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O "indicado"

DX2

GF Ouro
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Jan 4, 2011
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E pronto, está consumado o golpe. A partir de hoje, Democracia será apenas uma palavra vazia de conteúdo e com o sentido que os oportunistas lhe quiserem dar.

Durante a campanha, o partido do sr. Costa colocou pelo país uns cartazes que diziam "O seu voto é que decide". Como as eleições não lhe correram de feição, ele logo tratou de inverter as coisas, transformando a decisão da maioria dos eleitores em derrota e a sua derrota em vitória, "somando" os votos de eleitores que nem sequer votaram no seu partido com os do seu e criando uma "maioria de esquerda" com dois partidos e meio que até há bem pouco tempo diziam cobras-e-lagartos do PS. Tão amigos que eles são agora!

Se bem me lembro, o boletim de voto não tinha apenas dois sítios onde meter a cruz, um a dizer Direita e outro a dizer Esquerda, portanto esta "decisão da maioria dos portugueses", como alguns membros dos três partidos e meio por aí tão arrogantemente afirmam, é uma fraude. A grande maioria das pessoas que foram votar estarão a sentir-se defraudadas e a questionar-se se realmente valerá a pena continuar a ir votar, visto o seu voto não servir afinal para decidir nada. Certamente que os eleitores que votaram no PS não o fizeram para que ele governasse com o apoio da CDU e do BE, assim como os eleitores que votaram na CDU ou no BE não votaram nos seus partidos para que o PS fosse Governo. Olha quem!
Há por aí gente a afirmar que devemos dar a vez a todos. Este Governo é um Governo imposto pelos políticos, não democraticamente eleito e legitimado pela vontade dos eleitores.

Desde o começo que o único objectivo do "acordo à esquerda" era evitar que a coligação PSD/CDS continuasse a governar. Agora que foi concretizado restam umas quantas medidas avulsas e alguns acordos de princípio que são manifestamente insuficientes para manter o Governo do PS no "poleiro" até ao fim do mandato.
O que é que vocês acham que vai acontecer quando algumas das medidas do "acordo" começarem a dar mau resultado e o PS for obrigado a ter que as contrariar?
Ou quando a CDU e o BE começarem a exigir mais do PS e este se vir encurralado entre o "acordo" e o cumprimento das obrigações do país?
Porque é que vocês acham que nem a CDU nem o BE quiseram nenhum cargo governativo? É assim que mostram o apoio ao PS?
Claro, é muito mais confortável ficar na sombra e deixar que seja o PS a "enfrentar o touro", para que quando o inevitável acontecer eles lavarem as mãos como Pilatos.

Resta-nos o conforto de saber que durante algum tempo vão deixar de haver greves e manifestações e não vamos ter de gramar com a fronha do Arménio Carlos, do Mário Nogueira ou da Ana Avoila dia sim, dia não, nas notícias. Infelizmente, perante o resto dos cenários é um conforto muito pouco reconfortante.

DX2
 

ElCabalero

GF Platina
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Treta Da Semana (atrasada): Extremismos.

Segundo a Constituição, «O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas». Mas, segundo Cavaco Silva, o dever do Presidente da República é «tudo fazer para impedir que sejam transmitidos sinais errados às instituições financeiras, aos investidores e aos mercados»(1). Por isso, se bem que a maioria absoluta dos deputados na Assembleia da República tenha sido eleita sob a promessa explícita de se opor ao governo PSD-CDS, Cavaco Silva optou por indigitar Passos Coelho mesmo que este não consiga governar. A democracia é uma coisa bonita e o consenso é desejável, mas apenas quando ambos agradam “aos mercados” e aos arranjinhos estabelecidos. Se elegem gentalha de esquerda com os consensos errados então o Presidente tem de intervir.

