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Tipo de Civilizaçôes

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GF Platina
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Fev 10, 2010
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O astrofísico russo Nikolai Kardashev propôs em 1964, um método para medir o grau de desenvolvimento tecnológico de uma civilização. Esse tipo de civilização seria baseado na quantidade de energia produzida, consumida e reciclada: dos recursos da Terra, do Sol, do Sistema Solar e da Galáxia. O nosso planeta Terra ainda pertence a civilização tipo 0; mas se sobrevivermos, chegaremos ao tipo 1.

Civilização Tipo 0: Utiliza primitivos métodos de produção de energia, baseados em grande escala, na queima de combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural), e menos na energia nuclear (urânio) e energias mais renováveis e alternativas, mais amigas do ambiente (energia eólica, geotérmica, hidrogénio, solar, etc.).
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Este tipo de civilização explora métodos primitivos de produção de energia baseada na queima dos combustíveis fósseis, poluindo o ambiente. A sociedade ainda é marcada por estruturas políticas (vários partidos), económicas baseadas na ganância do lucro e corrupção, religiosas (várias seitas), e culturais. Os conflitos raciais, xenófobos, preconceitos, levaram às guerras entre civilizações, que ainda não conseguiram ultrapassar. Trata-se de uma sociedade instável com fortes possibilidades de autodestruir-se.

Civilização Tipo 1: Esta civilização já dominaria todas as formas de energia do seu planeta, com capacidade para modificar o clima, dedicar-se à mineração dos oceanos, e extrair energia do núcleo do seu planeta. O aumento da população daria origem ao aumento de todos os recursos energéticos do planeta. Neste período, os oceanos seria o futuro da humanidade.
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Nesta civilização avançada, todos os recursos do planeta requeria um sofisticado grau de colaboração entre os seus habitantes, que criavam assim uma política, economia e cultura global. Para esse tipo de civilização, as lutas ideológicas, conflitos religiosos, preconceitos e egos elevados baseado na vaidade, por exemplo, bem como a corrupção, seriam eliminados, e passaria a pertencer a uma sociedade arcaica e tradicionalista.

Civilização Tipo 2: Esta civilização que habitaria um planeta superpovoado esgotaria todos os recursos energéticos, e passaria a utilizar a energia da sua estrela principal (o Sol). Neste período, o espaço seria o futuro da humanidade, a começar pela colonização humana e mineração dos planetas e satélites do sistema solar. É possível que esta civilização daria o passo seguinte: o salto gigantesco para as estrelas mais próximas, com a exploração e colonização de sistemas solares próximos.
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Freeman Dyson, físico e matemático inglês, naturalizado norte-americano, propôs a Esfera de Dyson: uma mega-estrutura que orbitaria uma estrela e capturaria toda ou maior parte de sua energia emitida. Dyson especulou que tal estrutura seria a consequência lógica da sobrevivência e da necessidade e de energia em grande escala de uma civilização avançada tecnologicamente, e propôs que a busca de evidências de tal estrutura poderia levar a detecção de vida extraterrestre com inteligência avançada.

Civilização Tipo 3: Nesta categoria de civilização, além de ter esgotado a produção de energia de uma única estrela, precisaria chegar a sistemas e aglomerados estelares próximos, para explorar e obter energia de outros sistemas solares e estrelas por toda a galáxia.
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Este tipo de civilização já não teria uma sociedade baseada numa união planetária (conjunto de todos os países do planeta), mas sim na cultura galáctica, em que as sociedades estariam espalhadas pelas galáxias, e em conjunto explorariam a energia das estrelas e a mineração e colonização humana desses planetas. Nesse período, a humanidade dominaria o Cosmos.

Possibilidade de um Tipo IV?

Zoltan Galantai, historiador e escritor húngaro, propôs uma civilização do Tipo IV, que aproveitaria a energia potencial do Universo. Tal civilização ultrapassa todos os limites possíveis de especulação científica, e é provavelmente inviável. Galantai argumentou que uma civilização de tal magnitude tecnológica jamais poderia ser detectada por sociedades menos avançadas, pois suas obras seriam indistinguíveis de eventos naturais.

Civilização Tipo 4: A última escala engloba um tipo de civilização que poderia manipular inimagináveis quantidades de energia, muitas vezes directamente de núcleos de galáxias, quasares e buracos negros, sempre para obter energia, além do quarto pilar da ciência: o contínuo espaço-tempo.
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A população deste tipo de civilização cósmica poderia controlar e dominar os microscópicos "buracos de minhoca" (Wormholes) do Cosmos, que supostamente fazem ligação aos múltiplos universos e dimensões, e assim, abrir passagem entre eles. Poderia provavelmente concretizar o sonho da humanidade: as viagens do tempo.
 
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