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As Piores Prisões do Mundo!

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GF Platina
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Neste tópico aborda-se o tema sobre as piores prisões do mundo, e apesar de as prisões brasileiras terem reputação de serem temíveis, existe pelo mundo fora, outras prisões bem mais temíveis, sendo algumas, pouco conhecidas do público.

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Segundo a World Prison Brief (WPB), os Estados Unidos têm 2,2 milhões de presos. A China ocupa o segundo lugar com 1,6 milhão.
A Rússia 681.600 presos, e em quarto lugar, está o Brasil, com 548.003 encarcerados. A Suécia tem 4852 detidos.
 
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Penitenciária Estadual da Louisiana (E.U.A.)

Para muitos norte-americanos, em especial os do Sul, a palavra «Angola» é sinónimo de uma das prisões com a pior das famas, conhecida pela «Alcatraz do Sul», construída em 1901. Considerada uma das prisões de máxima segurança dos Estados Unidos, a Penitenciária Estadual da Luisiana foi construída nos terrenos de uma antiga plantação para onde vinham trabalhar escravos oriundos de Angola (África).
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Também conhecida como «Alcatraz do Sul» e «A Fazenda», a Penitenciária do Estado da Louisiana é a maior prisão de segurança máxima dos Estados Unidos. Abriga em torno de 6300 presos. Destes, 1,6% estão no corredor da morte. Quem é condenado à morte, fica detido durante 23 horas por dia, ou seja, apenas tem direito a 1 hora por dia de liberdade no pátio. Cerca de 71% dos presos cumprem prisão perpétua. Trabalhos duros são realizados, bem como a denúncia de que alguns desses presos são usados como escravos sexuais, por vezes violados. A única maneira de sair desse martírio é através de três maneiras: suicídio, fuga ou assassinar o violador.
[video=youtube_share;sMdnjIe0RNM]http://youtu.be/sMdnjIe0RNM[/video]
O documentário "Não Desperdice Sua Prisão Perpétua" confronta com as realidades de prisioneiros que, apesar de aparentemente terem desperdiçado suas vidas, muitas vezes têm um maior apreço pela eternidade do que aqueles do lado de fora. Tem a participação de John Stephen Piper, um dos mais influentes pregadores baptistas calvinistas.

Membros dos Panteras Negras detidos na Prisão de Angola (E.U.A.)

Neste estabelecimento prisional da Louisiana, albergaram militantes do Partido dos Panteras Negras, entre eles, os célebres casos de Woodfax e Wallace.

Em 1973, quatro prisioneiros, membros do Partido dos Panteras Negras, foram formalmente julgados pela morte de um guarda prisional. Um, Gilbert Montegut foi absolvido, outros dois, Albert Woodfox e Herman "Hooks" Wallace, foram condenados, enquanto o quarto, Chester Jackson, se tornava testemunha do estado.
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Albert Woodfox, à direita, e Herman Wallace no estabelecimento prisional da Louisiana (Foto:
Amnesty)

Tanto Woodfox como Wallace passaram um quarto de século em condições de prisão de solitária contínua, fechados 23 horas por dia. Hoje há toda a espécie de indícios que ambos foram vítimas de uma maquinação. Com efeito, após a absolvição de Montegut, o então guarda de Angola, C. Murray Henderson, viria a admitir que Montegut tinha sido incriminado pela sua militância. Ironicamente, o ex-guarda Henderson, condenado por disparar cinco vezes sobre a sua esposa, está a cumprir uma sentença de 50 anos por tentativa de assassínio. A única testemunha do crime, entretanto falecida, era um conhecido informador da prisão chamado Hezekiah Brown. O que não se disse na altura do julgamento foi que, na época e após o apunhalamento, Brown era não apenas um delator, mas um delator a soldo, que recebia um maço de cigarros por semana.

Há alguns anos, Woodfox submeteu-se ao polígrafo, e as suas negações de envolvimento no apunhalamento foram consideradas verdadeiras. Tal como Montegut, Woodfox e "Hooks" Wallace foram julgados porque eram membros militantes dos Panteras Negras, que tinham organizado os seus profundamente oprimidos irmãos de Angola, para que se rebelassem contra aquela repressão. Foram tão hábeis que tinham organizado uma célula do Partido dos Panteras Negras na prisão, um feito surpreendente dadas as condições do local.