Muitos alegam que o problema é o extremismo do BE e da CDU. Por exemplo, acerca do Euro, «O Bloco de Esquerda, como sempre afirmámos, defende uma política de esquerda que recuse mais sacrifícios em nome da moeda única»(2). Cavaco Silva justificou a sua decisão, em parte, porque«Em 40 anos de democracia, nunca os governos de Portugal dependeram do apoio de forças políticas antieuropeístas». No entanto, as objecções do BE são muito semelhantes ao que defendia o PP em 1995: «Em nome da moeda única, da abertura indiscriminada de fronteiras e do escudo caro, sacrificámos o crescimento, a produção e o emprego. Valeu a pena? Não valeu.»(3). Também no que toca aos problemas dos salários, desigualdade social e serviços públicos, a posição da esquerda de hoje está bastante mais próxima da posição do PSD de Sá Carneiro do que o próprio PSD de agora: «O desemprego aumenta. Não se consegue arranjar casa com rendas acessível. As pensões da previdência são insuficientes. As escolas funcionam mal. A cultura e o ambiente degradam-se. […] E, entretanto, os impostos não param de crescer. Mas os serviços públicos pioram de ano para ano. O auxílio aos desprotegidos não é alargado. As injustiças sociais acentuam-se. Os trabalhadores ganham progressivamente menos.»(4)

É verdade que há posições mais extremas na esquerda. Mas não me preocupa que o PCP queira sair do Euro ou que o BE queira abolir o capitalismo porque nada disso tem possibilidade de vingar. Preocupa-me mais o cheque ensino ou o incentivo à natalidade com benefícios fiscais no IRS porque medidas que ponham o Estado a dar mais dinheiro aos ricos e menos aos pobres, apesar de injustas e contraproducentes, são fáceis de aprovar na Assembleia da República. Formalmente, os deputados representam todos os eleitores mas, estatisticamente, os ricos estão muito melhor representados do que os pobres. Seja como for, o que incomoda Cavaco Silva já não é a divergência ideológica. Seria em 1979. Nesse ano, o seu partido afirmava explicitamente que «os portugueses vão ser chamados a votar. A sua escolha é clara. E não tem meio-termo. Ou votarão por um governo da Aliança Democrática. Ou votarão por um Governo do PC e do PS. [...] Hoje, votar PS é, na prática, o mesmo que votar PC.»(4) Mas, entretanto, muito mudou.

O problema verdadeiro não é o suposto extremismo da esquerda. Nem sequer é a divergência ideológica entre socialistas, comunistas, e social-democratas, porque aquilo que a esquerda de hoje defende é muito parecido com o que defendiam os social-democratas quando ainda eram dignos desse nome. O problema é que os protagonistas do “arco da governação” foram trocando as suas diferentes ideologias políticas por um pragmatismo homogéneo de conveniência pessoal. Para estes, a política deixou de ser acerca dos cidadãos e de ideias para ser uma mera procura pelo melhor tacho. Negócios com acções; saltos entre cargos políticos e administração de empresas; deputados que trabalham para empresas privadas enquanto propõem e votam leis; privatizações e o que mais calhe. A orientação política faz pouca diferença. Nas juntas de freguesia e câmaras municipais repete-se o problema por todo o espectro. É simplesmente consequência de estarem os mesmos a fazer a mesma coisa durante décadas. É o perigo para estes esquemas que transtorna o Presidente, quase toda a gente no PSD e CDS e até muitos no PS. Uma aliança entre o PS e os partidos de esquerda não nos vai tirar do Euro nem da NATO nem vai afundar a península ibérica. Mas vai estragar muitas negociatas e, se os eleitores continuarem a votar assim, distribuindo os votos por vários partidos e abalando o “arco da governação”, será difícil que esta gente continue a governar-se como se tem governado até agora. É isso que os faz gritar com tanta indignação e tantos perdigotos.
 

yz.™

GF Ouro
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Resta-nos o conforto de saber que durante algum tempo vão deixar de haver greves e manifestações e não vamos ter de gramar com a fronha do Arménio Carlos, do Mário Nogueira ou da Ana Avoila dia sim, dia não, nas notícias. Infelizmente, perante o resto dos cenários é um conforto muito pouco reconfortante.

DX2
Boas DX2, se te serve de consolo conforma-te com a nova experiência, de alguma forma estamos encostados à parede o Governo cessante já gastou o empréstimo esmifrou e vendeu o que havia e não se vê a luz ao fundo do túnel...
 

