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Por que há mais homens na Arábia Saudita e na China e mais mulheres na antiga União Soviética?

kokas

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A história, a cultura e a demografia de cada país ajudam a explicar a discrepância na distribuição de homens e mulheres pelo mundo.
No planeta, existem 101.8 homens para cada 100 mulheres. A diferença é pequena, e pode considerar-se que os géneros estão mais ou menos equilibrados a nível mundial. Mas, como demonstrou um relatório do Centro de Investigação Pew, nos Estados Unidos, a distribuição não é homogénea nos vários países do mundo.
No mapa revelado pela Pew, é possível ver como em países do Médio Oriente existem muitos mais homens do que mulheres, enquanto nos países da antiga União Soviética existem mais mulheres do que homens. Também Portugal entra no Top 10 dos países com mais disparidade, em que as mulheres são significativamente mais numerosas do que os homens, com 89 homens por cada 100 mulheres.
Na Ásia, como na Índia e na China, a predominância dos homens sobre as mulheres é justificada pelas práticas comuns de aborto seletivo pelo género - em que as meninas são abortadas devido ao maior valor que é dado aos meninos. Na China, há 106 homens por cada mulher, e na Índia 107.
A maior diferença verifica-se nos Emiratos Árabes Unidos e no Qatar, onde há quase três homens por cada mulher. O fenómeno deve-se à emigração: um grande número de homens emigra para estes países, para trabalhar no setor da construção, principalmente, sem se fazerem necessariamente acompanhar das suas famílias.
Já nos países da antiga União Soviética - seja a Rússia, ou países como a Estónia, a Ucrânia, a Letónia ou a Arménia - a explicação remonta ao príncípio do século XX. Desde logo, a baixa taxa de fertilidade do país altera a balança a favor das mulheres: o mesmo estudo da Pew sublinha que porque as mulheres têm uma esperança média de vida mais longa do que os homens, há mais idosas do que idosos, enquanto, ao mesmo tempo, nascem mais bebés rapazes do que raparigas. Sociedades envelhecidas, como é o caso dos países do antigo bloco soviético e de Portugal, têm assim populações com mais mulheres do que homens.

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