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Fórmula 1 da motonáutica está de volta ao Porto

Lordelo

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Os barcos da Fórmula 1 (F1) da motonáutica voltarão a acelerar no rio Douro entre as ribeiras do Porto e de Gaia no próximo verão. A prova atraiu mais de 200 mil pessoas no ano passado.

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É o regresso do rugido dos motores com 400 cavalos destravados a voar sobre o Douro, entre a ponte de Luís I e a Alfândega, depois da estreia em 2015. Os municípios do Porto e de Gaia garantem o retorno da prova do Campeonato Mundial de F1 da Motonáutica, que, até 2011, se realizou em Portimão.

Depois de quatro anos de ausência de terras lusas, Duarte Benavente, o único piloto português na F1 da motonáutica (F1H20), trouxe o sonho de um regresso a Portugal à Invicta. A ambição concretizou-se no verão de 2015 e juntou milhares nas margens do Porto e de Gaia. Este ano, o Douro volta a integrar o calendário da União Internacional de Motonáutica. O Grande Prémio português está agendado para os dias 29 a 31 de julho, seguindo-se ao Grande Prémio de França, em Evian.

Este ano, competem nove equipas com 18 pilotos de 11 nacionalidades por circuitos na Europa, no Médio Oriente e na Ásia. Duarte Benavente integra a F1 Atlantic Team, com base em Portugal.

Os barcos da F1 da motonáutica pesam cerca de 500 quilos, debitam uma potência superior a 400 cavalos e chegam dos zero aos 160 quilómetros por hora em quatro segundos. A velocidade máxima ronda os 230 quilómetros por hora. Com casco em fibra de carbono, são leves e ágeis conseguindo fazer curvas apertadas de 180 graus a mais de 150 quilómetros por hora. Na água, a força do motor traduz-se em velocidade desenfreada, que faz com que o barco levante voo com frequência, acrescentando espetacularidade à corrida.

No final de julho deste ano, o primeiro dia do Grande Prémio de Portugal será dedicado aos treinos. No segundo dia, os pilotos apostarão na qualificação para definir a grelha da partida. A corrida realizar-se-á no último dia (31 de julho) e durará cerca de 45 minutos.

Contactada pelo JN, a Câmara do Porto confirmou o regresso da prova e a manutenção da parceria com o Município de Gaia. Neste momento, estão a ser definidos os pormenores logísticos e a ser ultimados os contratos de patrocínio. Tudo indica que a prova terá custos mais reduzidos para as autarquias. No ano passado, despenderam cerca de 450 mil euros. Fonte do Município portuense explicou que estes eventos estruturantes para a promoção do Porto devem caminhar para a sustentabilidade e é o que sucede com a prova da F1 da motonáutica.

Recorde-se que os amantes dos motores e da velocidade vão ter uma ementa recheada nos próximos meses na Invicta. Antes dos barcos acelerarem no rio Douro, os carros do Rali de Portugal darão espetáculo nos Aliados ao final da tarde de 20 de maio. Pela primeira vez, os pilotos farão uma prova competitiva em ambiente urbano, percorrendo um circuito de 1,8 quilómetros. Metade da prova será nos Aliados e a outra metade noutras ruas da Baixa. O traçado da Porto Street Stage será divulgado em breve.

A 17 junho, o Mundial de Extreme XL voltará a ter o prólogo na Ribeira do Porto, com as motorizadas a exibirem a sua agilidade nos obstáculos do Centro Histórico.

IN:JN
 
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