DX2

GF Ouro
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yz.™;1989499 disse:
Boas DX2, se te serve de consolo conforma-te com a nova experiência, (...)
Sabes que as experiências correm mais vezes mal do que bem e esta não vai ser excepção.

DX2
 

DX2

GF Ouro
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Só para verem a "perfeição" do golpe: o sr. Costa afirmou ontem na tomada de posse que só responde perante o Parlamento. Claro, como não foi eleito com o voto dos portugueses, não responde perante eles. E chamam a isto democracia...

DX2
 

florindo

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Costa responde. Executivo provém do Parlamento e responde perante o Parlamento

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Executivo provém do Parlamento e responde perante o Parlamento

O primeiro-ministro, António Costa, frisou hoje que o seu Governo provém do parlamento e, como tal, responde politicamente perante o parlamento, num discurso em que prometeu "máxima lealdade" nas relações institucionais com o Presidente da República.
António Costa assumiu estas posições no seu discurso após o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o ter empossado no cargo de primeiro-ministro do XXI Governo Constitucional, numa cerimónia no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
Perante o Presidente da República e os membros do executivo cessante PSD/CDS-PP, na Sala dos Embaixadores, do Palácio da Ajuda, António Costa defendeu a legitimidade política e constitucional do seu Governo, que tem como suporte um acordo de incidência parlamentar com o PCP, Bloco de Esquerda e "Os Verdes".
"Vale a pena lembrar que o parlamento livremente eleito pelo povo é tão plural quanto quem o escolheu. Da mesma maneira que numa eleição todos os votos contam, também contam todos os mandatos parlamentares, quer para efeito de representação, quer para efeito de governação. A democracia portuguesa ficou demasiado tempo refém de exclusões de facto, que limitavam o leque de soluções políticas possíveis e defraudavam o sentido do voto de boa parte dos nossos concidadãos", sustentou, numa alusão às forças parlamentares à esquerda do PS.
António Costa salientou neste contexto que "a solução politica que viabiliza este Governo valoriza o pluralismo parlamentar, diversifica as alternativas ao dispor dos portugueses e por isso enriquece a nossa democracia".
"O Governo provém da Assembleia da República - e é perante a Assembleia que responde politicamente. É preciso, por isso, que a formação e a orientação programática do Governo respeitem a sua composição e realizem os compromissos que essa composição ao mesmo tempo exige e permite", frisou o novo primeiro-ministro.
António Costa referiu-se também, para desdramatizar, aos episódios políticos que se seguiram às eleições legislativas do passado dia 04 de outubro, com o derrube do XX Governo Constitucional [da coligação PSD/CDS-PP] no parlamento, através de uma moção de rejeição apresentada pelo PS e apoiada pela restantes esquerda parlamentar.
"Com a entrada em funções deste Governo, termina um momento político, certamente complexo e delicado, mas inteiramente normal numa democracia parlamentar. Através de um processo de diálogo político transparente e democrático, formou-se [agora] uma maioria estável que assegura, na perspetiva da legislatura, o suporte parlamentar duradouro a um Governo coerente", advogou.
António Costa deixou depois uma nota dirigida ao chefe de Estado, que momentos antes o empossara no cargo de primeiro-ministro.
"É agora tempo de assumirmos todos, por inteiro, as nossas responsabilidades, o que quer dizer, no que respeita ao Governo, a máxima lealdade e cooperação institucional com o Presidente da República, no respeito escrupuloso pelas competências próprias do Presidente da República, do parlamento e do poder judicial, no apreço pelas autonomias regionais e o poder local, na cultura do diálogo e da concertação social, na modernização e dignificação da administração pública, na transparência e prestação de contas face ao conjunto dos cidadãos", declarou.

Fonte: Porto Canal
 

Feraida

GF Ouro
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A política "à portuguesa" realmente é outra coisa. Sejam de esquerda ou de direita todos procuram o mesmo: "TACHO" e, quanto maior melhor.

Quem vota e os coloca nos respectivos "poleiros" é, apenas, um mero fornecedor de euros para os partidos(até já querem tornar o voto obrigatório porque a abstenção é enorme e eram mais uns milhares de euros a entrar nos cofres dos partidos).