Os três célebres prisioneiros detidos eram Robert Hillary Rei, Albert Woodfox e Herman Wallace, acusados de em 1972, terem assassinado um guarda prisional:
- Robert King passou 29 anos na solitária, depois foi libertado;
- Wallace foi libertado em Outubro de 2013, após 40 anos na solitária;
- Woodox ainda mantêm-se na sua prisão, recusada a sua libertação.
Os presos foram objecto de dois documentários e atenção internacional. Em Julho de 2013, a Amnistia Internacional pediu a libertação de Herman Wallace, que tinha avançado cancro de fígado. Foi libertado no dia 1 de Outubro de 2013, e morreu três dias depois, em 4 de Outubro desse mesmo ano. Em 20 de Novembro de 2014, Albert Woodfox, o mais antigo prisioneiro na solitária, teve sua condenação anulada pelo Tribunal de Apelações dos Estados Unidos.
 

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Prisão Central Bang Kwang (Tailândia)

Apelidado ironicamente de Bangkok Hilton, a Prisão Central Bang Kwang, na Tailândia, é uma das mais infames do mundo. Em geral, cada prisioneiro passa em média 25 anos encarcerado. Além da superlotação e da falta de infraestrutura para os reclusos, ali também ocorre um grande número de execuções: cerca de 10% dos reclusos estão no corredor da morte. Muitos dos que serão executados passam o tempo na cadeia com correntes.
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O estabelecimento prisional de Bang Kwang situa-se na província de Nonthaburi, junto ao rio Chao Phraya, a cerca de 7 km a norte de Banguecoque, capital da Tailândia. Abriga muitos prisioneiros estrangeiros. É uma prisão dura que lida com os prisioneiros do corredor da morte e de longa sentença. Todos os presos são obrigados a usar correntes nos primeiros três meses de suas sentenças.

Os presos recebem uma tigela de arroz, uma sopa de legumes e um copo de água todos os dias. Outros alimentos devem ser comprados na cantina da prisão. No resto do tempo, não há água potável, não há sistema de esgotos a funcionar e a cadeia está sobre-lotada. Muitos morrem de desidratação e má nutrição. Água e comida não são suficientes para todos, o que impõe uma lei de sobrevivência. Outros alimentos devem ser comprados na cantina da prisão. Os prisioneiros mais pobres fazem tarefas para os presos mais ricos, e os guardas prisionais ganham dinheiro a comprar comida. Alguns ocidentais, especialmente britânicos, americanos e canadianos, recebem dinheiro extra por mês, de instituições de caridade. A embaixada britânica também fornece alimentos e vitaminas para os seus prisioneiros. O sistema de saúde é inexistente, bem como os medicamentos que são uma raridade, e os prisioneiros no corredor da morte ficam acorrentados até ao dia da execução e só são avisados algumas horas antes de serem executados.

Em 2004, havia nove prisioneiros britânicos em Bangkwang, incluindo Michael Connell, a cumprir uma sentença de 99 anos (comutada da sentença de morte, e mais tarde reduzida a 30 anos) por contrabandear 3400 comprimidos de ecstasy; e Andrew Hawke, a cumprir uma pena de 50 anos por tráfico de heroína. Andrew Hawke já foi libertado da prisão e agora é um homem livre. Foi-lhe concedido um perdão. Deixou Bang Kwang em Fevereiro de 2013. Michael Connell desde então foi transferido de volta para o Reino Unido para terminar a sua sentença. Aproveitou o tratado de transferência britânica.
 
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Prisão de Guantánamo (Cuba)

A Prisão de Guantánamo é uma das mais controversas do mundo. Localizada em Cuba, mas administrada por militares norte-americanos, ali são mantidos supostos terroristas e inimigos de guerra dos Estados Unidos. O local já foi alvo de acusações de violações dos direitos humanos, como torturas e prisão de suspeitos sem direito a um julgamento ou defesa.
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As condições dos presos mantidos no campo de Guantánamo foram motivo de indignação internacional e alvo de duras críticas, tanto por parte de governos como de organizações humanitárias internacionais. As denúncias chegaram até a Suprema Corte dos Estados Unidos.
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Desde Janeiro de 2002, depois dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 às Torres Gémeas, estiveram encarcerados nesta base militar, prisioneiros - muitos deles afegãos e iraquianos - acusados de ligação aos grupos Taliban e Al-Qaeda, em área excluída ao controle internacional no que concerne às condições de detenção dos mesmos. Segundo a Cruz Vermelha Internacional, estes prisioneiros eram vítimas de tortura, em desrespeito aos direitos humanos e à convenção de Genebra.
[video=youtube_share;km7N2aVgumQ]http://youtu.be/km7N2aVgumQ [/video]
Desde sua abertura, já passaram por Guantánamo 775 prisioneiros sem acusação formada, sem processo constituído, e obviamente, sem direito a julgamento. Entretanto, o general Richard Myers, um dos membros do Estado-Maior das forças armadas dos E.U.A., declarou que a Prisão de Guantánamo é uma "prisão modelo", rebatendo as críticas contidas no relatório da Amnistia Internacional, que pedia o encerramento do campo de detenção.
[video=youtube_share;_yy6FzpEVog]http://youtu.be/_yy6FzpEVog[/video]
No dia 22 de Janeiro de 2009, Barack Obama assinou o decreto que ordenava o fechamento do centro de detenção de Guantánamo e proíbe os abusos durante interrogatórios, exigindo respeito à Convenção de Genebra. Infelizmente, ainda não foi concretizado o seu desejo devido a forte oposição.

