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CGD custa mil milhões por ano desde 2008
António Domingues deverá assumir presidência da CGD na Assembleia Geral desta quarta-feira, 25 de maio.
Governo vai injectar na Caixa Geral de Depósitos quatro mil milhões de euros exigidos pelo novo presidente, António Domingues.
O Governo aceitou a exigência de António Domingues, o próximo presidente da Caixa Geral de Depósitos, que deverá assumir funções a partir da Assembleia Geral da próxima quarta-feira, 25 de maio.
Vai injectar mais quatro mil milhões de euros no banco, aos quais se somam 3600 milhões que a entidade recebeu desde 2008.
De acordo com o Expresso, que avança com a notícia hoje, António Costa já acautelou a operação de forma a não ser barrada pela Direção-Geral da Concorrência (DG Comp) europeia.
Esta semana, o “primeiro-ministro e o ministro das Finanças almoçaram em privado com Danièle Nouy, presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu, e Elke Konig, líder do Conselho Único de Resolução”.
Ambas terão ficado convencidas que a CGD é o pilar estrutural do capital financeiro em Portugal e que cabe ao Estado injectar o capital necessário para que a CGD atinja os rácios obrigatórios.
A partir de Janeiro do próximo ano, a CGD terá de atingir 1% extra de capital, o que equivale a cerca de mais €600 milhões de euros.
A esta necessidade, soma-se o montante que o novo presidente considera obrigatório para reestruturar as contas do banco que registou 74,2 milhões de euros de prejuízos no primeiro trimestre deste ano.
Além de 2700 milhões de euros que o Estado injectou na Caixa desde 2008, a CGD também ainda não amortizou o empréstimo de 900 milhões de euros em obrigações convertíveis em capital (CoCos), concretizado em 2012, e que outros bancos já amortizaram.
O BPI já saldou a dívida e ao BCP faltará pagar apenas 500 milhões dos 3 mil milhões que pediu.
Para poder financiar os 4 mil milhões de que a CGD precisa e, ainda, refinanciar o fundo de resolução dos bancos com mais 3,9 mil milhões de euros, o Tesouro terá de endividar-se novamente junto dos mercados, numa altura em que as Finanças procuram capital para acelerar o reembolso ao FMI e poupar nos juros desse financiamento.
Essa é, de resto, a razão para terem pedido aos bancos para assumir parte ou a totalidade daqueles 3,9 mil milhões que foram usados para recapitalizar o antigo BES.
Mas, por agora, os bancos recusam.
Fonte
António Domingues deverá assumir presidência da CGD na Assembleia Geral desta quarta-feira, 25 de maio.
Governo vai injectar na Caixa Geral de Depósitos quatro mil milhões de euros exigidos pelo novo presidente, António Domingues.
O Governo aceitou a exigência de António Domingues, o próximo presidente da Caixa Geral de Depósitos, que deverá assumir funções a partir da Assembleia Geral da próxima quarta-feira, 25 de maio.
Vai injectar mais quatro mil milhões de euros no banco, aos quais se somam 3600 milhões que a entidade recebeu desde 2008.
De acordo com o Expresso, que avança com a notícia hoje, António Costa já acautelou a operação de forma a não ser barrada pela Direção-Geral da Concorrência (DG Comp) europeia.
Esta semana, o “primeiro-ministro e o ministro das Finanças almoçaram em privado com Danièle Nouy, presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu, e Elke Konig, líder do Conselho Único de Resolução”.
Ambas terão ficado convencidas que a CGD é o pilar estrutural do capital financeiro em Portugal e que cabe ao Estado injectar o capital necessário para que a CGD atinja os rácios obrigatórios.
A partir de Janeiro do próximo ano, a CGD terá de atingir 1% extra de capital, o que equivale a cerca de mais €600 milhões de euros.
A esta necessidade, soma-se o montante que o novo presidente considera obrigatório para reestruturar as contas do banco que registou 74,2 milhões de euros de prejuízos no primeiro trimestre deste ano.
Além de 2700 milhões de euros que o Estado injectou na Caixa desde 2008, a CGD também ainda não amortizou o empréstimo de 900 milhões de euros em obrigações convertíveis em capital (CoCos), concretizado em 2012, e que outros bancos já amortizaram.
O BPI já saldou a dívida e ao BCP faltará pagar apenas 500 milhões dos 3 mil milhões que pediu.
Para poder financiar os 4 mil milhões de que a CGD precisa e, ainda, refinanciar o fundo de resolução dos bancos com mais 3,9 mil milhões de euros, o Tesouro terá de endividar-se novamente junto dos mercados, numa altura em que as Finanças procuram capital para acelerar o reembolso ao FMI e poupar nos juros desse financiamento.
Essa é, de resto, a razão para terem pedido aos bancos para assumir parte ou a totalidade daqueles 3,9 mil milhões que foram usados para recapitalizar o antigo BES.
Mas, por agora, os bancos recusam.
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