Quem (se) governa quer lá saber do Zé Povinho, só se for para pagar a factura dos ditos desvarios de quem está no poder.

Esperemos que algo de diferente aconteça com este novo ciclo que agora se inicia e que tanta azia está a provocar nos que acabam de perder o poleiro.

Se vai ser bom para o povo, atolado em impostos, duvido mas, a ver vamos como diz o cego.

Cumps

Feraida
 

kokas

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Esperemos que algo de diferente aconteça com este novo ciclo que agora se inicia

Cumps

Feraida

Até já começámos a ver, um dos maiores governos da historia nacional, há que encaixar os boys para que todos ou uma grande parte mame à custa de quem trabalha, se alguém tem ilusões o melhor é perdê-las, mais do mesmo se não vier a ficar pior como já vem sendo hábito.
 

Feraida

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Exactamente por começar assim é que afirmei que duvidava.

Esperemos que algo de diferente aconteça com este novo ciclo que agora se inicia e que tanta azia está a provocar nos que acabam de perder o poleiro.

Se vai ser bom para o povo, atolado em impostos, duvido mas, a ver vamos como diz o cego
.

Até já começámos a ver, um dos maiores governos da historia nacional, há que encaixar os boys para que todos ou uma grande parte mame à custa de quem trabalha, se alguém tem ilusões o melhor é perdê-las, mais do mesmo se não vier a ficar pior como já vem sendo hábito.
 

tv4fun

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Até já começámos a ver, um dos maiores governos da historia nacional, há que encaixar os boys para que todos ou uma grande parte mame à custa de quem trabalha, se alguém tem ilusões o melhor é perdê-las, mais do mesmo se não vier a ficar pior como já vem sendo hábito.

Aqui da minha cidade já lá tá um grande amigo do Costa, era presidente da camara, farto de enriquecer á nossa conta mas como não lhe chega agora vai para secretário de estado.
 

zener2003

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Só para verem a "perfeição" do golpe: o sr. Costa afirmou ontem na tomada de posse que só responde perante o Parlamento. Claro, como não foi eleito com o voto dos portugueses, não responde perante eles. E chamam a isto democracia...

DX2

Já agora alguem que me esclareça onde e para quê votaram os ditos Portugueses.

Isto é que vai para aqui uma AZIA. até parece futebol.

Abraços

Sejam Felizes
 

kokas

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Já agora alguem que me esclareça onde e para quê votaram os ditos Portugueses.

Isto é que vai para aqui uma AZIA. até parece futebol.

Abraços


Sejam Felizes

Boa pergunta, os únicos que te poderão responder serão aquela cambada que fez da derrota uma vitória, pessoas sem escrúpulos que não olham a meios para atingir os seus objectivos, infelizmente fazem parte de uma corja de aldrabões cujo supremo interesse reside unica e exclusivamente no seu bem estar e na sua conta bancária, quanto ao resto, isso é o menos importante, o último que feche a porta.
 

tv4fun

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Já agora alguem que me esclareça onde e para quê votaram os ditos Portugueses.

Isto é que vai para aqui uma AZIA. até parece futebol.

Abraços

Sejam Felizes

Algo me diz que tu nem votaste, ficaste sentadinho no sofá.
Espero com sinceridade que tudo corra bem e que daqui a uns tempos eu possa dizer, "ainda bem que aconteceu o que aconteceu, estava mesmo errado"
Se tal acontecer sou o primeiro a ir votar no BE ou PC.

Vamos esperar para ver o que dá.
 

DX2

GF Ouro
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Espero com sinceridade que tudo corra bem e que daqui a uns tempos eu possa dizer, "ainda bem que aconteceu o que aconteceu, estava mesmo errado".
Eu também, mas não acredito em milagres.

DX2
 

zener2003

GF Prata
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Boa pergunta, os únicos que te poderão responder serão aquela cambada que fez da derrota uma vitória, pessoas sem escrúpulos que não olham a meios para atingir os seus objectivos, infelizmente fazem parte de uma corja de aldrabões cujo supremo interesse reside unica e exclusivamente no seu bem estar e na sua conta bancária, quanto ao resto, isso é o menos importante, o último que feche a porta.

