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Cientistas norte-americanos desenvolveram um material de polímero transparente que reduz temporariamente a flacidez da pele e elimina as bolsas e papos ao redor dos olhos, segundo uma investigação publicada no jornal Nature Materials.
créditos: Melanie Gonick/MIT
Ainda não se sabe quando o produto estará disponível no mercado, começam por dizer os cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
No entanto, segundo os investigadores, o material pode oferecer não só benefícios cosméticos, mas também proteger peles sensíveis de eczemas e dermatite, lê-se no estudo.
Pele à esquerda com a película sintética, à direita sem o produto créditos: Olive Labs
"É uma camada invisível que pode funcionar como uma barreira, oferecer melhorias cosméticas, e potencialmente aplicar medicamentos na área tratada", diz o investigador Daniel Anderson, professo-adjunto no departamento de Engenharia Química do MIT, citado pela agência de notícias France Presse.
"Essas três coisas juntas podem fazer do produto o [mecanismo] ideal para a utilização em humanos", acrescentou.
Os cientistas desenvolveram este tipo de polímero, capaz de imitar as propriedades da pele natural, há cerca de cinco anos. Mas só agora os resultados mostraram-se eficazes, segundo o artigo.
Os cientistas referem, que o novo produto, a "camada de polímero reticulado" ou XPL, funciona melhor do que as opções disponíveis actualmente para curativos - folhas de gel de silicone e películas de poliuretano.
"Criar um material que se comporta como a pele é muito difícil", comenta a coautora do estudo Barbara Gilchrest, dermatologista no Hospital Geral de Massachusetts.
"Muitos cientistas tentaram fazer isso, mas os materiais disponibilizados não têm flexibilidade, nem são confortáveis ou não irritáveis e capazes de se adaptarem ao movimento da pele e retornar à sua forma original", explica.
A equipa de investigação incluiu o MIT, o Hospital Geral de Massachusetts e cientistas de duas empresas, a Living Proof e a Olivo Labs - esta última com o objectivo de desenvolver e comercializar a tecnologia.
O polímero à base de silicone pode ser aplicado numa camada fina sobre a pele nun processo composto por duas etapas.
"Primeiro, componentes de polisiloxano são aplicados sobre a pele, seguido por um catalisador de platina, que induz o polímero a formar uma camada resistente e reticulada, que fica sobre a pele durante 24 horas", disse o estudo.
"Ambas as camadas são aplicados como cremes ou pomadas, e uma vez espalhadas sobre a pele, o XPL torna-se invisível".
Testes em seres humanos mostraram que o produto pode remodelar a pele flácida à volta dos olhos durante 24 horas e deixá-la mais hidratada.
De acordo com os cientistas, esta "segunda pele" poderá ser utilizada futuramente como factor de protecção contra o sol e radiação ultravioleta.
Fonte
créditos: Melanie Gonick/MIT
Ainda não se sabe quando o produto estará disponível no mercado, começam por dizer os cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
No entanto, segundo os investigadores, o material pode oferecer não só benefícios cosméticos, mas também proteger peles sensíveis de eczemas e dermatite, lê-se no estudo.
"É uma camada invisível que pode funcionar como uma barreira, oferecer melhorias cosméticas, e potencialmente aplicar medicamentos na área tratada", diz o investigador Daniel Anderson, professo-adjunto no departamento de Engenharia Química do MIT, citado pela agência de notícias France Presse.
"Essas três coisas juntas podem fazer do produto o [mecanismo] ideal para a utilização em humanos", acrescentou.
Os cientistas desenvolveram este tipo de polímero, capaz de imitar as propriedades da pele natural, há cerca de cinco anos. Mas só agora os resultados mostraram-se eficazes, segundo o artigo.
Os cientistas referem, que o novo produto, a "camada de polímero reticulado" ou XPL, funciona melhor do que as opções disponíveis actualmente para curativos - folhas de gel de silicone e películas de poliuretano.
"Criar um material que se comporta como a pele é muito difícil", comenta a coautora do estudo Barbara Gilchrest, dermatologista no Hospital Geral de Massachusetts.
"Muitos cientistas tentaram fazer isso, mas os materiais disponibilizados não têm flexibilidade, nem são confortáveis ou não irritáveis e capazes de se adaptarem ao movimento da pele e retornar à sua forma original", explica.
A equipa de investigação incluiu o MIT, o Hospital Geral de Massachusetts e cientistas de duas empresas, a Living Proof e a Olivo Labs - esta última com o objectivo de desenvolver e comercializar a tecnologia.
O polímero à base de silicone pode ser aplicado numa camada fina sobre a pele nun processo composto por duas etapas.
"Primeiro, componentes de polisiloxano são aplicados sobre a pele, seguido por um catalisador de platina, que induz o polímero a formar uma camada resistente e reticulada, que fica sobre a pele durante 24 horas", disse o estudo.
"Ambas as camadas são aplicados como cremes ou pomadas, e uma vez espalhadas sobre a pele, o XPL torna-se invisível".
Testes em seres humanos mostraram que o produto pode remodelar a pele flácida à volta dos olhos durante 24 horas e deixá-la mais hidratada.
De acordo com os cientistas, esta "segunda pele" poderá ser utilizada futuramente como factor de protecção contra o sol e radiação ultravioleta.
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