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Associação Acção Directa lança Campanha em Defesa dos Caracóis

mjtc

GF Platina
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"Gostava de ser cozido vivo? Ele também não". É esta a frase que dá mote à campanha de sensibilização lançada pela Acção Directa.



Dezenas de pessoas fotografadas com uma imagem de um caracol e com um cartaz onde se lê "Gostava de ser cozido vivo? Ele também não!" compõem a campanha de sensibilização levada a cabo pela Acção Directa - Libertação Animal, grupo que, segundo diz a página no Facebook, pretende promover o veganismo.

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.747166662016285.1073741831.694275917305360&type=1

"Esta é a primeira parte de uma específica acção de sensibilização contra o uso e exploração de caracóis, esses mesmos seres sencientes que são cozidos vivos e tão frequentemente consumidos nas épocas mais quentes do ano", lê-se junto do álbum de fotografias.

"Pretendemos alertar para o facto de que, assim como nós, estes animais sentem e por tal sofrem nas circunstâncias em que são instrumentalizados apenas para satisfazer o palato de quem os procura como petisco", explicam ainda.

Os comentários na própria página do Facebook são muitos: uns a favor, outros contra. E há até quem se lembre das lagostas:

"Todos os seres sencientes merecem a nossa defesa. Actualmente estamos com esta acção de defesa dos caracóis, entre outras campanhas. Se tiver alguma campanha em defesa das lagostas que queira realizar teremos todo o gosto em participar", diz o grupo.

"Quantos caracóis já pisaste e esborrachaste sem te importares com isso? E não acredito que nunca tenhas comido caracóis! Deixem-se de falsos moralismos", diz alguém que comenta a acção.

"Se vocês ouvissem os gritos dos bróculos de cada vez que vão para a panela. Tenham juízo, pá!!!", diz outro.

"Eu já me tinha colocado esta questão, (existem outros animais que também o são, como o marisco em geral) mas algum sugere uma solução para este problema? É que no caso de santolas e animais de porte maior, a solução seria relativamente simples. Mas no caso dos caracóis é difícil matá-los antes de cozê-los", comenta outra pessoa.

Fonte: DN Portugal.
 

mjtc

GF Platina
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Para mim, quem me tira um bom prato de caracóis ou mesmo marisco, tira-me tudo. Estes tipos são doidos.:Hee:
 

Feraida

GF Ouro
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Adoro um bom prato de caracóis acompanhado da respectiva bem fresquinha.

Há de tudo pelo mundo e isto não é novidade, faz lembrar aquelas actrizes famosas(?) contra a morte de algumas espécies e, depois, apareciam vestidas(?) com as peles das ditas.

Cumps

Feraida
 

DX2

GF Ouro
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Eu gostava que aparecesse um grupo chamado Acção Directa - Libertação Vegetal, que fosse contra o corte das couves, o arrancar das batatas e das cenouras, o assassinato em massa dos feijões verdes e das favas, que são cruelmente separados da planta mãe ainda jovens, os grãos de milho, que passam por um processo de tortura cruel para serem separados da sua casa, etc.
Isso é que eu gostava de ver!

DX2
 

ElCabalero

GF Platina
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Não esquecer do movimento livre "anti bifana".
Certamente ninguém gosta de ser "agredido" a dentada!
E as bifanas também não!
Vamos lá a parar com esta "selvajaria"!
 

mjtc

GF Platina
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Defesa dos Direitos dos Vegetais

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raposo_744

GF Prata
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Finalmente a causa que faltava a Portugal.


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Feraida

GF Ouro
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Mais informação:


Esquistossomos e a Esquistossomose / barriga d'água​

Infecção causada por verme parasita da classe Trematoda. Ocorre em diversas partes do mundo de forma não controlada (endêmica). Nestes locais o número de pessoas com esta parasitose se mantém mais ou menos constante.
Os parasitas desta classe são cinco, e variam como agente causador da infecção conforme a região do mundo. No nosso país a esquistossomose é causada peloSchistossoma mansoni. O principal hospedeiro e reservatório do parasita é o homem, sendo a partir de suas excretas (fezes e urina) que os ovos são disseminados na natureza.
Possui ainda um hospedeiro intermediário que são os caramujos, caracóis ou lesmas, onde os ovos passam a forma larvária (cercária). Esta última dispersa principalmente em águas não tratadas, como lagos, infecta o homem pela pele causando uma inflamação da mesma.
Já no homem o parasita se desenvolve e se aloja nas veias do intestino e fígado causando obstrução das mesmas, sendo esta a causa da maioria dos sintomas da doença que pode ser crônica e levar a morte.
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As fezes de pessoas infectadas contaminam os rios e lagos com os ovos doSchistossoma mansoni.​

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Os sexos do Schistossoma mansoni são separados. O macho mede de 6 a 10 mm de comprimento. É robusto e possui um sulco ventral, o canal ginecóforo, que abriga a fêmea durante o acasalamento. A fêmea é mais comprida e delgada que o macho. Ambos possuem ventosas de fixação, localizadas na extremidade anterior do corpo e que facilitam a adesão dos vermes às paredes dos vasos sanguíneos.