Curiosidades:

Em 1903, os Estados Unidos assinam com Cuba um contrato de arrendamento perpétuo de 116 km² de terra e água na baía de Guantánamo (Cuba). O propósito seria a mineração e operações navais.

Em 1942, por ocasião do ataque japonês à base de Pearl Harbor, no Havaí, o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt assina um decreto que autoriza a prisão de cidadãos norte-americanos de origem japonesa. Dezenas de milhares de pessoas foram presas em campos clandestinos sob controlo militar. Nos anos seguintes, estima-se que cerca de 7 milhões de prisioneiros eram mantidos em campos abertos, não recebendo os benefícios da Convenção de Genebra por serem considerados pelo presidente Einsenhower forças inimigas desarmadas.

Em 2001, quase um mês após o ataque de 11 de Setembro às Torres Gémeas, o presidente dos E.U.A. George W. Bush, autoriza operações de combate no Afeganistão.

Em 2002, o primeiro grupo de 20 combatentes capturados no Afeganistão é levado ao Campo X-Ray em Guantánamo. Como o presidente Bush os descreve como terroristas, eles não podem ser protegidos pela Convenção de Genebra.

Na guerra contra o terrorismo, Bush identifica o Irão, Iraque e Coreia do Norte, como os integrantes do Eixo do Mal. Os detidos são transferidos do Campo X-Ray para o Campo Delta. O Campo X-Ray é fechado definitivamente. Em Outubro de 2002, pela primeira vez, quatro prisioneiros de Guantánamo são libertados. Em Novembro, William J. Haynes recomenda técnicas de interrogatório agressivas para qualquer suspeito de terrorismo.

Em 2004, a Suprema Corte dos Estados Unidos determina que os presos de Guantánamo podem apelar à Justiça nacional. Três jovens britânicos, conhecidos como os Três de Tipton, são detidos.
 

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Caso Abu Ghraib (Iraque)

A prisão de Abu Ghraib é um complexo penitenciário com área de 1,15 km², situado em Abu Ghraib, cidade iraquiana, 32 km a oeste de Bagdad.
Foi construída pelos britânicos quando o Iraque ainda era uma colónia da Grã-Bretanha.
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Foi local de torturas em diferentes momentos: à época da ocupação britânica, sob o governo de Saddam Hussein, e mais recentemente, sob a ocupação da coalizão Estados Unidos da América-Reino Unido, quando se tornou internacionalmente conhecida como lugar de torturas contra prisioneiros iraquianos.

A rede norte-americana CBS mostrou ao vivo no seu programa 60 minutes fotos tiradas na prisão Abu Ghraib do Iraque em que guardas posam ao lado de prisioneiros em posições humilhantes. Uma da série de fotos tiradas por soldados americanos de prisioneiros do Iraque em Abu Ghraib:
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O prisioneiro com capuz, Satar Jabar, teve as duas mãos e o pénis
amarrados com arame, e seria segundo notícias, electrocutado se
ele caísse da caixa sobre a qual estava de pé; No momento em que
esta foto veio a público, oficiais americanos declararam que o arame
não estaria electrificado. Isto foi negado depois pela pessoa da foto
que declarou na entrevista que o arame estava electrificado e estava
acostumado a levar choques.
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Lynndie England, mulher soldado norte-americano, segurando a correia atada ao pescoço de
um prisioneiro.

O jornal New Yorker revela um relatório que descreve várias instâncias de abuso contra os prisioneiros de Abu Ghraib. Os prisioneiros de Guantánamo são interrogados por comissões militares especiais a fim de estabelecer se eles são inimigos. Dos 558 detidos que completaram o processo, apenas 38 são seleccionados para serem libertados.
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Prisão de Tadmor (Síria)

No meio do deserto da Síria, situa-se a Prisão de Tadmor conhecida por suas duras condições, violações graves dos direitos humanos, torturas e execuções sumárias. Ali estão tanto presos que cometeram crimes comuns, como outros detidos por razões políticas. A prisão foi fechada em 2001, mas reaberta em 2011.
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O pior incidente que se tem notícia no local aconteceu em 1980 depois de uma tentativa de assassinato do presidente Hafez al-Assad. Os prisioneiros de Tadmor pagaram com a própria vida, quando helicópteros com comandos aterraram na prisão e foi levado a cabo um massacre onde muitos acreditam que morreram mais de 1000 detidos.
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Esta prisão é tão segura que não possui portão de acesso ao solo, apenas um túnel subterrâneo, tornando assim impossível de escapar. Uma vez que os prisioneiros estão no interior, são usadas correntes pesadas neles, e as condições de vida são desumanas. Os prisioneiros são regularmente espancados pelos guardas, equipados com varas de metal. As execuções são comuns.

