos se multiplicaram de tal modo que têm hoje direito de cidadania, e que se trata apenas de encontrar para eles uma explicação racional.

Pode-se induzir qualquer coisa contra a realidade do fenômeno pelo fato de ele não se produzir sempre de maneira idêntica, segundo a vontade e as exigências do observador? Os fenômenos de eletricidade e de química não estão subordinados a determinadas condições e devemos negá-los porque não se produzem fora delas? Devemos estranhar que o fenômeno do movimento de objetos pelo fluido humano tenha também as suas condições e deixe de se produzir quando o observador, firmado no seu ponto de vista, pretende fazê-lo seguir ao seu capricho ou sujeitá-lo à leis dos fenômenos comuns, sem considerar que, para fatos novos, pode e deve haver novas leis? Ora, para conhecer essas leis, é necessário estudar as circunstâncias em que os fatos se produzem e esse estudo não pode ser feito sem uma observação perseverante, atenta, e por vezes bastante prolongada.

Mas, objetam algumas pessoas, há freqüentemente fraudes visíveis. Perguntaremos inicialmente se estão bem certas de que há fraudes e se não tomaram por fraudes efeitos que não conseguiram apreender, mais ou menos como o camponês que tomava um sábio professor de física, fazendo experiências, por um destro escamoteador. E mesmo supondo-se que as fraudes tenham ocorrido algumas vezes, seria isso razão para negar o fato? Deve-se negar a Física porque há prestidigitadores que se enfeitam com o título de físicos? É necessário, ao demais, considerar o caráter das pessoas e o interesse que elas poderiam ter em enganar. Seria tudo, então, simples brincadeira? Pode-se muito bem brincar um instante, mas uma brincadeira indefinidamente prolongada seria tão fastidiosa para o mistificador como para o mistificado. Haveria, além disso, uma mistificação que se propaga de um extremo a outro do mundo e, entre as pessoas mais graves, mais veneráveis e esclarecidas, alguma coisa pelo menos tão extraordinária quanto o próprio fenômeno.


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Manifestações Inteligentes



Se os fenômenos de que nos ocupamos se restringissem ao movimento dos objetos, teriam permanecido no domínio das ciências físicas; mas não aconteceu assim: estavam destinados a nos colocarem na pista dos fatos de uma ordem estranha. Acreditou-se haver descoberto, não sabemos por iniciativa de quem, que o impulso dado aos objetos não era somente o produto de uma força mecânica cega, mas que havia nesse movimento a intervenção de uma causa inteligente. Esta via, uma vez aberta, oferecia um campo inteiramente novo de observações; era o véu que se levantava sobre muitos mistérios. Mas haverá realmente neste caso uma potência inteligente? Essa é a questão. Se essa potência existe, o que é ela, qual a sua natureza, a sua origem? E ela superior à Humanidade? Tais são as outras questões que decorrem da primeira.

As primeiras manifestações inteligentes verificaram-se por meio de mesas que se moviam e davam determinados golpes, batendo um pé, e assim respondiam, segundo o que se havia convencionado, por “sim” ou por “não” à questão proposta. Até aqui, nada de seguramente convincente para os céticos, porque podia crer-se num efeito do acaso. Em seguida, obtiveram-se respostas mais desenvolvidas por meio das letras do alfabeto: dando o móvel um número de ordem de cada letra, chegava-se a se formarem palavras e frases que respondiam às questões propostas.

A justeza das respostas e sua correspondência com a pergunta provocaram a admiração. O ser misterioso que assim respondia, interpelado sobre a sua natureza, declarou que era umEspírito ou Gemo, deu o seu nome e forneceu diversas informações a seu respeito. Esta é uma circunstância muito importante a notar. Ninguém havia então pensado nos Espíritos como um meio de explicar o fenômeno; foi o próprio fenômeno que revelou a palavra. Fazem-se hipóteses frequentemente nas ciências exatas para se conseguir uma base ao raciocínio; mas neste caso não foi o que se deu.

Esse meio de correspondência era demorado e incômodo O Espírito e esta e também uma circunstância digna de nota, indicou outro. Foi um desses seres invisíveis quem aconselhou a adaptar-se um lápis a uma cesta ou a um outro objeto. A cesta, posta sobre uma folha de papel, é movimentada pela mesma potência oculta que faz girar as mesas; mas, em lugar de um simples movimento regular, o lápis escreve por si mesmo, formando palavras frases discursos inteiros de muitas páginas, tratando das mais altas questões de Filosofia, de Moral, de Metafísica, de Psicologia etc., e isso com tanta rapidez como se escrevesse à mão.

