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GF Ouro
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Rosa Mota fixou marca nacional "imbatível", em 1985. Geração de Sara Moreira, Jéssica Augusto e Dulce Félix luta por chegar lá.
Naquele dia, Rosa Mota não ganhou. Mas conseguiu uma marca imbatível, ainda hoje parte da história do atletismo português: correu a Maratona de Chicago de 1985 em 2:23.29 horas, recorde nacional da distância. O registo continua por bater, 30 anos depois. A nova geração, liderada por Jéssica Augusto, Sara Moreira e Dulce Félix, vem ameaçá-lo. E garante: a queda está para breve e vai acontecer.Este é o mais antigo recorde nacional e o único que ainda data da década de 1980, numa distância olímpica. Foi batido a 20 de outubro, mas é impossível não o lembrar hoje, dia em que se corre a edição de 2015 da Maratona de Chicago, com Joan Benoit Samuelson, a vencedora de há 30 anos, de volta à estrada (ver texto à direita). Então, Rosa Mota aproveitou o percurso e as condições climatéricas ideais para escrever mais um capítulo na sua lenda: bateu pela sétima vez o melhor tempo nacional da maratona, que detinha desde 12 de setembro de 1982 (quando ganhou, na estreia na distância, a prova dos Europeus de Atenas, com 2:36.03), e ficou em 3.º lugar na corrida norte-americana.Trinta anos depois, o registo de Chicago (onde Rosa Mota fixara, em 1984, o anterior máximo nacional, 2:26.01) permanece inalcançado. "É uma grande marca, que agora começa a ser ameaçada. Mas estamos a falar de uma enorme atleta: a Rosa Mota é a nossa heroína", sublinha, ao DN, Dulce Félix, a última maratonista nacional a fixar um máximo pessoal a menos de dois minutos do da atleta portuense (fez 2:25.15, em Londres, em abril).
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