Já responderam, antes das eleições ( em plena campanha eleitoral) íamos receber 35% da sobretaxa de IRS e agora e agora está em 0 %.

Nunca vi ninguém ter uma vitoria e ser derrubado por alguém que fosse derrotado.
( analogia) Isso seria como alguém estar a jogar à lerpa, e ter o Ás de trunfo, e lerpar e ainda por cima levar uma tareia.lol

Algo me diz que tu nem votaste, ficaste sentadinho no sofá.

Nop. Fui lá "in loco" votar.

Dizem que é secreto, mas como eu mando em mim mesmo felizmente, e como tal até digo, que desta vez votei PS.

E ao contrario de muitos cérebros que agora se vem por aí na TV, argumentando que os eleitores que votaram no PS foram defraudados e mais não sei o quê... só mesmo se ficaram com essa convicção depois de falarem com o "infiltrado" o rapazinho que está no PS e no parlamento e que queria protagonismo, porque o que me lembro de ele ter, foi à uns anitos a ser corrido á chapada em Felgueiras em directo na Tv numa reunião qualquer de uma concelhia.

E mais uma confidencia..Nunca votei em Socrates,

Mais outra, votei em Manuela Ferreira Leite para evitar Socrates.

E agora votei como disse PS, por inerência António Costa .

Indiferente ao que por aí dizem, tipo monhé, o certo é que tem mostrado que é uma pessoa capaz de gerar consensos entre partes á partida opostas.

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Agora analisando este tópico, e outros que felizmente por aqui aparecem sobre a situação politica do País, é de louvar o espírito democrático que todos demonstram aqui explanando as suas ideias e opiniões sobre o nosso País, mas....... foi preciso haver uma onda de esquerda para acelerar esta discussão e troca de opiniões, caso contrario continuávamos " estagnados".

A vida melhora através de mudanças de atitudes.
Acabem com as tradições, quando se trata de evolução.

Nunca dêem cheques em branco "seja a quem for".

A permanência no PODER acaba por criar vícios e corrupção, até ao mais santo e inocente.

Abraços

Continuem a ser Felizes.
 

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GF Ouro
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E agora votei como disse PS, por inerência António Costa .

Indiferente ao que por aí dizem, tipo monhé, o certo é que tem mostrado que é uma pessoa capaz de gerar consensos entre partes á partida opostas.
Quando resolvi pôr cá para fora o que me ia (e vai) na alma não foi por causa dos políticos roubarem ou deixarem de roubar, serem ou deixarem de ser corruptos, prometerem e não cumprirem ou dizerem uma coisa e fazerem outra. Isso é corriqueiro, todos o fazem, todos sabemos que eles o fazem e nada disso me interessa.

Aconteceu uma coisa muito mais preocupante nestas eleições: foi aberto um precedente, por conveniência apenas, que pode ter causado um dano irreparável à nossa democracia. Eles que não me venham com histórias de mudança, de novo rumo, de dar uma oportunidade a quem nunca governou (nem vai governar agora), porque isso são tudo tretas. O sr. Costa fez gato-sapato do voto, um dos pilares da democracia; criou uma desconfiança em relação à sua utilidade e ao seu poder para determinar o rumo do país que pode fazer com que no futuro (espero que não já nas presidênciais) a abstênção possa atingir valores nunca antes vistos e pôr em causa a democracia. Ele até podia ser o maior ladrão, mafioso, vigarista, aldrabão e aproveitador do cargo de todos os políticos que já nos governaram. Nada disso é tão grave como o que ele fez.

Quanto à sua capacidade de gerar consensos: ele nunca o quis fazer com a "parte" que sempre considerou como a mais oposta a si, apesar de todas as tentativas da outra parte, portanto não vejo onde está essa capacidade. Consensos com a CDU e o BE: eu chamar-lhe-ia antes acordos de conveniência, que ele só fez porque era a única maneira de poder Governar. Agora vem apelar ao sentido de responsabilidade, à concertação, à conjugação de esforços de todos os actores políticos. É preciso ter lata.