Esse conselho foi dado simultaneamente na América, na França e em diversos países. Eis os termos em que foi dado em Paris, a 10 de Junho de1853, a um dos mais fervorosos adeptos da Doutrina, que há muitos anos desde 1849, se ocupava com a evocação dos Espíritos: “Vá buscar no quarto ao lado a cestinha; prenda nela um lápis, coloque-a sobre o papel e ponha-lhe os dedos na borda”. Feito isso, depois de alguns instantes, a cesta se pôs em movimento e o lápis escreveu legivelmente esta frase: “Isto que eu vos disse proíbo-vos expressamente de dizer a alguém; na primeira vez que escrever, escreverei melhor”.

O objeto a que se adapta o lápis, não sendo mais que simples instrumento sua natureza e sua forma não importam; procurou-se a disposição mais cômoda e foi assim que muitas pessoas passaram a usar uma prancheta.

A cesta ou a prancheta não podem ser postas em movimento senão sob a influência de certas pessoas, dotadas para isso de um poder especial e que se designa pelo nome de médiuns, ou seja, intermediários entre os Espíritos e os homens. As condições que produzem este poder estão ligadas a causas ao mesmo tempo físicas e espirituais ainda imperfeitamente conhecidas porquanto se encontram médiuns de todas as idades, de ambos os sexos e em todos os graus de desenvolvimento intelectual. Essa faculdade, entretanto, se desenvolve pelo exercício.




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Desenvolvimento da Psicografia



Mais tarde reconheceu-se que a cesta e a prancheta nada mais eram do que apêndices da mão, e o médium, tomando diretamente o lápis, pôs-se a escrever por um impulso involuntário e quase febril. Por esse meio as comunicações se tornaram mais rápidas, mais fáceis c mais completas: é esse hoje, o meio mais comum, tanto que o número de pessoas dotadas dessa aptidão é bastante considerável e se multiplica dia-a-dia. A experiência, por fim, tornou conhecidas muitas outras variedades da faculdade mediúnica, descobrindo-se que as comunicações podiam igualmente verificar-se através da escrita direta dos Espíritos, ou seja, sem o concurso da mão do médium nem do lápis.

Verificado o fato, um ponto essencial restava a considerar: o papel do médium nas respostas e a parte que nelas tomava, mecânica e espiritualmente. Duas circunstâncias capitais, que não escapariam a um observador atento, podem resolver a questão. A primeira é a maneira pela qual a cesta se move sob a sua influência, pela simples imposição dos dedos na borda; o exame demonstra a impossibilidade de um médium imprimir uma direção à cesta. Essa impossibilidade se torna sobretudo evidente quando duas ou três pessoas tocam ao mesmo tempo na mesma cesta; seria necessário entre elas uma concordância de movimentos realmente fenomenal; seria ainda necessária a concordância de pensamentos para que pudessem entender-se sobre a resposta a dar. Outro fato, não menos original, vem ainda aumentar a dificuldade. É a mudança radical da letra, segundo o Espírito que se manifesta e a cada vez que o mesmo Espírito volta, repetindo-a. Seria, pois, necessário que o médium se tivesse exercitado em modificar a própria letra de vinte maneiras diferentes, e sobretudo que ele pudesse lembrar-se da caligrafia deste ou daquele Espírito.

A segunda circunstância resulta da própria natureza das respostas, que são, na maioria dos casos, sobretudo quando se trata de questões abstraias ou científicas, notoriamente fora dos conhecimentos e às vezes do alcance intelectual do médium. Este, de resto, geralmente, não tem consciência do que escreve e por outro lado nem mesmo entende a questão proposta, que pode ser feita numa língua estranha ou mentalmente, sendo a resposta dada nessa língua. Acontece, por fim, que a cesta escreve de maneira espontânea, sem nenhuma questão proposta, sobre um assunto absolutamente inesperado.

As respostas, em certos casos, revelam um teor de sabedoria, de profundeza e de oportunidade, pensamentos tão elevados e tão sublimes, que não podem vir senão de uma inteligência superior, impregnada da mais pura moralidade. De outras vezes, são tão levianas, tão frívolas e mesmo tão banais que a razão se recusa a admitir que possam vir da mesma fonte. Essa diversidade de linguagem não se pode explicar senão pela diversidade de inteligências que se manifestam. Essas inteligências são humanas ou não? Esse é o ponto a esclarecer e sobre o qual se encontrará nesta obra a explicação completa, tal como foi dada pêlos próprios Espíritos.

Eis, portanto, os efeitos evidentes que se produzem fora do círculo habitual de nossas observações; que não se passam de maneira misteriosa mas à luz do dia; que todos podem ver e constatar; que não são privilégio de nenhum indivíduo e que milhares de pessoas repetem à vontade todos os dias. Esses efeitos têm necessariamente uma causa e, desde que revelam a ação de uma inteligência e de uma vontade, saem fora do domínio puramente físico.