Como se adquire?​
Os ovos eliminados pela urina e fezes dos homens contaminados evoluem para larvas na água, estas se alojam e desenvolvem em caramujos. Estes últimos liberam a larva adulta, que ao permanecer na água contaminam o homem. No sistema venoso humano os parasitas se desenvolvem até atingir de 1 a 2 cm de comprimento, se reproduzem e eliminam ovos. O desenvolvimento do parasita no homem leva aproximadamente 6 semanas (período de incubação), quando atinge a forma adulta e reprodutora já no seu habitat final, o sistema venoso. A liberação de ovos pelo homem pode permanecer por muitos anos. (VEJA MAIS DETALHES DO CICLO)

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O que se sente?​
No momento da contaminação pode ocorrer uma reação do tipo alérgica na pele com coceira e vermelhidão, desencadeada pela penetração do parasita. Esta reação ocorre aproximadamente 24 horas após a contaminação. Após 4 a 8 semanas surge quadro de febre, calafrios, dor-de-cabeça, dores abdominais, inapetência, náuseas, vômitos e tosse seca.
O médico ao examinar o portador da parasitose nesta fase pode encontrar o fígado e baço aumentados e ínguas pelo corpo (linfonodos aumentados ou linfoadenomegalias).
Estes sinais e sintomas normalmente desaparecerem em poucas semanas. Dependendo da quantidade de vermes a pessoa pode se tornar portadora do parasita sem nenhum sintoma, ou ao longo dos meses apresentar os sintomas da forma crônica da doença: fadiga, dor abdominal em cólica com diarréia intermitente ou disenteria.
Outros sintomas são decorrentes da obstrução das veias do baço e do fígado com consequente aumento destes órgãos e desvio do fluxo de sangue que podem causar desde desconforto ou dor no quadrante superior esquerdo do abdômen até vômitos com sangue por varizes que se formam no esôfago.
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Como se faz o diagnóstico?​
Para diagnosticar esquistossomose a informação de que o suspeito de estar infectado esteve em área onde há muitos casos de doença (zona endêmica) é muito importante, além dos sintomas e sinais descritos acima (quadro clínico). Exames de fezes e urina com ovos do parasita ou mesmo de pequenas amostras de tecidos de alguns órgãos (biópsias da mucosa do final do intestino) são definitivas. Mais recentemente se dispõe de exames que detectam, no sangue, a presença de anticorpos contra o parasita que são úteis naqueles casos de infecção leve ou sem sintomas.
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Como se trata?​

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O tratamento de escolha com antiparasitários, substâncias químicas que são tóxicas ao parasita.
Atualmente existem três grupos de substâncias que eliminam o parasita, mas a medicação de escolha é o Oxaminiquina ou Praziquantel ou, que se toma sob a forma de comprimidos na maior parte das vezes durante um dia.
Isto é suficiente para eliminar o parasita, o que elimina também a disseminação dos ovos no meio ambiente. Naqueles casos de doença crônica as complicações requerem tratamento específico.

Como se previne?
Por se tratar de doença de acometimento mundial e endêmica em diversos locais (Penísula Arábica, África, América do Sul e Caribe) os órgãos de saúde pública (OMS – Organização Mundial de Saúde - e Ministério da Saúde) possuem programas próprios para controlar a doença. Basicamente as estratégias para controle da doença baseiam-se em:

  • Identificação e tratamento de portadores.
  • Saneamento básico (esgoto e tratamento das águas) além de combate do molusco hospedeiro intermediário
  • Educação em saúde.
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Não evacue próximo a lagoas, rios ou represas.​
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Utilize um banheiro com rede de esgoto​


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A saúde começa na sala de aula​
CICLO DA ESQUISTOSSOMOSE

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  1. Os vermes adultos vivem no interior das veias do interior do fígado. Durante o acasalamento, encaminham-se para as veias da parede intestinal executando, portanto, o caminho inverso ao do fluxo sanguíneo.
  2. Lá chegando, separam-se e a fêmea inicia a postura de ovos (mais de 1.000 por dia) em veias de pequeno calibre que ficam próximas a parede do intestino grosso. Os ovos ficam enfileirados e cada um possui um pequeno espinho lateral. Cada um deles produz enzimas que perfuram a parede intestinal e um a um vão sendo liberados na luz do intestino.
  3. Misturados com as fezes, alcançam o meio externo. Caindo em meio apropriado, como lagoas, açudes e represas de água parada, cada ovo se rompe e libera uma larva ciliada, o miracídio, que permanece vivo por apenas algumas horas.
  4. Para continuar o seu ciclo vital, cada miracídio precisa penetrar em um caramujo do gênero Biomphalaria. Dentro do caramujo, perde os cílios e passa por um ciclo de reprodução assexuada que gera, depois de 30 dias, numerosas larvas de cauda bifurcada, as cercárias.
  5. Cada cercária permanece viva de 1 a 3 dias. Nesse período, precisa penetrar através da pele de alguém, por meio de movimentos ativos e utilizando enzimas digestivas que abrem caminho entre as células da pele humana. No local de ingresso, é comum haver coceira. Atingindo o sangue, são encaminhadas ao seu local de vida.

Obs: Mesmo assim continuo fan dos ditos caracóis e com uma Cerveja GforumCerveja GforumCerveja Gforum ou mais.

Cumps

Feraida
 

p.rodrigues

GF Ouro
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Bom há quatro fins de semana seguidos que cozo caracóis... aos cinco quilos de cada vez.... então e o animais no topo da cadeia alimentar? Sim aqueles que "selvaticamente" dilaceraram as suas presas ainda vivas?

Isto é mesmo assim...
 
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