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NASA revela planeta gémeo da Terra

kokas

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O novo planeta Kepler 452b é maior do que a Terra e anda ao redor de uma estrela como o Sol numa órbita que tem 385 dias.

Um ano tem 385 dias, a temperatura é ideal para a existência de água líquida, e a luz vem de uma estrela muito parecida com o Sol. Mas este planeta tão parecido com a Terra está a 1400 anos-luz de distância, na constelação do Cisne. É o Kepler 452b, e foi revelado hoje pela NASA no âmbito da missão do telescópio Kepler, que procura planetas semelhantes à Terra fora do nosso sistema solar.
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O novo planeta é muito parecido com a Terra, mas é maior - tem cerca de cinco vezes a massa da Terra, e o seu equador é maior em cerca de 60 por cento. E também é mais antigo: o Kepler 452b tem mais seis mil milhões de anos de idade do que o planeta onde vivemos.
Mas tem muitas semelhanças com a Terra, incluindo o facto de se encontrar naquela que é conhecida como a "zona habitável" da sua estrela, a zona onde a temperatura à superfície do planeta permite que exista água líquida. De acordo com a experiência da Terra, a água líquida é um elemento essencial para o surgimento da vida, razão que justifica a importância dada a esse pormenor.
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Esquema mostra uma comparação entre o novo planeta, o exoplaneta Kepler 186f, e os quatro planetas rochosos do nosso sistema solar, assim como a sua localização nas zonas habitáveis das suas estrelas. Fotografia © NASA/JPL
O telescópio Kepler dedica-se à busca de exoplanetas que estejam na zona habitável das suas estrelas, e o Kepler 452b é um de doze a ser apresentado hoje, dos quais é o primeiro a estar confirmado, e é o único a ser descoberto na zona habitável de uma estrela da mesma categoria que o Sol, conforme anunciou hoje a NASA numa conferência e em comunicado.
O Kepler 452b tem a temperatura ideal para suportar água líquida na sua superfície, mas ainda não se sabe se realmente terá uma superfície. O New York Times explica que o tamanho do novo planeta não deixa perceber com certeza se este será um planeta rochoso, como a Terra ou Marte, ou um planeta gasoso, que não tem superfície sólida, como Saturno ou Neptuno.
Como o novo planeta "gémeo" da Terra é seis mil milhões de anos mais velho do que ela, e passou todo esse tempo na zona habitável da sua estrela, os cientistas por detrás da descoberta sublinham que houve muito tempo para a vida surgir e se desenvolver, caso existam condições para tal.
O primeiro exoplaneta foi descoberto em 1995 e desde então já foram descobertos mais de mil planetas e mais três mil candidatos, ainda por confirmar. O telescópio Kepler deteta planetas muito distantes, e, porque eles são muito mais pequenos do que as estrelas e, ao contrário destas, não emitem luz própria, não é possível observá-los diretamente. Por isso, o telescópio tem que detetar as minúsculas mudanças no movimento e brilho das estrelas que são causadas pelos planetas que as rodeiam.
"Em busca da Terra 2.0", escreve a NASA no Twitter.
A conferência de imprensa em que a NASA apresentou os novos planetas, esta quinta-feira, coincidiu com o 20.º aniversário da descoberta do primeiro planeta fora do sistema solar que orbitava uma estrela semelhante ao Sol. A descoberta foi feita por dois cientistas da Universidade de Genebra, Michel Mayor e Didier Queloz, em 1995.
Uma das descobertas mais recentes foi a de um sistema solar que tem cinco planetas idênticos à Terra, encontrado por um grupo liderado pelo português Tiago Campante, da Universidade de Birmingham, no Reino Unido.



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