Muitas teorias foram formuladas a respeito. Passaremos a examiná-las dentro em pouco e veremos se podem tornar compreensíveis todos os fatos produzidos. Admitamos, por enquanto, a existência de seres distintos da Humanidade, pois é essa a explicação dada pelas inteligências, e vejamos o que eles nos dizem.


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Resumo da Doutrina dos Espíritos




Os seres que se manifestam designam-se a si mesmos, como dissemos pelo nome de Espíritos ou Gênios, e dizem, alguns pelo menos, que viveram como homens na Terra. Constituem o mundo espiritual, como nós constituímos durante a nossa vida, o mundo corporal. Resumimos em poucas palavras os pontos principais da doutrina que nos transmitiram, a fim de mais facilmente responder a certas objeções:

“Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.

“Criou o Universo, que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.

“Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, ou seja, dos Espíritos.

“O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.

“O mundo corporal é secundário; pode deixar de existir ou nunca ter existido, sem alterar a essência do mundo espírita.

“Os Espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível e sua destruição pela morte os devolve à liberdade.

“Entre as diferentes espécies de seres corporais, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que chegaram a um certo grau de desenvolvimento, o que lhes dá superioridade moral e intelectual perante as demais.

“A alma é um Espírito encarnado e o corpo é apenas o seu invólucro.

“Há no homem três coisas: l.”) O corpo ou ser material, semelhante ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2.-) A alma ou ser imaterial, espírito encarnado no corpo; 3.») o liame que une a alma ao corpo, principio intermediário entre a matéria e o Espírito.

“O homem tem, assim, duas naturezas: pelo corpo participa da natureza dos animais, dos quais possui os instintos; pela alma participa da natureza dos Espíritos.

“O liame ou perispirito que une corpo e Espírito é uma espécie de invólucro semimaterial. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no seu estado normal, mas que ele pode tornar acidentalmente visível e mesmo tangível, como se verifica nos fenômenos de aparição.

“O Espírito não é, portanto, um ser abstraio, indefinido, que só o pensamento pode conceber. É um ser real, definido, que em certos casos pode ser apreciado pelos nossos sentidos da vista, da audição e do tato.

“Os Espíritos pertencem a diferentes classes, não sendo iguais em poder nem inteligência, saber ou moralidade. Os da primeira ordem são os Espíritos Superiores que se distinguem pela perfeição, pêlos conhecimentos e pela proximidade de Deus, a pureza dos sentimentos e o amor do bem: são os anjos ou Espíritos puros. As demais classes se distanciam mais e mais dessa perfeição. Os das classes inferiores são inclinados às nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme o orgulho etc., e se comprazem no mal. Nesse número há os que não são nem muito bons, nem muito maus; antes perturbadores e intrigantes do que maus; a malícia e a inconsequência parecem ser as suas características: são os Espíritos estouvados ou levianos.

“Os Espíritos não pertencem eternamente à mesma ordem. Todos melhoram, passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esse melhoramento se verifica pela encarnação, que a uns é imposta como uma expiação e a outros como missão. A vida material é uma prova a que devem submeter-se repetidas vezes até atingirem a perfeição absoluta; é uma espécie de peneira ou depurador de que eles saem mais ou menos purificados.

“Deixando o corpo, a alma volta ao mundo dos Espíritos, de que havia saído para reiniciar uma nova experiência material após um lapso de tempo mais ou menos longo durante o qual permanecerá no estado de Espírito errante.

“Devendo o Espírito passar por muitas encarnações, conclui-se que todos nós tivemos muitas existências e que teremos ainda outras mais ou menos aperfeiçoadas, seja na Terra ou em outros mundos.

“A encarnação dos Espíritos ocorre sempre na espécie humana. Seria um erro acreditar que a alma ou espírito pudesse encarnar num corpo de animal.

“As diferentes existências corporais do espírito são sempre progressivas e jamais retrógradas, mas a rapidez do progresso depende dos esforços que fazemos para chegar a perfeição.

“As qualidades da alma são as do Espírito encarnado. Assim, o homem de bem é a encarnação de um bom Espírito e o homem perverso, a de um Espírito impuro.

“A alma tinha a sua individualidade antes da encarnação e a conserva após a separação do corpo.

“No seu regresso ao mundo dos Espíritos, a alma reencontra todos os que conheceu na Terra e todas as suas existências anteriores se delineiam na sua memória, com a recordação de todo o bem e todo o mal que tenha feito.

“O Espírito encarnado está sob influência da matéria. O homem que supera essa influência, pela elevação e purificação de sua alma, aproxima-se dos bons espíritos com os quais estará um dia. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões e põe todas as suas alegrias na satisfação dos apetites grosseiros aproxima-se dos Espíritos impuros, dando preferência à natureza animal. Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.

