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Escândalo das emissões poluentes: Há mais 4 marcas envolvidas

DX2

GF Ouro
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Cada mercado tem a suas próprias leis a nível de imposto pago
Portugal ainda bate na tecla de cilindrada correspondente a imposto automóvel algo que vai mudar com toda certeza porque cada vez mais os carros tem baixa cilindrada e maior potencia e como o mercado automóvel sempre foi a galinha dos ovos de ouro.

A maior parte dos países europeus vai pela parte logica de imposto ou seja sobre a potencia que corresponde depois aos chamados cavalos fiscais e esse é o caminho normal.
É verdade que os diesel comparados com a 30 anos evoluíram muito ,muita mais potencia e menos poluição ,mas claro é um tipo de tecnologia que dificilmente vai acompanhar as reduções impostas de CO2 pela europa .

Mas a febre do diesel não é só em Portugal pessoalmente estou num país onde os carros movido a esse combustível corresponde a mais de metade de vendas e basta andar na estrada para ver essa realidade com a vantagem para quem quer comprar diesel e gasolina no mesmo modelo e cilindrada correspondente o preço é praticamente o mesmo.
Concordo com isso tudo mas com as políticas fiscais dos outros não nos governamos nós. Temos que pensar em termos nacionais porque são esses que nos afectam.

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DX2

GF Ouro
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Jan 4, 2011
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A questão da "mentalidade diesel" vem do paradigma do gasóleo ter sido sempre mais barato do que a gasolina e de os veículos gastarem menos. Esse paradigma mudou radicalmente: nem o gasóleo é actualmente assim tão mais barato que compense a diferença de preço do veículo para um a gasolina e neste momento temos carros a gasolina a gastarem menos de que o equivalente a gasóleo. Então em termos de potência nem se fala. Se compararmos o exemplo que dei do motor Ecoboost 1.0 de 3 cilindros, que na versão base tem 124cv, na melhor das hipóteses o equivalente a diesel teria que ser um 1.6 ou 1.7.

Mas a grande questão aqui é que as emissões dos motores a gasolina estão controladas e são universalmente pacíficas, porque se sabe exactamente o que é que é emitido e como reduzi-lo ou eliminá-lo. No diesel a coisa já não é bem essim, porque o NOx só recentemente é que foi alvo de maior restrição nas emissões e, segundo parece, é praticamente impossível um motor a diesel não emitir NOx como resultado da combustão. Se assim for, então os diesel têm os dias contados porque os cortes nas emissões de NOx não vão ficar por aqui. E a indústria automóvel não parece muito interessada em gastar milhões para desenvolver filtros de partículas mais eficazes.

DX2
 

Feraida

GF Ouro
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Escândalo das emissões da Volkswagen terá implicação de 30 pessoas

A investigação da Volkswagen sobre a manipulação das emissões poluentes dos motores a gasóleo terá a implicação de, pelo menos, 30 pessoas dentro do grupo alemão.

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REUTERS

Os resultados preliminares do inquérito conduzido pela Volkswagen e pelos advogados da empresa nos Estados Unidos sugerem que "a fraude nas emissões não foi um ato de um pequeno grupo de gestores", mas sim de "várias dezenas de pessoas da Volkswagen que estão envolvidas", devendo ser "suspensas", divulga a revista alemã "Der Spiegel".

O grupo Volkswagen confessou no mês passado ter instalado motores a gasóleo fraudulentos em cerca de 11 milhões de veículos de diversas marcas com um 'software' suscetível de falsear os resultados dos ensaios de emissões.

O grupo com sede em Wolfsburgo, Alemanha, prometeu lançar luz sobre o caso, mas sempre disse que a responsabilidade era limitada a um "pequeno grupo de pessoas", algumas das quais já foram demitidos.

Entre elas, de acordo com a imprensa alemã, o diretor de tecnologia da Audi e da Porsche.

O grupo Volkswagen nunca confirmou a identidade dos suspeitos, e não comentou a notícia da revista alemã Der Spiegel.

Ainda hoje, a Skoda, subsidiária do grupo alemão anunciou a saída do presidente Winfried Vahland, a seu pedido, tendo sido nomeado para assumir as rédeas da Volkswagen América do Norte, onde o escândalo estourou.

O comunicado da Skoda, refere que a decisão do alemão Winfried Vahland "não está, de forma alguma, relacionada com o problema atual dos motores diesel".