Curiosidade: Uma particularidade nesta prisão é que ao misturar presos comuns com grandes criminosos, permitem uma troca de experiências valiosas entre eles.
 

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Prisão Geral de Gitarama (Ruanda)

Um dos fortes candidatos a ser reconhecido como "Inferno na Terra", a Prisão Geral de Gitarama, situa-se em África, mais especificamente no Ruanda. É nos arredores da segunda cidade mais populosa desse pequeno e pobre país da África Oriental que se localiza a Prisão de Gitarama. O lugar é tido como o mais brutal presídio do mundo. Denunciado repetidas vezes por órgãos internacionais de Direitos Humanos, a Prisão de Gitarama só teve uma única melhoria: A Cruz Vermelha Internacional recebeu permissão para entregar um carregamento de cobertores aos condenados.
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A Prisão Geral de Gitarama, no Ruanda, apresenta condições que estão muito longe de oferecer dignidade a um ser humano. É provavelmente, a mais superlotada do mundo: abriga em torno de 6000 prisioneiros, quando deveria no máximo, receber 500 pessoas. Muitos morrem por falta de higiene e doenças. O chão é húmido. Por conta disso, os pés são atacados por doenças, e geralmente, amputados. A maioria dos presos está ali por crime de genocídio, já que o país passou por uma grande guerra nos anos 90. Muitos dos reclusos não passaram por julgamento.
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Não há espaço nem comida para todos. Por isso, o canibalismo é frequente, e são os
iniciantes que acabam servidos como prato principal. Assim, resolvem o problema
da fome e de falta de espaço da prisão.

A prisão não tem um único guarda prisional. Tudo o que existe é uma enorme vedação, em volta da prisão, controlada pelos guardas do lado de fora. A partir daqui, é cada um por si. A prisão não tem celas, como as outras, sendo composta apenas por pátios e corredores. Quem por lá passou e saiu com vida conta que Gitarama é um local completamente imundo, cheio de cadáveres, metralhadoras e droga. Um dos locais mais perigosos em todo o planeta.

Os guardas não entram em Gitarama. Raramente, alguém além dos presos, se aventura no interior da prisão. Provisões, água e alimentos são deixados no portão de entrada uma vez por semana, e cabe aos prisioneiros distribuir entre si. Uma vez por semana, lixo, barris com excrementos e cadáveres são deixados no mesmo acesso para serem recolhidos. O serviço médico é voluntário, fornecido por médicos e religiosos, mas não há gente suficiente para prestar um tratamento adequado. O governo de Ruanda não se responsabiliza por esses voluntários, e houve alguns que atravessaram o portão, e simplesmente desapareceram do outro lado.
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A maioria dos prisioneiros enviados para a prisão, cumprem pena perpétua. São assassinos, violadores, extremistas, ladrões, e tem em comum de serem todos da etnia Hutu. Os Hutus foram os responsáveis por um dos maiores genocídios da década de 1990, massacraram impiedosamente seus oponentes, os Tutsi, nos conflitos étnicos que varreram o país em 1994 e causaram mais de um milhão de mortes no Ruanda.

A Prisão de Gitarama fica perto de uma selva, no terreno com um muro cercado por arame farpado. O muro não é alto, e à primeira vista não impediria a fuga de uma pessoa determinada a escapar. O grande problema é que os arredores são cobertos de minas terrestres artesanais. Não pode ser atravessada sem o risco de se pisar numa mina carregada com pedaços de metal e vidro moído. Aqueles que tentam atravessar o campo acabam por ser mutilados, e regressam à prisão para receber alguma assistência. Existe apenas uma entrada para a prisão: uma estrada de terra com três metros de largura, vigiada por postos de guarda a cada 20 metros. Qualquer um pisando nessa estrada sem a devida identificação é alvejado sem piedade. Os guardas cumprem seu papel, pois uma das penalidades para funcionários corruptos é ser mandado para dentro da cadeia, tornando-se ele próprio um recluso.
 