“Os Espíritos não-encarnados ou errantes não ocupam nenhuma região determinada ou circunscrita; estão por toda parte, no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos sem cessar. É toda uma população invisível que se agita em nosso redor.

“Os Espíritos exercem sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico uma ação incessante. Agem sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das forças da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos até agora inexplicados ou mal explicados, que não encontram solução racional.

“As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos convidam ao bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação; os maus nos convidam ao mal: é para eles um prazer ver-nos sucumbir e cair no seu estado.

“As comunicações ocultas verificam-se pela influência boa ou má que eles exercem sobre nós sem o sabermos, cabendo ao nosso julgamento discernir as más e boas inspirações. As comunicações ostensivas realizam-se por meio da escrita, da palavra ou de outras manifestações materiais, na maioria das vezes através dos médiuns que lhes servem de instrumentos.

“Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou pela evocação. Podemos evocar todos os Espíritos: os que animaram homens obscuros e os dos personagens mais ilustres, qualquer que seja a época em que tenham vivido; os de nossos parentes, de nossos amigos ou inimigos, e deles obter, por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações sobre a situação em que se acham no espaço, seus pensamentos a nosso respeito, assim como as revelações que tenham a permissão de fazer-nos.

“Os Espíritos são atraídos na razão de sua simpatia pela natureza moral do meio que os evoca. Os Espíritos superiores gostam das reuniões sérias em que predominam o amor do bem e o desejo sincero de instrução e de melhoria. Sua presença afasta os Espíritos inferiores, que encontram, ao contrário, livre acesso e podem agir com inteira liberdade entre as pessoas frívolas ou guiadas apenas pela curiosidade, e por toda parte onde encontrem maus instintos. Longe de obtermos bons conselhos e informações úteis desses Espíritos, nada mais devemos esperar do que futilidades, mentiras, brincadeiras de mau gosto ou mistificações, pois frequentemente se servem de nomes veneráveis para melhor nos induzirem ao erro.

“Distinguir os bons e os maus Espíritos é extremamente fácil. A linguagem dos Espíritos superiores é constantemente digna, nobre, cheia da mais alta moralidade, livre de qualquer paixão inferior, seus conselhos revelam a mais pura sabedoria e têm sempre por alvo o nosso progresso e o bem da Humanidade. A dos Espíritos inferiores é inconsequente, quase sempre banal e mesmo grosseira; se dizem às vezes coisas boas e verdadeiras, dizem com mais frequência falsidades e absurdos, por malícia ou ignorância; zombam da credulidade e divertem-se à custa dos que os interrogam, lisonjeando-lhes a vaidade e embalando-lhes os desejos com falsas esperanças. Em resumo as comunicações sérias, na perfeita acepção do termo, não se verificam senão nos centros senos, cujos membros estão unidos por uma íntima comunhão de pensamentos dirigidos para o bem.

“A moral dos espíritos superiores se resume, como a do Cristo nesta máxima evangélica:

“Fazer aos outros o que desejamos que os outros nos façam , ou seja, fazer o bem e não o mal. O homem encontra nesse princípio a regra universal de conduta, mesmo para as menores ações.

“Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que, desde este mundo, se liberta da matéria pelo desprezo das futilidades mundanas e o cultivo do amor ao próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve tornar-se útil segundo as faculdades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar; que o Forte e o Poderoso devem apoio e proteção ao Fraco porque aquele que abusa da sua força e do seu poder para oprimir o seu semelhante viola a lei de Deus. Eles ensinam enfim que no mundo dos Espíritos nada pode estar escondido: o hipócrita será desmascarado e todas as suas torpezas reveladas; a presença inevitável e incessante daqueles que prejudicamos é um dos castigos que nos estão reservados; ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos correspondem penas e alegrias que nos são desconhecidas na Terra.

“Mas eles nos ensinam também que não há faltas irremissíveis que não possam ser apagadas pela expiação. O homem encontra o meio necessário nas diferentes existências que lhe permitem avançar, na via do progresso em direção à perfeição que é o seu objetivo final.”

Este é o resumo da Doutrina Espírita, como ela aparece no ensinamento dos Espíritos superiores. Vejamos agora as objeções que lhe fazem.



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Eu acredito que há vida espiritual para além da morte, acredito que há espíritos que ficam bloqueados na nossa dimensão, já fui a um encontro de um grupo de investigação do paranormal, o nosso grupo era de colegas de forum, somos apenas amadores. Já deixei estas andanças mas tenho saudades e foi um tempo bem passado pela serra de Sintra, fomos a locais que lembram os cenários dos filmes Harry Potter .