Atenção que não estou contra ti ou contra quem votou noutras forças políticas. Eu respeito as opções de quem votou. O que eu não admito é que tenham achincalhado um direito democrático alienável em nome dum jogo político sujo para conseguir chegar ao poder de forma ilegítima e fraudulenta.

Já que falaste em futebol, o que aconteceu na política portuguesa foi como se a Albânia e a Dinamarca se juntassem e dissessem: "Nós juntos temos mais pontos que Portugal portanto vamos nós ao Europeu e Portugal tem que ir disputar o play-off."

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Pelintra

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Legislativas 2011: Paulo Portas-Passos Coelho

Governo de esquerda? PS recupera Portas de 2011...
Afinal, a estratégia do secretário-geral do Partido Socialista, António Costa, de formar um Governo com apoio parlamentar, mesmo depois de perder as eleições, não é assim tão original. Já em 2011 Paulo Portas, o líder do CDS-PP, dizia, num debate com Passos Coelho, que o mais importante para a formação do Governo seria a direita conseguir maioria absoluta — e não o PS ter mais votos. O vídeo desse debate foi agora reencontrado pela direção do PS – o posto a circular dentro e fora do partido, para reforçar a tese de Costa de que tem direito, agora em 2015, a ir para o Governo. O que dizia Portas, nesse debate de 2011? “A questão, depois de o Presidente da República ter dito que só dá posse a um governo com apoio maioritário, é saber como é que se forma uma maioria e uma maioria não se forma com o PSD com 40% e o CDS com 10%, também se forma e era bem melhor para o país com o CDS com 23,5% e o PSD com 23%”. O líder do CDS-PP deixou claro que na formação do Governo não era determinante se o PS tivesse mais votos, mas se direita teria maioria absoluta. Assim, governaria. O vídeo começou a circular depois de ainda esta semana, em entrevista ao Diário de Notícias, o eurodeputado centrista Nuno Melo ter dito que um governo PS, PCP e BE seria um golpe “PRECiano”. Mas Nuno Melo usa um argumento adicional, para além da existência ou não de uma maioria parlamentar – ao caso, a integração num bloco governativo do PCP e Bloco, contra o euro e anti-NATO. “Quando António Costa considera indispensável a clarificação das posições publicamente assumidas pelo PCP e pelo BE sobre a existência de condições para a formação de um novo governo com suporte parlamentar maioritário, obviamente denuncia a sua vontade de formar governo com PCP e Bloco, o que se traduziria numa rutura absoluta com o papel histórico do PS, abrindo a porta a uma extrema-esquerda, que entre outras coisas, não se revê no projeto da União Europeia e deseja a saída de Portugal da zona euro. Isso seria uma espécie de golpe de Estado “PRECiano”, afirmou Nuno Melo (Observador)

[video=youtube;pa6XVrKjo1U]https://www.youtube.com/watch?v=pa6XVrKjo1U[/video]​


In: Publicada por Luis Malheiro à(s) 21:13

ULTRAPERIFERIAS

Um espaço pessoal de opinião, comentário e informação
 

billkid

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E verdade q a mudança faz bem, mas com sangue novo e não viciado. Pelo q observo os lugares de topo estão todos minados... Q se espera desta escolha de amigos... Mais uma vez trazer a Troika a 3 vez a Portugal. Eu acho realmente incrível como q existem Português q esquecem rapidamente o passado. Será por n terem sentido na pele!!! Querem um governo como deve de ser! É simples, basta metadi dos deputados e "amigos" de poleiros e a parte da justiça fica a cargo da oposição... Andava tudo como deve de ser
 

Feraida

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Se este é um governo democrático ou não que importa???? Estamos sempre lixados!!!

As pessoas têm fraca memória: esquecem que das outras vezes que andamos a pedir foi a dita direita que nos colocou nessas condições.

Esquecem que em 2001 também não havia coligação PSD/CDS e fizeram-na após as eleições. Se estivessem coligados antes o resultado era o mesmo????.

Isto é democracia à portuguesa!!!

Por isso digo que o que todos querem é: Tacho para eles, e para os "boys" e afins.

Cumps

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