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A Prisão de La Sante (França)

A Prisão de La Sante, situada em Paris, é a casa do sanguinário terrorista Carlos "O Chacal", e já abrigou ditadores como Manuel Noriega do Panamá. Um estudo realizado pelo Instituto Francês de Demografia apontou que o lugar é o responsável pelo maior número de suicídios entre as prisões da União Europeia. Em La Sante, os presos são trancados 23 horas por dia. Factores internos fazem com que a temperatura chega aos 40 graus dentro desta prisão.
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A Prisão La Sante ficou famosa também pela sua falta de condições higiénicas: os detidos eram obrigados a viver em celas cheias de ratos e piolhos, com alguns dos prisioneiros a ficarem literalmente loucos. Os presos mais fortes submetiam os mais fracos, fazendo destes escravos, e eram repetidamente violados.
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Veronique Vasseur que foi médica na prisão lançou em 2000, um livro onde denunciava as atrocidades realizadas naquela prisão. A sua denúncia sobre as condições humanas da prisão relativamente à comida, violência, ratos, violações, tentativas de suicídio, auto-mutilações e sujidade, obrigou os responsáveis a abrirem as portas da prisão à imprensa pela primeira vez.

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A este manifesto juntaram-se protestos e denúncias de muitos detidos, o que acabou por pôr em causa o sistema prisional francês. Em 2003 o número de suicídios disparou com 112 detidos a acabarem com a sua própria vida. A Prisão de La Sante foi construída em 1867, e é até ao momento, a mais segura prisão de França. A presença de elementos da organização separatistas basca, ETA na Prisão La Sante, converteu a prisão parisiense no cenário de protestos dos simpatizantes da organização.
 
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Prisão La Sabaneta (Venezuela)

A Venezuela é um país conhecido pelas condições extremas nas prisões, pela violência e condições inabitáveis. Deste ponto de vista, La Sabaneta é a pior e a mais perigosa prisão do país.

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Nesta prisão, quase não há serviços médicos, a comida é escassa, e as doenças circulam. Ao longo dos anos, a cólera matou mais de 700 presos, e em 1994, um massacre cruel matou 100 reclusos. Os guardas recebem pouco e muitas vezes recorrem a uma violência extrema, os presos são literalmente abandonados e optam por lutar entre si o que resulta em muitas mortes por ano. Há cerca de 25.000 prisioneiros na Venezuela, mas as instalações são projectadas para manter 15.000 reclusos. Na Prisão de Sabaneta há cerca de 3700 reclusos em instalações com capacidade para não mais do que 700.
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O sistema corrupto que opera na prisão oferece tratamento preferencial aos presos com dinheiro e poder. Aqueles que não têm, a maioria da população prisional, são forçados a dormir em corredores e em redes. Os guardas prisionais são escassos: cerca de um guarda por 150 reclusos, o que permite que os presos circulam livre ao redor da instalação. Armas feitas continuamente pelos presos são usadas em esfaqueamentos diários.
 
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Prisão De Máxima Segurança ADX Florence (Colorado)

Esta prisão foi construída como resposta aos ataques violentos a guardas que ocorreram um pouco por todos os Estados Unidos. Foi criada para evitar o contacto entre os guardas e os reclusos, alguns dos detidos passam 23 horas numa cela. Têm a reputação de serem os piores criminosos, pois muitos deles mataram e torturaram colegas de outras prisões.
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Nesta prisão federal de máxima segurança aberta em 1994, os presos passam o mínimo de 12 meses em solitária antes de serem avaliados para uma eventual redução das restrições aplicáveis à sua detenção. Na realidade, muitos passam muito mais tempo do que um ano em isolamento: segundo um estudo desenvolvido por juristas norte-americanos, os presos na ADX Florence passam em média 8,2 anos confinados ao isolamento. Grades de quase 4 metros de altura e uma potente cerca eléctrica protegem a prisão de máxima segurança ADX Florence.

As equipas da Amnistia Internacional visitaram a prisão de máxima segurança de Florence em 2001, e desde então, não voltou a ser autorizado nenhum dos vários pedidos de acesso à ADX feitos pela organização de direitos humanos. Toda a informação coligida no novo relatório agora divulgado foi recolhida através de várias fontes como documentos de tribunais a que a Amnistia conseguiu aceder devido a processos judiciais e informações prestadas por advogados que representam presos detidos naquela prisão, assim como directivas de políticas de conduta emitidas pela Agência Federal Prisional. ADX Florence tem capacidade para 490 presos. A maioria destes presos foram condenados por crimes graves como agressão física, homicídio e tentativa de evasão. Outros foram condenados por terrorismo.
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A maior parte dos presos são mantidos em celas de 2 metros por 4 metros, com paredes sólidas e uma exígua câmara fechada com vidros e barras antes da porta de metal para os corredores, para garantir que não têm qualquer contacto com outros presos. Uma pequeníssima janela rectangular e com vidro blindado dá-lhes vista para o céu ou para as paredes de tijolos exteriores. O equipamento dentro das celas é construído em cimento: um beliche fixo à parede, uma mesa e um banco, assim como um chuveiro e uma sanita. As refeições e os banhos são tomados dentro da cela, e consultas médicas – incluindo check-ups de saúde mental – são frequentemente feitos através de tele-conferência.