Ponho aqui o vídeo da casa assombrada: Três Marias...na casa viveu em tempos uma mãe que sozinha criou três filhas ambas com o primeiro nome de Maria. A mãe das miúdas fez pacto com o demónio na serra de Sintra, a casa situa-se em Sintra, o ultimo andar onde estive encontra-se em perigo de derrocada. Eu no vídeo sou a que está ao lado de um colega de camisola vermelha:

[video=youtube_share;14c7eUSddb8]http://youtu.be/14c7eUSddb8[/video]

Eu tinha ido por brincadeira, mas senti lá sensações estranhas nas duas casas que visitamos: senti o ar ondular como se eu estivesse dentro de água invisível, senti palpitações e algo a tentar abraçar-me pelas costas, foram tiradas fotos nesse sítio onde estive, eu chamei a atenção deles, as fotos ficaram estranhas.


Comentários finais antes de irmos para os carros:

[video=youtube_share;jCH3MXk2iiY]http://youtu.be/jCH3MXk2iiY[/video]

Foi maravilhoso o passeio...coisas que já não se repetem...senti no miradouro de Santa Eulália um calor a abraçar-me enquanto os outros estavam cheios de frio, acho que no miradouro de Santa Eulália de Sintra tem espíritos e algo de grandioso..talvez Deus



[video=youtube_share;uqzygnxRydM]http://youtu.be/uqzygnxRydM[/video]

Aqui sentimos coisas estranhas e começamos a sentir medo, um colega que é vidente (Hugo) lá fora da casa, vomitou...

( Só em alguns sítios das casas assombradas se situam os espíritos, por isso no vídeo eles falam na localização para se tirarem fotos)
 
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marialui

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Aqui neste vídeo o Hugo diz que já não vai lá ao piso de cima ( na casa das Três Marias). E ouve-se alguém a dizer,( penso que era eu): que quem morou ali, sofreu a solidão...não tenho a certeza se fui eu....mas ficou giro.

[video=youtube_share;R9ZZW9W_Eno]http://youtu.be/R9ZZW9W_Eno[/video]


[video=youtube_share;00WDv0Y3jxQ]http://youtu.be/00WDv0Y3jxQ[/video]


Aqui o Hugo mostra-se mesmo mal disposto, ele é vidente e sentiu os espíritos, lá fora na rua vomitou:

[video=youtube_share;pmtka4soFnY]http://youtu.be/pmtka4soFnY[/video]
 
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Luz Divina

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Sem duvida amiga marialui que existe vida após a morte mas de uma forma diferente, apenas energética. Não se vê o Ser mas se sente. Ele só se transforma de forma visível se o desejar e Deus lho permitir.

Mais alguma coisa é dizer.

Obrigada pela brilhante participação.

Beijinho.
 

Edgar da Fonseca

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Sem duvida amiga marialui que existe vida após a morte mas de uma forma diferente, apenas energética. Não se vê o Ser mas se sente. Ele só se transforma de forma visível se o desejar e Deus lho permitir.

Mais alguma coisa é dizer.

Obrigada pela brilhante participação.

Beijinho.

Olá "Luz Divina"

Sou uma pessoa já com 67 anos e mais de 30 nestas andanças. Sou terapeuta também nesta área (Hipnoterapia indutiva, regressiva e dissociativa) e de vez em quando, lá me aparece algo de bem pesado. Mas esse algo não tem a ver com espíritos desencarnados, nada disso, são dos outros, os que nunca tiveram corpo físico, esses é que são da pesada. Além de situações de fprmas pensamento projectadas para fazer mal ás pessoas (magia negra).

Bem, mas vamos lá ao tema que comentou:

As pessoas que têm capacidades parapsiquicas, podem ter a de clarividência, e essa dá para ver mesmo o espírito, suas feições, roupa, etc.

Depois há as que com essa capacidade podem canalizar o espirito (não estou a dizer incorporar, pois isso é outra coisa) e poder estabelecer um dialogo com ele, claro, a pessoa nesse estado, não está totalmente consciente e necessita de alguém ao pé para coordenar o dialogo.

Se quizer saber mais coisinhas sobre isto, mande mensagem.

Haaaa, uma coisa muito importante, não sou Kardecista nem professo qualquer tipo de religião, sou completamente independente.

Edgar da Fonseca (Prof.)
 

Luz Divina

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Olá "Luz Divina"

Sou uma pessoa já com 67 anos e mais de 30 nestas andanças. Sou terapeuta também nesta área (Hipnoterapia indutiva, regressiva e dissociativa) e de vez em quando, lá me aparece algo de bem pesado. Mas esse algo não tem a ver com espíritos desencarnados, nada disso, são dos outros, os que nunca tiveram corpo físico, esses é que são da pesada. Além de situações de fprmas pensamento projectadas para fazer mal ás pessoas (magia negra).

Bem, mas vamos lá ao tema que comentou:

As pessoas que têm capacidades parapsiquicas, podem ter a de clarividência, e essa dá para ver mesmo o espírito, suas feições, roupa, etc.

