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O ex-director da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada foi condenado a 12 anos e dois meses de prisão por corrupção e branqueamento de capitais no âmbito da operação «Lava Jato», disseram hoje fontes judiciais.
O juiz Sérgio Moro considerou provado que Zelada cobrou um suborno de 31 milhões de dólares à empresa Vantage Drilling Corporation para contratar um barco sonda para a petrolífera.
Os delitos foram denunciados pelo Ministério Público e investigados pela Justiça brasileira, cuja sentença assegura que Zelada "passou a dedicar-se à prática de delitos enquanto diretor da Petrobras para enriquecimento ilícito e de terceiros".
O magistrado também condenou Zelada pelo branqueamento de 12,5 milhões de dólares através de três empresas constituídas no estrangeiro.
No âmbito da investigação, já tinham sido confiscados a Jorge Zelada 30,7 milhões de dólares em contas que tinha num "offshore".
No passado mês, Zelada já tinha sido condenado a uma pena de quatro anos de prisão e ao pagamento de 16,5 milhões de dólares pela responsabilidade nos milionários desvios ocorridos na petrolífera estatal brasileira.
Jorge Zelada ocupou a direcção internacional da empresa entre 2008 e 2012, substituindo no cargo Néstor Cerveró, detido também no âmbito da operação "Lava Jato".
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