Curiosidade:

Entre os mais notáveis criminosos, cumprindo sentenças perpétuas, encontra-se o americano Theodore Kaczynski, o "Unabomber", culpado de nada menos que 16 ataques com carta-bomba e responsável pela morte de três pessoas e ferido outras 23.
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Um dos hóspedes famosos de Florence: Theodore Kaczynski, "Unabomber", cumpre
prisão perpétua.

Outro criminoso é o francês Zacarias Moussaoui, participante da conspiração dos ataques de 11 de Setembro.
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Zacarias Moussaoui, um dos membros da Al-Qaeda, envolvido
com os atentados de 11 de Setembro, cumprindo pena perpétua.

Outro assassino de grande fama, o americano Timothy McVeigh, autor do terrível atentado de Oklahoma City, que matou 168 pessoas e feriu mais de 800 em 19 de Abril de 1995, viveu ali antes de ser transferido e executado. Foi condenado à pena de morte em 1997, e depois de uma batalha de recursos e apelos, recebeu a injecção letal em 2011, numa prisão em Indiana.
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Timothy James McVeigh, ex-soldado norte-americano,
condenado à pena de morte pelo Atentado de Oklahoma City
que realizou em 19 de Abril de 1995.
 
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Prisão Diyarbakr (Turquia)

Esta prisão já foi várias vezes criticada pela sua violação dos direitos humanos. De 1981 a 1984, cerca de 34 prisioneiros perderam a sua vida devido a actos de tortura mental e psicológica. A prisão é também famosa pelos abusos sexuais, péssimas condições de higiene e por encarcerar crianças. Os seus crimes bárbaros e as violações dos direitos humanos colocam-na no topo da lista das piores prisões do mundo.
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A Prisãop Diyarbakr é o símbolo de tortura e repressão, na Turquia. A falta
de comida e o desrespeito ao direito dos reclusos já fez milhares de presos
cometerem suicídio. As formas são variadas, mas a maioria morre queimados
no próprio colchão.
 

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Prisão Rikers Island de Nova Iorque (E.U.A.)

Relatos de facadas, espancamentos e tratamento brutal dos guardas caracterizam esta prisão americana. Em 2007 um prisioneiro chamado Charles Afflic foi agredido por um guarda violentamente enquanto estava de costas, as lesões foram tão graves que ele necessitou de uma operação ao cérebro. A prisão é conhecida pelo seu grande número de prisioneiros com doenças mentais que muitas vezes optam pelo suicídio.

A Prisão Rikers Island é uma prisão de Alta-Segurança, conhecida por ser bastante frequentada por gangues de várias etnias e pelos ajustes de contas entre eles.
É uma das prisões mais sangrentas dos Estados Unidos, motivo que levou por exemplo que certos detidos apenas tenham direito a sair 1 hora por dia da sua cela.
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O estabelecimento prisional Rikers Island é o maior complexo prisional de Nova Iorque,
situado no meio do rio East, entre Queens e Bronx, e alberga 14.000 presos, 7000 guardas
prisionais e 1500 civis. Suicídios e espancamentos fazem parte do dia-a-dia de uma das
mais perigosas prisões do mundo.

Curiosidade:

Nesta prisão está detido o português Renato Seabra a cumprir pena mínima de 25 anos pelo homicídio do cronista social Carlos Castro, cujo corpo foi encontrado na noite de 7 de Janeiro de 2011.
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O cronista Carlos Castro de 65 anos, foi assassinado no
Hotel Intercontinental, em Nova Iorque, pelo manequim,
Renato Seabra, então com 21 anos.
 

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Prisão Estadual de San Quentin da Califórnia (E.U.A.)

Nos anos 30 foi conhecida como uma prisão fácil onde os criminosos gostavam de ir parar. Mas nos anos 40 uma série de reformas tornaram esta prisão no inferno na Terra. No primeiro incumprimento das regras os detidos eram colocados na solitária, locais sem condições onde mal podiam respirar. Ainda hoje esta prisão tem má reputação e possui os piores criminosos da Califórnia. O número reduzido de guardas coloca a prisão em alerta constante e o caos pode instalar-se a qualquer momento. Diferentemente de algumas cidades e localidades da Califórnia que receberam nomes de santos da Igreja Católica Romana, a prisão ostenta o nome de um guerreiro Miwok (Quentín), aprisionado no local, após lutar com o chefe indígena Marin.
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A Penitenciária Estadual de San Quentin situa-se próximo à cidade de San Rafael. Inaugurada em Julho de 1852, é a mais antiga prisão da Califórnia.
Nela está instalado o maior corredor da morte. A câmara de gás ali antes existente foi desde 1996, adaptada para execuções com injecção letal.
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Câmara de execução no Presídio Estadual de San Quentin na
Califórnia.