Depois há as que com essa capacidade podem canalizar o espirito (não estou a dizer incorporar, pois isso é outra coisa) e poder estabelecer um dialogo com ele, claro, a pessoa nesse estado, não está totalmente consciente e necessita de alguém ao pé para coordenar o dialogo.

Se quizer saber mais coisinhas sobre isto, mande mensagem.

Haaaa, uma coisa muito importante, não sou Kardecista nem professo qualquer tipo de religião, sou completamente independente.

Edgar da Fonseca (Prof.)

Caro Edgar

Estou deveras admirada consigo, não ponho em duvida as suas capacidades mas é muito diferente de mim e eu não preciso que ninguém me acompanhe nem se intrometa no meu trabalho. Já referenciei neste poste o que sou e não volto a mencionar aqui por questões de repetição mas coloco o link para que veja e lei-a:

http://www.geralforum.com/board/1655/625435/existe-vida-depois-da-morte.html#post1930720

E por razões obvias não vou mandar mensagem nem tirar duvidas, pois é coisa que não tenho. Tudo o que me é dito e preciso saber ou tratar é feito pelo meu antepassado milenar.
 

Edgar da Fonseca

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Olá Luz Divina

Antes de mais, tenho que lhe dizer que aprecio as pessoas que têm capacidades parapsíquicas. Gosto do que escreve e estou de acordo em muita coisa que diz.

Todos nós andamos cá para conseguirmos aprender os nossos ensinamentos designados para esta encarnação. Normalmente em cada encarnação não vai além de três ensinamentos base, o resto, são obstáculos que temos de transpor por nós mesmos. No meu caso, tenho dois, em que um já está avançado e outro mais atrasado.

No seu caso como é médium, tomou consciência do que tem e desenvolveu-o para o bem. Pessoas há que o desenvolvem para o mal e outras que têm medos e não as desenvolvem, podendo inclusivamente ficarem perturbadas com essas características.

No meu caso, não sou médium, logo não tenho capacidades parapsíquicas. A única capacidade que tenho é uma grande percepção das “coisas”, o que não se pode considerar como “capacidade parapsíquica” inerente aos médiuns. Pois também lhe digo, se tivesse alguma, já estaria num hospício há muito, isto devido ao que enfrento em terapias. Ou seja, teria uma “fragilidade” áurica que me exporia a certos perigos.

No seu caso, parece-me que a Luz Divina não necessita de “acompanhante” externo para coordenar o diálogo. Ok, tudo bem. O que quer dizer que os diálogos são internos, logo, é incorporação. Se quiser, posso desenvolver este último ponto no tópico ou por PM.

A Luz Divina, tem conhecimentos que eu não tenho, tal como tenho conhecimentos que você não tem. Penso que ambos os conhecimentos se podem complementar para uma melhor clarificação de parte do como as coisas se processam.

Como vê, estou-lhe a responder de forma construtiva e não critica. Admiro a sua franqueza e honestidade da forma como se apresenta, não esconde, dá a cara por aquilo que é, e por isso merece toda a minha consideração.

Pelo que vi do seu perfil, não é de Lisboa, pois se o fosse, até podíamos nos encontrar e ter troca de saberes interessantes. Todos aprendemos uns com os outros.

Com consideração
Edgar da Fonseca (Prof.)
PS: (Prof.) Porque já dei formação em técnicas indutivas e regressivas, além de várias palestras e colóquios no Brasil.
 

mjtc

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Caro amigo Edgar da Fonseca, agradeço a sua opinião de perito pelas suas intervenções aqui sobre este tema delicado. Mas como sabe, uns tem uma opinião baseado na experiência acumulada em termos profissionais, académicos, que lhes permite estar numa posição capaz de observar o seu funcionamento e permitir a sua orientação, como é o seu caso. Mas outros, usam por vezes certas capacidades mediúnicas sem ter consciência que estão a usar isso para o bem ou para o mal, como aqui citou. Requer uma certa preparação, disposição e orientação, mediante treino, para poder assim se preprarar.

Neste último caso, refiro a Luz Divina, na qual eu desconhecia os suas qualidades nesta área, o que me surpreendeu, visto ela já estar algum tempo neste fórum, e de repente, passado alguns meses, começou a divulgar aqui as suas experiências. É claro que não existe nenhuma idade estabelecida para ter estas qualidades, embora deve-se iniciar na juventude. Também essas qualidades mediúnicas podem ser derivadas a algum tumor cerebral: existem casos na medicina. Portanto, pode essas qualidades medúnicas ser derivadas da experiência, talento natural ou mesmo doença mental, neste caso, tumor cerebral.
 