Profundamente abalado pelo escândalo, o grupo Volkswagen está a substituir os gestores máximos, nomeadamente o seu presidente executivo.

Martin Wonterkorn pediu demissão no final de setembro e foi substituído pelo anterior presidente da Porsche, Matthias Müller.

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Feraida

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Volkswagen terá criado novo sistema de controlo de emissões para carros de 2016

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REUTERS/KIM HONG-JI

Marca alemã terá desenvolvido novo software e está a tentar obter certificação para vender os carros.

A Volkswagen admitiu às autoridades americanas a existência de um software que poderá alterar as leituras de gases poluentes dos seus veículos diesel previstos sair no próximo ano.

Esse mecanismo terá efeitos semelhantesa ao que criou o escândalo já conhecido como "dieselgate", em que alguns motores mostram ser menos poluentos durante os testes oficiais.

Segundo a agência AP, a marca alemã afirma que o "sistema de controlo auxiliar de emissões" funciona de maneira diferente do software instalado nos veículos entre 2009 e 2015.

O novo sistema faz com que o catalisador aqueça rapidamente, aumentando a eficiência do mecanismo que tem a função de separar o óxido de azoto poluente nos seus componentes - azoto e oxigénio.

A porta-voz da marca, Jeannine Ginivan, explicou que o mecanismo nos modelos a diesel de 2016 foi revelado a semana passada à agência de proteção ambiental americana e às autoridades na Califórnia.

"As agências estão a avaliar a situação e a Volkswagen está a enviar informação adicional", referiu Ginivan.

Lei impede Governo de pedir compensação à Volkswagen

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REUTERS/AXEL SCHMIDT

A marca está a trabalhar com os reguladores para conseguir obter a certificação necessária para vender os seus automóveis a diesel no próximo ano.

A AP escreve que caso seja determinado que este mecanismo altera os dados reais de emissões, tal levantaria dúvidas sobre as declarações de executivos de topo da Volkswagen, que defenderam que a responsabilidade do esquema de falsificação de dados era de um pequeno grupo de pessoas que desenvolveram o software e criaram o código original dos motores a diesel dos carros fabricados desde 2009.


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PSonic

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O software ou o hardware não tinha sido fornecido pela Bosh?

Li em qualquer que sim, que a Bosh veio se defender a dizer que avisou a VW que o que estavam a entregar era apenas para testes e não podia ser usado nas versões comerciais dos veiculos.
Agora pergunto eu, sendo verdade que a Bosh produziu alguma coisa associada a isto para a VW, com apenas a finalidade de testes tinham que produzir 11 milhoes de unidades!? Estão a tentar enganar quem!? Se era de facto para testes nunca seria necessário tanta quantidade, umas centenas no máximo, logo a própria Bosh devia ter alertado as autoridades para investigar. Mas era muito dinheiro a entrar por isso ficaram caladinhos também.
 
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npgomes

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Boas,

O que a bosh entregou foi um software para os módulos de comando da injeção, que só deveria ser utilizado em testes, o que é dito é que a VW utilizou essa programação em produção.

Não se esqueçam que hoje em dia tudo numa viatura é controlado eletronicamente, com programas (código) específicos, quando aqui os nossos tunnings dos carros querem mais potência, alteram os parâmetros dos módulos, coisa que o próprio fabricante achou por bem fazer! ;)
 

Feraida

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Há mais marcas com emissões acima do permitido

A Agência Federal de Veículos a Motor anunciou esta quarta-feira ter detetado em vários fabricantes valores de emissões de gases com efeito de estufa acima do permitido, numa investigação lançada após o escândalo Volkswagen.

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West Virginia University/REUTERS
A KBA começou no final de setembro uma avaliação geral a veículos


"Com base nos dados brutos, comprovou-se até agora, em parte, altos níveis de NOx [óxido de azoto] em diferentes condições de condução e de ambiente", afirma a Agência Federal de Veículos a Motor (KBA) em comunicado divulgado, mas sem especificar as marcas ou modelos que não cumprem as regras.


As autoridades alemãs estão agora em conversações com fabricantes de veículos afetados por esses resultados, para avaliá-los, adiantou a mesma fonte, acrescentando que, após a conclusão desta fase de consulta, deveriam procurar-se "consequências legais".

