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A Angústia do 8º Mês
Oitavo mês, aquela idade em que as crianças parecem ganhar uma "antipatia" particular pelas pessoas que giram à sua volta, melhor dizendo, pelas pessoas que não conhece. Se até à data a criança sorria para os desconhecidos sem discriminar ninguém então preparem-se pais, pois chegou a hora do vosso bebé começar a revelar as suas preferências e a não querer sorrir para os desconhecidos.
Aproximadamente pelo oitavo mês a tendência para sorrir para toda a gente começa a desaparecer e surge uma outra reacção, a reacção de medo diante das pessoas estranhas, acompanhada por movimentos de prevenção e fuga.
O que é que na realidade a criança quer transmitir com esta atitude? Ela está a dizer que também tem preferências e que o seu amor de eleição é a sua mãe e o seu pai e que nao gosta de nada que a faça sentir distante deles.
Diz Dr. Rene Spitz no seu livro intitulado O primeiro ano de vida da criança que a angustia do oitavo mês se prende com o facto da presença de uma pessoa estranha por em evidência a ausência da sua mãe (ou do pai, dependendo a quem a criança efectuou a vinculação), a quem a criança ama e não consegue ficar longe. Cada vez que vê uma pessoa estranha isso coloca em evidência a ausência da mãe, ao ver um rosto diferente daquele que esperava fica angustiada e desiludida. Na realidade ela queria ver o rosto da sua elegida, e no ligar dela apareceu uma outra pessoa que não conhece.
Diz-nos Rene Spitz, "O fenômeno da angústia dos oito meses demostra que a criança conseguiu reservar ao rosto da mãe um lugar único, entre todos ou outros rostos das pessoas ao seu redor, visto que agora ele prefere aquele e rejeita os que são diferentes."
Por isso não se inquietem pais, quando a(o) vossa(o) bebé começar a chorar a plenos pulmões com a presença de um estranho no meio, não é sinal de "antipatia" mas sinal de descriminação e de preferências muito próprias.
Bibliografia: O primeiro ano de vida da criança, Dr. Rene A. Spitz
Artigo de Teresa Patriarca
Oitavo mês, aquela idade em que as crianças parecem ganhar uma "antipatia" particular pelas pessoas que giram à sua volta, melhor dizendo, pelas pessoas que não conhece. Se até à data a criança sorria para os desconhecidos sem discriminar ninguém então preparem-se pais, pois chegou a hora do vosso bebé começar a revelar as suas preferências e a não querer sorrir para os desconhecidos.
Aproximadamente pelo oitavo mês a tendência para sorrir para toda a gente começa a desaparecer e surge uma outra reacção, a reacção de medo diante das pessoas estranhas, acompanhada por movimentos de prevenção e fuga.
O que é que na realidade a criança quer transmitir com esta atitude? Ela está a dizer que também tem preferências e que o seu amor de eleição é a sua mãe e o seu pai e que nao gosta de nada que a faça sentir distante deles.
Diz Dr. Rene Spitz no seu livro intitulado O primeiro ano de vida da criança que a angustia do oitavo mês se prende com o facto da presença de uma pessoa estranha por em evidência a ausência da sua mãe (ou do pai, dependendo a quem a criança efectuou a vinculação), a quem a criança ama e não consegue ficar longe. Cada vez que vê uma pessoa estranha isso coloca em evidência a ausência da mãe, ao ver um rosto diferente daquele que esperava fica angustiada e desiludida. Na realidade ela queria ver o rosto da sua elegida, e no ligar dela apareceu uma outra pessoa que não conhece.
Diz-nos Rene Spitz, "O fenômeno da angústia dos oito meses demostra que a criança conseguiu reservar ao rosto da mãe um lugar único, entre todos ou outros rostos das pessoas ao seu redor, visto que agora ele prefere aquele e rejeita os que são diferentes."
Por isso não se inquietem pais, quando a(o) vossa(o) bebé começar a chorar a plenos pulmões com a presença de um estranho no meio, não é sinal de "antipatia" mas sinal de descriminação e de preferências muito próprias.
Bibliografia: O primeiro ano de vida da criança, Dr. Rene A. Spitz
Artigo de Teresa Patriarca