Edgar da Fonseca

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Mtjtc

Para ter uma melhor opinião sobre a Luz Divina, tive que ler o que ela escreve noutros tópicos. Confesso que ainda não tenho uma opinião formada, somente um esboço. Para que houvesse algo com mais rigor, teria que ter um feedback sobre várias questões (respostas a perguntas específicas de enquadramento) e mesmo assim ás vezes falha (raramente) e em terapia tem de se dar a volta á surpresa.

Para que tenha uma noção, ao longo destes anos todos de actividade e já lá vão quase 30, só dei com três médiuns genuínos, entre as várias centenas de outras pessoas com mediunidade que me consultaram, devido aos efeitos que não compreendiam e as perturbavam.

A grande maioria foi ajudada do que as perturbava, outras mantiveram a sua mediunidade mas foram aliviadas dos seus incómodos mais prementes.

Mas ao estar a dizer isto, sinto que de certa forma está com um “pé no ar”. É necessário saber o que é um médium genuíno, um médium normal e uma pessoa obsedada. Depois o que é a mediunidade e seus, tanto a nível espiritual como físicos. Ou seja, para ser bem entendido, implica quase meio curso, para se entender em parte, o que são as questões dissociativas, seus efeitos e origens.

Um médium em geral, é uma pessoa que tem uma falha na sua aura, normalmente junto á cabeça. De acordo com a posição da falha, a pessoa tem inerente uma ou duas capacidades parapsíquicas. Mas uma mais desenvolvida do que a outra. Essa pessoa tem o que se chama de “cofre aberto, caixa aberta, morada aberta” entre outras.

Os efeitos mais notórios da existência dessa falha, é o a pessoas se cansar em demasia para o esforço despendido, perca de energia perante a presença de certas pessoas e ou lugares, o sentir-se espiritualizado e até ser como um muro das lamentações dos outros, e uma grande necessidade de ajudar os outros (mas ás vezes contém-se para que não abusem dela). Assim como ter uma sensação de ter um canal aberto para a parte superior. Esta última parte, dá uma sensação muito agradável, de paz e “protecção”.

Mas isso é como uma moeda, tem duas faces, essa é a face boa, agradável. A outra, é os perigos que corre, se algo “energias” diversas entrarem para dentro do seu corpo mental. Nós estamos no plano físico, rodeados de vários tipos de energias, umas boas, outras neutras e outras más. Daí que a nossa aura, (nos seres humanos) funciona como uma protecção energética.

A mediunidade não é um dom (grande desilusão para muitos), é uma diferença em relação ás outras pessoas. Foi uma escolha que a alma fez em vir assim para esta encarnação. Escolha porquê? Para vir com uma ligação é sua verdadeira casa, onde se sente bem e sabe que lá é o seu lugar e para lá retornará após o termino da parte física (isto se fizer a transição correcta). Por isso foi respeitado o seu livre arbítrio dessa escolha. O livre arbítrio é algo sagrado e respeitado na parte superior, embora o nosso Guia saiba que pode dar para o “torto” ele não impede, pois isso também faz parte da aprendizagem da própria alma.

A mediunidade manifesta-se quando a glândula pineal se activa. Não há idade para essa activação. A activação pode dar-se de forma natural, acidente, doença, etc. A glândula pineal funciona como uma antena emissora e receptora para a parte espiritual (inferior ou superior).

Esta exposição já vai longa e pode crer que ainda não passou de uns traços gerais. Penso que já dei que pensar.

Nota: Muito do que explico, não está referenciado em qualquer tipo de publicação, é completamente original, é fruto de prática no “terreno” e qualquer semelhança com algo publicado, é pura coincidência.

Edgar da Fonseca (Prof.)
 

Luz Divina

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Neste último caso, refiro a Luz Divina, na qual eu desconhecia os suas qualidades nesta área, o que me surpreendeu, visto ela já estar algum tempo neste fórum, e de repente, passado alguns meses, começou a divulgar aqui as suas experiências. É claro que não existe nenhuma idade estabelecida para ter estas qualidades, embora deve-se iniciar na juventude. Também essas qualidades mediúnicas podem ser derivadas a algum tumor cerebral: existem casos na medicina. Portanto, pode essas qualidades medúnicas ser derivadas da experiência, talento natural ou mesmo doença mental, neste caso, tumor cerebral.


mjtc


És mesmo mais do que eu pensava, és muito mais estimativo do que afinal és e és tudo mas tudo muito mais previsível do que ninguém que até o Professor Edgar que te conhece há apenas dois ou três dias como se costuma dizer e já te diz que te sente com o “pé no ar”. Hehehehe, estou plenamente de acordo com ele em relação a ti e nem preciso fazer mais comentário nenhum, apenas me rio do que dizes.
 

