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Finlandês Latvala foi o vencedor da edição 2015 do Rali de Portugal
"Rali de Portugal foi considerado excecional pela FIA" e tem continuidade no mundial assegurada, diz Carlos Barbosa. Centro do Porto e Arganil são hipóteses para 2016.
Foi um regressso ao passado - e não apenas por causa da vitória de um finlandês, a fazer lembrar os lendários anos 70, 80 e 90. No ano do retorno ao Norte do País, o Rali de Portugal recuperou a fama de "melhor rali do mundo" e encantou a FIA (Federação Internacional do Automóvel). O futuro dentro do calendário do WRC (mundial de ralis) está assegurado, garante, ao DN, o presidente do Automóvel Clube de Portugal, Carlos Barbosa.
"A FIA está encantada com este Rali de Portugal, especialmente porque já este ano houve problemas com o controlo do público em Monte Carlo e na Argentina. Agora ficou comprovado que é possível controlar multidões sem o uso da força, conjugando isso com uma prova competitiva no plano desportivo. No futuro, a edição 2015 do Rali de Portugal vai ser utilizada como exemplo para outras organizações", disse, aos jornalistas, o diretor da prova, Pedro de Almeida, no momento do rescaldo.
Carlos Barbosa confirma que o rali luso voltou a seduzir a FIA (entidade promotora do mundial de ralis) como fazia no passado, quando era uma prova-referência do WRC. "As indicações que temos são de que o Rali de Portugal foi considerado excecional pela FIA e pelos observadores", aponta Carlos Barbosa. Na base do sucesso esteve o factor segurança - quando se duvidava de que fosse possível evitar incidentes com o público fanático do Norte. "Não houve quaisquer incidentes, tudo decorreu dentro dos parametros definidos: os espectadores perceberam a mensagem que fizemos passar e acataram as instruções", sublinha.
dn