Construída entre os anos de 1851 e 1852, por prisioneiros encarcerados a bordo do navio-prisão "Waban"; até 1933, San Quentin alojava presos do sexo masculino e feminino. Em Dezembro de 2008, embora a capacidade do estabelecimento fosse de 3082 detidos, abrigava uma população carcerária de 5256 pessoas, com uma ocupação média de 170.5%.

Curiosidades:
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Em 24 de Fevereiro de 1969, o cantor Johnny Cash fez uma apresentação
registada no Presídio Estadual de San Quentin na Califórnia.

Em 1957 Merle Haggard foi enviado para a prisão estadual de San Quentin por três anos, preso por tentar roubar uma taberna em Bakersfield.

Em 1941 realizou-se a primeira reunião dos Alcoólicos Anónimos no estabelecimento prisional de San Quentin.

No ano de 1944, passou a vigorar a proibição do uso de interrogatórios sob tortura, antes admitidos em San Quentin.

Caryl Chessman, conhecido como o "Bandido da Luz Vermelha", sentenciado a morte por violações em 1948, e executado em 2 de Maio de 1960, foi o último homem morto na Califórnia por crime sexual que não resultou na morte da vítima.
[video=youtube_share;3rFoGVkZ29w]http://youtu.be/3rFoGVkZ29w[/video]
A banda de heavy metal Metallica gravou o videoclipe da música "St. Anger" na Prisão Estadual de
San Quentin, contando com a presença de diversos presos, e também realizou um concerto grátis no
local.
 

mjtc

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Prisão De Alcatraz (São Francisco)

Conhecida como "O Rochedo" ou "A ilha do demónio" foi construída para albergar os criminosos dos anos 20. Um local isolado e impossível de se escapar, os detidos não tinham contacto com o exterior e viviam sobre constantes regimes de silêncio obrigatório que podiam durar meses ou anos. Alguns dos prisioneiros ficavam loucos passado pouco tempo. A prisão fechou em 1963, mas foi imortalizada por inúmeros filmes.
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Devido ao frio proveniente da costa e às correntes fortes da Baía de São Francisco, a ilha de Alcatraz foi usada como prisão durante a Guerra Civil Americana (1861-1865). Em 1867, uma penitenciária foi construída de tijolos, e em 1868 Alcatraz foi oficialmente designada como centro de detenção de longo prazo para os prisioneiros militares. Em 1898, a Guerra Hispano-Americana aumentou a população de 26 para 450 prisioneiros. Após o Terramoto de 1906 os prisioneiros foram transferidos para uma prisão da região. Em 1912 a prisão já estava na sua capacidade máxima. Em 21 de Março de 1907 foi designada Prisão Militar do Oeste dos Estados Unidos. A ampliação do sector de celas começou em 1909 e para acomodar o novo bloco de celas, três quartéis foram demolidos até ao primeiro andar, o que realmente ficou abaixo do nível do solo. O prédio foi construído sobre um poço escavado para reforçar o seu potencial defensivo. O primeiro andar foi então, incorporado ao bloco de novas celas, dando origem à lenda popular de masmorras abaixo do bloco principal.

A ilha de Alcatraz foi administrada pela Secretaria da Guerra dos E.U.A. até 1934, passando oficialmente então à pasta da Justiça, como prisão de segurança máxima.
Embora tão próximos da civilização, a possibilidade de chegar até ela era praticamente impossível.

Em cada cela, de escassos 6 m2, havia uma cama, uma pequena mesa e uma sanita. Os presos raramente podiam ouvir rádio ou assistir televisão e recebiam visitas apenas uma hora por mês. A vigilância era total e quem infringisse as duras regras ia para a solitária, uma cela onde se ficava completamente às escuras, 24 horas por dia.
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A rotina era fixa: acordar às 6h 30m, café meia hora depois, seguido de trabalho. Depois
vinha o almoço, às 11h 40m, e mais trabalho. O jantar já era servido às 16h 20m e às
21h 30m eram apagadas as luzes.