Edgar da Fonseca

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Olá Luz Divina

A última coisa que pretendia, era que duas pessoas se desentendessem por aquilo que escrevo.

Penso que o mjtc mostrou-se preocupado consigo ao fazer esse comentário.

Segundo ponto quando eu disse "... com um pé no ar" era para que o assunto que iniciei não fosse entendivel, ficasse mal esclarecido e então o iria aprofundar.

E já agora, que tal responder ao que escrevi? !!!

Edgar da Fonseca (Prof.)
 

mjtc

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Luz Divina, para teu esclarecimento, eu e Edgar da Fonseca entendemos perfeitamente o nosso ponto de vista. Portanto, não existe quaisquer conflitos entre nós, apenas uma compreensão saudável. Sim Luz Divina, no ponto tens razão, eu ainda não te conheço assim tão bem. Depois desta entrada triunfal como medium, não sei mais o que virá por ai. Mas respeito a tua decisão.
 

Luz Divina

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Olá Luz Divina

A última coisa que pretendia, era que duas pessoas se desentendessem por aquilo que escrevo.

Penso que o mjtc mostrou-se preocupado consigo ao fazer esse comentário.

Segundo ponto quando eu disse "... com um pé no ar" era para que o assunto que iniciei não fosse entendivel, ficasse mal esclarecido e então o iria aprofundar.

E já agora, que tal responder ao que escrevi? !!!

Edgar da Fonseca (Prof.)

Luz Divina, para teu esclarecimento, eu e Edgar da Fonseca entendemos perfeitamente o nosso ponto de vista. Portanto, não existe quaisquer conflitos entre nós, apenas uma compreensão saudável. Sim Luz Divina, no ponto tens razão, eu ainda não te conheço assim tão bem. Depois desta entrada triunfal como medium, não sei mais o que virá por ai. Mas respeito a tua decisão.



Caros senhores

Nada mais tenho para vos dizer e caso não tenham percebido já estamos a fugir ao tema há uma data de tempo e além disso, eu já vos mencionei duas vezes aquilo que sou e que faço, só não viram porque não quiseram ou então usam daquilo do lado do olho esquerdo ou direito, conforme o que vai no interesse de cada olho.

Pois já mencionei neste poste o que quero que vejam: http://www.geralforum.com/board/1655/625435/existe-vida-depois-da-morte.html#post1930720

e nem assim viram e voltei a mencionar neste: http://www.geralforum.com/board/1655/630976/espiritos.html#post1931316

mesmo assim ainda querem saber o que faço ou o que vejo ou prevejo? Eu uso a telepatia além da encarnação em todo e qualquer ser que se encoste em mim e seja desencarnado.
 

Edgar da Fonseca

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Voltemos ao tema, como disse a Luz Divina e muito bem.

Penso que fiz uma vasta abordagem sobre este assunto, embora de forma muito compacta, pois assim teve de ser.

Acho que ele é um bom ponto de partida para desenvolver os pontos abordados e outros relacionados que possam surgir no debate sobre este assunto, afim de se enriquecer o tema.

Sobre o que a Luz divina declarou das suas capacidades parapsíquicas, lá está as tais duas capacidades que referi no meu post que normalmente as pessoas com mediunidade têm, só que estas estão ao mesmo nível, pois interagem uma com a outra.

No caso da Luz Divina, é clarividência com canalização com o que vê (não é telepatia).

Penso que a forma como está aceitando o que dizem os desencarnados como “verdades” a quando da sua canalização, está a cair no erro dos Kardecistas em centros espíritas. Eles trabalham com desencarnados “auxiliadores” que dizem montes de coisas e se predispõem a ajudar outros desencarnados que estão dentro e fora de pessoas físicas.

Obviamente que vai contestar o que eu agora disse, pois para mim é muito fácil desmontar isso. Esperemos “cenas” dos próximos capítulos.

Edgar da Fonseca (Prof.)
 

Luz Divina

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Penso que a forma como está aceitando o que dizem os desencarnados como “verdades” a quando da sua canalização, está a cair no erro dos Kardecistas em centros espíritas. Eles trabalham com desencarnados “auxiliadores” que dizem montes de coisas e se predispõem a ajudar outros desencarnados que estão dentro e fora de pessoas físicas.

Obviamente que vai contestar o que eu agora disse, pois para mim é muito fácil desmontar isso. Esperemos “cenas” dos próximos capítulos.

Edgar da Fonseca (Prof.)


Amigo Edgar

não vou contestar nem atestar o que diz, apenas vou dizer que todos estão á espera que eu dispa o casaco que tenho para perceber o que vai dentro mas é assim que fica. O que tem eu sei e não vou adiantar mais nada do que eu possuo, já chega.

O meu amigo se exponha a si se quiser eu não vou fazê-lo e muito menos olhar a provocações deste tipo.
 
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