A KBA começou no final de setembro uma avaliação geral a veículos, após o escândalo de manipulação de dados de emissões da Volkswagen na sequência de uma denúncia da Agência de Proteção Ambiental (EPA) norte-americana.

A agência propôs, então, analisar mais de 50 modelos diferentes dos principais fabricantes alemães - Volkswagen, BMW, Daimler - e outras marcas estrangeiras, como Ford, Alfa Romeo, Dacia, Hyundai e Mazda.

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Feraida

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Fabricantes alemãs chamam às oficinas 630 mil veículos diesel

Volkswagen reforça para 17 mil milhões as provisões para encargos com a fraude das emissões poluentes e Daimler abre inquérito interno a pedido dos EUA.


AFP/ Josh Edelson

As ondas de choque do escândalo Volkswagen continuam a propagar-se à indústria automóvel alemã.

Esta sexta-feira os principais fabricantes germânicos acordaram chamar às oficinas milhares de veículos para alterar o software de medição de emissões poluentes incorporado nos motores diesel e, além disso, a Daimler (dona da Mercedes) abriu um inquérito interno para detectar eventuais irregularidades nos testes ambientais.

A Reuters, citando um responsável não identificado do Governo alemão, diz que a Porsche, a Volkswagen, a Opel, a Audi e a Mercedes vão recolher 630 mil veículos como parte de um esforço conjunto para limitar as emissões de óxidos de azoto (NOX) dos veículos a gasóleo.

Já a Bloomberg (que cita a revista alemã Bild) diz que o objectivo é alterar um sistema que está desenhado para desligar o controlo de emissões poluentes quando os motores atingem determinadas temperaturas.

Ainda não é claro se esta chamada às oficinas é voluntária ou obrigatória.

Para já, espera-se que o ministro alemão dos Transportes, Alexander Dobrindt, divulgue os resultados dos testes que as autoridades alemãs efectuaram aos motores dos veículos a gasóleo na sequência do escândalo da Volkswagen. Recorde-se que a gigante alemã reconheceu em Setembro do ano passado (depois de uma denúncia das autoridades ambientais norte-americanas) ter instalado em mais 11 milhões de veículos um software fraudulento que permitiu falsear durante vários anos os resultados dos testes das emissões poluentes.

Desde então, estes sistemas passaram a estar sob escrutínio apertado das autoridades em vários países e a credibilidade da empresa, e do sector automóvel como um todo, tem sido posta à prova.

Nos últimos dias, além do Governo japonês ter anunciado que mandou investigar a Mitsubishi depois de a fabricante ter reconhecido a manipulação de dados ambientais, também a Peugeot Citroen (PSA) admitiu que os seus escritórios foram alvo de buscas do departamento francês de combate à fraude. A empresa liderada pelo português Carlos Tavares assegurou que cumpre as regras ambientais e que está a prestar “toda a colaboração” às autoridades.

Na Alemanha, a chamada às oficinas destes 630 mil veículos inclui empresas do grupo Volkswagen (como a Porsche e a Audi), mas também outras que já estão sob suspeita, como a Mercedes.

Em Fevereiro, a EPA, a agência ambiental dos Estados Unidos abriu uma investigação preliminar sobre as emissões de veículos da marca e, esta sexta-feira, a Daimler (casa mãe da Mercedes-Benz) anunciou que deu início, a pedido do departamento de Justiça norte-americano, a um processo de averiguações interno para detectar eventuais irregularidades.

Enquanto isso, soube-se que a Volkswagen mais que duplicou para 17 mil milhões de euros o valor das provisões que tinha constituído para fazer face aos encargos com indemnizações e processos judiciais associados ao escândalo das emissões.

A empresa anunciou esta semana que chegou a acordo com o departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre as indemnizações a pagar aos proprietários dos veículos com motores a gasóleo manipulados: a fabricante prepara-se para pagar o equivalente a 4400 euros a cada cliente (até agora nada foi anunciado para o caso europeu) e, além disso, assumir os custos de reequipamento dos veículos com software apropriado.

A Reuters escreve ainda que a empresa poderá comprar os automóveis aos proprietários que pretendam desfazer-se deles.

Em causa estarão pelo menos meio milhão de clientes que já têm processos em tribunal contra a Volkswagen.

Os termos finais do acordo só deverão ser conhecidos em Junho, mas a Reuters refere que o custo para a empresa poderá chegar aos dez mil milhões de euros.

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