Fugas frustradas

Concebido para cerca de 500 prisioneiros, a Prisão de Alcatraz nunca teve mais de 250 reclusos, que passavam em média 10 anos na ilha. Dos 11.576 prisioneiros que passaram pela ilha em 30 anos, 34 tentaram fugir em 14 tentativas diferentes; 23 foram capturados poucas horas depois, seis foram mortos ainda na ilha e cinco são oficialmente dados como desaparecidos. Presume-se que morreram afogados nas águas frias da baía de São Francisco.

A primeira tentativa de fuga ocorreu ainda em 1936, só dois anos após a inauguração da penitenciária. Jow Bowers escalou o muro de segurança mas acabou sendo baleado. Em 1945, John Giles chegou a sequestrar um barco militar e chegar ao continente, mas foi detido novamente. Os últimos a tentarem fugir foram Frank Morris, Clarence Anglin e Jogn Anglin, em 1962, e John Scott e Darl Parker, no mesmo ano. A prisão foi desactivada em Março de 1963.

O preso que conseguiu fugir da Prisão de Alcatraz

Frank Lee Morris (1926-1962?), especializado em assaltos a bancos, foi o único preso que conseguiu fugir da Prisão de Alcatraz, considerada até à data, a prisão mais segura do mundo.
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Frank Lee Morris ganhou a reputação de "cérebro da fuga" pelas suas escapadas
de prisões, sendo a mais famosa a fuga da prisão de alta segurança Alcatraz, em
1962.

Possuidor de inteligência acima da média (tinha um Q.I. de 133), passou por várias prisões federais dos Estados Unidos. Terminou em Alcatraz, cuja fama era de ser uma prisão de onde era impossível de escapar. Mas essa reputação do presídio foi colocada em dúvida depois que Frank Morris e mais dois colegas de prisão conseguiram fugir sem serem vistos, no dia 11 de Junho de 1962.
[video=youtube_share;wR48MO79JFc]http://youtu.be/wR48MO79JFc[/video]
A fuga célebre de Frank Morris é retratada no filme "Escape from Alcatraz", com Clint Eastwood, que
ajudou a fomentar a lenda em torno do criminoso e trazer-lhe uma certa áurea de herói.

O desaparecimento de Frank Morris

Circularam rumores de que tinha sido descoberto o corpo de Frank, encontrado nas águas frias da baía, porém, exames de ADN comprovaram que os restos mortais não eram de Frank Morris. Até hoje permanece um mistério o seu desaparecimento.

Presos célebres na Prisão de Alcatraz

O mais famoso preso foi sem dúvida o mafioso Al Capone, líder de uma organização de contrabandista com base em Chicago. Foi enviado ao presídio porque, segundo as autoridades americanas, a sua reclusão anterior, em Atlanta, não o havia impedido de continuar comandar a Máfia.
Alcatraz-Al-Capone-03.jpg

O famoso mafioso Al Capone ficou em Alcatraz por
pouco mais de quatro anos, até ser diagnosticado com
sífilis e transferido para outra prisão.
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Outro preso conhecido é Alvin Karpowicz,
apelidado como "Creepy Karpis" (conhecido
pelo seu sorriso sinistro), mafioso canadiano,
filho de emigrantes lituanos, que liderou o
ranking dos mais procurados do FBI nos anos
1930, e tornou-se o preso com a mais longa
estadia na ilha: 25 anos e um mês.

Também passaram pelo local o gângster George "Machine Gun" Kelly Barnes e Rafael Cancel Miranda, membro do Partido Nacionalista de Porto Rico e responsável por um ataque armado contra o Congresso americano nos anos 1950.
 
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A Alcatraz de Hollywood

O filme "O Rochedo" de 1996, com a participação de Nicholas Cage e Sean Connery, mais uma vez destacou a prisão cuja fama e imagem foram tradicionalmente alimentadas por Hollywood ao longo do século XX. Historiadores e documentaristas, no entanto, dizem que o retrato hollywoodiano da ilha nem sempre foi fiel à realidade.
[video=youtube;KjjZJV11C44]https://www.youtube.com/watch?v=KjjZJV11C44[/video]
Alcatraz não foi a prisão maldita dos Estados Unidos, como muitos filmes e livros a caracterizaram. Na verdade muitos presidiários consideravam que as condições de vida, como as celas individuais, eram superiores às de outras prisões federais no país, diz um porta-voz da agência americana de penitenciárias.

Alcatraz visitada por turistas

Actualmente, a ilha de Alcatraz é um dos pontos mais visitados de São Francisco, com cerca de 1,3 milhão de turistas por ano, e serve também de ponto de partida para uma competição anual de triatlo, "Fuga de Alcatraz", em que centenas de atletas provam que, com treino e equipamento apropriados, é possível sair da ilha e chegar são e salvo à terra firme.
 
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