delfimsilva
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Fernando Santos voltou a abordar, em entrevista ao "As" a forma como a seleção nacional joga sob o seu comando, onde Cristiano Ronaldo já se assumiu em vários jogos como a principal opção para a frente de ataque.
Questionado se poderia voltar a favorecer o 4-3-3, tática "tradicional" de Portugal, sobre o 4-4-2 que implantou na seleção, Fernando Santos explicou a sua decisão: "Se tivesse um Benzema pensaria no assunto, mas creio ser melhor jogar com dois avançados móveis. Procuro uma solução para potenciar o Cristiano [Ronaldo] com as caraterísticas dos meus jogadores. Também não podemos pedir ao Ronaldo que funcione como uma extremo que defende porque quem se destaca tanto a atacar, sendo o melhor do mundo e o que marca mais golos, não se pode comportar como um defesa".
"O Ronaldo nunca vai ser um 9 clássico, que joga de costas para a área e aguenta a bola - e também não é um extremo clássico, como era Figo. Ele rende mais quando vem das alas e corta para o meio. No penúltimo jogo [com a Dinamarca, onde Ronaldo atuou como referência do ataque] ele fez um grande sacríficio a que as pessoas não dão o devido valor. Isso deve ter tido em conta", referiu o selecionador.
Fernando Santos tem um percurso de cinco anos em seleções (Grécia e Portugal), no entanto também já orientou os três grandes do futebol português e, durante a sua passagem pelo Sporting, teve o primeiro contacto com Cristiano Ronaldo.
"Quando treinei o Sporting ele tinha 18 anos e já era o que é hoje: um vencedor por natureza. Tem um egoísmo no bom sentido, de "eu quero ganhar", "eu quero ser o melhor". Esse tipo de egoísmo é mau? Não me parece. Ronaldo é quem é porque tem essa forma de ser. Nunca o vi chateado quando a equipa ganha e ele não marca".
"O que faz Ronaldo ser o melhor é a luta contra ele próprio. Logo aos 18 anos percebi que o Cristiano tinha um potencial fantástico, ao nível de Eusébio, mas disse-lhe que tinha lacunas no jogo aéreo. No dia seguinte já estava ele a rematar de cabeça uma e outra vez", recordou Fernando Santos ao diário espanhol.
lusa
Questionado se poderia voltar a favorecer o 4-3-3, tática "tradicional" de Portugal, sobre o 4-4-2 que implantou na seleção, Fernando Santos explicou a sua decisão: "Se tivesse um Benzema pensaria no assunto, mas creio ser melhor jogar com dois avançados móveis. Procuro uma solução para potenciar o Cristiano [Ronaldo] com as caraterísticas dos meus jogadores. Também não podemos pedir ao Ronaldo que funcione como uma extremo que defende porque quem se destaca tanto a atacar, sendo o melhor do mundo e o que marca mais golos, não se pode comportar como um defesa".
"O Ronaldo nunca vai ser um 9 clássico, que joga de costas para a área e aguenta a bola - e também não é um extremo clássico, como era Figo. Ele rende mais quando vem das alas e corta para o meio. No penúltimo jogo [com a Dinamarca, onde Ronaldo atuou como referência do ataque] ele fez um grande sacríficio a que as pessoas não dão o devido valor. Isso deve ter tido em conta", referiu o selecionador.
Fernando Santos tem um percurso de cinco anos em seleções (Grécia e Portugal), no entanto também já orientou os três grandes do futebol português e, durante a sua passagem pelo Sporting, teve o primeiro contacto com Cristiano Ronaldo.
"Quando treinei o Sporting ele tinha 18 anos e já era o que é hoje: um vencedor por natureza. Tem um egoísmo no bom sentido, de "eu quero ganhar", "eu quero ser o melhor". Esse tipo de egoísmo é mau? Não me parece. Ronaldo é quem é porque tem essa forma de ser. Nunca o vi chateado quando a equipa ganha e ele não marca".
"O que faz Ronaldo ser o melhor é a luta contra ele próprio. Logo aos 18 anos percebi que o Cristiano tinha um potencial fantástico, ao nível de Eusébio, mas disse-lhe que tinha lacunas no jogo aéreo. No dia seguinte já estava ele a rematar de cabeça uma e outra vez", recordou Fernando Santos ao diário espanhol.
lusa